O grupo Lenovo, quarto maior fabricante mundial de computadores pessoais, emergiu como principal candidato à aquisição da problemática Palm, que produz celulares inteligentes, depois que outros potenciais compradores asiáticos rejeitaram a companhia norte-americana, segundo fontes.
As ações do Lenovo, cotadas em Hong Kong, subiram 5,9%, para a maior cotação em 23 meses, nesta sexta-feira, ajudadas pelas expectativas de forte crescimento no setor e especulações de que poderia apresentar oferta pela empresa norte-americana que esteve entre as pioneiras dos celulares inteligentes.
"Um candidato perfeito seria uma empresa da China continental," disse Lu Chialin, analista da Macquarie Securities, em Taipei. "Eles têm muito mais caixa livre e sua presença de marca nos Estados Unidos não é tão forte, de modo que a aquisição lhes propiciaria o estímulo de que precisam."
Fontes de bancos de investimento disseram ter sido informadas de que o Lenovo está estudando a possibilidade de uma possível oferta pela Palm, mas não ofereceram outros detalhes.
A HTC, quinta maior marca mundial de celulares inteligentes e um dos nomes associados a possíveis ofertas, foi abordada quanto à possibilidade de um lance, mas decidiu rejeitar a oportunidade depois de examinar a contabilidade da Palm, disse uma fonte que tem conhecimento direto da situação.
"Não existiam sinergias suficientes para fazer com que o negócio parecesse justificável," disse a fonte, que pediu que seu nome não fosse revelado porque as negociações foram sigilosas.
A Huawei, segunda maior fabricante mundial de equipamentos para telecomunicação sem fio, também recusou fazer uma oferta, disse uma fonte da empresa dias atrás. A ZTE, rival de menor porte também mencionada em reportagens prévias como potencialmente interessada, não foi procurada para a transação, disse o presidente de seu conselho à Reuters.
Representantes da HTC e da Lenovo se recusaram a comentar o assunto, e funcionários da Palm não foram imediatamente localizados.
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