quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Adolescente conta como conseguiu contrato bilionário criando aplicativo

Um adolescente de apenas 16 anos, de Londres, desenvolveu um aplicativo que ganhou manchetes em várias partes do globo e fechou contrato com um dos homens mais ricos do mundo.
Nick D'Aloisio desenvolveu um aplicativo para smartphones chamado Summly, que resume o conteúdo de páginas e resultados de buscas, agilizando a navegação pela internet.
Nick D'Aloisio, 16, que criou o aplicativo
 O adolescente conta que a inspiração para a criação do aplicativo surgiu há seis meses, quando estudava para uma prova de história em seu quarto, no bairro de Wimbledon.
"Eu estava usando mecanismos de buscas online para pesquisas em história. Enquanto eu estudava, notei que encontrei resultados irrelevantes em minha pesquisa e isto me prejudicava, eu me distraía quando clicava nestes resultados", disse o estudante à BBC.
Então Nick imaginou se haveria um jeito de avaliar o significado destes conteúdos instantaneamente, para economizar tempo e evitar distrações.
VERSÃO INICIAL
Há seis meses, Nick criou uma versão inicial do Summly, que não usava as técnicas avançadas do aplicativo atual, mas ainda assim "era uma boa ferramenta para estudo de textos".
Aplicativo permite o acesso a versões resumidas de páginas, urls e resultados de buscas
Esta versão inicial conseguiu destaque na imprensa e atraiu o interesse de um conhecido investidor, o bilionário chinês Li Ka Shing, considerado um dos homens mais ricos da Ásia, que acabou investindo US$ 250 mil no desenvolvimento do aplicativo.
"Desde então, estamos avaliando a tecnologia que atualmente temos e explorando novas formas de torná-la mais precisa", disse o adolescente.
O aplicativo permite o acesso no smartphone a versões resumidas de páginas, urls e resultados de buscas em sites como Google, por exemplo.
Nick conta que, no futuro, seu aplicativo poderá ser usado também para resumos de e-books, emails e a tecnologia poderá ser usada também para notícias.
Lançado no meio do mês de dezembro, o Summly conseguiu 30 mil downloads em sua primeira semana e já resumiu dezenas de milhares de páginas.
Atualmente o aplicativo está disponível para o iPhone, mas há planos para lançar versões para o Android e para uso geral na internet a partir no Ano Novo. Mas, Nick afirma que tem ainda mais planos para sua criação.
"Atualmente existe uma abundância de informação, muitas redes sociais criando muito conteúdo. Você precisa de ferramentas como o Summly ou o Siri para selecionar", disse.
O adolescente acredita que os resumos podem facilitar o compartilhamento de conteúdo no Facebook e Twitter.
E, segundo Nick, várias companhias, que ele não revela o nome, já estão sondando para conseguir licenciar a tecnologia que ele criou. Mas, por enquanto, o adolescente está satisfeito com o que conseguiu.
MODÉSTIA
O blogueiro Om Malik, especializado em tecnologia, foi o primeiro a entrevistar o adolescente e o descreveu como um "menino gênio", comparando-o aos fundadores do Google, Sergey Brin e Larry Page.
Nick não aceita o rótulo de gênio e afirma que aprender a criar o programa "não foi tão difícil" e, na verdade, ele conseguiu fazer isto em meio ao dever de casa.
Quando o adolescente entregou seus trabalhos de início do semestre, os professores ficaram surpresos pelo fato de que ele conseguiu codificar o Summly e ainda teve tempo de fazer os deveres.
Agora, ele precisará arrumar tempo para viajar para San Francisco, nos Estados Unidos, em janeiro, para uma reunião com os investidores da Horizon Ventures, que deram apoio ao aplicativo.
E, mesmo com a agenda cheia, Nick afirma que não pretende abandonar a escola.
"Eu gosto, encontro meus amigos, gosto dos esportes, da coisa toda", disse.

Seguros contra ciberataques devem passar por boom

A Sony ainda não fechou os cálculos quanto aos prejuízos causados pelas violações de dados que suas redes sofreram no começo do ano. O cômputo mais recente indica que 100 milhões de contas de clientes foram comprometidas, e a Sony prevê que o fiasco custará US$ 200 milhões. Como existem 58 processos coletivos em curso contra a companhia em função dos problemas, ela pode estar sendo otimista.
E a verdadeira má notícia: a Sony não conta com seguro para essas perdas.
Em um processo judicial, a Zurich American Insurance, seguradora da Sony, lembrou a empresa de que ela não tem cobertura contra ciberataques. As apólices da Sony só cobrem prejuízos tangíveis, como danos em imóveis, não ciberataques.
O episódio resume bem a questão do seguro contra ciberataques, disse Jacob Olcott, diretor da equipe de cibersegurança da Good Harbor Consulting. "Todo mundo precisa dele, e a maioria das empresas não percebe que não o tem antes de ser tarde demais".
A Sony estima que as violações de dados no primeiro semestre deste ano custem US$ 200 milhões à empresa
 A despeito dos ataques de grande notoriedade sofridos por Sony, Google, Epsilon, RSA e outras empresas neste ano, apenas um terço das companhias pesquisadas pelo grupo de pesquisa Advisen informaram dispor de apólices contra ciberataques.
Os especialistas dizem que mais empresas devem comprar esse tipo de seguro no ano que vem devido a uma mudança nas regras da SEC (Securities and Exchange Commission, órgão que fiscaliza e regulamenta o mercado de valores mobiliários). Em outubro do ano passado, a SEC promulgou uma nova orientação sob a qual empresas se verão forçadas a revelar ataques cibernéticos que tenham efeito "material" e seu custo para os acionistas. A norma requer especificamente que as empresas divulguem "uma descrição das coberturas relevantes dos seguros".
Essa instrução da SEC pode representar uma mina de ouro para o setor de seguros contra ataques cibernéticos.
Os seguros desse tipo existem desde o governo Clinton, mas a maioria das empresas tende a optar por se protegerem sozinhas contra ciberataques, disse Robert Ackerman, executivo de capital para empreendimentos na Allegis Capital e especialista em cibersegurança.
"As companhias não querem falar sobre ciberataques", diz Ackerman. "Agora as brechas vão se tornar mais visíveis, e as pessoas terão de começar a estimar seus custos."
Não existem estatísticas sobre as dimensões do setor de seguros contra ciberataques, mas Peter Foster, vice-presidente sênior da Willis North America, uma corretora de seguros, acredita que haja US$ 750 milhões em apólices desse tipo em circulação. Com a recente mudança nas normas da SEC e a crescente frequência e severidade dos ciberataques, ele prevê que o número possa crescer em 50% no prazo de 12 a 18 meses.
O custo médio de uma violação de dados atingiu os US$ 7,2 milhões no ano passado, e as empresas tiveram de desembolsar uma média de US$ 214 por informação violada, de acordo com o Ponemon Institute. E isso são só as violações de dados. Caso a empresa sofra roubo de propriedade intelectual, a organização pode ser dizimada.
"Agora é possível sugar toda a informação de uma empresa", disse Scott Borg, executivo-chefe da United States Cyber Consequences Unit, uma organização sem fins lucrativos.
Uma apólice abrangente de seguros contra ataques cibernéticos deveria abarcar também o roubo de propriedade intelectual, disse Emily Freeman, corretora desse tipo de seguros na Lockton. A maioria das apólices, disse Freeman, cobre "o duplo risco de privacidade e segurança", o que inclui custo de operações perdidas, custos de notificação, serviços de monitoração de crédito, relações públicas e despesas judiciais e de investigação. As apólices também podem cobrir processos coletivos, investigações pelas autoridades regulatórias e até custos de extorsão.
"Não há um modelo único. Depende do tamanho da empresa e de seu grau de exposição", disse Freeman. "Tenho visto empresas que compram apólices de US$ 1 milhão com uma pequena franquia. Outras têm comprado apólices de US$ 100 milhões para um caso grave --grave a ponto de ter que ser revelado à SEC."

quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Hackers preparam publicação de e-mails roubados da Stratfor

Hackers afiliados ao grupo Anonymous anunciaram que estão preparando a publicação de e-mails roubados da companhia de análise de informações Strategic Forecasting, cujos clientes incluem as forças armadas dos Estados Unidos, bancos de Wall Street e outras empresas.
A Strategic Forecasting, conhecida como Stratfor, revelou no final de semana que seu site havia sido invadido por hackers e que algumas informações sobre empresas assinantes de seus serviços haviam sido reveladas.
Um grupo de hackers conhecido como Antisec assumiu a responsabilidade pelo ataque e prometeu causar "tumulto" ao divulgar os documentos roubados.
O Antisec já divulgou milhares de supostos nomes de clientes empresariais e públicos da companhia, acompanhados por endereços de e-mail, senhas e números de cartão de crédito de assinantes individuais do serviço.
Entre os clientes mencionados na lista publicada pelo Antisec estão Bank of America, Exxon Mobil Corp, Goldman Sachs & Co, Interpol, Thomson Reuters, as forças armadas norte-americanas e a ONU.
A Stratfor anunciou em carta aos assinantes no final de semana que oferecerá serviços de proteção e vigilância contra roubo de identidade aos assinantes atingidos. O site da empresa está inativo há dias.
George Friedman, presidente-executivo da Stratfor, afirmou na página da empresa no Facebook que as pessoas cujos nomes haviam sido publicados pelo Antisec eram simples assinantes de publicações da empresa, e não tinham relacionamento mais profundo com ela.
O Anonymous anunciou que os e-mails que os hackers pretendem publicar são mais delicados.
"A Stratfor não é a 'companhia inofensiva' que tenta fingir ser, como vocês verão por esses e-mails", afirmou o Anonymous via Twitter.
O grupo informou que divulgaria os e-mails assim que concluísse sua formatação para distribuição, e que preparou mais de nove mil cópias "espelho". O elevado número de cópias do arquivo permitiria distribuição mais rápida, dificultando o bloqueio dos servidores de distribuição pelas autoridades.

China anuncia sistema próprio alternativo ao GPS

O sistema de navegação e posicionamento por satélite desenvolvido pela China para reduzir a dependência das tecnologias estrangeiras lançou o primeiro serviço, limitado geograficamente, anunciou a agência oficial Xinhua.
A China começou a trabalhar em um sistema próprio em 2000, para não depender do GPS (Global Positionning System) americano, do Galileu, o projeto de navegação via satélite da União Europeia, ou do russo Glonass (Global Navigation Satellite System).
Visitante experimenta demonstração do Google Earth; China desenvolveu sistema alternativo ao GPS
 O sistema Beidu (Ursa Maior) cobre a China e as "regiões vizinhas", segundo a Xinhua. Pequim planeja lançar seis satélites em 2012 para ampliar sua cobertura para quase toda a região Ásia-Pacífico.

Dona do BlackBerry enfrenta contestação judicial por marca BBM

A RIM (Research in Motion), ainda irritada por se ver forçada a mudar o nome de um sistema operacional que nem mesmo entrou em operação, enfrenta contestação de marca semelhante ao seu popular serviço de mensagens instantâneas BlackBerry Messenger.
O serviço, que permite que usuários do BlackBerry troquem mensagens de texto e arquivos, e verifiquem quando foram entregues e lidos, é amplamente conhecido e promovido pela RIM com o uso da sigla BBM.
Isso incomodou a BBM Canada, uma empresa de mensuração de audiência radiofônica e televisiva que contestou esse uso em um processo aberto em fevereiro.
O presidente-executivo da empresa, Jim MacLeod, diz que quer que a RIM deixe de usar a sigla BBM em sua publicidade, mas também que poderia considerar uma mudança de nome, pelo preço correto.
"Temos de ser práticos; eles operam em todo o mundo e nós não. Mas não estamos preparados para simplesmente abrir mão de nosso nome", disse MacLeod.
A RIM lançou seu serviço de música BBM Music nos últimos meses e promoveu fortemente aplicativos desenvolvidos fora da empresa que o combinam ao seu serviço de mensagens instantâneas.
magem do vídeo de lançamento do BBM Music, serviço de música para BlackBerry
"Estou certo de que para uma grande empresa os números parecem pequenos, mas para nós eles importam", disse MacLeod. A BBM Canada tem cerca de 650 funcionários, ante os 17 mil da RIM.
No começo do mês, a RIM abandonou a identificação BBX para seu novo sistema operacional depois de a Basis International, dos Estados Unidos, obter uma liminar que proibia o uso da marca. A RIM decidiu mudar o nome da plataforma para BlackBerry 10.
A BBM Canada foi estabelecida em 1944 como Bureau of Broadcast Measurement, e mudou seu nome para BBM Canada no começo dos anos 2000. A companhia, controlada por um grupo de redes de mídia eletrônica e anunciantes, tem faturamento anual de cerca de US$ 50 milhões, ante US$ 5 bilhões em vendas para a RIM no trimestre passado.
A Industry Canada negou o pedido de registro da marca registrada BBM, apresentado pela RIM em 2009, e informou que a marca já estava em uso.

Participação de mercado do iPhone diminui na Europa

O tão esperado lançamento do iPhone 4S ajudou a Apple no que diz respeito a participação de mercado nos Estados Unidos e na Grã-Bretanha, mas a fabricante está perdendo terreno no restante da Europa, segundo dados da empresa de pesquisas Kantar Worldpanel ComTech divulgados nesta quinta-feira.
"Na Grã-Bretanha, nos Estados Unidos e na Austrália, o novo iPhone continua evaporando das prateleiras por causa do Natal. No entanto, essa tendência nem de longe é mundial", disse o diretor de análise de consumo global, Dominic Sunnebo.
Versão mais recente do smartphone da Apple, o iPhone 4S
O mercado de smartphones é atualmente dominado pelo Google, que revolucionou o segmento ao lançar a plataforma Android.
A fatia de mercado da Apple nas 12 semanas até o fim de novembro subiu para 36% nos Estados Unidos, contra 25% um ano antes, enquanto na Grã-Bretanha cresceu de 21% para 31%, segundo a Kantar.
A participação da empresa caiu de 29% para 20% na França em um ano. Na Alemanha, cedeu de 27% para 22%, com quedas similares na Itália e Espanha.
"O mercado francês está mostrando um sinal crescente de sensibilidade a preços", afirmou Sunnebo.
Em parte, as vendas na Europa do modelo mais caro da Apple foram prejudicadas pela economia fraca em todo o continente.
O Google teve participação de mercado entre 46% e 61% em todos os mercados. Fabricantes de celulares como Samsung Electronics, Sony Ericsson, LG Ericsson e Motorola Mobility utilizam a plataforma Android.
"Na Alemanha, o Android liderou ao alcançar 61% das vendas de smartphones nas últimas 12 semanas, sendo o Samsung Galaxy S II o aparelho mais vendido", acrescentou Sunnebo.

terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Será que estamos sofrendo de fadiga eletrônica global?

Será que as pessoas estão sofrendo de uma sobrecarga de gadgets? Será que estão exauridas e sofrem do equivalente mercadológico da fadiga mental --sobrecarga de informações-- causada pelas constantes atualizações de seus aparelhos e da mídia on-line?
A Underwriters Laboratories, respeitada organização sem fins lucrativos de teste e certificação de produtos, divulgou um estudo na semana passada cujas constatações incluíam que cerca de metade dos consumidores, 48%, "sentiam que os fabricantes de alta tecnologia levam produtos novos ao mercado mais rápido do que as pessoas precisam deles".
É útil estudar um pouco mais a fundo as indicações oferecidas pelo relatório de 42 páginas.
onvidados manuseiam smartphone da HTC durante evento de lançamento do produto, em Nova York
 O estudo se baseou em entrevistas com 1.200 consumidores de quatro países --Estados Unidos, Alemanha, Índia e China. E 1.200 fabricantes foram entrevistados nas mesmas nações. O setor de alta tecnologia foi um dos quatro examinados com profundidade, acompanhado pelos de materiais de construção, alimentos e produtos químicos de uso caseiro.
A sensação dos consumidores de que os fabricantes de eletrônicos introduzem produtos mais rápido do que necessitariam sugere duas explicações possíveis. A primeira e mais evidente é a de que o ritmo de inovação é de fato rápido demais para os consumidores.
A segunda, menos evidente, é a de que, na verdade, a inovação é lenta demais. Ou seja, as novas ofertas que as empresas estão apresentando a cada seis meses são produtos semelhantes aos já existentes, com apenas um ou dois recursos novos ou pequenas mudanças de design. Os calendários de marketing, não a inovação de produtos, conduzem o trem empresarial.
O relatório constatou que os fabricantes norte-americanos valorizam mais que os de outros países a "velocidade de chegada ao mercado".
Em entrevista na sexta-feira, Sara Greenstein, vice-presidente de estratégia da Underwriters Laboratories, ofereceu sua interpretação quanto aos resultados do estudo. "A inovação só pode ser rápida demais se houver fatores desconsiderados", disse.
Visitantes da feira CES, em Las Vegas, testam notebook da Sony que exibe imagens em 3D
 Para o setor de alta tecnologia, existem outras constatações intrigantes no relatório. Os consumidores, compreensivelmente, se preocupam menos com a segurança de produtos de alta tecnologia do que com a de alimentos frescos e industrializados. Mas suas maiores preocupações de segurança são as emissões de poluentes e as ondas de rádio. Muita gente, ao que parece, se sente inquieta por viver em uma nuvem cada vez mais densa de ondas de rádio emitidas por torres de celular, pontos de conexão Wi-Fi e aparelhos com os quais eles se comunicam.
Uma constatação um tanto surpreendente foi a de que, para os consumidores, o conteúdo interno dos eletrônicos aparentemente importa. Cerca de 55% deles, segundo o relatório, disseram estar mais preocupados "com a origem inicial das peças/componentes de alta tecnologia do que com o local de montagem do produto".
O relatório não determina de que maneira essa informação --classificada pela Underwriters Laboratories como "rastreabilidade"-- afeta as decisões práticas de compra. Pode ser um processo complicado. As companhias fabricantes, afirma o relatório, dependem em média de mais de 35 fornecedores terceirizados de todo o mundo para criar um único produto. O número pode ser ainda maior para um laptop ou um smartphone.
Talvez possa haver uma identificação de cadeia de suprimento, como um mapa do mundo codificado por cores mostrando de onde vêm as peças de um produto? "Estamos trabalhando nisso", disse Greenstein.

Aplicativo quer tornar a rede social mais pessoal

Interessado em compartilhar detalhes mais pessoais de sua vida com um pequeno grupo de amigos, e não com uma grande rede? Um aplicativo chamado Path pode ajudar.
Originalmente concebido como uma maneira de postar fotos e vídeos dirigidos a familiares e amigos próximos, o aplicativo foi relançado neste mês como um "diário inteligente", que permitirá que os usuários compartilhem mais informações sobre suas vidas.
Path, aplicativo que tem como objetivo tornar a rede social mais pessoal
"Por o Path ser uma rede menor, criada para as pessoas que você ama --seus parentes e seus melhores amigos--, as pessoas se dispõem a compartilhar conteúdo mais íntimo", disse Matt Van Horn, vice-presidente da Path.
Ele acrescentou que, embora alguns dos detalhes da vida possam parecer irrelevantes se transmitidos às massas, talvez sejam vistos sob uma luz diferente quando compartilhados com pessoas mais próximas.
"Uma foto que o mostre na varanda com sua irmã, se postada em uma rede maior pode não interessar. Mas se sua mãe, que mora no outro lado do país, puder vê-la, será algo mágico", disse.
O aplicativo também aprende sobre os hábitos de um usuário --seus lugares esportivos, por exemplo-- e pode reconhecer desvios com relação a padrões e divulgá-lo em seu "path" (caminho, em inglês), ou seja, a corrente social que fica visível para seus contatos.
Inspirado pelo trabalho do antropólogo britânico Robin Dunbar, da Universidade de Oxford, o Path limita a 150 pessoas o número de conexões de cada usuário. Esse é considerado o número máximo de relações confiáveis que uma pessoa pode ter, e é uma função direta de nossa biologia.
O usuário médio do Path tem de cinco a dez contatos.
Desde seu relançamento, o Path experimentou um forte crescimento em seu número diário de visitantes, de 30 vezes se comparado ao começo, de acordo com seus criadores.
Embora o aplicativo seja gratuito, alguns de seus recursos são pagos. Mas a empresa diz que o site não veiculará publicidade.
"Acreditamos em criar produtos de qualidade pelos quais nossos usuários desejarão pagar", disse Van Horn.
Disponível para os sistemas operacionais iOS e Android, o Path se integra ao Twitter, Facebook, Foursquare e Tmblr, para permitir posts em múltiplas redes sociais.

Celulares GSM são vulneráveis a ataque hacker, diz pesquisador

Um conhecido especialista em segurança de telefonia móvel afirmou que uma vulnerabilidade em uma tecnologia bastante usada na comunicação sem fio pode permitir que hackers acessem celulares remotamente, permitindo que enviem mensagens de texto ou realizem chamadas.
Os hackers podem usar essa vulnerabilidade na tecnologia de redes GSM, utilizada por bilhões de pessoas em cerca de 80% do mercado mundial de telefonia móvel, para enviar mensagens de texto ou fazer chamadas a serviços dispendiosos, segundo Karsten Nohl, diretor do Security Research Labs, na Alemanha.
Visitantes do Mobile World Congress, maior evento de telefonia móvel do mundo, em Barcelona
Ataques semelhantes contra um número menor de smartphones já foram realizados no passado, mas a nova forma de invasão pode expor qualquer celular que utilize a tecnologia GSM.
"Podemos atingir centenas de milhares de aparelhos em prazo relativamente curto", disse Nohl antes de uma apresentação em uma convenção em Berlim, nesta terça-feira.
Ataques a sistemas empresariais de telefonia fixa são bastante comuns, muitas vezes envolvendo números de telefones que cobram uma tarifa adicional por chamada, estabelecidos por hackers na Europa Oriental, na África e na Ásia.
Os hackers instruem o telefone invadido a ligar para esses números, recolhem o dinheiro angariado e abandonam o uso do número antes que a atividade possa ser rastreada.
Os usuários, em geral, não identificam o problema antes de receber suas contas, e as operadoras de telefonia móvel muitas vezes arcam com o custo, total ou parcialmente.
Ainda que Nohl não deva apresentar detalhes quanto ao método de ataque, na conferência, ele disse que os hackers serão capazes de reproduzir o código necessário aos ataques em questão de semanas.
As redes móveis da T-Mobile, na Alemanha, e da SFR, na França, oferecem aos seus clientes a maior proteção contra criminosos on-line que desejem interceptar suas chamadas ou rastrear seus movimentos, de acordo com um ranking que Nohl vai exibir na apresentação.
O novo ranking, disponível no site gsmmap.org, permite que o consumidor veja como sua operadora está se saindo nesse sentido, e que qualquer interessado participe da avaliação do nível de segurança de cada operadora.

Órgão antitruste da Itália multa Apple em 900 mil euros

O órgão antitruste italiano multou a Apple em 900 mil euros (R$ 2,187 milhões) pela falta de informação sobre a obrigação de vendedor dar dois anos de garantia.
A informação é de um comunicado do organismo de vigilância.
Oficiais do órgão, explica o comunicado, verificaram que três sociedades do grupo --Apple Sales International, Apple Italia S.r.l e Apple Retail Italia- adotaram duas práticas comerciais distintas e incorretas.
Primeiramente, "em suas próprias lojas e/ou sites store.apple.com e apple.com, tanto no momento da compra quanto no momento do pedido de assistência, não informava adequadamente aos consumidores os direitos de serviço gratuito por dois anos previsto no Código do Consumidor, dificultava o exercício deste e limitava-se a reconhecer a garantia padrão do fabricante, de um ano".
Em segundo lugar, "as informações sobre a natureza, o conteúdo e a duração do serviço de assistência associado ao pagamento do AppleCare Protection Plan, combinado com a falta de esclarecimento sobre a existência da garantia legal de dois anos, induziam os consumidores a assinarem um contrato adicional, quando a cobertura do serviço pago se sobrepõe em parte à garantia legal gratuita prevista no Código de Consumo".
As sanções são de 400 mil euros para a primeira infração e de 500 mil euros para a segunda.
As multas foram aplicadas à Apple Sales International em um total de 540 mil euros, à Apple Italia S.r.l em 180 mil euros e à Apple Retail Italia também por 180 mil euros.
Três porta-vozes da Apple que a Reuters contatou não estavam imediatamente disponíveis para comentar o assunto.
Autoridades antitruste da União Europeia estão investigando a Apple em meio à briga por patentes com a Samsung Electronics por causa do receio de que os direitos de propriedade intelectual estejam sendo usados contra concorrentes por alguns companhias.

Folha lança web app com retrospectiva 2011 para tablets

Confira as notícias mais marcantes deste ano no web app lançado nesta terça-feira pela Folha. Feito exclusivamente para tablets, o web app conta com galerias de fotos e vídeos dos fatos mais importantes do ano.
Acesse http://www.folha.com.br/113604 por meio do navegador do tablet.
Veja abaixo como adicionar o ícone do app Retrospectiva 2011 à tela inicial do seu tablet.
iPad e iPhone
1) Acesse app.folha.com pelo navegador Safari
2) Toque no botão {imagem do botão}, selecione a opção "Adicionar à Tela de Início" e aperte "Adicionar"
3) Pronto! O ícone do web app foi adicionado a tela inicial do seu tablet
Adicione o ícone na tela do seu Android
1) Acesse app.folha.com por meio do navegador do tablet
2) Toque sobre o ícone com a estrela para adicionar aos favoritos e aperte "Ok"
3) Acesse a lista de favoritos e toque sobre o link do web app da Folha por alguns segundos
4) Escolha a opção "Adicionar Atalho à Homepage"
5) Pronto! O ícone do web app foi adicionado à tela inicial do seu tablet

Samsung prevê vendas de celulares 15% maiores em 2012

A Samsung Electronics espera um aumento de 15% nas vendas de celulares no próximo ano, com maiores entregas de smartphones, aumentando a concorrência com a Nokia, publicou um jornal da Coreia do Sul nesta terça-feira.
A Samsung superou a Apple e atingiu a liderança em vendas de smartphones no trimestre de julho a setembro, graças aos smartphones Galaxy S, que operam com a plataforma Android, do Google.
A Samsung espera vender 374 milhões de celulares no próximo ano, contra 325 milhões previstos para este ano, segundo o Korea Economic Daily, citando fontes da indústria.
A Nokia deve registrar uma queda de 5% nas vendas, para 399 milhões de celulares em 2012, segundo o jornal, citando números da empresa de pesquisas Strategy Analytics.
Além dos 374 milhões de celulares, a Samsung espera vender 150 milhões de smartphones no próximo ano, afirmou a publicação.
Um porta-voz da Samsung não estava imediatamente disponível para comentar o assunto.
A finlandesa Nokia está se esforçando para competir com os produtos da Apple e da Samsung no crescente mercado de smartphones, apesar da aliança com a Microsoft.
O primeiro modelo da Nokia com a plataforma Windows, o Lumia 800, despertou pouco interesse dos consumidores e apenas 2% dos europeus que utilizam smartphones disseram que comprariam o aparelho, segundo pesquisa da Exane BNP Paribas.

segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Kyocera compra fabricante de painéis de LCD de carros

A fabricante japonesa de produtos eletrônicos Kyocera vai comprar a fabricante de painéis de cristal líquido (LCD) automotivo Optrex por cerca de 20 bilhões de ienes (US$ 256,08 milhões) para competir melhor contra as rivais Sharp e Toshiba, divulgou o jornal japonês de negócios "Nikkei".
A Optrex, que fornece telas para medidores e sistemas de áudio para automóveis no Japão, Estados Unidos e Europa, registrou vendas de cerca de 90 bilhões de ienes este ano, disse o diário.
A Kyocera vai focar no segmento de telas automotivas, onde os preços são vantajosos, diante do aumento da competição no mercado de painéis para pequenos e médios smartphones e produtos eletrônicos, afirmou o "Nikkei".

Diretor do "Pânico" diz que Twitter do programa foi hackeado

Allan Rapp, diretor do programa "Pânico na TV", da Rede TV!, disse que a conta do programa no Twitter foi hackeada na noite de domingo (25).
Rapp trocou acusações e ameaças com usuários do Twitter que afirmam serem os autores da invasão.
O responsável pela invansão da conta do "Pânico" disse que pertence ao grupo Anonymus, uma rede internacional de hackers que já atacou diversas instituições.
Ele escreveu mensagens contra a Rede Globo e ameaças ao governo aos 4 milhões de seguidores do "Pânico" no Twitter.
Nesta segunda-feira, o diretor do programa afirmou ainda que a sua conta pessoal também havia sofrido uma tentativa de invasão.
"Ainda estamos sem poder entrar no Twitter do @programapanico, dizem que já liberaram a senha, mas liberaram aonde?", escreveu.
Carioca, integrante do grupo, postou algumas mensagens hoje. "É isso ae!!! Eu consigo não sei porque twitar por aqui. Vamos nos falando pelo menos por enquanto... Bom Natal a todos, Carioca."

domingo, 25 de dezembro de 2011

Hackers do Anonymous atacam empresa de consultoria em segurança dos EUA

Hackers do Anonymous afirmaram neste domingo ter roubado uma série de e-mails e informações de cartões de crédito da empresa de conslutoria em segurança Stratfor. O ato foi anunciado como apenas o começo de ataques que serão perpetrados durante esta semana a uma série de alvos.
Um dos hackers declarou que o objetivo do grupo é usar os dados de cartão de crédito para roubar milhões de dólares --incluindo, aparentemente, contas de pessoas físicas--e repassar esse dinheiro como doações de Natal.
Os hackers publicaram no Twitter o que afirmam ser uma lista confidencial de clientes privados da Stratfor, incluindo agências do departamento americano de Defesa, Exército e Força Aérea, e companhias de tecnologia como Apple e Microsoft.
O grupo também exibiu imagens de recibos de doações natalinas feitas por hackers em nome de alguns dos clientes da Stratfor mediante o uso de cartões de crédito.
Outros 200 Gbytes de dados incluem clientes como bancos, delegacias de polícia, fornecedores de materiais militares e companhias de tecnologia.
"Não tão privados e secretos mais?", provocou o grupo por meio do serviço de microblogs.
Radicada em Austin, no Texas, a Stratfor fornece análises políticas, econômicas e militares para ajudar clientes a reduzirem riscos, segundo a descrição da página da companhia no YouTube. Ela provê aos clientes relatórios e análises, entregues por meio de internet, e-mails e vídeos.
Os Anonymous disseram ainda que podem dar detalhes de cartão de crédito em parte porque a Stratfor não se preocupou em encriptá-los --uma medida que facilmente evitaria o erro, se confirmado, do que seria um grande constrangimento para qualquer companhia relacionada com segurança.
A agência de notícias Associated Press obteve um e-mail repassado pela Stratfor aos clientes, confirmando a invasão ao site, declarando a suspensão de e-mails e servidores e afirmando que está trabalhando com autoridades a fim de descobrir quem está por trás da invasão.

sábado, 24 de dezembro de 2011

Sapo brinca com smartphone e se frustra com insetos virtuais


Um vídeo de um sapo brincando com um smartphone publicado no Youtube já atingiu mais de dois milhões de vizualizações.
O animal se dá bem no jogo, mas se frustra com os insetos virtuais

sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

TV por assinatura chega a 41 milhões de brasileiros em novembro

O Brasil fechou novembro com 12,4 milhões de domicílios com serviços de TV por assinatura, segundo a Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações). De cada cem domicílios, 20,7 possuem esses serviços.
Considerando-se o número médio de pessoas por domicílio divulgado pelo IBGE (3,3 pessoas), mais de 41 milhões de brasileiros têm acesso a TV paga.
O crescimento do mercado em novembro representa uma evolução de 2,27% na comparação com a base de assinantes de outubro e de 30,54% em relação ao mesmo mês de 2010.
Em 2011, a TV por assinatura acumula um crescimento de 27,37%, com a adição de 2,6 milhões de novos assinantes.
Com a adição de 229.374 assinantes, a TV por satélite (DTH), cresceu 3,5%. O número de assinantes que recebem os serviços via TV a cabo, com a inserção de 51.964 acessos, cresceu 1,0% em novembro. As prestadoras de MMDS, por sua vez, perderam 5.741 assinantes no mesmo período.
De forma semelhante ao ocorrido nos demais meses de 2011, o crescimento registrado no mês de novembro aponta que os serviços DTH seguem em expansão, com a ampliação da participação dessa tecnologia no mercado de TV por assinatura.
Em dezembro de 2010, os serviços DTH representavam 45,8% do mercado nacional e os serviços prestados via TV a cabo eram 51,0% do setor. Ao fim novembro de 2011, a participação do DTH atingiu 54,1% da base e os serviços a cabo passaram a responder por 43,9% dos assinantes, tendo assim o serviço DTH obtido 1,2 milhão de assinantes a mais do que o serviço prestado por cabo.
Na distribuição dos assinantes por região, 65% do total de usuários são do Sudeste, sendo que somente o Estado de São Paulo detém 41% de todos os acessos dos serviços de TV por assinatura no país em novembro.

Casal perdido em parque é achado através de aplicativo para smartphone

Um casal britânico perdido em um parque nacional do País de Gales conseguiu ser localizado graças a um aplicativo baixado no smartphone.
O casal, ambos por volta dos 20 anos de idade, estava em férias no Parque Nacional de Brecon Beacons, região central do País de Gales.
Eles resolveram caminhar pelo parque por volta da hora do almoço na quarta-feira, em direção ao ponto mais alto da região, as montanhas Pen y Fan.
Entretanto, eles não tinham um mapa, bússola ou lanterna e acabaram se perdendo. Quando começou a escurecer, ligaram para o serviço de emergência.
A Equipe de Resgate da Montanha Brecon então ajudou o casal a baixar um aplicativo para smartphone, o OS Converter, que apontou o local exato onde estavam.
"O casal estava exausto, muito angustiado. Estava escuro e eles não sabiam onde estavam", disse Mark Jones, vice-líder da equipe de resgate.
"Conseguimos ajudá-los a baixar o OS Converter (...). (O aplicativo) Nos mostrou exatamente onde estavam, então pudemos encontrá-los na montanha e levá-los para um lugar seguro", acrescentou.
Jones afirmou que, graças ao aplicativo, o resgate levou apenas três horas e meia ao invés de levar a noite toda. Este seria o prazo estimado sem a ajuda do localizador, já que o casal estava a mais de um quilômetro e meio do local onde achavam que estavam.
"A tecnologia nos poupou uma noite inteira na montanha, mas não pode substituir um mapa e bússolas tradicionais e o preparo adequado (para este tipo de caminhada)", acrescentou Jones.
Não é a primeira vez que a tecnologia de telefones celulares salva turistas perdidos no parque nacional do País de Gales. Em 2006, duas pessoas isoladas em uma tempestade de neve usaram o flash da câmera do telefone para alertar as equipes de resgate.

quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Tablets representam 40% do tráfego de internet que não vem de PCs

Os tablets já representam 40% do tráfego de internet no Brasil que vem de outros aparelhos conectados além dos computadores.
Segundo estudo da consultoria comScore divulgado nesta quinta-feira, o percentual é o maior para esse tipo de aparelho entre os dez países avaliados na América Latina. O que surpreende é o rápido crescimento do tráfego para a tecnologia, que começou a se popularizar no ano passado com o lançamento do iPad, da Apple.
O acesso à web procedente de celulares e smartphones chega a 56% no país. Outros aparelhos representam 4,1% do tráfego.
Dos aparelhos conectados, a Apple é a empresa com maior presença na navegação. O sistema operacional iOS responde por 60,6% dos acessos e mantém ampla distância sobre o Android, sistema do Google, com 19,6%.
O Symbian, que roda em aparelhos da Nokia, representa 5,1% do tráfego e os aparelhos Blackberry, da RIM, 0,7%. Outras tecnologias respondem por 14,1%.
Embora o crescimento dos tablets seja notável no Brasil, a representatividade desses aparelhos e dos smartphones no volume total de navegação na web ainda é pequeno. Eles respondem por apenas 1,3% do tráfego total, enquanto os computadores chegam a 98,7%.
PAÍSES LATINOS
A participação dos terminais móveis é maior em países como Porto Rico (5,9%), Costa Rica (3,7%) e Chile (3,1%).
Os tablets também estão em alta na Colômbia, que registra 38,9% de participação, seguida por Porto Rico, com 34,6%. O México detém 27,8%.
O país com maior participação dos smartphones e celulares na navegação web na América Latina é o Chile, onde eles respondem por 78,8% do tráfego além dos PCs.

Apple fica perto de perder processo contra a Samsung na Alemanha

Uma corte alemã rejeitou, em um parecer preliminar, a alegação da Apple de que o tablet Galaxy Tab, já remodelado pela Samsung Electronics, ainda parece uma cópia do iPad.
A Apple está brigando judicialmente com várias fabricantes de smartphones e tablets em cortes ao redor do mundo por motivos de propriedade intelectual.
A briga contra a Samsung, que, além de concorrente, é fornecedora da Apple, tem sido especialmente amarga, com 30 processos em dez países.
"De acordo com a avaliação da corte, o réu se distanciou suficientemente do design legalmente protegido", declarou a juíza Johanna Brueckner-Hofmann nesta quinta-feira.
Segundo ela, a decisão final foi programada para 9 de fevereiro.
Em resposta a uma decisão judicial a favor da Apple, a Samsung remodelou o Galaxy Tab 10.1 somente para o mercado alemão e o batizou de Galaxy Tab 10.1N.
A Apple, no entanto, também contestou essa nova versão, tentando impedir a Samsung de vender o produto no maior mercado consumidor da Europa.
No começo desta semana, a Samsung fez novas acusações contra a Apple na Alemanha relacionadas à tecnologia WCDMA para celulares 3G..

Yahoo considera venda de ativos asiáticos por US$ 17 bilhões

O Yahoo está estudando um plano para vender a maior parte de seus valiosos ativos asiáticos em uma complexa transação avaliada em US$ 17 bilhões de dólares, disseram fontes familiarizadas com o assunto na quarta-feira. A notícia foi vista com aprovação por Wall Street e impulsionou as ações da companhia.
A oferta --a mais recente entre as propostas apresentadas nos últimos meses para ressuscitar a empresa que um dia foi a líder da internet-- deve ser avaliada pelo conselho do Yahoo na quinta-feira, segundo as fontes.
O conselho não está interessado em ofertas por toda a empresa, a essa altura, disse uma das fontes.
A crescente dificuldade do Yahoo para concorrer com pesos-pesados da internet como Google e Facebook forçaram a companhia a estudar propostas para reorganizar seus negócios.
A empresa, que demitiu a presidente-executiva Carol Bartz em setembro, tem valor de mercado de cerca de US$ 18,5 bilhões.
O plano de venda dos ativos asiáticos que será considerado pelo conselho se alinha a propostas anteriores de grupos de capital privado para aquisição de uma participação acionária minoritária no Yahoo.
Essas propostas encontraram forte oposição de alguns dos maiores acionistas do Yahoo, entre os quais, o investidor ativista Dan Loeb, do fundo Third Point.
"Está claro que Dan Loeb, do Third Point, vem exercendo alguma influência", disse Adam Seeseel, diretor de pesquisa da Martin Capital Management, que aumentou sua participação no Yahoo algumas semanas atrás. "Ele está fazendo um favor a todos os acionistas do Yahoo ao fiscalizar o conselho e garantir que façam a coisa certa".
Avaliada em US$ 17 bilhões, incluindo o valor da participação na Alibaba que o Yahoo continuaria a manter de acordo com a mais recente proposta, a transação significa que a fatia asiática dos ativos do Yahoo tem valor de US$ 14 por ação, segundo uma das fontes.

eBay compra empresa alemã de pagamento eletrônico BillSafe

O eBay anunciou nesta quinta-feira a compra da provedora alemã de tecnologia de pagamento eletrônico BillSafe, ampliando a atuação do site de leilões no mercado de pagamentos online.
O eBay pretende unir a BillSafe ao serviço de pagamentos online PayPal, que tem mais de 15 milhões de contas na Alemanha.
Detalhes da aquisição não foram informados, mas o eBay afirmou que a transação não terá impacto material sobre suas previsões de desempenho.

Facebook para robôs pode formar máquinas mais inteligentes

Ser um robô já é algo um pouco mais sociável, agora que eles têm sua própria rede social. No MyRobots.com, donos de robôs podem cadastrar seus autômatos e criar perfis para eles --e incluir até uma foto e um nome. A partir daí, os próprios robôs atualizam seu status na rede. O conteúdo pode ser apenas a leitura da temperatura ambiente --ou o resultado de um algoritmo de reconhecimento facial inteligente.
"É possível enxergar o MyRobots.com como o Facebook para robôs e objetos inteligentes", diz Carlos Asmat, coordenador do projeto, em Montreal, no Canadá. Como no Facebook, cadastrar-se é gratuito, mas isso pode mudar no futuro.
Robôs Nao, como esses que foram exibidos no evento InnoRobo, em Lyon, já têm sua própria rede social
Porém, enquanto o Facebook é criticado frequentemente por enfatizar os aspectos mais superficiais da vida humana ("Entendiado. Já posso abrir uma cerveja?" ou "Quero uma pizza"), a troca de atualizações de status aparentemente mundanas entre robôs ("Eu estou sobreaquecendo e preciso de descanso" ou "Eu sou um aspirador de pó e estou preso") pode deixá-los bem mais espertos.
No mínimo, tais atualizações --que poderiam vir de objetos domésticos estáticos e também de robôs com movimento-- poderão permitir que humanos corram para socorrer suas máquinas. Mais interessante ainda, ao permitir que robôs compartilhem informações, a rede pode aumentar a inteligência robótica na hora de tomar decisões. "Nem todos os robôs tem os mesmos sensores ou o mesmo acesso a informações", diz Asmat.
Por exemplo, um fogão e uma geladeira conectados ao site podem detectar uso, enquanto um robô humanoide patrulheiro pode notar que há muitas pessoas na casa. No dia seguinte, o robô aspirador pode deduzir, baseado em tais atualizações, que houve uma festa na casa e que ele deve limpar mais porque o local pode estar mais sujo --tudo isso sem a intervenção de um humano. "Tais exemplos podem ser vistos como ficção científica hoje, mas estão bem próximos de virar realidade", diz Asmat.
No momento, o site só está aberto para ajudar o robô Nao (foto acima), um modelo branco de plástico com 50 centímetros de altura e características humanoides criado pela Aldebaran Robotis, em Paris, além de aparelhos que rodem o microcontrolador Arduino, popular entre os que têm eletrônicos como hobby. Mas o plano é que mais robôs e aparelhos sejam aceitos no futuro.
Esse não é o primeiro esforço em utilizar a web para aumentar a comunicação entre robôs. O RoboEarth tem sido promovido como a world wide web para robôs. Robôs compartilham experiências ao resolver uma tarefa particular, permitindo que outros robôs aprendam com esses dados. Ele foi criado principalmente para pesquisadores de robótica, enquanto o MyRobots.com visa consumidores comuns. "Nosso foco principal é prover serviços que aumentem a performance do robô para usuários finais de uma forma mais amigável", diz Asmat.
O MyRobots.com também planeja hospedar uma loja de aplicativos para robô. Mas Asmat nota que, diferente das lojas de aplicativos para celulares, o site terá ênfase em software baseado na nuvem, para que os recursos dos robôs estejam sempre o mais livre possível.
Será que o Facebook para robôs fará sucesso? Talvez não haja donos de robôs o bastante para sustentar a tentativa. Mas, se o MyRobots.com realmente fizer os robôs ficarem mais espertos, como promete, e consequentemente mais úteis, então o próprio site pode ajudar a superar seu maior obstáculo.

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Facebook vai melhorar privacidade após auditoria na Irlanda

O Facebook concordou em melhorar a política de privacidade para centenas de milhões de usuários após uma investigação de três meses por autoridades irlandesas no escritório internacional da empresa norte-americana em Dublin.
O escritório da Irlanda é responsável por gerenciar todos os usuários do site fora dos Estados Unidos e do Canadá.
O comissário de proteção a dados da Irlanda afirmou nesta quarta-feira (21) que o Facebook concordou em melhorar a proteção da privacidade de seus usuários dentro dos próximos seis meses, antes de uma nova análise formal em julho do ano que vem.
"Esse foi um compromisso desafiador tanto para o meu escritório quanto para o Facebook Irlanda", disse o comissário Billy Hawkes em comunicado.
"Após a auditoria, o FB-I (Facebook Ireland) concordou em fazer amplos avanços de 'melhores práticas' a serem implementados dentro dos próximos seis meses."
As mudanças incluem fornecer informações a usuários sobre como o Facebook e aplicativos de terceiros lidam com informações pessoais, deletar alguns detalhes mais prontamente e dar a usuários europeus um alerta claro de que usa tecnologia de reconhecimento facial que os marca automaticamente em fotografias.

Empresa húngara imortaliza Steve Jobs em estátua de bronze

Uma empresa de software da Hungria anunciou o que chama de a primeira estátua de bronze do cofundador da Apple, Steve Jobs, nesta quarta-feira (21), afirmando que ele é uma das maiores personalidades da modernidade.
Jobs faleceu em 5 de outubro de câncer no pâncreas, aos 56 anos.
A obra de bronze, de autoria do escultor Erno Toth, está localizada no campus da fabricante de software de arquitetura Graphisoft.
Estátua de Steve Jobs é fotografada após a cerimônia de inauguração, na Hungria
"Ele foi uma das maiores (personalidades) da nossa era, e é isso que quisemos expressar com essa escultura", disse à Reuters Gabor Bojar, da Graphisoft.
Bojar afirmou que Jobs deu dinheiro e computadores à Graphisoft, ajudando-a a passar de uma pequena empresa na década de 1980, na Hungria comunista, a uma líder global em software de arquitetura.
"De uma certa maneira, a Apple era uma religião", disse Bojar na cerimônia de apresentação da estátua, comparando os especialistas da Apple, que ajudaram a formar os engenheiros da Graphisoft, a evangelistas.
Steve Jobs representou uma revolução tecnológica que só pode se comparar à descoberta da escrita, disse Bojar.
"Sentimos esse espírito todos os dias e agora ele está corporificado", disse.

Yahoo! sincroniza mais páginas da web com o Facebook

O Yahoo! anunciou que aumentou o número de páginas da web que permitem a seus visitantes compartilhar automaticamente os artigos que leem com seus amigos no Facebook.
Uma função acrescentada em setembro à página de notícias do Yahoo! nos Estados Unidos é, dessa forma, estendida a mais de 26 páginas pioneiras da companhia californiana em todo o mundo.
"É o primeiro passo para usar os temas de que nossos amigos falam como uma forma significativa de programar o que se consome no Yahoo!", declarou o vice-presidente para questões sociais e de personalização da companhia, Michael Kern.

Microsoft e Nokia negociam com RIM, fabricante do BlackBerry

A americana Microsoft e a finlandesa Nokia iniciaram conversações com a RIM (Research in Motion), fabricante do BlackBerry, sobre o futuro do grupo canadense, que perdeu fôlego nos últimos meses, informa o "Wall Street Journal".
Executivos dos três grupos se reúnem regularmente para explorar as formas de melhorar as associações em um momento no qual a ação da fabricante do BlackBerry está em queda livre: na terça-feira (20) registrou o menor valor em quase oito anos, US$ 12,52.
Fachada de instalação da Research in Motion (fabricante do BlackBerry) em Waterloo, no Canadá
Microsoft e Nokia estudaram nos últimos meses a ideia de fazer uma oferta de compra conjunta, mas nada foi decidido em consequência da complexidade do tema, completa o "WSJ".
O presidente da RIM, Jim Balsillie, afirmou que deseja aguardar o lançamento da nova série BlackBerry 10 e o primeiro trimestre de 2012 antes de iniciar discussões sérias com potenciais compradores, afirmaram fontes da empresa ao jornal.

HTC testa novos modelos após derrota para a Apple em processo

A HTC começou a testar novos modelos de celulares que evitam o uso da tecnologia mencionada em um processo de patentes vencido pela Apple, e o executivo-chefe da HTC mostrou otimismo quanto à capacidade da companhia de superar as condições desafiantes do mercado.
Na sede da empresa em Taiwan, na quarta-feira (21), em companhia do vice-presidente sênior da divisão móvel do Google, Andy Rubin, o executivo-chefe Peter Chou disse que a empresa trabalharia com o Google para se proteger contra métodos "desleais" de bloqueio à inovação.
"Essa indústria não deveria permitir que uma companhia utilizasse uma poderosa arma para deter outras inovações e ficar com todo o mercado. Não é justo", disse Chou, recusando dar detalhes sobre como a empresa pretende se proteger.
TC Sensation, smartphone com Android
O processo de patentes entre a HTC e a Apple foi acompanhado atentamente como uma referência para a disputa maior entre os sistemas operacionais Google Android e Apple iOS. Os celulares com Android são mais vendidos que os modelos da Apple na região Ásia-Pacífico.
O tribunal concluiu que a HTC havia violado uma das quatro patentes contestadas pelo Google, e isso deixa o caminho aberto para que os dois lados mantenham sua disputa nos tribunais.
Rubin declarou aos jornalistas que imaginava que isso aconteceria.
"Foi apenas o começo. A situação se resolverá ao longo dos próximos dois anos", afirmou, acrescentando estar otimista quanto a uma futura "paz das patentes".
As ações da HTC subiram nesta quarta-feira para o máximo permitido para um segundo pregão, beneficiadas pelo alívio quanto aos efeitos relativamente modestos da decisão judicial sobre a empresa e pela recuperação nas ações de primeira linha depois que o governo de Taiwan autorizou um fundo estatal a intervir para reanimar o mercado.
A companhia fechou em alta de 6,93%, cotada a 509 dólares de Taiwan, ante alta geral de 4,56% para o mercado.

Hackers chineses invadem sistemas da Câmara de Comércio dos EUA

Hackers chineses contornaram as defesas da Câmara do Comércio dos Estados Unidos no ano passado e conseguiram acesso a informações sobre a organização e seus 3 milhões de membros, publicou o "Wall Street Journal" nesta quarta-feira (21).
Em Pequim, a China desconsiderou a reportagem. O jornal, mencionando pessoas não identificadas, mas informadas sobre o assunto, publicou a operação contra o principal grupo de lobby de negócios norte-americano, que envolveu pelo menos 300 endereços de internet e foi descoberta em maio de 2010.
O jornal informou que não se sabe o volume das informações obtidas pelos hackers ou quem pode ter tido acesso à rede no mais de um ano em que ela esteve exposta antes que a violação fosse descoberta.
O grupo por trás do ataque é suspeito pelos EUA de manter vínculos com o governo chinês, disse uma das fontes ao jornal. O FBI informou a Câmara de Comércio que servidores na China estavam obtendo informações ilegalmente em suas redes, segundo a fonte.
Liu Weimin, porta-voz do Ministério do Exterior chinês, descartou a reportagem.
"Não há o que dizer sobre essa divulgação infundada de supostos ataques de hackers, e nada surgirá disso", disse ele em declaração regular em Pequim. "A lei chinesa proíbe a ação de hackers."
A Câmara de Comércio emprega 450 pessoas e representa interesses de negócios, entre os quais a maioria das grandes empresas norte-americanas, no Congresso.
O jornal publicou que os e-mails acessados revelavam os nomes de empresas e pessoas importantes que mantinham contato com a Câmara e também permitiram acesso a documentos de política comercial, atas de reuniões, relatórios de viagem e agendas.
"O que é incomum quanto a isso é que o responsável foi claramente alguém muito sofisticado, que sabia exatamente quem somos e visou pessoas específicas, utilizando ferramentas sofisticadas para tentar obter informações", disse David Chavern, vice-presidente de operações da organização, ao "Wall Street Journal".
A China é frequentemente mencionada como suspeita em diversos ataques de hackers aos EUA. Em agosto, o Pentágono alertou em relatório ao Congresso que as operações de hackers na China poderiam ser utilizadas para fins militares abertos no futuro.

Amazon estudou comprar fabricante do BlackBerry

A Research in Motion recusou abordagens sobre uma possível aquisição pela Amazon.com e outros compradores porque a fabricante do BlackBerry prefere resolver seus problemas sozinha, de acordo com pessoas informadas sobre a situação.
A Amazon contratou um banco de investimentos, em meados do ano, para estudar uma possível fusão com a RIM, mas não apresentou oferta formal, disse uma das fontes. Não se sabe se as conversações informais entre Amazon e RIM chegaram a valores, nem quais outros interessados teriam abordado a RIM para uma possível aquisição.
O conselho da RIM quer que os co-presidentes-executivos Mike Lazaridis e Jim Balsillie tenham como foco a recuperação da empresa por meio do lançamento de novos celulares, melhor uso de ativos como o BlackBerry Messaging e reestruturação, segundo duas fontes. RIM e Amazon se recusaram a comentar o assunto.
Embora a RIM possa fechar acordos de licenciamento de tecnologia e outras formas de parceria comercial para ampliar sua receita, uma venda direta ou a criação de uma joint-venture, por enquanto, não constam de seus planos, disseram as fontes.
"Houve abordagens por outros interessados, que desejavam conversar", disse um executivo de investimento em tecnologia em um banco de Wall Street. "A questão é que é difícil encontrar um valor que faça sentido, na situação deles."
As ações da fabricante canadense de smartphones vêm sofrendo fortes perdas.
O valor de mercado da RIM caiu 77% nos 12 últimos meses, para US$ 6,8 bilhões, depois de uma série de resultados decepcionantes, atrasos nas vendas de celulares, vendas fracas do tablet PlayBook e outros tropeços.
As ações sofreram nova queda na semana passada com o anúncio de resultados trimestrais inferiores aos esperados e do atraso no lançamento dos novos modelos BlackBerry 10.
Amazon e RIM ainda estão discutindo formas de expandir suas alianças comerciais, que atualmente incluem um serviço lançado no ano passado para disponibilizar catálogos de músicas a alguns usuários do BlackBerry, segundo as fontes.
A Amazon lançou o tablet Kindle Fire em novembro, que, juntamente com o conteúdo que a empresa pode ofertar, é visto como concorrente potencial para o iPad, da Apple, e para a iTunes. A Amazon não fabrica smartphones.

Mais celulares passarão a usar HTML5

A venda global de celulares que rodam a linguagem HTML5 deve crescer de 336 milhões para 1 bilhão de aparelhos até 2013, segundo dados da consultoria Strategy Analytics.
A tecnologia permite a visualização de conteúdos e serviços móveis sem que o usuário precise baixá-los das lojas de aplicativos como a App Store, da Apple.
Para o acesso, é utilizado o próprio navegador de internet e criado um atalho na tela inicial do aparelho.
O crescimento está relacionado ao interesse dos fabricantes em deixar seus aparelhos compatíveis com conteúdos crescentes envolvendo a tecnologia, como jornais, revistas e serviços.
Hoje, aparelhos como iPhone 4 e 4S, da Apple, e Galaxy Tab, da Samsung, já aceitam a tecnologia.
Segundo a consultoria IDC, 15% dos novos programas para aparelhos móveis serão feitos em HTML5 já em 2012, que serão rodados em tablets, celulares e TVs conectadas.
"Essa linguagem está crescendo principalmente como alternativa às tradicionais e inflexíveis lojas de aplicativos, como a App Store", diz Nick Dillon, analista da consultoria britânica Ovum.
A Apple retém 30% do valor das vendas dos aplicativos colocados em sua loja e os desenvolvedores começam a descobrir no HTML5 uma nova forma de apresentar seus programas.
A atualização desses softwares na linguagem também é rápida e não precisa passar pela aprovação da Apple.
A Folha lançou seu aplicativo em HTML5 na semana passada. Ele permite unificar a experiência do leitor em distintos aparelhos.
O aplicativo pode ser visto pelo navegador (no endereço app.folha.com), e, depois do primeiro acesso, é possível criar um ícone na tela inicial do celular ou tablet.
O programa dá acesso aos textos e às imagens da versão impressa do jornal e às atualizações mais importantes do noticiário do dia, além de textos de análises e colunistas.
"A grande vantagem do HTML5 é que o acesso ao conteúdo é muito mais rápido. Cada uma das notícias é exibida sob demanda, no momento da leitura", diz Luli Radfahrer, Ph.D. em comunicação digital pela USP e colunista da Folha.
"Isso evita que o jornal seja carregado de uma vez e o usuário tenha que esperar mais tempo para ter acesso ao conteúdo."
Fora do Brasil, a experiência também foi testada pelo jornal britânico "Financial Times", que já registrou mais de 1 milhão de usuários.

Apple e Google trabalham em aparelhos para usarmos como roupa

A tecnologia muitas vezes desenvolve maneiras de resolver os problemas que cria, e existe um problema que precisa de solução.
A invenção do smartphone criou um mundo no qual milhões de pessoas passeiam pela vida olhando o tempo todo para seus aparelhos, como Narciso à beira do lago.
Sei disso porque sou uma delas.
E não é provável que elas mudem de hábito no futuro próximo. É realista supor que fiquemos mais e mais absortos na Tela. A tecnologia terá de resolver esse problema, e o fará criando computadores de vestir.
ez de passar a vida olhando para a tela do celular, talvez as pessoas possam, um dia, vestir o aparelho
"Computadores de vestir" é um termo amplo. Tecnicamente, um relógio eletrônico sofisticado é um computador de vestir. Mas a versão definitiva dessa tecnologia será uma tela que de algum modo complemente nossa visão com informações e acesso a mídias.
Ao longo dos últimos 12 meses, a Apple e o Google começaram secretamente a trabalhar em projetos que resultarão em computadores de vestir. O objetivo principal das duas empresas é vender mais smartphones. (No caso do Google, vender mais celulares significa que mais anúncios são vistos.)
No Google X, o laboratório secreto do Google, pesquisadores estão trabalhando em periféricos que, ligados ao seu corpo ou à sua roupa, transmitiriam informações a um celular Android.
Pessoas que conhecem o trabalho dizem que o Google contratou engenheiros eletrônicos da Nokia Labs, da Apple e de cursos universitários de engenharia especializados em pequenos computadores de vestir.
A Apple também realizou experiências com protótipos de produtos capazes de transmitir informações ao iPhone. Esses produtos conceituais também poderiam exibir informações em outros aparelhos da Apple, como um iPod, que a Apple já está nos encorajando a usar no pulso, ao vender modelos Nano com mostrador de relógio.
Uma pessoa que conhece os planos da empresa me disse que "um pequeno grupo de funcionários da Apple" vem conceituando e até desenvolvendo protótipos de aparelhos de vestir.
Uma ideia em discussão é um iPod curvo e de vidro que seria usado em torno do pulso; as pessoas se comunicariam com ele usando o software de inteligência artificial Siri.
O cérebro que une todas essas coisas é o smartphone, que, afinal, é praticamente o primeiro computador de vestir. Os pesquisadores apontaram que o aparelho raramente fica a mais de um metro de distância do usuário. À noite, costuma ficar a centímetros da cama e, para muita gente, substituiu o despertador.
Como resultado, ele servirá de polo central à nossa coleta e compartilhamento de informações. Pense nele como um campo de força que nos envolverá onde estejamos, transmitindo energia e acesso à internet a sensores e telas afixados às nossas roupas.
"Anos atrás, os pesquisadores imaginavam minúsculos computadores que transmitiriam informações à internet", disse Yael Maguire, cientista visitante no MIT (Instituto de Tecnologia de Massachusetts) e na Universidade Harvard. "Não veio como imaginávamos, mas aconteceu: são os smartphones."
 
HUD (heads-up display) em cena do seriado "O Exterminador do Futuro: Crônicas de Sarah Connor"
Michael Liebhold, pesquisador sênior especializado em computadores de vestir no Instituto do Futuro, em Palo Alto, Califórnia, prevê que o próximo passo para a tecnologia é misturar o mundo real e o virtual.
Ao longo dos dez próximos anos, diz, é possível que as pessoas passem a usar óculos com telas incorporadas e, eventualmente, lentes de contato com telas funcionais.
"A meninada vai brincar com jogos virtuais com os amigos, nos quais eles correm por um parque e perseguem criaturas virtuais, acumulando pontos", disse.
A moda deve ser uma das primeiras áreas a sofrer perturbações. Imagine adolescentes que possam desenhar seus trajes virtuais, visíveis por outras pessoas vestindo telas transparentes (head-up displays).
Pais, professores e amigos poderiam ver roupas completamente diferentes. Por exemplo, meus amigos poderiam me ver como um grande gato rosado de bustiê, mas meu chefe me veria com um elegante terno italiano.
Pelo menos espero que seja isso que ele venha a ver.
A alternativa, temo, poderia requerer nova solução tecnológica.








Google prepara óculos com realidade aumentada, diz site

Dentro do secreto laboratório Google X, ideias futuristas não são novidades. Segundo o "New York Times", a empresa estaria trabalhando em periféricos que entrariam em contato com smartphones com Android. Mas o 9to5Google vai além e diz que o projeto secreto envolve um óculos com realidade aumentada associado a serviços de localização do Google.
Segundo o 9to5Google, a mudança do cientista Richard DuVaul da Apple para o Google, em junho, indica o novo caminho. Ele é especializado em telas para utilização em frente aos olhos e que exibem dados, as chamadas HUDs (heads-up displays).
HUD (heads-up display) em cena do seriado "O Exterminador do Futuro: Crônicas de Sarah Connor"
As informações do site indicam que é nisso que o Google investe no momento, e protótipos já estão sendo testados.
Apesar de ter botões, o aparelho poderia se passar por um par de óculos comum. Em vez de vidro, porém, ele teria telas transparentes de LCD ou LED para exibir informações direto nos olhos do usuário. Com a realidade aumentada, os óculos poderiam exibir diversas informações baseado em localização, imagem e texto.

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Mozilla e Google fazem acordo sobre busca padrão do Firefox

A Mozilla anunciou em seu blog, nesta terça-feira, que assinou um acordo com o Google para que o mesmo continue como mecanismo de busca padrão no Firefox.
No início do mês surgiram rumores sobre o términio da parceria: o acordo, feito em novembro de 2008, terminou em novembro deste ano. As empresas demoraram quase um mês, mas anunciaram que contrato foi renovado por mais três anos.
O acordo é essencial para a sobrevivência do Mozilla. As buscas por meio do Firefox responderam por 84% do faturamento da fundação em 2010.

Vendas do BlackBerry nos EUA recuam pelo 5º trimestre seguido

As vendas da RIM (Research in Motion), fabricante BlackBerry, nos EUA recuaram pelo quinto trimestre seguido, apesar de a receita total da empresa ter crescido US$ 1 bilhão em relação ao mesmo período de 2010.
Os números consideram dados do terceiro trimestre em um documento entregue a reguladores nesta terça-feira.
As vendas dos smartphones BlackBerry e do tablet PlayBook nos EUA tiveram dificuldades em manter o ritmo de negócios do iPhone e do iPad, da Apple, e dos aparelhos com Android, do Google.
A RIM afirmou que registrou receita de US$ 1,03 bilhão nos EUA nos três meses até o fim de novembro, uma queda de 7% sobre o trimestre anterior. As vendas no país foram de US$ 1,88 bilhão no mesmo período de 2010.
A queda foi compensada pelas vendas fora dos Estados Unidos, Canadá e Grã-Bretanha, que subiram 31% ante um ano antes, para US$ 3,17 bilhões. Essas vendas representaram 61% das vendas totais da RIM no trimestre, alta de 5,4% sobre o mesmo intervalo do ano anterior.
Na última sexta-feira, a ação da empresa teve desvalorização de 11% após a RIM fazer uma previsão fraca e afirmar que atrasaria o lançamento de seus novos smartphones até o fim de 2012.

Na morte do líder norte-coreano, um buraco negro de informação

Poucos líderes nacionais morrem hoje em dia sem que ninguém fora de seu país saiba disso, sem nem mesmo uma menção no Twitter.
No entanto, aparentemente ninguém, o que inclui os serviços de inteligência sul-coreanos, estava ciente de que o líder da Coreia do Norte, Kim Jong-il, havia morrido na manhã de sábado -até que a morte fosse revelada em um anúncio emocionado da TV estatal do país, nesta segunda-feira.
Kim Jong-il, líder norte-coreano falecido no último sábado
Essa escolha de mídia mesma parece antiquada na Coreia do Sul, frequentemente citada como o mais conectado país do planeta, onde as notícias são cada vez mais distribuídas e dissecadas via celulares inteligentes e serviços de rede social.
Uma imagem noturna da península coreana registrada em 2002 mostra a Coreia do Norte como uma mancha escura, em forte contraste com o mar de luzes do próspero vizinho ao sul da fronteira mais militarizada do planeta. E, passada uma década, pouco mudou.
A morte de Kim parece ter sido mantida em segredo entre a pequena elite que controla o norte da Coreia. Não houve mensagens de Facebook ou Twitter, em um país onde as pessoas não têm Internet, para espalhar a notícia, ao contrário do acontecido na "Primavera Árabe".
Os internautas sul-coreanos, acostumados a um fluxo quase instantâneo de informações, ficaram quase tão chocados pela demora em divulgar a notícia quanto pela morte de Kim.
"A profundidade de informação que as fontes de inteligência sul-coreanas têm (sobre o Norte) é mais rasa que o Twitter", publicou o usuário Links_Arc, mencionando o popular serviço de microblogs. "É muito lastimável que o governo só tenha descoberto sobre a morte de Kim com dois dias de atraso."
"A política de hostilidade do atual governo para com o Norte resultou no fechamento dos canais de comunicação entre os países, e a China aumentou sua influência sobre Pyongyang", comentou o usuário EuiQKIM.
POUCOS TELEFONES
O controle do regime norte-coreano sobre a informação é relativamente facilitado pela infraestrutura de comunicação limitada do país, o que torna quase impossível um cenário parecido com o da Primavera Árabe, dizem analistas.
De acordo com dados da União Internacional de Telecomunicações, a Coreia do Norte contava com menos de duas assinaturas de telefonia móvel por 100 habitantes, no ano passado, ante 105 para a Coreia do Sul.
Enquanto 83% dos sul-coreanos dispõem de acesso regular à internet, ela continua indisponível no Norte, se excluirmos um pequeno número de ministérios do governo, hotéis e áreas diplomáticas da capital Pyongyang.
Os norte-coreanos que dispõem de celulares e acesso à internet são "pró-governo, pró-regime. Não teriam nada a ganhar se organizassem um levante. Assim, nesse sentido, o acesso não parece uma ferramenta útil de resistência ao governo", disse Cho Min, especialista do Instituto pela Unificação Nacional da Coreia.
As respostas dos blogs sul-coreanos à morte de Kim ilustram a facilidade com que mensagens sediciosas podem ser transmitidas a uma audiência de massa, hoje, e isso é algo que as autoridades norte-coreanas se esforçam por reprimir.
Muitos usuários do Twitter publicaram mensagens de condolência e até elogios a Kim, apesar da retórica favorável ao Norte poder representar violação dos regulamentos de segurança nacional da Coreia do Sul. "Oro pelo repouso do falecido Kim Jong-il", escreveu o usuário "heliumgas".
Agências que têm contatos em Pyongyang disseram que era provável que a morte de Kim levasse as autoridades a reforçar ainda mais seu controle das comunicações.
"Estamos antecipando que haverá um bloqueio de comunicações e viagens, nos próximos dias, enquanto as autoridades norte-coreanas agem para estabilizar a situação e preparam o período de luto", disse Geoffrey See, diretor executivo da Chosun Exchange, uma organização sem fins lucrativos sediada em Cingapura que promove intercâmbio acadêmico com a Coreia do Norte.
Mas há alguns sinais de que o controle do governo sobre as comunicações possa estar se afrouxando. Celulares vêm se tornando comuns entre os moradores de Pyongyang, e não apenas entre a elite, diz Simon Cockerell, da Koryo Tours, uma agência de viagens em Pequim que organiza viagens à Coreia do Norte.
Nos dois últimos anos, o uso de celulares "explodiu", segundo ele, e as pessoas usam aparelhos chineses de preço médio para trocar mensagens de texto, jogar e verificar informações sobre o clima.
A Coreia do Norte deve registrar este ano o milionésimo usuário de sua nova rede 3G de telefonia móvel, criada em parceria com o grupo egípcio Orascom.
O setor de telefonia móvel do Norte "atravessou os obstáculos, e o governo não conseguirá mais forçar um recuo sem pagar preço político pesado", afirmou o Nautilus Institute for Security and Sustainability em relatório no mês passado.

Google terá tablet em seis meses, diz Eric Schmidt

Eric Schmidt, executivo do Google, revelou ao "Corriere della Sera" que a gigante das buscas está trabalhando em um tablet próprio. Segundo ele, a expectativa é que ele chegue ao mercado em seis meses.
"Nos próximos seis meses planejamos colocar no mercado um tablet de altíssima qualidade", disse Schmidt. O aparelho pode ser a nova investida da empresa na família Nexus, que já conta com três smartphones considerados os "aparelhos do Google". O tablet enfrentaria o iPad, que domina o mercado, e que deve ter sua terceira versão lançada ainda no primeiro trimestre de 2012.
Eric Schmidt, presidente do conselho do Google, fala à imprensa durante visita à filial coreana da empresa
 Sobre o mercado de smartphones, Schmidt disse ao jornal italiano que "veremos uma competição brutal entre Apple o Android, do Google. É o capitalismo". Na biografia "Steve Jobs", o cofundador da Apple disse que destruiria o Android se fosse necessário.

PlayStation Vita tem 321 mil unidades vendidas em 2 dias no Japão

A Sony vendeu 321.400 unidades do PlayStation Vita, seu novo videogame portátil, em seus dois primeiros dias de vendas no Japão, afirmou a empresa de pesquisas Enterbrain nesta terça-feira (20).
O resultado ficou aquém do da rival Nintendo, cujo 3DS vendeu 371 mil unidades em seus dois primeiros dias, disse a Enterbrain. No entanto, as vendas do 3DS despencaram semanas após o lançamento, forçando a Nintendo a reduzir o preço do aparelho e castigando sua previsão de lucro com produtos no ano.
Consumidor compra PlayStation Vita no dia de lançamento do produto, em Tóquio
A Sony quer evitar um destino semelhante oferecendo um leque de 24 jogos para o Vita no lançamento. Mas executivos admitem que o real desafio será manter as vendas nos próximos anos.
Fãs fizeram fila no Japão para estar entre os primeiros a receber o portátil, lançado no sábado. As vendas do Vita terão início nos Estados Unidos e na Europa em fevereiro.
O portátil anterior da Sony, o PSP, vendeu 166 mil unidades no primeiro dia de vendas em 2004. Até o momento, 73 milhões de unidades do console foram comercializadas.

Google se une a KKR para projetos de energia solar na Califórnia

O Google e a KKR anunciaram nesta terça-feira a compra de uma carteira de quatro projetos de energia solar na Califórnia junto à Recurrent Energy, subsidiária da Sharp, do Japão.
O acordo será bancado por uma combinação de títulos de dívida e ações do Google e da SunTap Energy RE, uma companhia formada terça-feira pela KKR para investir em projetos de energia solar nos Estados Unidos.
A KKR reservou uma linha de capital de 95 milhões de dólares para estabelecer a SunTap, e parte desse dinheiro deve ser empregado no novo investimento.
O acordo representa o primeiro investimento do Google em energia solar em escala maciça, nos Estados Unidos, e conduzirá o investimento total da empresa em energia renovável para mais de US$ 915 milhões em todo o mundo.
Três dos quatro projetos serão concluídos no começo do ano que vem e o quarto deve começar a operar mais perto do fim do ano, anunciaram as empresas em comunicado conjunto.
As instalações fornecerão 88 MW de energia à Sacramento Municipal Utility District, e devem gerar cerca de 160 milhões de kilowatts/hora no seu primeiro ano de operação --o bastante para fornecer energia a 13 mil lares norte-americanos médios.
O Google anunciou no final de 2007 que investiria centenas de milhões de dólares em tecnologias solares, geotérmicas e eólicas, para ajudar a tornar a energia renovável competitiva com o carvão em termos de custo.

Apple compra israelense Anobit por US$ 500 mi, diz jornal

A Apple comprou a israelense Anobit, desenvolvedora de tecnologia de memória flash, por cerca de US$ 500 milhões, publicou nesta terça-feira o diário financeiro "Calcalist".
O jornal afirma que a administração da Anobit está reunindo sua equipe para anunciar formalmente a aquisição pela Apple.
Na semana passada, o diário havia publicado que a Apple estava em negociações avançadas para comprar a Anobit por entre US$ 400 milhões e US$ 500 milhões.
Além da aquisição, a Apple vai abrir um centro de pesquisa e desenvolvimento em Israel, o primeiro da empresa fora dos Estados Unidos, segundo o jornal.
Representantes da Anobit e da Apple não estavam imediatamente disponíveis para comentar o assunto.
A Anobit desenvolveu um chip que melhora a performance de um drive flash por meio de processamento de sinais. O chip já está incorporado a aparelhos da Apple como iPhone, iPad e MacBook Air.

Apple conquista vitória parcial em guerra de patentes

A Apple conquistou uma pequena vitória contra a HTC, de Taiwan, em um processo sobre patentes de tecnologia para celulares inteligentes que preparará o terreno para novas batalhas entre fabricantes rivais.
Em um caso que pode ser visto como indicador para a disputa mais ampla entre o sistema operacional Google Android e o iOS da Apple, a Comissão Internacional de Comércio dos Estados Unidos decidiu que a HTC violou uma das quatro patentes contestadas pela Apple e impôs uma proibição de vendas a alguns dos modelos de smartphone da HTC.
HTC Sensation, smartphone com Android
Embora a decisão provavelmente não vai prejudicar a HTC tanto quanto se esperava, porque a companhia terá tempo de substituir a tecnologia em questão até abril, data em que a proibição se tornará efetiva, oferece munição para que a Apple aja contra outros fabricantes que acredita estarem violando sua tecnologia.
"Foi um confronto em uma batalha que faz parte de uma guerra muito mais ampla, e os dois lados têm munição de reserva", disse David Wilson, advogado especialista em propriedade intelectual no escritório londrino Herbert Smith.
A patente em questão se relaciona com tecnologia que permite que usuários cliquem sobre números de telefone e outros tipos de dados em um documento, como um email, para discarem diretamente ou acessarem mais informações.
Já que o método é amplamente usado em quase todos os celulares inteligentes, os especialistas do setor preveem decisões semelhantes caso a Apple abra novos processos.
"Com essa decisão, creio que os demais fabricantes estejam confusos sobre o que fazer quanto a essa tecnologia, que todos usam", disse Melvin Li, agente de patentes de Hong Kong e consultor jurídico do escritório de direito norte-americano Heslin Rothenberg Farley & Mesitic.
Li afirmou que espera que tribunais de outras jurisdições, como o Canadá, Austrália e Europa, tomem decisões semelhantes sobre a patente.
As ações da HTC subiram para o limite máximo permitido no dia, 6,97%, na bolsa de Taipé, também impulsionadas pela decisão da companhia de recomprar 10 milhões de ações.

Modelos com Windows Phone se distinguem no tamanho e no preço

Ainda há somente dois aparelhos com Windows Phone no Brasil, ambos lançados nos últimos dois meses. O Ultimate, da HTC, e o Omnia W, da Samsung, que rodam a versão 7.5 do sistema, são opções com diferenças grandes.
O smartphone da taiwanesa HTC, lançado no país em outubro por R$ 1.799, é um modelo peculiar, com carcaça de alumínio escovado e tela enorme de 4,7 polegadas.

O tamanho, obviamente, é bom para quem quer ter com o smartphone uma experiência parecida com a de um tablet. É conveniente para jogar, ver filmes, ler e digitar (especialmente com o ótimo teclado do Windows Phone).
Por outro lado, é difícil fazer o aparelho caber confortavelmente no bolso da calça.
Apesar de grande, o HTC Ultimate é fino -tem 0,99 cm de espessura. Mas pode cansar um pouco a mão depois de um tempo muito prolongado de uso, por ser relativamente pesado: são 160 g, sensíveis 45 g a mais do que tem o Omnia W.
O aparelho da Samsung, lançado há três semanas no Brasil, é um smartphone mais convencional, com tela de 3,7 polegadas e quinas retas.
LEVE NO BOLSO
Apesar do design menos inspirado, ele oferece uma experiência semelhante dentro do sistema operacional, e sem pesar muito no bolso --inclusive no preço (R$ 1.349).
Quanto ao armazenamento, um ponto negativo dos dois aparelhos é a falta de entrada para cartão de memória. Uma vantagem do Ultimate é seu espaço interno duas vezes superior --16 Gbytes.
Nos testes da Folha, a bateria dos dois aparelhos teve autonomia de cerca de 16 horas sob uso cotidiano. Ambos são muito rápidos e rodaram os aplicativos testados -entre os quais jogos exigentes- sem dificuldades relevantes.
A câmera traseira do HTC Ultimate obtém imagens de 8 Mpixels, com boa qualidade de imagem e 3 Mpixels a mais que a do Omnia W.

Maior uso de internet 3G puxa oferta de planos das operadoras

O acesso à internet por meio de banda larga móvel cresceu 67,2% no Brasil em 2011, cinco vezes mais em relação à banda larga fixa. Dessa fatia, a maior parte diz respeito a aparelhos como celulares e tablets.
As conclusões são de um estudo da consultoria Teleco divulgado na semana passada, feito a pedido da Huawei.

Esse crescimento, acima da média mundial, influencia na mudança do perfil de serviços oferecidos pelas operadoras de telefonia por aqui.
As quatro maiores empresas que operam no país têm planos com preços que vão de R$ 5 a R$ 499.
Em relação ao volume de dados, a variedade também é grande: há desde opções que oferecem 10 Mbytes mensais a planos ilimitados.
Mesmo com uma boa gama de ofertas, o estudo da Huawei mostra que a média de preços praticados no Brasil está acima do que é cobrado em países vizinhos, como Argentina, Chile e México.
CAMPEÃO DE ACESSOS
De acordo com os dados mais recentes da Anatel em relação à banda larga móvel, referentes a outubro deste ano, o Estado de São Paulo responde por 26,1% dos 37,6 milhões de acessos que o país apresentou naquele mês.
Desde o início do ano, houve crescimento mês a mês do número de acessos no Brasil. No acumulado de janeiro a outubro, o número de acessos quase dobrou -em janeiro foram 20,8 milhões, dos quais 28,9% são paulistas.

Com tela de 5,3", Samsung Galaxy Note é smartphone para gigantes

Entrei num mercado do centro de São Paulo com o Galaxy Note no bolso de trás da calça jeans, no qual o aparelho mal cabia. Quando ele começou a tocar, saquei o telefone, coloquei-o junto da orelha e atendi a ligação.
É claro que todos na fila olharam com um ponto de interrogação no rosto. O mesmo que tive ao testar essa caderneta de anotações virtual, com caneta stylus e tudo.

No meio do caminho entre smartphone e tablet, ela tem 5,3 polegadas. É gigante. Roda Android na versão 2.3, mas faria todo o sentido com o novo Ice Cream Sandwich -sistema com visual idêntico para todos os equipamentos portáteis, não importando o tamanho da tela.
A atualização, prometida pela Samsung, deve amenizar a sensação de que ícones e widgets ficam espalhados num grande espaço vazio.
Motivo de piada nos últimos celulares touchscreen que vieram com ela, a caneta é realmente útil. Isso porque o aplicativo para rabiscos virtuais (chamado S Note) funciona bem e pode ser aberto simultaneamente por cima de outro programa.
Sua precisão, no entanto, está longe da ideal, assim como o tempo de resposta ao toque na tela com o objeto.
Uma série de aplicativos especiais para trabalhar com a caneta vem na Choice S, uma loja exclusiva para o produto na Samsung Apps. Há, por exemplo, um software colaborativo, como o Google Docs, e outro que permite escrever notas num PDF.
Pelas medidas impressionantes de 8,5 por 14,5 centímetros, a espessura de 9,5 milímetros e o peso de 180 gramas agradam. A câmera, de 8 Mpixels, também é boa.
A interface personalizada pela Samsung apresenta lentidão incompatível com essa lista de especificações. Mas não chega a irritar.
Ruim mesmo é a duração da bateria. A tela Super AMOLED, ultrabrilhante e com resolução de 1.280x800 pixels, não poderia mesmo deixar o aparelho, lançado por R$ 1.999, acordado por mais de 6 horas, com Wi-Fi e GPS ligados.

Escolha do sistema operacional é vital na compra de um smartphone

Durante um almoço, Felipe (o sobrenome ele prefere omitir), 31, percebeu que uma amiga tinha um iPhone. O estudante de educação física da Unicamp, então, perguntou: "Esse iPhone tem Android?".
A dúvida parece piada para quem acompanha tecnologia de perto, mas é uma indicação do crescimento da importância do sistema operacional na escolha de um celular e das dúvidas que isso causa no consumidor.
"Para usuários que estão tendo a primeira experiência com um smartphone, o sistema operacional é importante. Mas, na hora da compra, não é o fator que o cliente leva mais em conta", diz Rodrigo Ayres, gerente de produto da área de celulares da LG.
Ayres explica que, antes de chegar à loja para comprar um smartphone, o consumidor brasileiro pesquisa as especificações técnicas do aparelho, o que pode incluir o sistema operacional. Nas lojas, porém, a aparência do telefone vira o fator determinante.
Hoje em dia, entretanto, smartphones na mesma faixa de preço se equivalem no hardware. Câmera, processador e memória têm diferenças mínimas entre uma marca e outra. Às vezes, até os componentes são dos mesmos fornecedores.
O que faz a diferença é o sistema operacional, o programa central que comanda o aparelho, o cérebro do bicho. Se ele for bom, o aparelho será rápido e fácil de usar. Os principais são o Android, o iOS, o Windows Phone, o Symbian e o BlackBerry OS.
Mais importante, a escolha do sistema operacional determina de onde você vai baixar aplicativos. Cada um desses sistemas é ligado a uma loja virtual, cada uma com suas características próprias.
O Android Market, por exemplo, tem um grande número de programas gratuitos, enquanto a App Store, do iOS, oferece catálogo maior em números absolutos. Nem sempre um mesmo app está disponível em todas as lojas.
A FORÇA DO ROBÔ
No terceiro trimestre deste ano, o Android dominou o universo de smartphones. Adotado por vários fabricantes, o sistema operacional criado pelo Google engoliu 52,5% do mercado global, segundo a consultoria Gartner. No mesmo período de 2010, o número era de 25,3%.
Symbian (16,9%), iOS (15%), BlackBerry OS (11%), Bada (2%) e Windows Phone (1,5%) aparecem em seguida.
Embora não revele números, Bruno Freitas, analista da consultoria IDC, diz que os dados nacionais acompanham os globais. "O Android tem mais de 50% do mercado brasileiro de smartphones e o iOS, cerca de 10%."
Segundo a Gartner, entre os fabricantes, o mercado nacional de smartphones ficou dividido entre Nokia (29,4%), Samsung (18,5%), RIM (15,4%), Apple (11,2%), LG (10,1%) e outros (15,4%) -2,3 milhões foram vendidos no terceiro trimestre de 2011.