Registre um momento, dê um tom diferente à foto por meio de um filtro e
publique-a em suas redes sociais. Esses três simples passos levaram ao
estrelato o aplicativo gratuito Instagram (instagr.am). Em quatro meses de lançamento, ele já tem mais de 1 milhão de usuários.
Da foto à publicação em uma rede social, o processo é rápido. Feita a
imagem, um toque a separa de 11 diferentes filtros que tornam a foto
mais interessante. Em seguida, é possível publicar a imagem editada em
redes como Twitter, Facebook e Flickr.
O Instagram é uma "plataforma de momentos instantâneos", segundo Mike
Krieger, 24, brasileiro presente no time fundador do aplicativo. E
completa: "O Brasil já é um dos nossos quatro maiores países em termos
de usuários, e continuamos crescendo bastante aí."
Krieger, que passou a maior parte de sua vida em São Paulo, se mudou
para os Estados Unidos em 2004 para estudar na Universidade de Stanford.
Estava trabalhando na Meebo --start-up de mensageiros instantâneos--
quando foi convidado por Kevin Systrom para se juntar à empresa que ele
havia acabado de fundar e que acabaria se transformando no Instagram.
"BURBN"
A ideia inicial da empresa de Systrom --atual executivo-chefe do
Instagram-- era criar um aplicativo que ajudasse as pessoas a
compartilhar experiências que viviam longe do computador. Inicialmente,
ele se chamava Burbn, segundo Krieger.
Mas o Burbn era muito complicado: "Era possível enviar fotos, fazer
check-ins [publicar a chegada a um lugar], criar planos para o fim de
semana. Então decidimos colocar o aplicativo numa dieta e surgiu o
Instagram". Hoje, mesmo com um milhão de usuários, a empresa funciona
com apenas quatro pessoas.
LIMITES
O Instagram ainda está disponível apenas para usuários do iPhone, mas Krieger garante que o aplicativo não quer ser elitista.
"A escolha ficou entre iPhone ou Android, ou ambos. Como na época éramos
só duas pessoas na empresa, decidimos fazer o programa só para o
iPhone", conta. A ideia agora é expandir para outras plataformas.
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