As mensagens de texto ainda são muito mais importantes que os
aplicativos para smartphones no Brasil. Afinal, são poucos os que têm
iPhones, Blackberrys e Android no nosso país. A opinião é de Leo Xavier,
um dos donos da Pontomobi, grupo de mobile marketing.
Xavier falou sobre geolocalização em debate moderado pelo colunista do Tec
Luli Radfahrer no penúltimo dia da Campus Party. O evento de tecnologia
ocorre no Centro de Exposições Imigrantes, em São Paulo.
O empresário sugeriu que é fundamental pensar além do mundo dos
aplicativos quando se fala em geolocalização em um país como o Brasil,
sem esquecer da importância de ferramentas como o Bluetooth e as
mensagens de texto. "A melhor opção é dar opções", defendeu.
Para ele, as redes sociais do futuro serão cada vez mais pensadas para
as pessoas que se movimentam. "Com o aumento do uso da telefonia, essa
expansão deve acontecer."
CRIAR UM PERFIL
Breno De Masi, especialista na plataforma iPhone, também participou do
debate. Ele procurou responder a pergunta: "Por que as pessoas fazem
check-in [avisam seus amigos ao chegarem em um local]?"
Segundo ele, o check-in é uma forma de expressão, uma forma de criar
perfis das pessoas --mostrar os locais que ela mais frequenta, suas
preferências, etc. Além disso, esse tipo de prática permite a criação de
informações colaborativas.
E quem tem medo de se expor tanto? "Uma dica que eu dou pra minha mãe é
fazer o check-in como se fosse um check-out. Publicar um aviso quando já
tiver deixado o local", conta. Outra sugestão é não fazer checkin em
residências, por exemplo.
Também defendeu a ideia de que a geolocalização é muito mais que um
check-in Rafael Siqueira, criador e executivo do Apontador:
"Geolocalização é trazer o mundo real para o virtual."
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