Até anos atrás, os ultraportáteis eram caros demais ou tinham desempenho
muito fraco. Alguns venderam bem, mas nenhum conseguiu estabelecer uma
nova e duradoura categoria.
O cenário começou a mudar em 2006, com projetos para países em
desenvolvimento que originaram o XO-1, do One Laptop per Child, e o
Classmate PC, da Intel.
No ano seguinte, veio o sucesso, com o Asus Eee PC 701. Por US$ 399 e
pesando menos de 1 kg, ele oferecia tela de sete polegadas (800x480
pixels), processador Intel Celeron ULV, 512 Mbytes de memória, SSD de 4
Gbytes, 3,5 horas de bateria e sistema baseado em Linux. Era voltado ao
consumidor final, que mostrou grande interesse por um ultraportátil
barato.
Até anos atrás, os ultraportáteis eram caros demais ou tinham desempenho
muito fraco. Alguns venderam bem, mas nenhum conseguiu estabelecer uma
nova e duradoura categoria.
O cenário começou a mudar em 2006, com projetos para países em
desenvolvimento que originaram o XO-1, do One Laptop per Child, e o
Classmate PC, da Intel.
No ano seguinte, veio o sucesso, com o Asus Eee PC 701. Por US$ 399 e
pesando menos de 1 kg, ele oferecia tela de sete polegadas (800x480
pixels), processador Intel Celeron ULV, 512 Mbytes de memória, SSD de 4
Gbytes, 3,5 horas de bateria e sistema baseado em Linux. Era voltado ao
consumidor final, que mostrou grande interesse por um ultraportátil
barato.
sábado, 31 de julho de 2010
Ergonomia é fator decisivo na compra de netbooks
Como o netbook é um equipamento pequeno, e muitos modelos oferecem
configurações e desempenho semelhantes, a ergonomia tem um peso grande
na hora da escolha. Por isso, é recomendável testar o computador antes
de comprar --atente principalmente à tela, ao teclado e ao touchpad.
A maioria tem tela de cerca de dez polegadas (1.024x600 pixels). Há opções menores, maiores e com melhor resolução (como 1.366x768).
Uma tela maior oferece mais conforto visual e menos portabilidade; em contrapartida, consome mais energia e custa mais caro. Uma resolução maior resulta em melhor definição de imagem e espaço de trabalho maior, mas texto e ícones menores. Poucos modelos têm tela fosca (em vez de brilhante), útil para ambientes iluminados.
Evite teclados muito pequenos, pois tendem a ser excessivamente desconfortáveis. Procure teclas firmes.
Preste atenção à sensibilidade do touchpad. Botões em posições inusuais podem ser incômodos. Alguns modelos oferecem suporte a gestos multitoque, o que pode facilitar muito a navegação.
O processador e o chip gráfico costumam ser adequados para o básico, mas há opções mais potentes -o problema é que consomem mais energia e têm preço maior, a ponto de quase negar a proposta dos netbooks.
O Intel Atom é o processador mais comum. Prefira os modelos da série N4xx, mais atual do que os da N2xx, e evite os da Zxx. Se optar por um da VIA, procure pelos da série Nano e evite os da Cx.
Algumas opções mais potentes são modelos Celeron e Pentium, da Intel, e Athlon Neo e Turion Neo, da AMD, voltados a notebooks convencionais finos e leves.
Chips gráficos mais avançados são recomendados para ver vídeos em alta definição sem problemas. O ideal é buscar componentes com aceleração para H.264/ AVC -como o processador Intel GMA 4500MHD (chipsets GL40, GS40, GM45, GS45), os chipsets VX855 e VX900, da VIA, a plataforma Nvidia Ion ou a solução Broadcom Crystal HD-, mas eles são raros em netbooks no Brasil.
Se puder, procure baterias de seis células ou mais. Elas aumentam o peso e o tamanho do equipamento, mas sua duração compensa -geralmente aguentam mais de seis horas, e alguns modelos ultrapassam dez horas sem precisar recarregar.
O meio de armazenamento mais comum é o disco rígido de 160 a 320 Gbytes. O SSD (drive de estado sólido) promete menor consumo de energia e maior segurança, mas a um preço muito alto.
Prefira modelos com 2 Gbytes de memória (embora 1 Gbyte seja aceitável) e atente a diferenciais como número de portas USB, sintonizador de TV e conexões Bluetooth, Wi-Fi 802.11n e 3G.
A maioria tem tela de cerca de dez polegadas (1.024x600 pixels). Há opções menores, maiores e com melhor resolução (como 1.366x768).
Uma tela maior oferece mais conforto visual e menos portabilidade; em contrapartida, consome mais energia e custa mais caro. Uma resolução maior resulta em melhor definição de imagem e espaço de trabalho maior, mas texto e ícones menores. Poucos modelos têm tela fosca (em vez de brilhante), útil para ambientes iluminados.
Evite teclados muito pequenos, pois tendem a ser excessivamente desconfortáveis. Procure teclas firmes.
Preste atenção à sensibilidade do touchpad. Botões em posições inusuais podem ser incômodos. Alguns modelos oferecem suporte a gestos multitoque, o que pode facilitar muito a navegação.
O processador e o chip gráfico costumam ser adequados para o básico, mas há opções mais potentes -o problema é que consomem mais energia e têm preço maior, a ponto de quase negar a proposta dos netbooks.
O Intel Atom é o processador mais comum. Prefira os modelos da série N4xx, mais atual do que os da N2xx, e evite os da Zxx. Se optar por um da VIA, procure pelos da série Nano e evite os da Cx.
Algumas opções mais potentes são modelos Celeron e Pentium, da Intel, e Athlon Neo e Turion Neo, da AMD, voltados a notebooks convencionais finos e leves.
Chips gráficos mais avançados são recomendados para ver vídeos em alta definição sem problemas. O ideal é buscar componentes com aceleração para H.264/ AVC -como o processador Intel GMA 4500MHD (chipsets GL40, GS40, GM45, GS45), os chipsets VX855 e VX900, da VIA, a plataforma Nvidia Ion ou a solução Broadcom Crystal HD-, mas eles são raros em netbooks no Brasil.
Se puder, procure baterias de seis células ou mais. Elas aumentam o peso e o tamanho do equipamento, mas sua duração compensa -geralmente aguentam mais de seis horas, e alguns modelos ultrapassam dez horas sem precisar recarregar.
O meio de armazenamento mais comum é o disco rígido de 160 a 320 Gbytes. O SSD (drive de estado sólido) promete menor consumo de energia e maior segurança, mas a um preço muito alto.
Prefira modelos com 2 Gbytes de memória (embora 1 Gbyte seja aceitável) e atente a diferenciais como número de portas USB, sintonizador de TV e conexões Bluetooth, Wi-Fi 802.11n e 3G.
Historiador americano teme que Google crie monopólio do conhecimento, leia trecho
Na obra "A Questão dos Livros"
(Companhia das Letras, 2010), o historiador Robert Darnton denuncia o
risco de concentração de conhecimento nas mãos de uma única empresa.
O intelectual, diretor da biblioteca da Universidade de Harvard (um dos maiores acervos do mundo), se refere mais especificamente ao Google, que atualmente negocia a digitalização das bibliotecas dos principais centros universitários dos EUA. A intenção da megacorporação é escanear as coleções e torná-las acessíveis na rede mediante assinaturas pagas.
Darnton falará do tema, com Peter Burke, de "Uma História Social do Conhecimento" (Zahar), e John Makinson na Flip (Festa Literária Internacional de Paraty), nos dias 5 e 6 de agosto, nas mesas "O livro: capítulo 1" e "O livro: capítulo 2".
"A Questão dos Livros" ainda traça um panorama da história das publicações impressas e arrisca previsões sobre qual destino terão com a digitalização.
Com um texto simples e acessível, Darnton levanta debates essenciais sobre o futuro do conhecimento em nossa sociedade, questão que envolve desde o acesso livre à obras raras e fora de catálogo, até as grandes polêmicas com direitos autorais.
Monte uma estante com obras de Robert Darnton
Leia trecho.
O acordo cria um empreendimento chamado Book Rights Registry, um registro de direitos autorais para representar os interesses dos detentores de copyright. O Google venderá acesso a um gigantesco banco de dados composto essencialmente por livros fora de catálogo, mas ainda protegidos por copyright, digitalizados dos acervos de bibliotecas de pesquisa. Faculdades, universidades e outras organizações poderão se tornar assinantes comprando uma "licença institucional" que permitirá acesso ao banco de dados. Uma "licença de acesso público" disponibilizará esse material para bibliotecas públicas, onde o Google fornecerá acesso gratuito aos livros digitalizados num único terminal de computador. Pessoas físicas também poderão acessar e imprimir versões digitalizadas desses livros se comprarem uma "licença de consumidor" do Google, que cooperará com o registro na distribuição da receita aos detentores do copyright. O Google ficará com 37% e o registro distribuirá 63% entre os detentores dos direitos.
Enquanto isso, o Google continuará disponibilizando livros em domínio público aos seus usuários, seja para ler, baixar ou imprimir, sempre de forma gratuita. Dos 7 milhões de títulos que ele informou ter digitalizado até novembro de 2008, 1 milhão é de obras em domínio público; 1 milhão estão protegidos por copyright e em catálogo; e 5 milhões são livros sob copyright, mas fora de catálogo. Esta última categoria fornecerá a maior parte das obras a serem disponibilizadas pela licença institucional.
Muitos dos livros protegidos por copyright e ainda em catálogo não ficarão disponíveis no banco de dados, a menos que os detentores dos direitos optem por sua inclusão. Continuarão a ser vendidos de maneira tradicional, como livros impressos, e também poderão ser oferecidos a pessoas físicas em edição digital via licença de consumidor para download e leitura, talvez até mesmo em leitores de e-books, como o Sony Reader.
Depois de ler o acordo e absorver seus termos - uma tarefa nada fácil, pois são 134 páginas e quinze apêndices de juridiquês -, é bem possível que o leitor fique abismado: eis uma proposta que pode resultar na maior biblioteca do mundo. Seria, naturalmente, uma biblioteca digital, mas tão gigantesca que faria a Biblioteca do Congresso e todas as bibliotecas nacionais da Europa parecerem minúsculas. Além disso, ao fazer cumprir os termos do acordo com autores e editores, o Google poderia também se tornar a maior empresa livreira do mundo - não uma cadeia de lojas, mas um serviço eletrônico de distribuição que desmataria a Amazon.
Um empreendimento dessa escala está fadado a suscitar os dois tipos de ração que venho discutindo: por um lado, entusiasmo utópico; por outro, lamúrias sobre o perigo de concentrar poder de controlar o acesso à informação.
Quem não se comoveria com a perspectiva de disponibilizar virtualmente todos os livros das maiores bibliotecas de pesquisa dos Estados Unidos a todos os americanos, e talvez até mesmo a todas as pessoas do mundo com acesso à internet? A magia tecnológica do Google não apenas levará os livros até os leitores, mas também abrirá oportunidades extraordinárias para pesquisas, toda uma gama de possibilidades que vão de simples buscas por palavras até complexas garimpagens de textos. Sob certas condições, as bibliotecas participantes serão capazes de usar as edições digitalizadas de seus livros para repor obras danificadas ou perdidas. O Google também criará modos de tornar os textos mais acessíveis a leitores com deficiência.
Infelizmente, seu compromisso de fornecer livre acesso ao seu banco de dados num único terminal de computador em cada biblioteca pública é repleto de restrições: os eleitores não poderão imprimir nenhum texto protegido por copyright sem pagar uma taxa aos detentores dos direitos (embora o Google tenha se oferecido para pagar por eles de antemão); e um único terminal dificilmente será suficiente para satisfazer a demanda em grandes bibliotecas. Mas a generosidade do Google será uma dádiva para leitores de cidades pequenas com bibliotecas limitadas, que terão acesso a um número de livros maior que o acervo atual da Biblioteca Pública de Nova York. Ele pode tornar realidade o sonho do Iluminismo.
Mas será que realmente fará isso? Os filósofos do século XVIII encaravam o monopólio como um dos principais obstáculos à difusão do conhecimento - não apenas monopólios em geral, que reprimiam o comércio na visão de Adam Smith e dos fisiocratas, mas monopólios específicos como a Stationers' Company londrina e a guilda de livreiros de Paris, que sufocavam o livre comércio dos livros.
O Google não é uma guilda e não se propôs a criar um monopólio. Pelo contrário, vem buscando um objetivo louvável: promover o acesso à informação. Mas o caráter coletivo e popular do acordo torna o Google invulnerável à competição. A maioria dos autores e editores americanos que detêm copyright estão automaticamente incluídos nesse acordo. Podem escolher ficar de fora; mas, façam o que fizerem, nenhuma outra iniciativa de digitalização poderá ser iniciada sem obter seu consentimento caso a caso (uma impossibilidade prática), ou sem acabar se envolvendo em outra ação coletiva. Se aprovado pelo tribunal - um processo que pode levar até dois anos -, o acordo concederá ao Google, na prática, controle sobre a digitalização de todos os livros protegidos por copyright nos Estados Unidos.
De início, ninguém previu este resultado. Relembrando o processo de digitalização desde os anos 1990, agora se percebe que desperdiçamos uma grande oportunidade. Uma iniciativa do Congresso e da Biblioteca do Congresso, ou de uma ampla aliança de bibliotecas de pesquisa apoiada por uma coalizão de fundações, poderia ter realizado esse trabalho a um custo viável e estruturado o processo de modo a deixar o interesse público em primeiro lugar. Dividindo os custos de diversas maneiras - uma taxa de locação baseada no volume de uso de um banco de dados, ou uma linha de financiamento do National Endowment for the Humanities ou da Biblioteca do Congresso -, poderíamos ter proporcionado uma fonte de renda legítima a autores e editores, mantendo, ao mesmo tempo, um repositório de acesso livre ou com acesso baseado em tarifas razoáveis. Poderíamos ter criado uma Biblioteca Digital Nacional, o equivalente à Biblioteca de Alexandria no século XXI. Agora é tarde. Não só deixamos de reconhecer essa possibilidade como também - o que é ainda pior - estamos permitindo que uma questão de políticas públicas - o controle do acesso à informação - seja determinada por uma ação judicial privada.
Enquanto o poder público cochilava, o Google tomou a iniciativa. Não foi ele que resolveu decidir o assunto no tribunal. A empresa foi cuidando de sua vida, escaneando livros em bibliotecas; fez isso com tanta eficácia que despertou o apetite alheio por um quinhão dos lucros potenciais. Ninguém deveria questionar o direito dos autores e editores à receita de direitos que lhes pertencem; nem seria adequado fazer julgamentos superficiais sobre as partes litigantes da ação. O juiz do tribunal distrital determinará a validade do acordo, mas trata-se essencialmente de uma questão de dividir lucros, e não de promover o interesse público.
Como consequência inesperada, o Google agora desfrutará do que só pode ser chamado de monopólio - um novo tipo de monopólio, não de ferrovias ou aço, mas de acesso à informação.
O intelectual, diretor da biblioteca da Universidade de Harvard (um dos maiores acervos do mundo), se refere mais especificamente ao Google, que atualmente negocia a digitalização das bibliotecas dos principais centros universitários dos EUA. A intenção da megacorporação é escanear as coleções e torná-las acessíveis na rede mediante assinaturas pagas.
Darnton falará do tema, com Peter Burke, de "Uma História Social do Conhecimento" (Zahar), e John Makinson na Flip (Festa Literária Internacional de Paraty), nos dias 5 e 6 de agosto, nas mesas "O livro: capítulo 1" e "O livro: capítulo 2".
"A Questão dos Livros" ainda traça um panorama da história das publicações impressas e arrisca previsões sobre qual destino terão com a digitalização.
Com um texto simples e acessível, Darnton levanta debates essenciais sobre o futuro do conhecimento em nossa sociedade, questão que envolve desde o acesso livre à obras raras e fora de catálogo, até as grandes polêmicas com direitos autorais.
Monte uma estante com obras de Robert Darnton
Leia trecho.
*
Há quatro anos, o Google começou a digitalizar livros de bibliotecas de
pesquisa, permitindo buscas em textos integrais e tornando obras em
domínio público disponíveis na internet sem custo algum para o usuário.
Agora, por exemplo, qualquer pessoa em qualquer lugar pode ler e baixar
uma cópia digital da primeira edição de Middlemarch, de 1871, que
pertence ao acervo da Biblioteca Bodleiana, da Universidade de Oxford.
Todos lucraram, inclusive o Google, que obteve receita de discretos
anúncios ligados ao serviço. A empresa também digitalizou um número cada
vez maior de obras de bibliotecas que estavam protegidas por copyright,
de modo a fornecer serviços de busca que exibiam pequenos trechos do
texto. Em setembro e outubro de 2005, um grupo de autores e editores
moveu uma ação popular coletiva contra o Google, alegando violações de
copyright. Em 28 de outubro de 2008, após as negociações demoradas e
secretas, os litigantes anunciaram ter chegado a um acordo, que está
sujeito à aprovação do Tribunal Distrital dos Estados Unidos pelo
Distrito Sul de Nova York.
O acordo cria um empreendimento chamado Book Rights Registry, um registro de direitos autorais para representar os interesses dos detentores de copyright. O Google venderá acesso a um gigantesco banco de dados composto essencialmente por livros fora de catálogo, mas ainda protegidos por copyright, digitalizados dos acervos de bibliotecas de pesquisa. Faculdades, universidades e outras organizações poderão se tornar assinantes comprando uma "licença institucional" que permitirá acesso ao banco de dados. Uma "licença de acesso público" disponibilizará esse material para bibliotecas públicas, onde o Google fornecerá acesso gratuito aos livros digitalizados num único terminal de computador. Pessoas físicas também poderão acessar e imprimir versões digitalizadas desses livros se comprarem uma "licença de consumidor" do Google, que cooperará com o registro na distribuição da receita aos detentores do copyright. O Google ficará com 37% e o registro distribuirá 63% entre os detentores dos direitos.
Enquanto isso, o Google continuará disponibilizando livros em domínio público aos seus usuários, seja para ler, baixar ou imprimir, sempre de forma gratuita. Dos 7 milhões de títulos que ele informou ter digitalizado até novembro de 2008, 1 milhão é de obras em domínio público; 1 milhão estão protegidos por copyright e em catálogo; e 5 milhões são livros sob copyright, mas fora de catálogo. Esta última categoria fornecerá a maior parte das obras a serem disponibilizadas pela licença institucional.
Muitos dos livros protegidos por copyright e ainda em catálogo não ficarão disponíveis no banco de dados, a menos que os detentores dos direitos optem por sua inclusão. Continuarão a ser vendidos de maneira tradicional, como livros impressos, e também poderão ser oferecidos a pessoas físicas em edição digital via licença de consumidor para download e leitura, talvez até mesmo em leitores de e-books, como o Sony Reader.
Depois de ler o acordo e absorver seus termos - uma tarefa nada fácil, pois são 134 páginas e quinze apêndices de juridiquês -, é bem possível que o leitor fique abismado: eis uma proposta que pode resultar na maior biblioteca do mundo. Seria, naturalmente, uma biblioteca digital, mas tão gigantesca que faria a Biblioteca do Congresso e todas as bibliotecas nacionais da Europa parecerem minúsculas. Além disso, ao fazer cumprir os termos do acordo com autores e editores, o Google poderia também se tornar a maior empresa livreira do mundo - não uma cadeia de lojas, mas um serviço eletrônico de distribuição que desmataria a Amazon.
Um empreendimento dessa escala está fadado a suscitar os dois tipos de ração que venho discutindo: por um lado, entusiasmo utópico; por outro, lamúrias sobre o perigo de concentrar poder de controlar o acesso à informação.
Quem não se comoveria com a perspectiva de disponibilizar virtualmente todos os livros das maiores bibliotecas de pesquisa dos Estados Unidos a todos os americanos, e talvez até mesmo a todas as pessoas do mundo com acesso à internet? A magia tecnológica do Google não apenas levará os livros até os leitores, mas também abrirá oportunidades extraordinárias para pesquisas, toda uma gama de possibilidades que vão de simples buscas por palavras até complexas garimpagens de textos. Sob certas condições, as bibliotecas participantes serão capazes de usar as edições digitalizadas de seus livros para repor obras danificadas ou perdidas. O Google também criará modos de tornar os textos mais acessíveis a leitores com deficiência.
Infelizmente, seu compromisso de fornecer livre acesso ao seu banco de dados num único terminal de computador em cada biblioteca pública é repleto de restrições: os eleitores não poderão imprimir nenhum texto protegido por copyright sem pagar uma taxa aos detentores dos direitos (embora o Google tenha se oferecido para pagar por eles de antemão); e um único terminal dificilmente será suficiente para satisfazer a demanda em grandes bibliotecas. Mas a generosidade do Google será uma dádiva para leitores de cidades pequenas com bibliotecas limitadas, que terão acesso a um número de livros maior que o acervo atual da Biblioteca Pública de Nova York. Ele pode tornar realidade o sonho do Iluminismo.
Mas será que realmente fará isso? Os filósofos do século XVIII encaravam o monopólio como um dos principais obstáculos à difusão do conhecimento - não apenas monopólios em geral, que reprimiam o comércio na visão de Adam Smith e dos fisiocratas, mas monopólios específicos como a Stationers' Company londrina e a guilda de livreiros de Paris, que sufocavam o livre comércio dos livros.
O Google não é uma guilda e não se propôs a criar um monopólio. Pelo contrário, vem buscando um objetivo louvável: promover o acesso à informação. Mas o caráter coletivo e popular do acordo torna o Google invulnerável à competição. A maioria dos autores e editores americanos que detêm copyright estão automaticamente incluídos nesse acordo. Podem escolher ficar de fora; mas, façam o que fizerem, nenhuma outra iniciativa de digitalização poderá ser iniciada sem obter seu consentimento caso a caso (uma impossibilidade prática), ou sem acabar se envolvendo em outra ação coletiva. Se aprovado pelo tribunal - um processo que pode levar até dois anos -, o acordo concederá ao Google, na prática, controle sobre a digitalização de todos os livros protegidos por copyright nos Estados Unidos.
De início, ninguém previu este resultado. Relembrando o processo de digitalização desde os anos 1990, agora se percebe que desperdiçamos uma grande oportunidade. Uma iniciativa do Congresso e da Biblioteca do Congresso, ou de uma ampla aliança de bibliotecas de pesquisa apoiada por uma coalizão de fundações, poderia ter realizado esse trabalho a um custo viável e estruturado o processo de modo a deixar o interesse público em primeiro lugar. Dividindo os custos de diversas maneiras - uma taxa de locação baseada no volume de uso de um banco de dados, ou uma linha de financiamento do National Endowment for the Humanities ou da Biblioteca do Congresso -, poderíamos ter proporcionado uma fonte de renda legítima a autores e editores, mantendo, ao mesmo tempo, um repositório de acesso livre ou com acesso baseado em tarifas razoáveis. Poderíamos ter criado uma Biblioteca Digital Nacional, o equivalente à Biblioteca de Alexandria no século XXI. Agora é tarde. Não só deixamos de reconhecer essa possibilidade como também - o que é ainda pior - estamos permitindo que uma questão de políticas públicas - o controle do acesso à informação - seja determinada por uma ação judicial privada.
Enquanto o poder público cochilava, o Google tomou a iniciativa. Não foi ele que resolveu decidir o assunto no tribunal. A empresa foi cuidando de sua vida, escaneando livros em bibliotecas; fez isso com tanta eficácia que despertou o apetite alheio por um quinhão dos lucros potenciais. Ninguém deveria questionar o direito dos autores e editores à receita de direitos que lhes pertencem; nem seria adequado fazer julgamentos superficiais sobre as partes litigantes da ação. O juiz do tribunal distrital determinará a validade do acordo, mas trata-se essencialmente de uma questão de dividir lucros, e não de promover o interesse público.
Como consequência inesperada, o Google agora desfrutará do que só pode ser chamado de monopólio - um novo tipo de monopólio, não de ferrovias ou aço, mas de acesso à informação.
Telefónica quer adotar a marca Vivo
Após a compra do controle da Vivo, a Telefónica deverá usar
comercialmente a marca da operadora móvel no Brasil, tanto na telefonia
fixa quanto na móvel. Para os consumidores, o nome Telefônica deixará de
existir, informa reportagem de Julio Wiziack publicada na edição deste
sábado da Folha (a íntegra está disponível para assinantes do jornal e do UOL).
Neste cenário, a marca Telefónica continuará existindo para fins institucionais e administrativos, como ocorre desde o ano passado nos países onde a operadora decidiu usar a marca Movistar.
A notícia de que a matriz planeja usar Vivo como marca comercial em vez de Telefônica foi dada ontem pelo vice-presidente para América Latina da Telefónica, José María Pallete, que esteve em uma reunião fechada com executivos na sede da Vivo, em São Paulo.
A mudança, prevista para entrar em vigor no início de 2011, contraria a tendência na América Latina e Europa, onde a Movistar substituiu a marca Telefónica.
Neste cenário, a marca Telefónica continuará existindo para fins institucionais e administrativos, como ocorre desde o ano passado nos países onde a operadora decidiu usar a marca Movistar.
A notícia de que a matriz planeja usar Vivo como marca comercial em vez de Telefônica foi dada ontem pelo vice-presidente para América Latina da Telefónica, José María Pallete, que esteve em uma reunião fechada com executivos na sede da Vivo, em São Paulo.
A mudança, prevista para entrar em vigor no início de 2011, contraria a tendência na América Latina e Europa, onde a Movistar substituiu a marca Telefónica.
Crescem as vendas dos ultraportáteis no Brasil
Mesmo disputando espaço com os já tradicionais notebooks e com os
recém-chegados tablets, como o iPad, o netbook encontrou seu lugar no
mercado brasileiro.
Criado para atender a necessidade de portabilidade de seu público-alvo --como estudantes e profissionais liberais--, o produto acabou difundido entre diversos perfis de usuários.
Mesmo disputando espaço com os já tradicionais notebooks e com os recém-chegados tablets, como o iPad, o netbook encontrou seu lugar no mercado brasileiro.
Criado para atender a necessidade de portabilidade de seu público-alvo --como estudantes e profissionais liberais--, o produto acabou difundido entre diversos perfis de usuários.
Criado para atender a necessidade de portabilidade de seu público-alvo --como estudantes e profissionais liberais--, o produto acabou difundido entre diversos perfis de usuários.
Mesmo disputando espaço com os já tradicionais notebooks e com os recém-chegados tablets, como o iPad, o netbook encontrou seu lugar no mercado brasileiro.
Criado para atender a necessidade de portabilidade de seu público-alvo --como estudantes e profissionais liberais--, o produto acabou difundido entre diversos perfis de usuários.
Videogames de Lego levam as pecinhas para os consoles
Quando você pensa em Lego, imagina pecinhas espalhadas pelo chão? Se sim, você não deve gostar muito do mundo virtual. Os bloquinhos de montar invadiram os consoles de videogame e lançaram sua última aventura: Lego Harry Potter.
Os mais jogados são aqueles que pegam carona em grandes sucessos, como Batman e Guerra nas Estrelas. Mas a magia das pecinhas não sumiu. Nos jogos, os personagens até se desmontam quando morrem.
Muitos jogadores preferem o Lego videogame ao tradicional. Na tela, os personagens andam e falam sem esforço. Já no chão do quarto, é preciso orientar os bonecos, mas eles fazem o que você imaginar.
AMO
"Os jogos têm chefões fáceis de derrotar e fases mais divertidas que os jogos normais."
Rafael Cachum, 9
ODEIO
"Você fica entediado em algumas fases."
Ian Schwartsman, 8
sexta-feira, 30 de julho de 2010
Nokia pode vender participação para grupos de "private equity"
Blackstone, TPG Capital e Bain Capital estão entre os grupos de "private
equity" de olho em uma participação na fabricante de equipamentos de
rede sem fio Nokia Siemens Networks, disseram fontes familiares com o
assunto.
Planos de investir na companhia, que pertence à Nokia e Siemens, estão em estágio inicial, afirmaram as fontes.
O "Wall Street Journal", primeiro a reportar que vários grupos de "private equity" estão interessados na Nokia Siemens Networks, disse que uma participação na companhia custaria pelo menos US$ 1 bilhão.
Representantes da Nokia e da Nokia Siemens preferiram não comentar, enquanto a tentativa de entrar em contato com a Siemens não teve êxito.
No início do mês, a Nokia Siemens Networks acertou um acordo para comprar os negócios de equipamentos de rede da Motorola, por US$ 1,2 bilhão, num esforço de ampliar sua participação no mercado norte-americano, onde tem tido dificuldades.
Os Estados Unidos respondem por apenas 6% da receita da Nokia Siemens.
Planos de investir na companhia, que pertence à Nokia e Siemens, estão em estágio inicial, afirmaram as fontes.
O "Wall Street Journal", primeiro a reportar que vários grupos de "private equity" estão interessados na Nokia Siemens Networks, disse que uma participação na companhia custaria pelo menos US$ 1 bilhão.
Representantes da Nokia e da Nokia Siemens preferiram não comentar, enquanto a tentativa de entrar em contato com a Siemens não teve êxito.
No início do mês, a Nokia Siemens Networks acertou um acordo para comprar os negócios de equipamentos de rede da Motorola, por US$ 1,2 bilhão, num esforço de ampliar sua participação no mercado norte-americano, onde tem tido dificuldades.
Os Estados Unidos respondem por apenas 6% da receita da Nokia Siemens.
Google põe informações meterológicas em tempo real no Earth
A ferramenta Google Earth, que mapeia a Terra via satélite, agora
oferece informações meterológicas para os EUA e Europa em tempo real.
As informações foram divulgadas pela companhia nesta sexta-feira (30).
Para ver as informações, que exigem a última versão do programa, é necessário clicar no ícone "Weather".
É possível observar nuvens, chuva e ler a previsão do tempo.
A assessoria do Google informou que não há previsões para disponibilidade do serviço no Brasil.
No Google Earth é possível visualizar a Terra em três dimensões, em variados níveis de zoom.
A nova funcionalidade exige a última atualização do programa.
As informações foram divulgadas pela companhia nesta sexta-feira (30).
Para ver as informações, que exigem a última versão do programa, é necessário clicar no ícone "Weather".
É possível observar nuvens, chuva e ler a previsão do tempo.
A assessoria do Google informou que não há previsões para disponibilidade do serviço no Brasil.
No Google Earth é possível visualizar a Terra em três dimensões, em variados níveis de zoom.
A nova funcionalidade exige a última atualização do programa.
Twitter vai dar sugestões aos usuários de quem seguir
O Twitter anunciou hoje, em seu blog oficial, que disponibilizará um
serviço de recomendação de novos seguidores para seus usuários.
Com ela, o site vai sugerir perfis para seguir com base em vários fatores, tais como pessoas seguidas em comum.
As sugestões estarão disponíveis na seção "Find People" (ache pessoas) e no próprio Twitter.com.
Essa ferramenta de recomendação já está disponível em redes sociais como o Orkut e o Twitter.
O serviço de microblog Twitter conta hoje com mais de 100 milhões de usuários, segundo o blog oficial.
Com ela, o site vai sugerir perfis para seguir com base em vários fatores, tais como pessoas seguidas em comum.
As sugestões estarão disponíveis na seção "Find People" (ache pessoas) e no próprio Twitter.com.
Essa ferramenta de recomendação já está disponível em redes sociais como o Orkut e o Twitter.
O serviço de microblog Twitter conta hoje com mais de 100 milhões de usuários, segundo o blog oficial.
Apple vai abrir loja de três andares em Londres, diz site
A Apple deve abrir uma loja de três andares no distrito londrino de Covent Garden no dia 7 de agosto, segundo informou o site BrandRepublic nesta sexta-feira (30).
Trata-se da maior loja na cidade --e a mais cara em investimentos, diz a revista.
A companhia também deve instalar escritórios dentro da loja.
A loja de Covent Garden é a quarta da empresa em Londres.
Na primeira, cuja abertura ocorreu em 2004 em Regent Street, clientes fizeram fila em frente à loja dias antes da inauguração.
Trata-se da maior loja na cidade --e a mais cara em investimentos, diz a revista.
A companhia também deve instalar escritórios dentro da loja.
A loja de Covent Garden é a quarta da empresa em Londres.
Na primeira, cuja abertura ocorreu em 2004 em Regent Street, clientes fizeram fila em frente à loja dias antes da inauguração.
Google concorda em apagar dados coletados pela rede sem fio em Hong Kong
O Google concordou em deletar todos os dados pessoais coletados sem
permissão pela Wi-Fi (rede sem fio pelo) pelo serviço Street View em
Hong Kong nesta sexta-feira (30).
A gigante da internet está sendo investigada por diversos países após os carros da empresa que tiram fotos para o Google Maps, serviço de mapeamento gratuito, rastrearem informações privadas.
O Street View, lançado em 2006, permite aos usuários verem imagens panorâmicas de lugares do Google Maps. Nelas, é possível observar fazer "caminhadas" virtuais por algumas cidades, tais como Nova Iorque, Paris e Hong Kong.
Após assinar um termo de consciência, o Encarregado de Privacidade de Hong Kong, Roderick Woo, disse na sexta-feira que pediu ao Google que apagasse inteiramente todos os dados coletados pela rede sem fio na cidade, além de provas.
Woo disse que o termo mostrou que os dados coletados pelo Google continham, em sua maioria, mensagens fragmentadas de e-mail, postagens públicas na rede social Facebook e outros dados --mas não continham dados pessoais, senhas ou e-mails inteiros e não pode identificar diretamente nenhuma pessoa.
O Google deu garantia de apagar a informação e de que seus carros do Street View não coletariam dados da rede sem fio quando retornassem às ruas, disse Woo.
Ainda segundo o Encarregado, "até hoje, Hong Kong foi o único regulador de privacidade a ter sucesso em obter esse compromisso juramentado do Google."
A empresa Google, gigante dos serviços de busca e publicidade na internet, interrompeu os carros do Street View em maio, após comprovação de que roubavam dados de redes sem fio desprotegidas. Em julho, o serviço recomeçou em diversos países, mas só após a infra-estrutura de rede sem fio nos carros ser removida.
De acordo com o Google, carros do Street View que tiram fotos de mais de 30 países colheram fragmentos de informações pessoais sem permissão.
A gigante da internet está sendo investigada por diversos países após os carros da empresa que tiram fotos para o Google Maps, serviço de mapeamento gratuito, rastrearem informações privadas.
O Street View, lançado em 2006, permite aos usuários verem imagens panorâmicas de lugares do Google Maps. Nelas, é possível observar fazer "caminhadas" virtuais por algumas cidades, tais como Nova Iorque, Paris e Hong Kong.
Após assinar um termo de consciência, o Encarregado de Privacidade de Hong Kong, Roderick Woo, disse na sexta-feira que pediu ao Google que apagasse inteiramente todos os dados coletados pela rede sem fio na cidade, além de provas.
Woo disse que o termo mostrou que os dados coletados pelo Google continham, em sua maioria, mensagens fragmentadas de e-mail, postagens públicas na rede social Facebook e outros dados --mas não continham dados pessoais, senhas ou e-mails inteiros e não pode identificar diretamente nenhuma pessoa.
O Google deu garantia de apagar a informação e de que seus carros do Street View não coletariam dados da rede sem fio quando retornassem às ruas, disse Woo.
Ainda segundo o Encarregado, "até hoje, Hong Kong foi o único regulador de privacidade a ter sucesso em obter esse compromisso juramentado do Google."
A empresa Google, gigante dos serviços de busca e publicidade na internet, interrompeu os carros do Street View em maio, após comprovação de que roubavam dados de redes sem fio desprotegidas. Em julho, o serviço recomeçou em diversos países, mas só após a infra-estrutura de rede sem fio nos carros ser removida.
De acordo com o Google, carros do Street View que tiram fotos de mais de 30 países colheram fragmentos de informações pessoais sem permissão.
Congresso dos EUA aprova reversão do banimento de jogos de apostas on-line
O Congresso dos Estados Unidos aprovou nesta semana a lei H.R. 2267, que
regulamenta jogos de apostas na internet, dá proteção ao consumidor e
deve fazer com que a prática seja tributável. As informações são do
jornal "The New York Times".
O Comitê de Serviços Financeiros do Congresso aprovou a lei que pode efetivamente legalizar jogos como o pôquer on-line e outros.
Agora, o projeto deve ir para o Departamento do Tesouro para licenciar e regular as operações de jogos, enquanto corre paralelamente em outro comitê a forma de taxação desse tipo de negócio.
Indivíduos que vencerem também pagariam impostos, que deverão gerar uma receita de US$ 42 bilhões ao governo nos próximos dez anos.
Os jogos on-line são proibidos nos Estados Unidos, devido ao Unlawful Internet Gambling Enforcement Act, lei de 2006, que define que empresas de cartão de crédito e bancos não aceitem pagamentos provenientes de jogos ilegais na internet.
A fissura da lei americana, entretanto, reside no fato de que vagamente se define o que é jogo ilegal. O Departamento de Justiça dos EUA afirma que "todas as formas de jogo na internet incluindo apostas, jogos de cassino e jogos de cartas são ilegais."
Os principais sites de pôquer --o Poker Stars e o Full Tilt-- são hospedados em Ilha de Man e Dublin, respectivamente, segundo a revista "Forbes".
Na metade do ano passado, procuradores federais de Nova York congelaram US$ 34 milhões relativos a pagamentos de, no mínimo, 14 mil usuários de ambos os sites. Tanto o Poker Stars quanto o Full Tilt reembolsaram os jogadores.
Desencadeado pelo Departamento de Justiça, outro processo envolvendo o pôquer on-line é contra o indiano Anurak Dikshit, que se declarou culpado por violar o Wire Act, devido a favorecimento ilícito nas operações no site PartyGaming. Dikshit concordou em pagar US$ 300 milhões, e as acusações poderão lhe render dois anos de prisão --a sentença sai em dezembro de 2010.
Estima-se que o pôquer on-line tenha movimentado US$ 4,8 bilhões em receita bruta para sites em 2009.
O Comitê de Serviços Financeiros do Congresso aprovou a lei que pode efetivamente legalizar jogos como o pôquer on-line e outros.
Agora, o projeto deve ir para o Departamento do Tesouro para licenciar e regular as operações de jogos, enquanto corre paralelamente em outro comitê a forma de taxação desse tipo de negócio.
Indivíduos que vencerem também pagariam impostos, que deverão gerar uma receita de US$ 42 bilhões ao governo nos próximos dez anos.
Os jogos on-line são proibidos nos Estados Unidos, devido ao Unlawful Internet Gambling Enforcement Act, lei de 2006, que define que empresas de cartão de crédito e bancos não aceitem pagamentos provenientes de jogos ilegais na internet.
A fissura da lei americana, entretanto, reside no fato de que vagamente se define o que é jogo ilegal. O Departamento de Justiça dos EUA afirma que "todas as formas de jogo na internet incluindo apostas, jogos de cassino e jogos de cartas são ilegais."
Os principais sites de pôquer --o Poker Stars e o Full Tilt-- são hospedados em Ilha de Man e Dublin, respectivamente, segundo a revista "Forbes".
Na metade do ano passado, procuradores federais de Nova York congelaram US$ 34 milhões relativos a pagamentos de, no mínimo, 14 mil usuários de ambos os sites. Tanto o Poker Stars quanto o Full Tilt reembolsaram os jogadores.
Desencadeado pelo Departamento de Justiça, outro processo envolvendo o pôquer on-line é contra o indiano Anurak Dikshit, que se declarou culpado por violar o Wire Act, devido a favorecimento ilícito nas operações no site PartyGaming. Dikshit concordou em pagar US$ 300 milhões, e as acusações poderão lhe render dois anos de prisão --a sentença sai em dezembro de 2010.
Estima-se que o pôquer on-line tenha movimentado US$ 4,8 bilhões em receita bruta para sites em 2009.
Guerra de smartphones prejudicará lucro de fabricantes, dizem analistas
Uma batalha cada vez mais aquecida no mercado mundial de celulares
inteligentes deve prejudicar as margens de lucro dos fabricantes até o
final do ano, disseram analistas nesta sexta-feira (30).
Todos os principais fabricantes de celulares, entre os quais Nokia, Samsung Electronics e Research in Motion, estão lançando novos modelos de celulares inteligentes para aproveitar as vendas da temporada de festas no quarto trimestre.
"O mercado de celulares inteligentes está se tornando pesadamente congestionado, à medida que grande número de fabricantes se esforça para alargar suas participações. A realidade do segundo semestre será bastante diferente", disse o analista Geoff Blaber, da consultoria britânica CCSInsight.
"O mercado crescerá em termos de volume mas a erosão de preços inevitavelmente resultará em baixas, já que o valor será capturado por uma minoria e não pela maioria", disse Blaber.
O grupo de pesquisa Strategy Analytics afirmou que a aceleração na oferta resultará em ganho de volume mas colocará pressão sobre as margens, porque os fabricantes batalharão para superar os rivais.
Os três maiores fabricantes mundiais de celulares --Nokia, Samsung e LG Electronics-- previram que a rivalidade no segmento de celulares inteligentes prejudicaria suas margens de lucro no período de abril a junho.
"Todos estão em meio a uma renovação de suas carteiras de produtos, com maior ênfase nos celulares inteligentes durante o segundo semestre", disse Ramon Llamas, analista da IDC.
"Ainda assim, a pressão para ganhar espaço da parte de fabricantes que hoje não fazem parte dos cinco mais do mercado, especialmente Apple e Motorola, resultará em forte concorrência nos futuros trimestres", acrescentou ele.
Nesta sexta-feira, a Samsung alertou sobre margens e crescimento de lucro mais fracos no segundo trimestre, depois de reportar que a margem de lucro de sua unidade de telecomunicações caiu a 7,2%, em função do maior investimento em marketing, na ausência de um modelo forte de celular inteligente.
A Samsung está apostando no modelo Galaxy S, que chegou às lojas no mês passado, enquanto a Nokia conta com o N8, a ser lançado em breve, para aumentar participação no mercado de celulares de maior valor agregado.
Todos os principais fabricantes de celulares, entre os quais Nokia, Samsung Electronics e Research in Motion, estão lançando novos modelos de celulares inteligentes para aproveitar as vendas da temporada de festas no quarto trimestre.
"O mercado de celulares inteligentes está se tornando pesadamente congestionado, à medida que grande número de fabricantes se esforça para alargar suas participações. A realidade do segundo semestre será bastante diferente", disse o analista Geoff Blaber, da consultoria britânica CCSInsight.
"O mercado crescerá em termos de volume mas a erosão de preços inevitavelmente resultará em baixas, já que o valor será capturado por uma minoria e não pela maioria", disse Blaber.
O grupo de pesquisa Strategy Analytics afirmou que a aceleração na oferta resultará em ganho de volume mas colocará pressão sobre as margens, porque os fabricantes batalharão para superar os rivais.
Os três maiores fabricantes mundiais de celulares --Nokia, Samsung e LG Electronics-- previram que a rivalidade no segmento de celulares inteligentes prejudicaria suas margens de lucro no período de abril a junho.
"Todos estão em meio a uma renovação de suas carteiras de produtos, com maior ênfase nos celulares inteligentes durante o segundo semestre", disse Ramon Llamas, analista da IDC.
"Ainda assim, a pressão para ganhar espaço da parte de fabricantes que hoje não fazem parte dos cinco mais do mercado, especialmente Apple e Motorola, resultará em forte concorrência nos futuros trimestres", acrescentou ele.
Nesta sexta-feira, a Samsung alertou sobre margens e crescimento de lucro mais fracos no segundo trimestre, depois de reportar que a margem de lucro de sua unidade de telecomunicações caiu a 7,2%, em função do maior investimento em marketing, na ausência de um modelo forte de celular inteligente.
A Samsung está apostando no modelo Galaxy S, que chegou às lojas no mês passado, enquanto a Nokia conta com o N8, a ser lançado em breve, para aumentar participação no mercado de celulares de maior valor agregado.
Robô Ranger bate outras máquinas com recorde de maior caminhada
Não são só os maratonistas que impressionam com sua velocidade nos
campos. Um robozinho chamado Ranger mostrou que também é bem rápido: no
começo do mês, ele quebrou o recorde de maior caminhada.
Com o passeio, Ranger superou seus concorrentes mecânicos. Ele deu 108,5 voltas, em um total de 23 quilômetros, até seu combustível acabar.
A maratona aconteceu na pista da Universidade de Cornell, nos Estados Unidos, onde o robô foi criado. Ele tem seis microprocessadores que lhe permitem caminhar, mas, para fazer curvas, precisa ser comandado por um controle remoto.
E, para evitar que ele se "machuque" em uma queda, seus criadores colocaram almofadas de espuma em sua "cabeça".
Com o passeio, Ranger superou seus concorrentes mecânicos. Ele deu 108,5 voltas, em um total de 23 quilômetros, até seu combustível acabar.
A maratona aconteceu na pista da Universidade de Cornell, nos Estados Unidos, onde o robô foi criado. Ele tem seis microprocessadores que lhe permitem caminhar, mas, para fazer curvas, precisa ser comandado por um controle remoto.
E, para evitar que ele se "machuque" em uma queda, seus criadores colocaram almofadas de espuma em sua "cabeça".
Microsoft aposta em tablet e celulares em avanço de eletrônicos
A Microsoft delineou suas ambições de dominar o mercado de bens
eletrônicos de consumo com tablets e celulares inteligentes com Windows
projetados para conter os avanços da Apple e do Google.
Os novos computadores tablet estarão disponíveis assim que puderem ser distribuídos e os novos celulares estarão no mercado até o final deste ano, disse o presidente-executivo da Microsoft, Steve Ballmer.
O executivo definiu com isso um teste crucial para a capacidade da Microsoft de conquistar as atenções dos consumidores mais experientes no uso de tecnologia.
"Vamos agir com toda força", disse Ballmer durante a apresentação anual da companhia a analistas. "Vamos vender como loucos e vamos promover esses produtos como loucos."
A Microsoft está irritada por a Apple ter vendido mais de 3 milhões de iPads desde o lançamento do aparelho, em abril, e está trabalhando com fabricantes de computadores como Acer, Dell, Toshiba e outras marcas para desenvolver produtos semelhantes acionados pelo Windows.
"Temos de batalhar ao máximo agora com nossos parceiros de hardware", disse Ballmer. "Os novos aparelhos chegarão ao mercado assim que estiverem prontos. É a maior e mais urgente prioridade aqui. Ninguém vai dormir no ponto."
Os novos tablets serão acionados por chips Intel, disse Ballmer, o que serviu para negar os rumores quanto a um recente acordo de sua empresa com a ARM Holdings, empresa britânica de projeto de chips, no sentido de adotar a arquitetura que ela desenvolveu e que é usada no iPad e na maioria dos celulares inteligentes.
Uma nova linha de chips da Intel que deve sair no começo de 2011 dará ao mercado de tablets um grande impulso no ano que vem, disse Ballmer.
Funcionários da empresa exibiram novos celulares equipados com o Windows Phone 7 e fabricados por Samsung e LG, mas não permitiram que os aparelhos, ainda em estágio de protótipos, fossem fotografados.
Os aparelhos têm telas grandes sensíveis ao toque, incorporam o player de música Zune, programas de e-mail e são capazes de se conectar a conteúdo disponível no Xbox Live, Facebook e outras redes.
Ballmer reconheceu que a Microsoft perdeu terreno no segmento de telefonia.
"É provavelmente justo dizer que temos muito trabalho a fazer", afirmou o executivo. "Não vai acontecer tudo em uma noite", brincou.
Quando perguntado o que aconteceria se o Windows Phone 7 não se tornar um sucesso, Ballmer respondeu: "Isso não vai acontecer", acrescentando que não há um plano alternativo.
Os novos computadores tablet estarão disponíveis assim que puderem ser distribuídos e os novos celulares estarão no mercado até o final deste ano, disse o presidente-executivo da Microsoft, Steve Ballmer.
O executivo definiu com isso um teste crucial para a capacidade da Microsoft de conquistar as atenções dos consumidores mais experientes no uso de tecnologia.
"Vamos agir com toda força", disse Ballmer durante a apresentação anual da companhia a analistas. "Vamos vender como loucos e vamos promover esses produtos como loucos."
A Microsoft está irritada por a Apple ter vendido mais de 3 milhões de iPads desde o lançamento do aparelho, em abril, e está trabalhando com fabricantes de computadores como Acer, Dell, Toshiba e outras marcas para desenvolver produtos semelhantes acionados pelo Windows.
"Temos de batalhar ao máximo agora com nossos parceiros de hardware", disse Ballmer. "Os novos aparelhos chegarão ao mercado assim que estiverem prontos. É a maior e mais urgente prioridade aqui. Ninguém vai dormir no ponto."
Os novos tablets serão acionados por chips Intel, disse Ballmer, o que serviu para negar os rumores quanto a um recente acordo de sua empresa com a ARM Holdings, empresa britânica de projeto de chips, no sentido de adotar a arquitetura que ela desenvolveu e que é usada no iPad e na maioria dos celulares inteligentes.
Uma nova linha de chips da Intel que deve sair no começo de 2011 dará ao mercado de tablets um grande impulso no ano que vem, disse Ballmer.
Funcionários da empresa exibiram novos celulares equipados com o Windows Phone 7 e fabricados por Samsung e LG, mas não permitiram que os aparelhos, ainda em estágio de protótipos, fossem fotografados.
Os aparelhos têm telas grandes sensíveis ao toque, incorporam o player de música Zune, programas de e-mail e são capazes de se conectar a conteúdo disponível no Xbox Live, Facebook e outras redes.
Ballmer reconheceu que a Microsoft perdeu terreno no segmento de telefonia.
"É provavelmente justo dizer que temos muito trabalho a fazer", afirmou o executivo. "Não vai acontecer tudo em uma noite", brincou.
Quando perguntado o que aconteceria se o Windows Phone 7 não se tornar um sucesso, Ballmer respondeu: "Isso não vai acontecer", acrescentando que não há um plano alternativo.
EUA processam Oracle por fraude em contrato de software
O departamento de Justiça dos Estados Unidos processou a Oracle,
alegando que a companhia fraudou o governo em um contrato de software
entre 1998 e 2006 que envolveu centenas de milhões de dólares em vendas.
O processo afirma que a Oracle distorceu suas reais práticas comerciais, o que levou clientes governamentais a fechar acordos com termos inferiores aos concedidos pela Oracle a clientes comerciais, segundo o departamento.
Sob o contrato, a Administração de Serviços Gerais usou dados da Oracle sobre suas vendas comerciais para negociar descontos que acabaram sendo mínimos para agências governamentais que compraram software da companhia.
O processo afirma que a Oracle distorceu suas reais práticas comerciais, o que levou clientes governamentais a fechar acordos com termos inferiores aos concedidos pela Oracle a clientes comerciais, segundo o departamento.
Sob o contrato, a Administração de Serviços Gerais usou dados da Oracle sobre suas vendas comerciais para negociar descontos que acabaram sendo mínimos para agências governamentais que compraram software da companhia.
Google diz que bloqueio a buscas na China pode ser defeito
O Google anunciou nesta sexta-feira que um informe da empresa de que
seus serviços de busca na China estavam sendo completamente bloqueados
pode ser resultado de um problema técnico que gerou um exagero na falha.
As ações chegaram a cair quase 2% na véspera depois que a empresa informou que em seu site que seus serviços de busca, publicidade e internet móvel não podiam ser acessados na China.
As vendas de ações sublinha as atuais preocupações dos investidores quanto à fragilidade da posição do Google no país, depois que a empresa teve uma disputa pública com as autoridades chinesas sobre censura na internet, meses atrás.
No entanto, alguns usuários de internet na China não reportaram problemas de acesso ao serviço de buscas em chinês Google.cn.
O Google declarou mais tarde, em comunicado distribuído via e-mail, que "devido à maneira pela qual medimos a acessibilidade na China, é possível que nossas máquinas tenham superestimado as dimensões do bloqueio".
"Parece ter sido isso que aconteceu na noite de ontem, quando houve um pequeno bloqueio. No momento, os usuários chineses aparentemente têm acesso normal a nossas propriedades", acrescentou a empresa.
O maior serviço mundial de buscas na internet vem reportando perturbações esporádicas em seus serviços no território chinês, desde que ameaçou sair do país, em janeiro, devido às práticas de Pequim de censura da internet e depois de um ataque de piratas virtuais.
O Google oferece atualizações públicas sobre a disponibilidade de seus serviços na China por meio de um site especial, o here
A empresa gera porção minúscula de sua receita anual de US$ 24 bilhões na China, onde está em desvantagem diante da líder de mercado, a poderosa Baidu, uma empresa local.
Mas a China, o maior mercado mundial de internet por número de usuários, representa importante oportunidade de crescimento para o Google, que viu desaceleração em mercados maduros como a Europa Ocidental e os Estados Unidos.
As ações chegaram a cair quase 2% na véspera depois que a empresa informou que em seu site que seus serviços de busca, publicidade e internet móvel não podiam ser acessados na China.
As vendas de ações sublinha as atuais preocupações dos investidores quanto à fragilidade da posição do Google no país, depois que a empresa teve uma disputa pública com as autoridades chinesas sobre censura na internet, meses atrás.
No entanto, alguns usuários de internet na China não reportaram problemas de acesso ao serviço de buscas em chinês Google.cn.
O Google declarou mais tarde, em comunicado distribuído via e-mail, que "devido à maneira pela qual medimos a acessibilidade na China, é possível que nossas máquinas tenham superestimado as dimensões do bloqueio".
"Parece ter sido isso que aconteceu na noite de ontem, quando houve um pequeno bloqueio. No momento, os usuários chineses aparentemente têm acesso normal a nossas propriedades", acrescentou a empresa.
O maior serviço mundial de buscas na internet vem reportando perturbações esporádicas em seus serviços no território chinês, desde que ameaçou sair do país, em janeiro, devido às práticas de Pequim de censura da internet e depois de um ataque de piratas virtuais.
O Google oferece atualizações públicas sobre a disponibilidade de seus serviços na China por meio de um site especial, o here
A empresa gera porção minúscula de sua receita anual de US$ 24 bilhões na China, onde está em desvantagem diante da líder de mercado, a poderosa Baidu, uma empresa local.
Mas a China, o maior mercado mundial de internet por número de usuários, representa importante oportunidade de crescimento para o Google, que viu desaceleração em mercados maduros como a Europa Ocidental e os Estados Unidos.
Binaural e surround têm efeitos diferentes
Os tipos de áudio 3D (binaural e surround) trazem grandes diferenças.
Geralmente, o surround cria a dimensão do som por meio de caixas localizadas em pontos estratégicos do ambiente. A técnica é usada em salas de cinema e teatros, por exemplo.
Segundo Marcelo Cyro, engenheiro de som da Comando S Áudio, o surround traz a imersão, mas não dá a noção dos 360º ao redor do usuário.
Para dar essa percepção, o som binaural é indicado, mas existe a limitação da obrigatoriedade do uso do fone de ouvido.
Geralmente, o surround cria a dimensão do som por meio de caixas localizadas em pontos estratégicos do ambiente. A técnica é usada em salas de cinema e teatros, por exemplo.
Segundo Marcelo Cyro, engenheiro de som da Comando S Áudio, o surround traz a imersão, mas não dá a noção dos 360º ao redor do usuário.
Para dar essa percepção, o som binaural é indicado, mas existe a limitação da obrigatoriedade do uso do fone de ouvido.
Documentos de guerra causaram reação internacional; entenda
Mais de 91 mil documentos secretos obtidos pelo site Wikileaks revelam
detalhes realistas e cruéis da guerra do Afeganistão, que os Estados
Unidos prefeririam manter em sigilo.
A Casa Branca condenou duramente o ataque e apelou ao site para que não divulgue mais informações. De acordo com o porta-voz da Casa Branca, Robert Gibbs, a divulgação destas informações colocam em risco a segurança nacional e as vidas de informantes afegãos e membros do Exército dos Estados Unidos.
Entenda o caso:
O SITE
O WikiLeaks (www.wikileaks.org) é uma espécie de Wikipedia de arquivos vazados. O site se baseia na combinação de uma interface simples, muito similar à enciclopédia, com tecnologias de criptografia avançadas e uma rede de sedes que "confunde" o caminho da informação e torna quase impossível sua reconstrução até a origem.
A ideia é divulgar material o mais amplamente possível com completo anonimato das fontes, que fazem uploads anônimos e protegidos. O WikiLeaks, porém, em geral não verifica a veracidade das informações. A checagem se baseia em revisões dos próprios usuários.
Criado em julho de 2007, o WikiLeaks já abrigou mais de 1 milhão de documentos, incluindo arquivos sobre a relação entre os EUA e o Brasil. O site só ficou "famoso" em junho deste ano, ao divulgar as imagens brutais feitas por um helicóptero americano em um ataque contra civis em julho de 2007, em Bagdá, no Iraque.
O site depende de donativos, mas sabe-se pouco sobre a origem e as dimensões de seu financiamento. Recentemente, seu fundador, Julian Assange, disse que vive como nômade, carregando um computador em uma mochila e suas roupas em outra. Após manter-se discreto por vários anos, suas aparições públicas vêm se tornando mais frequentes.
O WikiLeaks voltou às páginas dos jornais com a estratégica divulgação dos mais de 91 mil documentos sobre a guerra do Afeganistão, que vão de janeiro 2004 a dezembro de 2009. São páginas com nomes de informantes, transcrições de entrevistas, relatórios não divulgados de operações e incidentes.
O conteúdo foi antecipado ao jornais britânico "Guardian", americano "New York Times" e alemão "Der Spiegel" --que trouxeram as denúncias em grande destaque nas edições de domingo. Pouco depois, o conteúdo estava no próprio site do Wikileaks e sendo reproduzido em todo o mundo.
Entre as informações que vieram a público está a existência de um destacamento militar especial para capturar ou matar insurgentes sem direito a julgamento. Os textos mostram ainda que o Taleban está mais forte do que no início do conflito, em 2001, e que centenas de mortes de civis deixaram de ser relatadas oficialmente.
Os documentos informam que pelo menos 195 civis foram mortos e outros 174, feridos. O número, contudo, pode ser subestimado porque, em muitas missões, as tropas omitem esse tipo de acontecimento.
Erros que ocasionaram morte de civis também incluem o dia em que soldados franceses bombardearam um ônibus cheio de crianças em 2008, matando 8. Uma ronda similar feita pelas tropas norte-americanas matou 15 passageiros.
Os textos trazem ainda fortes suspeitas de que o serviço secreto paquistanês mantém encontros com insurgentes afegãos para ajudá-los na luta anti-EUA.
Confirma ainda a expansão das atividades da CIA, líder em planos de emboscadas, ataques aéreos e incursões noturnas, e o uso cada vez mais frequente dos chamados drones (aviões não tripulados), embora os resultados sejam piores que o divulgado. Há casos de drones que caíram e que se chocaram.
O principal suspeito do vazamento é o militar americano Bradley Manning, transferido nesta sexta-feira de uma prisão militar no Kuait para a base da Marinha em Quântico, nos Estados Unidos.
Manning, de 22 anos, serviu como analista de inteligência no Iraque. Ele já havia sido detido em maio passado, suspeito de ter transmitido ao Wikileaks o vídeo do ataque do helicóptero do Exército americano no Iraque.
Segundo o Pentágono, Manning teria acessado um sistema mundial militar dos Estados Unidos, com acesso restrito via internet, Secret Internet Protocol Router Network (SIPRNET), e baixado dezenas de milhares de documentos.
Para poder ter acesso a este sistema, o pessoal autorizado precisa de senhas, além de passar por outras medidas de controle, como o acesso físico, para conectar-se a sistemas específicos que fornecem informação classificada nos mais altos níveis. Ele teria este acesso devido a seu cargo de analista de inteligência.
Estados Unidos e Afeganistão rapidamente responderam ao vazamento dizendo que os documentos não traziam nada que já não fosse sabido e amplamente discutido entre os países.
Eles criticaram ainda a irresponsabilidade do site em divulgar informações cruciais da guerra, como nomes de colaboradores e informantes, e alertaram que as informações colocam vidas em risco.
O fundador do site Wikileaks, por sua vez, defendeu a divulgação dos documentos que revelam, segundo ele, que a coalizão internacional pode ter cometido "crimes de guerra" no Afeganistão.
A Casa Branca condenou duramente o ataque e apelou ao site para que não divulgue mais informações. De acordo com o porta-voz da Casa Branca, Robert Gibbs, a divulgação destas informações colocam em risco a segurança nacional e as vidas de informantes afegãos e membros do Exército dos Estados Unidos.
Entenda o caso:
O SITE
O WikiLeaks (www.wikileaks.org) é uma espécie de Wikipedia de arquivos vazados. O site se baseia na combinação de uma interface simples, muito similar à enciclopédia, com tecnologias de criptografia avançadas e uma rede de sedes que "confunde" o caminho da informação e torna quase impossível sua reconstrução até a origem.
A ideia é divulgar material o mais amplamente possível com completo anonimato das fontes, que fazem uploads anônimos e protegidos. O WikiLeaks, porém, em geral não verifica a veracidade das informações. A checagem se baseia em revisões dos próprios usuários.
Criado em julho de 2007, o WikiLeaks já abrigou mais de 1 milhão de documentos, incluindo arquivos sobre a relação entre os EUA e o Brasil. O site só ficou "famoso" em junho deste ano, ao divulgar as imagens brutais feitas por um helicóptero americano em um ataque contra civis em julho de 2007, em Bagdá, no Iraque.
O site depende de donativos, mas sabe-se pouco sobre a origem e as dimensões de seu financiamento. Recentemente, seu fundador, Julian Assange, disse que vive como nômade, carregando um computador em uma mochila e suas roupas em outra. Após manter-se discreto por vários anos, suas aparições públicas vêm se tornando mais frequentes.
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O VAZAMENTO
O WikiLeaks voltou às páginas dos jornais com a estratégica divulgação dos mais de 91 mil documentos sobre a guerra do Afeganistão, que vão de janeiro 2004 a dezembro de 2009. São páginas com nomes de informantes, transcrições de entrevistas, relatórios não divulgados de operações e incidentes.
O conteúdo foi antecipado ao jornais britânico "Guardian", americano "New York Times" e alemão "Der Spiegel" --que trouxeram as denúncias em grande destaque nas edições de domingo. Pouco depois, o conteúdo estava no próprio site do Wikileaks e sendo reproduzido em todo o mundo.
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OS DOCUMENTOS
Entre as informações que vieram a público está a existência de um destacamento militar especial para capturar ou matar insurgentes sem direito a julgamento. Os textos mostram ainda que o Taleban está mais forte do que no início do conflito, em 2001, e que centenas de mortes de civis deixaram de ser relatadas oficialmente.
Os documentos informam que pelo menos 195 civis foram mortos e outros 174, feridos. O número, contudo, pode ser subestimado porque, em muitas missões, as tropas omitem esse tipo de acontecimento.
Erros que ocasionaram morte de civis também incluem o dia em que soldados franceses bombardearam um ônibus cheio de crianças em 2008, matando 8. Uma ronda similar feita pelas tropas norte-americanas matou 15 passageiros.
Os textos trazem ainda fortes suspeitas de que o serviço secreto paquistanês mantém encontros com insurgentes afegãos para ajudá-los na luta anti-EUA.
Confirma ainda a expansão das atividades da CIA, líder em planos de emboscadas, ataques aéreos e incursões noturnas, e o uso cada vez mais frequente dos chamados drones (aviões não tripulados), embora os resultados sejam piores que o divulgado. Há casos de drones que caíram e que se chocaram.
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O SUSPEITO
O principal suspeito do vazamento é o militar americano Bradley Manning, transferido nesta sexta-feira de uma prisão militar no Kuait para a base da Marinha em Quântico, nos Estados Unidos.
Manning, de 22 anos, serviu como analista de inteligência no Iraque. Ele já havia sido detido em maio passado, suspeito de ter transmitido ao Wikileaks o vídeo do ataque do helicóptero do Exército americano no Iraque.
Segundo o Pentágono, Manning teria acessado um sistema mundial militar dos Estados Unidos, com acesso restrito via internet, Secret Internet Protocol Router Network (SIPRNET), e baixado dezenas de milhares de documentos.
Para poder ter acesso a este sistema, o pessoal autorizado precisa de senhas, além de passar por outras medidas de controle, como o acesso físico, para conectar-se a sistemas específicos que fornecem informação classificada nos mais altos níveis. Ele teria este acesso devido a seu cargo de analista de inteligência.
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A REAÇÃO
Estados Unidos e Afeganistão rapidamente responderam ao vazamento dizendo que os documentos não traziam nada que já não fosse sabido e amplamente discutido entre os países.
Eles criticaram ainda a irresponsabilidade do site em divulgar informações cruciais da guerra, como nomes de colaboradores e informantes, e alertaram que as informações colocam vidas em risco.
O fundador do site Wikileaks, por sua vez, defendeu a divulgação dos documentos que revelam, segundo ele, que a coalizão internacional pode ter cometido "crimes de guerra" no Afeganistão.
Áudio 3D é aposta no mercado do som
Fazer com que o usuário se sinta dentro da cena que está assistindo.
Além de ser o trunfo das TVs 3D, a máxima guia engenheiros que fazem
pesquisa na área de som. Surge, então, o áudio 3D.
O som que dá a noção tridimensional pode ser de dois tipos: o surround e o binaural.
O surround é usado tradicionalmente nas salas de cinema e alguns aparelhos de home theater tentam reproduzí-lo. Mas o binaural parece dar uma noção maior de imersão na cena.
Pensando nisso, a produtora de som Comando S Áudio investiu na área adquirindo o microfone Dummy Head. O aparelho é uma espécie de cabeça de madeira e outros materiais que simulam a caixa craniana com microfones posicionados no local em que ficam os ouvidos. Assim, o som é captado da mesma maneira como ele é recebido pela cabeça humana.
Os microfones acoplados não são quaisquer. Eles foram fabricados de acordo com um estudo da percepção auditiva humana, segundo Marcelo Cyro, engenheiro de som da Comando S Áudio.
A sensação de profundidade do som é criada a partir da interação entre as ondas do som produzidas ao redor. Quando essa interação é captada na mesma posição dos ouvidos, o resultado final de imersão impressiona.
Um porém da tecnologia é que só pode ser conferida em sua totalidade com o uso de fones de ouvido.
O som que dá a noção tridimensional pode ser de dois tipos: o surround e o binaural.
O surround é usado tradicionalmente nas salas de cinema e alguns aparelhos de home theater tentam reproduzí-lo. Mas o binaural parece dar uma noção maior de imersão na cena.
Pensando nisso, a produtora de som Comando S Áudio investiu na área adquirindo o microfone Dummy Head. O aparelho é uma espécie de cabeça de madeira e outros materiais que simulam a caixa craniana com microfones posicionados no local em que ficam os ouvidos. Assim, o som é captado da mesma maneira como ele é recebido pela cabeça humana.
Os microfones acoplados não são quaisquer. Eles foram fabricados de acordo com um estudo da percepção auditiva humana, segundo Marcelo Cyro, engenheiro de som da Comando S Áudio.
A sensação de profundidade do som é criada a partir da interação entre as ondas do som produzidas ao redor. Quando essa interação é captada na mesma posição dos ouvidos, o resultado final de imersão impressiona.
Um porém da tecnologia é que só pode ser conferida em sua totalidade com o uso de fones de ouvido.
Empresas de tecnologia dominam lista das marcas mais valiosas; Apple lidera
A Apple é a marca mais valiosa do mundo, segundo o levantamento "The
World's Most Valuable Brands" feito pela revista americana "Forbes". A
empresa de Steve Jobs, que nos últimos 12 meses registrou lucro de US$
12 bilhões, apareceu no topo da lista com um valor de marca equivalente a
US$ 57,4 bilhões.
A lista mostra como as empresas de tecnologia ganham espaço no mundo das gigantes globais. Quatro dos cinco primeiros nomes têm atuação no ramo da tecnologia. Esse setor também representa 30% das 50 das marcas mundiais mais valiosas.
A Microsoft figura o segundo lugar do ranking, com um valor da marca em US$ 56,6 bilhões. A Coca-Cola, na terceira posição, é a única não tecnológica entre as cinco maiores. A revista aponta o valor da marca de bebidas em US$ 55,4 bilhões. Em seguida aparecem a IBM, com a marca valendo US$ 43 bilhões, e a Google, com US$ 39,7 bilhões de valor de marca.
Para chegar aos nomes da lista, a revista "Forbes" busca as 100 líderes por segmento de indústria e faz um cálculo, em parceria com uma agência de comunicação, com base em critérios como receita média dos últimos três anos ponderada por fatores como peso das marcas em cada setor.
A revista aponta que a crise afetou as companhias em 2009, mas que algumas delas foram prejudicadas pelos próprios erros. Como exemplo, ela cita o caso da Toyota, 11º colocada na lista, com a marca avaliada em US$ 24,1 bilhões. O recall de cerca de 10 milhões de veículos levou a uma queda de 20% na percepção de qualidade dos clientes, um dos principais motes da companhia em peças publicitárias.
Goldman Sachs e Marlboro são os exemplos inversos da Toyota. As duas empresas conseguiram se manter líderes na áreas de atuação apesar das turbulências enfrentadas. A marca de cigarros, oitava posição valor de marca de US$ 29,1 bilhões, se mantém firme apesar das ações judiciais para restringir as ações de marketing. Já o banco de investimento apresentou valor de US$ 9,5 bilhões e a 45º posição na lista a despeito das acusações de estimular os riscos que levaram à crise.
MARCAS MAIS VALIOSAS DO MUNDO:
1º -- Apple (US$ 57,4 bilhões)
2º -- Microsoft (US$ 56,6 bilhões)
3º -- Coca-Cola (US$ 55,4 bilhões)
4º -- IBM (US$ 43 bilhões)
5º -- Google (US$ 39,7 bilhões)
6º -- McDonalds (US$ 35,9 blhões)
7º -- General Eletric (US$ 33,7 bilhões)
8º -- Marlboro (US$ 29,1 bilhões)
9º -- Intel (US$ 28,6 bilhões)
10º -- Nokia (US$ 27,4 bilhões)
11º -- Toyota (US$ 24,1 bilhões)
12º -- Cisco (US$ 23,9 bilhões)
13º -- Vodafone (US$ 23,5 bilhões)
14º -- HP (US$ 23,4 bilhões)
15º -- AT&T (US$ 22 bilhões)
16º -- BMW (US$ 19,9 bilhões)
17º -- Oracle (US$ 19,8 bilhões)
18º -- Louis Vitton (US$ 19 bilhões)
19º -- Mercedes (US$ 18,8 bilhões)
20º -- Disney (US$ 18,5 bilhões)
A lista mostra como as empresas de tecnologia ganham espaço no mundo das gigantes globais. Quatro dos cinco primeiros nomes têm atuação no ramo da tecnologia. Esse setor também representa 30% das 50 das marcas mundiais mais valiosas.
A Microsoft figura o segundo lugar do ranking, com um valor da marca em US$ 56,6 bilhões. A Coca-Cola, na terceira posição, é a única não tecnológica entre as cinco maiores. A revista aponta o valor da marca de bebidas em US$ 55,4 bilhões. Em seguida aparecem a IBM, com a marca valendo US$ 43 bilhões, e a Google, com US$ 39,7 bilhões de valor de marca.
Para chegar aos nomes da lista, a revista "Forbes" busca as 100 líderes por segmento de indústria e faz um cálculo, em parceria com uma agência de comunicação, com base em critérios como receita média dos últimos três anos ponderada por fatores como peso das marcas em cada setor.
A revista aponta que a crise afetou as companhias em 2009, mas que algumas delas foram prejudicadas pelos próprios erros. Como exemplo, ela cita o caso da Toyota, 11º colocada na lista, com a marca avaliada em US$ 24,1 bilhões. O recall de cerca de 10 milhões de veículos levou a uma queda de 20% na percepção de qualidade dos clientes, um dos principais motes da companhia em peças publicitárias.
Goldman Sachs e Marlboro são os exemplos inversos da Toyota. As duas empresas conseguiram se manter líderes na áreas de atuação apesar das turbulências enfrentadas. A marca de cigarros, oitava posição valor de marca de US$ 29,1 bilhões, se mantém firme apesar das ações judiciais para restringir as ações de marketing. Já o banco de investimento apresentou valor de US$ 9,5 bilhões e a 45º posição na lista a despeito das acusações de estimular os riscos que levaram à crise.
MARCAS MAIS VALIOSAS DO MUNDO:
1º -- Apple (US$ 57,4 bilhões)
2º -- Microsoft (US$ 56,6 bilhões)
3º -- Coca-Cola (US$ 55,4 bilhões)
4º -- IBM (US$ 43 bilhões)
5º -- Google (US$ 39,7 bilhões)
6º -- McDonalds (US$ 35,9 blhões)
7º -- General Eletric (US$ 33,7 bilhões)
8º -- Marlboro (US$ 29,1 bilhões)
9º -- Intel (US$ 28,6 bilhões)
10º -- Nokia (US$ 27,4 bilhões)
11º -- Toyota (US$ 24,1 bilhões)
12º -- Cisco (US$ 23,9 bilhões)
13º -- Vodafone (US$ 23,5 bilhões)
14º -- HP (US$ 23,4 bilhões)
15º -- AT&T (US$ 22 bilhões)
16º -- BMW (US$ 19,9 bilhões)
17º -- Oracle (US$ 19,8 bilhões)
18º -- Louis Vitton (US$ 19 bilhões)
19º -- Mercedes (US$ 18,8 bilhões)
20º -- Disney (US$ 18,5 bilhões)
Casa Branca implora a site WikiLeaks para cessar vazamento de dados secretos
Após anunciar que mais
informações sobre a guerra no Afeganistão podem ser divulgadas, o
site WikiLeaks recebeu um apelo da Casa Branca nesta sexta-feira para
que interrompa o vazamento de dados secretos.
Autoridades da administração do presidente Barack Obama disseram que a investigação sobre o vazamento de milhares de documentos confidenciais vai além dos militares americanos. De acordo com o porta-voz da Casa Branca Robert Gibbs a divulgação destas informações colocam em risco a segurança nacional e as vidas de informantes afegãos e membros do Exército dos Estados Unidos.
Gibbs comentou ainda as potenciais ações do governo para impedir que mais dados secretos sejam vazados pelo site WikiLeaks. "Não podemos fazer nada além de implorar à pessoa que detém estes documentos confidenciais para que não os divulgue", disse.
Em entrevista ao programa Today, da emissora de televisão NBC, Gibbs afirmou que "é importante que não haja mais danos à segurança nacional".
JULIAN ASSANGE
O fundador do WikiLeaks, Julian Assange, disse em entrevista à emissora estatal de TV da Austrália na quinta-feira que o site contatou a Casa Branca -- por meio do jornal "New York Times" -- e ofereceu permitir que autoridades do governo tivessem acesso aos documentos antes de divulgá-lo, para ter certeza de que pessoas inocentes não fossem identificadas.
Assange disse que a Casa Branca não respondeu ao contato e negou as afirmações do governo americano de que pessoas inocentes ou informantes estivessem correndo perigo após o vazamento dos dados secretos. "Ainda não houve evidências claras disso", afirmou.
INVESTIGAÇÃO
O inquérito instalado pelo Pentágono tem se focado em Bradley Manning, 22, um especialista em inteligência do Exército americano que já foi condenado anteriormente por ter vazado vídeos ao site WikiLeaks.
O militar americano é o principal suspeito do vazamento de mais de 91 mil páginas de documentos secretos da guerra do Afeganistão ao site WikiLeaks, foi transferido de uma prisão militar no Kuait para a base da Marinha em Quântico, nos Estados Unidos.
Manning, de 22 anos, serviu como analista de inteligência no Iraque. Ele já havia sido detido em maio passado, suspeito de ter transmitido ao Wikileaks um vídeo que mostra o ataque de um helicóptero do Exército americano no Iraque. O ataque causou, em 2007, a morte de dois funcionários da agência de notícias Reuters e de várias outras pessoas, em Bagdá.
Ele foi acusado em junho passado de oito violações ao Código Criminal dos EUA por transferir ilegalmente informações classificadas. Agora, é o principal suspeito de um novo vazamento de documentos militares ao WikiLeaks, que causou reação internacional ao revelar detalhes cruéis da rotina da guerra --como assassinato de civis encobertos e esquadrões que matam talebans sem julgamento.
TRIBUNAL MILITAR
O militar, afirma a rede de TV americana CNN, permanecerá em confinamento na base da Marinha até que a investigação do Pentágono determine se ele deve enfrentar um tribunal militar pelas acusações. Como seu julgamento não foi determinado, ele ainda não entrou com declaração de inocência ou culpa.
Segundo o Pentágono, Manning teria acessado um sistema mundial militar dos Estados Unidos, com acesso restrito via internet, Secret Internet Protocol Router Network (SIPRNET), e baixado dezenas de milhares de documentos.
Para poder ter acesso a este sistema, o pessoal autorizado precisa de senhas, além de passar por outras medidas de controle, como o acesso físico, para conectar-se a sistemas específicos que fornecem informação classificada nos mais altos níveis. Ele teria este acesso devido a seu cargo de analista de inteligência.
A investigação oficial do Pentágono foi aberta na terça-feira (27) e entregue aos cuidados da mesma Divisão Criminal encarregada do dossiê de Manning no caso Iraque. Seu nome já havia sido citado por funcionários do Pentágono como 'pessoa de interesse' no novo caso de vazamento.
Autoridades da administração do presidente Barack Obama disseram que a investigação sobre o vazamento de milhares de documentos confidenciais vai além dos militares americanos. De acordo com o porta-voz da Casa Branca Robert Gibbs a divulgação destas informações colocam em risco a segurança nacional e as vidas de informantes afegãos e membros do Exército dos Estados Unidos.
Gibbs comentou ainda as potenciais ações do governo para impedir que mais dados secretos sejam vazados pelo site WikiLeaks. "Não podemos fazer nada além de implorar à pessoa que detém estes documentos confidenciais para que não os divulgue", disse.
Em entrevista ao programa Today, da emissora de televisão NBC, Gibbs afirmou que "é importante que não haja mais danos à segurança nacional".
JULIAN ASSANGE
O fundador do WikiLeaks, Julian Assange, disse em entrevista à emissora estatal de TV da Austrália na quinta-feira que o site contatou a Casa Branca -- por meio do jornal "New York Times" -- e ofereceu permitir que autoridades do governo tivessem acesso aos documentos antes de divulgá-lo, para ter certeza de que pessoas inocentes não fossem identificadas.
Assange disse que a Casa Branca não respondeu ao contato e negou as afirmações do governo americano de que pessoas inocentes ou informantes estivessem correndo perigo após o vazamento dos dados secretos. "Ainda não houve evidências claras disso", afirmou.
INVESTIGAÇÃO
O inquérito instalado pelo Pentágono tem se focado em Bradley Manning, 22, um especialista em inteligência do Exército americano que já foi condenado anteriormente por ter vazado vídeos ao site WikiLeaks.
O militar americano é o principal suspeito do vazamento de mais de 91 mil páginas de documentos secretos da guerra do Afeganistão ao site WikiLeaks, foi transferido de uma prisão militar no Kuait para a base da Marinha em Quântico, nos Estados Unidos.
Manning, de 22 anos, serviu como analista de inteligência no Iraque. Ele já havia sido detido em maio passado, suspeito de ter transmitido ao Wikileaks um vídeo que mostra o ataque de um helicóptero do Exército americano no Iraque. O ataque causou, em 2007, a morte de dois funcionários da agência de notícias Reuters e de várias outras pessoas, em Bagdá.
Ele foi acusado em junho passado de oito violações ao Código Criminal dos EUA por transferir ilegalmente informações classificadas. Agora, é o principal suspeito de um novo vazamento de documentos militares ao WikiLeaks, que causou reação internacional ao revelar detalhes cruéis da rotina da guerra --como assassinato de civis encobertos e esquadrões que matam talebans sem julgamento.
TRIBUNAL MILITAR
O militar, afirma a rede de TV americana CNN, permanecerá em confinamento na base da Marinha até que a investigação do Pentágono determine se ele deve enfrentar um tribunal militar pelas acusações. Como seu julgamento não foi determinado, ele ainda não entrou com declaração de inocência ou culpa.
Segundo o Pentágono, Manning teria acessado um sistema mundial militar dos Estados Unidos, com acesso restrito via internet, Secret Internet Protocol Router Network (SIPRNET), e baixado dezenas de milhares de documentos.
Para poder ter acesso a este sistema, o pessoal autorizado precisa de senhas, além de passar por outras medidas de controle, como o acesso físico, para conectar-se a sistemas específicos que fornecem informação classificada nos mais altos níveis. Ele teria este acesso devido a seu cargo de analista de inteligência.
A investigação oficial do Pentágono foi aberta na terça-feira (27) e entregue aos cuidados da mesma Divisão Criminal encarregada do dossiê de Manning no caso Iraque. Seu nome já havia sido citado por funcionários do Pentágono como 'pessoa de interesse' no novo caso de vazamento.
Impostos mais que dobram preço do novo Kindle para os brasileiros
O modelo do Kindle é novo, mas a história para os brasileiros continua a
mesma: os impostos vão mais que dobrar o preço do leitor de livros
eletrônicos, anunciado pela americana Amazon por US$ 139.
Levantamento feito no site da Amazon com os 28 países em que é possível verificar as taxas de importação mostra que em nenhum deles se paga mais do que no Brasil.
Aqui, o Kindle só com tecnologia Wi-Fi (internet sem fio), que é a versão mais barata, sai por US$ 312,15 (cerca de R$ 550), sendo que US$ 152,17 são referentes a taxas de importação.
O segundo lugar onde é mais caro é a Índia: as taxas de importação somam US$ 56,34 -quase dois terços menos que no Brasil.
Em alguns países, casos de Hong Kong ou Hungria, não há taxa de importação. Só é preciso custear o frete, que é fixo para todos os 28 países: US$ 20,98.
A mesma situação vale para o Kindle que tem a tecnologia 3G (terceira geração), além de Wi-Fi. O aparelho, que custa US$ 189 no mercado norte-americano, chega ao Brasil por US$ 409,71 (aproximadamente R$ 725), sendo que US$ 199,73 são taxas de importação.
Os novos produtos começaram a ser vendidos ontem, mas só passarão a ser enviados para a casa dos compradores em 27 de agosto.
De acordo com a Amazon, caso as taxas de importação cobradas no país sejam inferiores à estimativa feita por ela, a empresa irá devolver a diferença. Na hipótese oposta, ela se responsabiliza em cobrir os custos.
Recentemente, um advogado conseguiu uma liminar para trazer o produto ao Brasil sem pagar tributos, já que ele é colocado na mesma categoria de livros e jornais, que não pagam impostos.
Mas a sentença não vale para todos. O comprador que não quiser pagar as taxas terá que obter liminar.
NOVO PRODUTO
Os novos modelos do Kindle, apresentados ontem, são mais leves e menores que as suas versões anteriores, mas a tela permanece do mesmo tamanho. A bateria passa a ter maior duração, podendo funcionar por até 30 dias.
A faixa inicial de preços também caiu. Antes, o modelo mais barato custava US$ 189, ante os US$ 139 atuais, uma aposta para massificar os livros eletrônicos.
A notícia não animou os investidores, e a ação da Amazon caiu 0,23% ontem.
Levantamento feito no site da Amazon com os 28 países em que é possível verificar as taxas de importação mostra que em nenhum deles se paga mais do que no Brasil.
Aqui, o Kindle só com tecnologia Wi-Fi (internet sem fio), que é a versão mais barata, sai por US$ 312,15 (cerca de R$ 550), sendo que US$ 152,17 são referentes a taxas de importação.
O segundo lugar onde é mais caro é a Índia: as taxas de importação somam US$ 56,34 -quase dois terços menos que no Brasil.
Em alguns países, casos de Hong Kong ou Hungria, não há taxa de importação. Só é preciso custear o frete, que é fixo para todos os 28 países: US$ 20,98.
A mesma situação vale para o Kindle que tem a tecnologia 3G (terceira geração), além de Wi-Fi. O aparelho, que custa US$ 189 no mercado norte-americano, chega ao Brasil por US$ 409,71 (aproximadamente R$ 725), sendo que US$ 199,73 são taxas de importação.
Os novos produtos começaram a ser vendidos ontem, mas só passarão a ser enviados para a casa dos compradores em 27 de agosto.
De acordo com a Amazon, caso as taxas de importação cobradas no país sejam inferiores à estimativa feita por ela, a empresa irá devolver a diferença. Na hipótese oposta, ela se responsabiliza em cobrir os custos.
Recentemente, um advogado conseguiu uma liminar para trazer o produto ao Brasil sem pagar tributos, já que ele é colocado na mesma categoria de livros e jornais, que não pagam impostos.
Mas a sentença não vale para todos. O comprador que não quiser pagar as taxas terá que obter liminar.
NOVO PRODUTO
Os novos modelos do Kindle, apresentados ontem, são mais leves e menores que as suas versões anteriores, mas a tela permanece do mesmo tamanho. A bateria passa a ter maior duração, podendo funcionar por até 30 dias.
A faixa inicial de preços também caiu. Antes, o modelo mais barato custava US$ 189, ante os US$ 139 atuais, uma aposta para massificar os livros eletrônicos.
A notícia não animou os investidores, e a ação da Amazon caiu 0,23% ontem.
Conheça agregador de redes sociais que funciona como site
O agregador Hootsuite possibilita a
administração de diversas redes sociais por meio de um só programa, que
funciona no próprio navegador.
Com ele, é possível que um time ou equipe administre uma conta e que se tenha acesso a estatísticas ligadas às redes sociais.
Para montar sua conta, vá ao site do serviço e clique em Sign up now. Em seguida, informe os dados pedidos pelo formulário fornecido e selecione Create Account. Será conduzido um processo para a confirmação da conta.
Feitos os trâmites de confirmação, será aberta a janela Add Social Network. Por meio dela, adicione contas de serviços como Facebook, Twitter, Linkedin, MySpace e Foursquare. Será preciso revelar suas credenciais de cada site.
O Hootsuite funciona por meio de abas. Ao adicionar as redes, você pode escolher se quer que uma nova aba seja criada para cada rede.
Para fazer suas postagens, clique sobre a janela em que se lê Compose message e escreva a atualização. É possível encurtar uma URL, fazer o upload de um arquivo, agendar uma mensagem ou salvá-la como rascunho.
Os quadrados ao lado da janela da mensagem mostram suas redes. Clique sobre os ícones que representam as redes para as quais você quer que a mensagem seja reproduzida. Para enviar a mensagem imediatamente, escolha Send now.
Posteriormente, para fazer ajustes na sua conta, clique na corujinha que fica no canto esquerdo superior do site.
Com ele, é possível que um time ou equipe administre uma conta e que se tenha acesso a estatísticas ligadas às redes sociais.
Para montar sua conta, vá ao site do serviço e clique em Sign up now. Em seguida, informe os dados pedidos pelo formulário fornecido e selecione Create Account. Será conduzido um processo para a confirmação da conta.
Feitos os trâmites de confirmação, será aberta a janela Add Social Network. Por meio dela, adicione contas de serviços como Facebook, Twitter, Linkedin, MySpace e Foursquare. Será preciso revelar suas credenciais de cada site.
O Hootsuite funciona por meio de abas. Ao adicionar as redes, você pode escolher se quer que uma nova aba seja criada para cada rede.
Para fazer suas postagens, clique sobre a janela em que se lê Compose message e escreva a atualização. É possível encurtar uma URL, fazer o upload de um arquivo, agendar uma mensagem ou salvá-la como rascunho.
Os quadrados ao lado da janela da mensagem mostram suas redes. Clique sobre os ícones que representam as redes para as quais você quer que a mensagem seja reproduzida. Para enviar a mensagem imediatamente, escolha Send now.
Posteriormente, para fazer ajustes na sua conta, clique na corujinha que fica no canto esquerdo superior do site.
Sistema de colunas permite organização de redes no Yoono
O Yoono é um agregador de redes sociais
que funciona como extensão dos navegadores Firefox e Google Chrome ou
como programa independente (para Windows, Mac e Linux).
Uma vantagem do software é trazer uma versão portátil, para ser carregada em um pendrive.
Primeiro, escolha sua versão. A extensão de navegador é indicada aos que gostam de trabalhar dentro do browser, procuram um jeito simples de compartilhar links, imagens e vídeos e que gostam da função Discovery do programa, que faz recomendações de conteúdo ao usuário.
O programa independente é indicado aos que não gostam de extensões de navegador, querem usar o Yoono sem ter que abrir o browser ou não usam Firefox ou Chrome.
Ao escolher o programa independente ou Desktop App, você poderá agregar redes sociais e mensageiros instantâneos. O programa trabalha com colunas e é possível fazer as atualizações em várias redes. Para escrever uma mensagem, clique na caixa em que se lê What are you doing?.
A versão de extensão para navegadores também possibilita juntar redes sociais e mensageiros instantâneos.
A instalação da extensão é simples e a interface está em português. É possível configurar alertas para novas mensagens. Uma ferramenta interessante aparece na hora de compartilhar itens.
Ao clicar em Share, surge uma barra do Yoono que pergunta se você quer compartilhar toda a página que está visitando ou apenas alguns elementos (vídeos ou imagens, por exemplo).
Uma vantagem do software é trazer uma versão portátil, para ser carregada em um pendrive.
Primeiro, escolha sua versão. A extensão de navegador é indicada aos que gostam de trabalhar dentro do browser, procuram um jeito simples de compartilhar links, imagens e vídeos e que gostam da função Discovery do programa, que faz recomendações de conteúdo ao usuário.
O programa independente é indicado aos que não gostam de extensões de navegador, querem usar o Yoono sem ter que abrir o browser ou não usam Firefox ou Chrome.
Ao escolher o programa independente ou Desktop App, você poderá agregar redes sociais e mensageiros instantâneos. O programa trabalha com colunas e é possível fazer as atualizações em várias redes. Para escrever uma mensagem, clique na caixa em que se lê What are you doing?.
A versão de extensão para navegadores também possibilita juntar redes sociais e mensageiros instantâneos.
A instalação da extensão é simples e a interface está em português. É possível configurar alertas para novas mensagens. Uma ferramenta interessante aparece na hora de compartilhar itens.
Ao clicar em Share, surge uma barra do Yoono que pergunta se você quer compartilhar toda a página que está visitando ou apenas alguns elementos (vídeos ou imagens, por exemplo).
Navegador é construído em torno das redes sociais
O navegador Flock oferece ao usuário
uma experiência de internet mais social.
O programa em si já é construído com uma barra lateral que traz as atualizações dos amigos do usuário, como um agregador de redes sociais embutido no próprio navegador.
Ao passar o mouse por cada nova atualização dos amigos, surge um ícone para que o usuário possa comentar o post, compartilhar um link ou enviar uma mensagem.
O programa também possibilita que sejam criados grupos de amigos, para um acompanhamento mais segmentado das atualizações.
Um diferencial do Flock, é facilitar o compartilhamento do conteúdo. Ao lado da barra de endereços, ele traz um ícone em forma de balão de diálogo. Por meio dele, é possível comentar sobre páginas da internet no Facebook e no Twitter.
Por fim, quando o usuário faz alguma busca na barra de endereços, o programa também faz uma varredura entre as atualizações dos amigos.
O programa ainda está em versão de testes, por isso, talvez ainda não seja a hora de largar completamente seu navegador antigo.
O programa em si já é construído com uma barra lateral que traz as atualizações dos amigos do usuário, como um agregador de redes sociais embutido no próprio navegador.
Ao passar o mouse por cada nova atualização dos amigos, surge um ícone para que o usuário possa comentar o post, compartilhar um link ou enviar uma mensagem.
O programa também possibilita que sejam criados grupos de amigos, para um acompanhamento mais segmentado das atualizações.
Um diferencial do Flock, é facilitar o compartilhamento do conteúdo. Ao lado da barra de endereços, ele traz um ícone em forma de balão de diálogo. Por meio dele, é possível comentar sobre páginas da internet no Facebook e no Twitter.
Por fim, quando o usuário faz alguma busca na barra de endereços, o programa também faz uma varredura entre as atualizações dos amigos.
O programa ainda está em versão de testes, por isso, talvez ainda não seja a hora de largar completamente seu navegador antigo.
Facebook deve adiar lançamento de ações na Bolsa de Valores para 2012
O site de redes sociais Facebook pode adiar sua oferta pública inicial
de ações (IPO, em inglês) até 2012, informou a Bloomberg nesta
sexta-feira, citando três fontes próximas do assunto.
A decisão pode dar ao presidente-executivo do Facebook, Mark Zuckerberg, mais tempo para atrair usuários e impulsionar as receitas do site, mas o executivo pode tentar uma oferta de ações a qualquer momento, segundo a agência de notícias.
Jonathan Thaw, porta-voz do Facebook, não comentou o assunto à agência. Zuckerberg afirmou em entrevista recente a um canal de televisão que o Facebook venderá ações quando "fizer sentido" para a empresa
A decisão pode dar ao presidente-executivo do Facebook, Mark Zuckerberg, mais tempo para atrair usuários e impulsionar as receitas do site, mas o executivo pode tentar uma oferta de ações a qualquer momento, segundo a agência de notícias.
Jonathan Thaw, porta-voz do Facebook, não comentou o assunto à agência. Zuckerberg afirmou em entrevista recente a um canal de televisão que o Facebook venderá ações quando "fizer sentido" para a empresa
Veja suas redes sociais em um só lugar
As contas do Twitter pessoal e do trabalho, do Facebook, do Linkedin, do
Foursquare, do MySpace e até do Wordpress precisam ser atualizadas e
checadas todos os dias. Seja por luxo, seja por necessidade.
Mas fazer uma visita diária a cada um dos sites que hospedam esses serviços parece desnecessário. E é.
Já existem programas, extensões para navegador e até sites (casos em que não é preciso fazer nenhum download) que juntam os serviços em uma só interface e possibilitam uma administração mais inteligente da vida 2.0.
Em comum, eles trazem a possibilidade de fazer postagens em mais de uma rede ao mesmo tempo e de checar as atualizações dos amigos sem ter que ir ao site do serviço.
O Hootsuite, por exemplo, é indicado para os usuários que precisam administrar suas redes sociais, mas não podem fazer grandes modificações nos computadores que usam. O serviço funciona no próprio navegador.
Já o Flock é um novo navegador voltado pra a atualização das redes sociais. E o Yoono funciona como extensão para navegador ou programa independente.
Mas fazer uma visita diária a cada um dos sites que hospedam esses serviços parece desnecessário. E é.
Já existem programas, extensões para navegador e até sites (casos em que não é preciso fazer nenhum download) que juntam os serviços em uma só interface e possibilitam uma administração mais inteligente da vida 2.0.
Em comum, eles trazem a possibilidade de fazer postagens em mais de uma rede ao mesmo tempo e de checar as atualizações dos amigos sem ter que ir ao site do serviço.
O Hootsuite, por exemplo, é indicado para os usuários que precisam administrar suas redes sociais, mas não podem fazer grandes modificações nos computadores que usam. O serviço funciona no próprio navegador.
Já o Flock é um novo navegador voltado pra a atualização das redes sociais. E o Yoono funciona como extensão para navegador ou programa independente.
Teles devem investir R$ 200 bilhões até 2018
A compra do controle da Vivo pela Telefónica e a entrada da PT (Portugal
Telecom) na Oi marcam uma nova fase de investimentos estrangeiros no
Brasil, que se tornou o país preferido pelos investidores no setor de
telecomunicações.
Movimentando R$ 25,7 bilhões, os dois negócios são os maiores do setor no país. Isoladamente, a compra do controle da Vivo pela Telefónica, por R$ 17,2 bilhões, é o maior deles e torna a operadora espanhola a maior do país.
Segundo a Telefónica, 60% dos 7,5 bilhões serão pagos após a aprovação pela Anatel. O restante será pago em duas parcelas: R$ 1 bilhão no final deste ano e R$ 2 bilhões em outubro de 2011. Metade desse dinheiro será reinvestida no Brasil porque a PT usará esses recursos para injetar na Oi, empresa de que passa a deter 22,4%.
Estimativas da própria Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) indicam que o setor deverá receber mais de R$ 200 bilhões em investimentos até 2018.
A cifra considera, por exemplo, os recursos que serão obtidos com o leilão das últimas faixas de frequência da telefonia celular em terceira geração (3G), da banda H, previsto para este ano.
Grupos estrangeiros já visitaram a agência e estão interessados em participar do leilão. Dentre eles estão a americana Nextel, as japonesas KDD e NTT DoCoMo, a francesa Vivendi, entre outros, inclusive brasileiros.
Não estão incluídas no cálculo as fusões e as aquisições que ainda estão por vir, a exemplo do que ocorreu entre Oi, PT, Telefónica e Vivo. A Folha apurou que há outros processos de consolidação que devem ocorrer nos próximos dois anos.
PACOTES COMBINADOS
Números apresentados pela PT a investidores na semana passada explicam o que os grupos estrangeiros veem no Brasil.
Na lista dos países com mais de 100 milhões de habitantes e PIB (Produto Interno Bruto) nominal acima de US$ 1 trilhão, o país é o que mais se destaca em termos de crescimento. Nos cálculos exibidos pela PT, o país deverá estar entre os quatro maiores do mundo, com um PIB de US$ 8,7 trilhões, em 2015.
"Ninguém que pretende continuar crescendo no mundo pode ficar fora do Brasil", disse Zeinal Bava, presidente da PT.
De acordo com as projeções da PT, até 2014 22% dos domicílios brasileiros terão TV por assinatura, todos os brasileiros terão pelo menos um número de celular e 33% estarão navegando na internet pela rede móvel (3G).
Mas, para as teles, o mais importante é que 33% dos domicílios devem preferir pacotes combinados (internet, TV, telefonia fixa e móvel), tipo de serviço que vai definir a competição entre as teles nos próximos anos.
Por isso, elas estão se fundindo. Com suas empresas reunidas em uma só, elas podem oferecer diversos serviços emitindo somente uma fatura. Separadas, o pacote custaria mais caro.
A Anatel confirma esse cenário. Até 2018, o país terá 160 milhões de acessos à internet (120 milhões pela rede móvel). Quase todos as 45 milhões de linhas fixas estarão conectados à internet. E o país terá 272 milhões de números celulares habilitados.
Movimentando R$ 25,7 bilhões, os dois negócios são os maiores do setor no país. Isoladamente, a compra do controle da Vivo pela Telefónica, por R$ 17,2 bilhões, é o maior deles e torna a operadora espanhola a maior do país.
- Oi anuncia lucro de R$ 444 milhões e reverte prejuízo no 2º tri
- Telefónica terá ganhos de eficiência de US$ 5 bi com união Vivo-Telesp
- CVM apura indício de vazamento em operação de teles
Segundo a Telefónica, 60% dos 7,5 bilhões serão pagos após a aprovação pela Anatel. O restante será pago em duas parcelas: R$ 1 bilhão no final deste ano e R$ 2 bilhões em outubro de 2011. Metade desse dinheiro será reinvestida no Brasil porque a PT usará esses recursos para injetar na Oi, empresa de que passa a deter 22,4%.
Estimativas da própria Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) indicam que o setor deverá receber mais de R$ 200 bilhões em investimentos até 2018.
A cifra considera, por exemplo, os recursos que serão obtidos com o leilão das últimas faixas de frequência da telefonia celular em terceira geração (3G), da banda H, previsto para este ano.
Grupos estrangeiros já visitaram a agência e estão interessados em participar do leilão. Dentre eles estão a americana Nextel, as japonesas KDD e NTT DoCoMo, a francesa Vivendi, entre outros, inclusive brasileiros.
Não estão incluídas no cálculo as fusões e as aquisições que ainda estão por vir, a exemplo do que ocorreu entre Oi, PT, Telefónica e Vivo. A Folha apurou que há outros processos de consolidação que devem ocorrer nos próximos dois anos.
PACOTES COMBINADOS
Números apresentados pela PT a investidores na semana passada explicam o que os grupos estrangeiros veem no Brasil.
Na lista dos países com mais de 100 milhões de habitantes e PIB (Produto Interno Bruto) nominal acima de US$ 1 trilhão, o país é o que mais se destaca em termos de crescimento. Nos cálculos exibidos pela PT, o país deverá estar entre os quatro maiores do mundo, com um PIB de US$ 8,7 trilhões, em 2015.
"Ninguém que pretende continuar crescendo no mundo pode ficar fora do Brasil", disse Zeinal Bava, presidente da PT.
De acordo com as projeções da PT, até 2014 22% dos domicílios brasileiros terão TV por assinatura, todos os brasileiros terão pelo menos um número de celular e 33% estarão navegando na internet pela rede móvel (3G).
Mas, para as teles, o mais importante é que 33% dos domicílios devem preferir pacotes combinados (internet, TV, telefonia fixa e móvel), tipo de serviço que vai definir a competição entre as teles nos próximos anos.
Por isso, elas estão se fundindo. Com suas empresas reunidas em uma só, elas podem oferecer diversos serviços emitindo somente uma fatura. Separadas, o pacote custaria mais caro.
A Anatel confirma esse cenário. Até 2018, o país terá 160 milhões de acessos à internet (120 milhões pela rede móvel). Quase todos as 45 milhões de linhas fixas estarão conectados à internet. E o país terá 272 milhões de números celulares habilitados.
quinta-feira, 29 de julho de 2010
Não tuite isso, por favor
A frase acima tem sido ouvida em Manhattan cada vez com mais frequência,
relata o "New York Times" na reportagem "O fim do esquecimento", na
capa de sua excelente revista dominical.
A tese é que a internet é um fundo infinito que guarda tudo para sempre, incapaz de defender reputações e com mecanismos de busca cada vez mais precisos para localizar qualquer desvio de conduta uma vez registrado.
A web tornou-se, entre muitas outras coisas, plataforma global para o exibicionismo 3.0. Há um revelador e crescente apetite para exibir amigos, gostos, fotos, músicas, seguidores, localização, programas, enfim, a vida. E um eterno apetite por notícias ruins. "Bad news, good news" sempre foi a lógica do noticiário replicada (e acentuada) na internet.
Por isso é preciso tomar cuidado com o que você faz quando mergulha nesta tela aqui. Atrás dela estão bilhões de olhos, ouvidos, bocas e dedos digitadores.
Relata o artigo do "Times":
1) O Facebook já tem 500 milhões de membros, ou um em cada cinco internautas. Todo mês eles gastam mais de 500 bilhões de minutos no Face e compartilham 25 bilhões de conteúdos.
2) O Twitter tem mais de 100 milhões de usuários, e a Livraria do Congresso americano anunciou que armazenará permanentemente todos os posts públicos do Twitter desde 2006.
3) Técnicas de reconhecimento facial já permitem que se vasculhe a web em busca da foto de uma pessoa mesmo que o nome dela não esteja associado à imagem.
Estamos registrando tudo na web, uma exposição tão genuína quanto voluntária. Queremos nos relacionar, e se relacionar é se exibir.
Se antes era possível exibir, relacionar e depois esquecer, hoje há uma chance enorme, tanto maior quanto mais digitalizada a pessoa, de você mesmo registrar para a prosperidade o que você um dia vai querer muito esquecer.
Uma canadense de 66 anos, relata o "Times", perdeu o direito de entrar nos EUA depois que o funcionário da imigração achou na internet texto seu elogiando o LSD. Já uma professora americana perdeu o emprego por ter postado uma foto sua numa festa exaltando bebidas.
Já há um aplicativo para o iPhone chamado Date Check, que oferece perfil sobre a pessoa com quem você quer sair vasculhando fichas criminais, histórico de endereços e informações obtidas nas redes sociais.
A enorme maioria das empresas dos EUA já usa redes sociais para checar candidatos a empregos. As brasileiras fazem ou logo farão o mesmo. Aquela sua foto bêbado com cigarro na boca que você ou um amigo seu postou um dia desavisado pode aparecer no meio da sua entrevista.
Os americanos, que inventaram tudo isso, já estão dando o próximo passo.
Nasce a indústria da reputação digital: o que já é feito para empresas, entes públicos por natureza, chegou à pessoa física, cada vez mais pública.
Um professor de cyber legislação de Harvard já defende a "falência de reputação", que poderia ser decretada pela pessoa que se sente incapaz de defender sua imagem na internet. Decretada a falência, arquivos difamatórios poderiam ser eliminados.
O Google já tem um serviço que tenta combater postagem sob influência do álcool, que pode causar quase tanto estrago quanto dirigir bêbado. Acionado o mecanismo, o usuário terá de resolver um simples teste de matemática para confirmar o envio do post/mensagem.
A internet é a mudança mais transformadora da história recente. Ela conecta todas as pessoas o tempo todo. E isso é um avanço fundamental, seminal, que está apenas começando a se realizar.
Acho que foi o filósofo Woody Allen que disse que se um extraterrestre analisasse a Terra, o sofrimento que os homens causam a outros homens chamaria mais a atenção do alienígena do que nossos grandes feitos na engenharia, nas artes, na economia.
Dada essa tendência, e a permanência da internet, talvez seja melhor mesmo você não tuitar o que está pensando.
A tese é que a internet é um fundo infinito que guarda tudo para sempre, incapaz de defender reputações e com mecanismos de busca cada vez mais precisos para localizar qualquer desvio de conduta uma vez registrado.
A web tornou-se, entre muitas outras coisas, plataforma global para o exibicionismo 3.0. Há um revelador e crescente apetite para exibir amigos, gostos, fotos, músicas, seguidores, localização, programas, enfim, a vida. E um eterno apetite por notícias ruins. "Bad news, good news" sempre foi a lógica do noticiário replicada (e acentuada) na internet.
Por isso é preciso tomar cuidado com o que você faz quando mergulha nesta tela aqui. Atrás dela estão bilhões de olhos, ouvidos, bocas e dedos digitadores.
Relata o artigo do "Times":
1) O Facebook já tem 500 milhões de membros, ou um em cada cinco internautas. Todo mês eles gastam mais de 500 bilhões de minutos no Face e compartilham 25 bilhões de conteúdos.
2) O Twitter tem mais de 100 milhões de usuários, e a Livraria do Congresso americano anunciou que armazenará permanentemente todos os posts públicos do Twitter desde 2006.
3) Técnicas de reconhecimento facial já permitem que se vasculhe a web em busca da foto de uma pessoa mesmo que o nome dela não esteja associado à imagem.
Estamos registrando tudo na web, uma exposição tão genuína quanto voluntária. Queremos nos relacionar, e se relacionar é se exibir.
Se antes era possível exibir, relacionar e depois esquecer, hoje há uma chance enorme, tanto maior quanto mais digitalizada a pessoa, de você mesmo registrar para a prosperidade o que você um dia vai querer muito esquecer.
Uma canadense de 66 anos, relata o "Times", perdeu o direito de entrar nos EUA depois que o funcionário da imigração achou na internet texto seu elogiando o LSD. Já uma professora americana perdeu o emprego por ter postado uma foto sua numa festa exaltando bebidas.
Já há um aplicativo para o iPhone chamado Date Check, que oferece perfil sobre a pessoa com quem você quer sair vasculhando fichas criminais, histórico de endereços e informações obtidas nas redes sociais.
A enorme maioria das empresas dos EUA já usa redes sociais para checar candidatos a empregos. As brasileiras fazem ou logo farão o mesmo. Aquela sua foto bêbado com cigarro na boca que você ou um amigo seu postou um dia desavisado pode aparecer no meio da sua entrevista.
Os americanos, que inventaram tudo isso, já estão dando o próximo passo.
Nasce a indústria da reputação digital: o que já é feito para empresas, entes públicos por natureza, chegou à pessoa física, cada vez mais pública.
Um professor de cyber legislação de Harvard já defende a "falência de reputação", que poderia ser decretada pela pessoa que se sente incapaz de defender sua imagem na internet. Decretada a falência, arquivos difamatórios poderiam ser eliminados.
O Google já tem um serviço que tenta combater postagem sob influência do álcool, que pode causar quase tanto estrago quanto dirigir bêbado. Acionado o mecanismo, o usuário terá de resolver um simples teste de matemática para confirmar o envio do post/mensagem.
A internet é a mudança mais transformadora da história recente. Ela conecta todas as pessoas o tempo todo. E isso é um avanço fundamental, seminal, que está apenas começando a se realizar.
Acho que foi o filósofo Woody Allen que disse que se um extraterrestre analisasse a Terra, o sofrimento que os homens causam a outros homens chamaria mais a atenção do alienígena do que nossos grandes feitos na engenharia, nas artes, na economia.
Dada essa tendência, e a permanência da internet, talvez seja melhor mesmo você não tuitar o que está pensando.
Lucro da McAfee soma US$ 39,4 milhões e supera expectativas
A fabricante de software de segurança McAfee informou um lucro
trimestral melhor que o esperado nesta quinta-feira e projeções em linha
com as expectativas de analistas para o trimestre atual.
A empresa registrou um lucro líquido de US$ 39,4 milhões, ou US$ 0,25 por ação, no segundo trimestre, ante US$ 28,7 milhões, ou US$ 0,18 por ação, registrados um ano antes.
Excluindo itens, a McAfee teve um lucro de US$ 0,63 por ação, superando a previsão média de analistas de US$ 0,60 por ação, segundo a Thomson Reuters I/B/E/S.
Já a receita da companhia cresceu 4%, para US$ 489,2 milhões, e, excluindo itens, uma receita de US$ 495,3 milhões. Analistas esperavam US$ 507,4 milhões em vendas.
A segunda maior fabricante de software de segurança do mundo também divulgou suas projeções para o terceiro trimestre. A empresa espera um lucro, excluindo itens, de entre US$ 0,62 e US$ 0,66 por ação sobre uma receita de entre US$ 505 e US$ 520 milhões.
As ações da McAfee avançaram 1%, para US$ 30,50, no pregão after-market, após fechar a sessão aos US$ 30,25 na Bolsa de Nova York.
A empresa registrou um lucro líquido de US$ 39,4 milhões, ou US$ 0,25 por ação, no segundo trimestre, ante US$ 28,7 milhões, ou US$ 0,18 por ação, registrados um ano antes.
Excluindo itens, a McAfee teve um lucro de US$ 0,63 por ação, superando a previsão média de analistas de US$ 0,60 por ação, segundo a Thomson Reuters I/B/E/S.
Já a receita da companhia cresceu 4%, para US$ 489,2 milhões, e, excluindo itens, uma receita de US$ 495,3 milhões. Analistas esperavam US$ 507,4 milhões em vendas.
A segunda maior fabricante de software de segurança do mundo também divulgou suas projeções para o terceiro trimestre. A empresa espera um lucro, excluindo itens, de entre US$ 0,62 e US$ 0,66 por ação sobre uma receita de entre US$ 505 e US$ 520 milhões.
As ações da McAfee avançaram 1%, para US$ 30,50, no pregão after-market, após fechar a sessão aos US$ 30,25 na Bolsa de Nova York.
YouTube amplia uploads para vídeos de 15 minutos
O YouTube deu aos seus usuários mais cinco minutos nesta quinta-feira
(28), aumentando o limite de upload de vídeos para o site para 15
minutos.
Joshua Siegel, gerente de produto do YouTube, disse em um post do blog que o aumento do tempo limite foi a "característica número um requisitada" por colaboradores do popular site de compartilhamento de vídeos.
"Nós ouvimos vocês, e hoje agradamos em anunciar que aumentamos o tempo de upload para 15 minutos", disse ele.
Parceiros oficiais do portal de vídeos terão opção de postar vídeos maiores, segundo informou a companhia.
Joshua Siegel, gerente de produto do YouTube, disse em um post do blog que o aumento do tempo limite foi a "característica número um requisitada" por colaboradores do popular site de compartilhamento de vídeos.
"Nós ouvimos vocês, e hoje agradamos em anunciar que aumentamos o tempo de upload para 15 minutos", disse ele.
Parceiros oficiais do portal de vídeos terão opção de postar vídeos maiores, segundo informou a companhia.
Pesquisador publica dados de mais de 100 milhões de usuários do Facebook
Um pesquisador em segurança dos Estados Unidos divulgou um arquivo cujo conteúdo engloba nomes, endereços de perfil e números únicos de identificação de mais de 100 milhões de usuários do Facebook.
As informações são do blog Bits, do jornal "The New York Times" de quarta-feira (29). Segundo o site de economia da CNN, foram dados de em torno de 170 milhões de usuários.
Segundo o diário, os dados foram extraídos por meio de um diretório público do Facebook, cuja função é possibilitar a criação de listas de usuários que compartilharam algum tipo de informação do perfil com qualquer um na internet.
Os dados foram coletados e publicados no BitTorrent, e têm 2,8 Gbytes de tamanho.
O arquivo também inclui os códigos de programação usados pelo pesquisador em segurança Ron Bowes, da empresa Skull Security.
Em comunicado, o Facebook disse que o nome daqueles usuários na lista não representam uma ameaça para os que se sentem confortáveis em compartilhar informações.
"Pessoas que usam o Facebook têm o direito de compartilhar apenas o que elas querem, com quem elas querem, e quando elas quiserem. Nossa responsabilidade é respeitar suas vontades. Nesse caso, a informação que as pessoas concordaram em tornar pública foi coletada por um único pesquisador", afirma a nota.
O "NYT" diz ainda que, em um post no blog da companhia, Bowes disse que decidiu compilar a lista de informações de usuários e compartilhá-la on-line a fim de mostrar que há um "problema de privacidade assustador" que envolve uma maneira de compartilhar informações com o resto da internet por intermédio do Facebook.
Até o fechamento da reportagem, o site da companhia estava fora do ar. O motivo que levou o especialista em segurança a compartilhar os dados não está claro.
Robôs japoneses falam, brincam e até encontram óculos perdidos
Robôs capazes de conversar, encontrar óculos perdidos, desenhar aviões e brincar com crianças estão atraindo milhares de visitantes a uma exposição em Tóquio, enquanto o Japão tenta se adaptar às mudanças em sua sociedade.
Robôs como o Chapit, sensível ao som, respondem a perguntas simples e até mesmo trocam piadas com pessoas para ajudar os solitários a combater sua solidão e a manter a vivacidade na velhice.
"Muitas pessoas idosas vivem sozinhas, no Japão, e não têm com quem conversar", disse Kazuya Kitamura, representante dos organizadores da exposição. Os robôs de comunicação acompanham as pessoas e não se incomodam de ouvir sempre as mesmas histórias.
Embora o Chapit, um robô relativamente simples, tenha conseguido atrair um patrocinador empresarial, muitos pesquisadores, a exemplo de Kiyoshi Matsumoto, professor da Universidade de Tóquio, lutam para atrair patrocinadores para projetos mais dispendiosos.
O "Personal Mobility Robot", de Matsumoto, equipado com quatro câmeras e um sensor para reconhecer o centro de gravidade do usuário, foi projetado para ajudar os idosos a se movimentar sem a necessidade de apertar botões, usar joysticks ou mover uma cadeira de rodas tradicional.
O robô também pode localizar óculos perdidos identificando-os por meio de um sensor.
"Desenvolvemos um robô capaz de ajudar muita gente, mas devido ao alto custo ainda não encontramos patrocinador", disse Matsumoto, acrescentando que o custo da máquina, caso produzida em massa, seria comparável ao de um carro compacto.
"No ambiente econômico atual, existem poucas empresas dispostas a investir em um projeto tão dispendioso", afirmou.
Outros robôs, como o premiado DiGRO, podem ajudar pais ocupados que não tenham tempo para brincar com seus filhos.
O robô pode usar a internet para localizar uma imagem simples e fazer desenhos, fazendo companhia às crianças enquanto os pais trabalham.
O Japão tem uma das sociedades que envelhece mais rápido no mundo, e o governo prevê que, até 2050, a proporção de pessoas com idade superior a 65 anos atingirá os 40%.
Campus Party terá edição nos Estados Unidos
A Campus Party, uma dos encontros de internautas mais importantes do
mundo, será realizado em breve também nos Estados Unidos, confirmou o
diretor-geral do evento, Pablo Antón, nesa quinta-feira (29).
Além disso, os organizadores não descartam a possibilidade de celebrar sua edição espanhola em um local que não seja Valencia, após os problemas de espaço surgidos este ano na Cidade das Artes e das Ciências dessa cidade, que acolhe o encontro que começou na segunda-feira e vai até o dia 1º de agosto.
A empresa organizadora da Campus Party, a E3 Futura, vai prosseguir a expansão internacional da reunião tecnológica com a realização de uma de suas edições anuais nos Estados Unidos.
A E3 Futura quer desembarcar na América do Norte, possivelmente no entorno do Vale do Silício (San Francisco), pelas mãos do cofundador da Apple, Steve Wozniak, que na terça-feira passada se autoproclamou um campuseiro e se comprometeu a voltar "sempre" que puder ao encontro, que surgiu há 14 anos.
Com a edição americana, as sedes anuais da Campus no continente americano passam para cinco. Há campuseiros no Brasil há três edições, na Colômbia e México há duas, e na Argentina, pela primeira vez a partir do dezembro.
No final da Campus Party 2010 a organização se imporá "um período de reflexão" para decidir se em 2011 eles ficam em Valencia ou transferem o evento a outra cidade, explicou Antón.
Além disso, os organizadores não descartam a possibilidade de celebrar sua edição espanhola em um local que não seja Valencia, após os problemas de espaço surgidos este ano na Cidade das Artes e das Ciências dessa cidade, que acolhe o encontro que começou na segunda-feira e vai até o dia 1º de agosto.
A empresa organizadora da Campus Party, a E3 Futura, vai prosseguir a expansão internacional da reunião tecnológica com a realização de uma de suas edições anuais nos Estados Unidos.
A E3 Futura quer desembarcar na América do Norte, possivelmente no entorno do Vale do Silício (San Francisco), pelas mãos do cofundador da Apple, Steve Wozniak, que na terça-feira passada se autoproclamou um campuseiro e se comprometeu a voltar "sempre" que puder ao encontro, que surgiu há 14 anos.
Com a edição americana, as sedes anuais da Campus no continente americano passam para cinco. Há campuseiros no Brasil há três edições, na Colômbia e México há duas, e na Argentina, pela primeira vez a partir do dezembro.
No final da Campus Party 2010 a organização se imporá "um período de reflexão" para decidir se em 2011 eles ficam em Valencia ou transferem o evento a outra cidade, explicou Antón.
Lucro da Motorola no 2º trimestre cresce mais de 500%
A Motorola apresentou lucro e receita trimestrais acima das expectativas
de Wall Street, puxados por produtos como equipamentos de rede, fazendo
as ações da empresa subirem.
Embora a venda de smartphones tenha vindo sem surpresas, o analista Matthew Thornton, da Avian Securities, disse que a receita ficou acima do esperado na unidade de redes, que a Motorola está vendendo para a Nokia Siemens, joint-venture de Nokia e Siemens.
"Os investidores ficarão felizes com os resultados, mas eu não espero que a ação suba muito porque os (resultados no negócio de) celulares ficaram em linha com o esperado e parte da alta da receita veio da operação de redes, que está sendo vendida", explicou Thornton.
As vendas de equipamentos de rede foram de US$ 967 milhões, acima da expectativa de Thornton de US$ 940 milhões.
A Motorola, que planeja realizar uma cisão em duas empresas no primeiro trimestre de 2011, registrou lucro no segundo trimestre de US$ 162 milhões, ou US$ 0,07 por ação, contra lucro de US$ 26 milhões, ou US$ 0,01 por ação, no mesmo período do ano anterior, o que representa um aumento de 523%.
Excluindo-se itens, o lucro foi de US$ 0,09 por ação, ante expectativa de US$ 0,08 por ação de Wall Street, segundo a Thomson Reuters.
As vendas líquidas caíram para US$ 5,4 bilhões, contra US$ 5,5 bilhões no mesmo trimestre do ano passado. Ainda assim, ficaram acima da média esperada por analistas de US$ 5,19 bilhões.
A Motorola vendeu 8,3 milhões de celulares no trimestre, incluindo 2,7 milhões de smartphones com o sistema operacional Android, do Google.
As ações da Motorola subiam 1,82% às 12h19 (horário de Brasília), cotadas a US$ 7,82.
Embora a venda de smartphones tenha vindo sem surpresas, o analista Matthew Thornton, da Avian Securities, disse que a receita ficou acima do esperado na unidade de redes, que a Motorola está vendendo para a Nokia Siemens, joint-venture de Nokia e Siemens.
"Os investidores ficarão felizes com os resultados, mas eu não espero que a ação suba muito porque os (resultados no negócio de) celulares ficaram em linha com o esperado e parte da alta da receita veio da operação de redes, que está sendo vendida", explicou Thornton.
As vendas de equipamentos de rede foram de US$ 967 milhões, acima da expectativa de Thornton de US$ 940 milhões.
A Motorola, que planeja realizar uma cisão em duas empresas no primeiro trimestre de 2011, registrou lucro no segundo trimestre de US$ 162 milhões, ou US$ 0,07 por ação, contra lucro de US$ 26 milhões, ou US$ 0,01 por ação, no mesmo período do ano anterior, o que representa um aumento de 523%.
Excluindo-se itens, o lucro foi de US$ 0,09 por ação, ante expectativa de US$ 0,08 por ação de Wall Street, segundo a Thomson Reuters.
As vendas líquidas caíram para US$ 5,4 bilhões, contra US$ 5,5 bilhões no mesmo trimestre do ano passado. Ainda assim, ficaram acima da média esperada por analistas de US$ 5,19 bilhões.
A Motorola vendeu 8,3 milhões de celulares no trimestre, incluindo 2,7 milhões de smartphones com o sistema operacional Android, do Google.
As ações da Motorola subiam 1,82% às 12h19 (horário de Brasília), cotadas a US$ 7,82.
Amazon lança nova versão com Wi-Fi do Kindle por R$ 280 nos EUA
A Amazon lançou, nesta quarta-feira (28) o Kindle Wi-Fi, nova versão do
leitor eletrônico com rede sem fio como única opção de conexão. O preço
do aparelho é de US$ 139 (R$ 280).
A empresa revelou, também, a terceira geração do Kindle tradicional.
Apesar de aproximadamente 21% menor e 15% mais leve que a versão anterior, o produto manterá o preço de US$ 189 (R$ 333).
A Amazon não forneceu previsões de venda para o novo Kindle, mas afirmou, na última semana, que o mercado triplicou após a redução de preço da versão anterior, que custava US$ 259 (R$ 457).
"Com esse nível de preços, estamos começando a ter evidências suficientes para afirmar que esse é um produto de massa", disse o executivo-chefe Jeff Bezos, em entrevista.
Segundo ele, o sucesso de vendas do Kindle permitiu que a Amazon baixasse os preços mesmo enquanto concorrentes entravam no mercado.
"Vendemos milhões de Kindles da geração anterior, e venderemos milhões desta versão", afirmou.
Os aparelhos, que estão disponíveis em pré-venda, serão enviados a partir do dia 27 de agosto.
A Amazon melhorou o contraste da tela de seus novos Kindles, mas o tamanho de 6 polegadas continua o mesmo.
As páginas também viram mais rapidamente e cerca de 3.500 livros podem ser armazenados, o dobro da versão anterior. Os dois modelos apresentam bateria com um mês de vida útil.
O analista da Forrester, empresa de pesquisa em tecnologia, James McQuivey, afirmou que não esperava um novo Kindle antes do final do ano.
"Isso sugere que a Amazon está falando sério quando diz que entrou nesse mercado para ficar", disse ele.
A empresa revelou, também, a terceira geração do Kindle tradicional.
Apesar de aproximadamente 21% menor e 15% mais leve que a versão anterior, o produto manterá o preço de US$ 189 (R$ 333).
A Amazon não forneceu previsões de venda para o novo Kindle, mas afirmou, na última semana, que o mercado triplicou após a redução de preço da versão anterior, que custava US$ 259 (R$ 457).
"Com esse nível de preços, estamos começando a ter evidências suficientes para afirmar que esse é um produto de massa", disse o executivo-chefe Jeff Bezos, em entrevista.
Segundo ele, o sucesso de vendas do Kindle permitiu que a Amazon baixasse os preços mesmo enquanto concorrentes entravam no mercado.
"Vendemos milhões de Kindles da geração anterior, e venderemos milhões desta versão", afirmou.
Os aparelhos, que estão disponíveis em pré-venda, serão enviados a partir do dia 27 de agosto.
A Amazon melhorou o contraste da tela de seus novos Kindles, mas o tamanho de 6 polegadas continua o mesmo.
As páginas também viram mais rapidamente e cerca de 3.500 livros podem ser armazenados, o dobro da versão anterior. Os dois modelos apresentam bateria com um mês de vida útil.
O analista da Forrester, empresa de pesquisa em tecnologia, James McQuivey, afirmou que não esperava um novo Kindle antes do final do ano.
"Isso sugere que a Amazon está falando sério quando diz que entrou nesse mercado para ficar", disse ele.
Ator dos EUA fará série de TV baseada em conta do Twitter
William Shatner, o capitão James T. Kirk no original "Jornada nas
Estrelas" dos anos 60, confessou ter problemas com a era digital. Aos 79
anos, ele não usa o Twitter e não consegue lembrar senhas de
computador.
Então o que será que o ator --que começou na televisão quando só existia programas ao vivo e se tornou um herói da cultura pop por há 40 anos-- está fazendo na primeira série de TV elaborada a partir de uma conta no Twitter?
"Está além da ironia", disse Shatner na quarta-feira sobre seu papel como um pai extrovertido e politicamente incorreto na série de comédia "$#*! My Dad Says".
"Esse programa será o primeiro a ser construído na era eletrônica. É um milagre eletrônico. É uma série que tem origem na cultura de hoje", disse Shatner a jornalistas durante a promoção do novo programa da rede CBS.
As ironias terminam aí. "$#*! My Dad Says", que estreia na CBS em setembro, é baseado na conta de Twitter iniciada pelo escritor de comédia Justin Halpern em 2003, que capturou a linguagem hostil de seu pai e suas observações agudas.
A conta de Halpern no Twitter, intitulada "Shit My Dad Says" (merdas que meu pai fala), tem 1,4 milhão de seguidores e deu origem a um livro sucesso de vendas de mesmo nome, além de ter inspirado a série de TV da CBS com os mesmos criadores da série vencedora de Emmy "Will & Grace".
Mas palavrões foram proibidos na rede norte-americana, e a CBS codificou o título com "$#*!" (lido "bleep", em inglês), apesar de os produtores garantirem que existe pouca profanação na série de TV em si.
"Eu queria que a série fosse chamada de 'Shit My Dad Says'", disse o ator. "A palavra 'shit' (merda) está em nossa volta. Não é uma palavra terrível. É uma função natural. Porque estamos sendo cautelosos?"
"$#*! My Dad Says" estreia na CBS no dia 23 de setembro.
Então o que será que o ator --que começou na televisão quando só existia programas ao vivo e se tornou um herói da cultura pop por há 40 anos-- está fazendo na primeira série de TV elaborada a partir de uma conta no Twitter?
"Está além da ironia", disse Shatner na quarta-feira sobre seu papel como um pai extrovertido e politicamente incorreto na série de comédia "$#*! My Dad Says".
"Esse programa será o primeiro a ser construído na era eletrônica. É um milagre eletrônico. É uma série que tem origem na cultura de hoje", disse Shatner a jornalistas durante a promoção do novo programa da rede CBS.
As ironias terminam aí. "$#*! My Dad Says", que estreia na CBS em setembro, é baseado na conta de Twitter iniciada pelo escritor de comédia Justin Halpern em 2003, que capturou a linguagem hostil de seu pai e suas observações agudas.
A conta de Halpern no Twitter, intitulada "Shit My Dad Says" (merdas que meu pai fala), tem 1,4 milhão de seguidores e deu origem a um livro sucesso de vendas de mesmo nome, além de ter inspirado a série de TV da CBS com os mesmos criadores da série vencedora de Emmy "Will & Grace".
Mas palavrões foram proibidos na rede norte-americana, e a CBS codificou o título com "$#*!" (lido "bleep", em inglês), apesar de os produtores garantirem que existe pouca profanação na série de TV em si.
"Eu queria que a série fosse chamada de 'Shit My Dad Says'", disse o ator. "A palavra 'shit' (merda) está em nossa volta. Não é uma palavra terrível. É uma função natural. Porque estamos sendo cautelosos?"
"$#*! My Dad Says" estreia na CBS no dia 23 de setembro.
Valorização do iene faz Nintendo registrar prejuízo de US$ 298 milhões
A Nintendo foi afetada pela valorização do iene e desaquecimento na
demanda, apresentando nesta quinta-feira o pior lucro operacional de
segundo trimestre em cinco anos. Apesar disso, a empresa manteve sua
previsão de lucro para o ano.
O lucro da companhia contraiu para um nível não observado desde antes do lançamento do Wii, em 2006. De abril a a junho, a empresa registrou perda de 25,2 bilhões de ienes (US$ 298,17 milhões), contra um lucro de 42,23 bilhões de ienes no mesmo período do ano anterior.
A queda no lucro foi causada por uma retração global no mercado de videogames e por uma queda inesperada nos valores de produtos em dólar e euros nos Estados Unidos e Europa, que compõem 80% das vendas da Nintendo.
"A força do iene atingiu o lucro", disse Soichiro Fukuda, analista do Citigroup Global Markets, em Tóquio.
A Nintendo teve de reduzir preços e sacrificar margens para sustentar as vendas. A empresa compete com Sony e a Microsoft e vem passando por uma diminuição na popularidade do portátil DS e do Wii.
A empresa manteve previsão de lucro operacional 10% menor no ano fiscal até março de 2011 para 320 bilhões de ienes. O consenso de mercado é de 305 bilhões de ienes.
A fabricante japonesa também deixou inalterada a previsão para o ano inteiro, de vendas de 18 milhões de Wiis e 30 milhões de DS.
A Nintendo disse que o lucro operacional de abril a junho caiu para 23,3 bilhões de ienes (US$ 266,4 milhões) contra 40,4 bilhões de ienes.
A previsão de ganhos da companhia feita em maio não tinha antecipado uma taxa média de 95 ienes por dólar e 120 ienes por euro. Entre abril e junho, a média foi de 92 ienes por dólar e 117 por euro.
Nos Estados Unidos, maior mercado único da Nintendo, as vendas da indústria de games caíram 8% no ano, a US$ 19,7 bilhões, de acordo com a empresa de pesquisa NPD.
No primeiro trimestre, as vendas da indústria caíram todos os meses, incluindo uma queda de 26% em abril, segundo a NPD.
O lucro da companhia contraiu para um nível não observado desde antes do lançamento do Wii, em 2006. De abril a a junho, a empresa registrou perda de 25,2 bilhões de ienes (US$ 298,17 milhões), contra um lucro de 42,23 bilhões de ienes no mesmo período do ano anterior.
A queda no lucro foi causada por uma retração global no mercado de videogames e por uma queda inesperada nos valores de produtos em dólar e euros nos Estados Unidos e Europa, que compõem 80% das vendas da Nintendo.
"A força do iene atingiu o lucro", disse Soichiro Fukuda, analista do Citigroup Global Markets, em Tóquio.
A Nintendo teve de reduzir preços e sacrificar margens para sustentar as vendas. A empresa compete com Sony e a Microsoft e vem passando por uma diminuição na popularidade do portátil DS e do Wii.
A empresa manteve previsão de lucro operacional 10% menor no ano fiscal até março de 2011 para 320 bilhões de ienes. O consenso de mercado é de 305 bilhões de ienes.
A fabricante japonesa também deixou inalterada a previsão para o ano inteiro, de vendas de 18 milhões de Wiis e 30 milhões de DS.
A Nintendo disse que o lucro operacional de abril a junho caiu para 23,3 bilhões de ienes (US$ 266,4 milhões) contra 40,4 bilhões de ienes.
A previsão de ganhos da companhia feita em maio não tinha antecipado uma taxa média de 95 ienes por dólar e 120 ienes por euro. Entre abril e junho, a média foi de 92 ienes por dólar e 117 por euro.
Nos Estados Unidos, maior mercado único da Nintendo, as vendas da indústria de games caíram 8% no ano, a US$ 19,7 bilhões, de acordo com a empresa de pesquisa NPD.
No primeiro trimestre, as vendas da indústria caíram todos os meses, incluindo uma queda de 26% em abril, segundo a NPD.
Tablets serão mais usados que netbooks em 2014, diz pesquisa
Até 2012, os tablets irão superar os netbooks em vendas.
A previsão é da Forrester Research, em pesquisa divulgada em junho.
Em 2014, os tablets já serão mais usados que os netbooks, e, em 2015, os computadores portáteis sem teclado compreenderão 23% das vendas gerais de PCs (por unidade) nos Estados Unidos --pulando de 3,5 milhões, número atual, para 20,4 milhões daqui a cinco anos.
Ao mesmo tempo, notebooks dominarão com 42% do mercado, desktops terão 18% e netbooks 17%.
De acordo com relatório do IDC (Internacional Data Corporation), divulgado em maio, o número de tablets vai atingir 7,6 milhões de unidades até dezembro.
A expectativa é de um aumento anual de 57,4% até 2014 --o que representa 46 milhões de aparelhos vendidos.
A previsão é da Forrester Research, em pesquisa divulgada em junho.
Em 2014, os tablets já serão mais usados que os netbooks, e, em 2015, os computadores portáteis sem teclado compreenderão 23% das vendas gerais de PCs (por unidade) nos Estados Unidos --pulando de 3,5 milhões, número atual, para 20,4 milhões daqui a cinco anos.
Ao mesmo tempo, notebooks dominarão com 42% do mercado, desktops terão 18% e netbooks 17%.
De acordo com relatório do IDC (Internacional Data Corporation), divulgado em maio, o número de tablets vai atingir 7,6 milhões de unidades até dezembro.
A expectativa é de um aumento anual de 57,4% até 2014 --o que representa 46 milhões de aparelhos vendidos.
Gamemaníacos criam continuações para jogos prediletos
Defense of the Ancients é uma diversão para PC famosíssima na internet.
Com jogadores em todo o mundo, gera campeonatos com prêmios de US$ 25 mil e vídeos explicativos no YouTube. É uma boa demonstração da força de jogadores que passam horas estudando seus jogos prediletos e criando continuações para eles.
São os mods, abreviação de "modification" (modificação), alterações para um jogo já existente. O conceito é bem abrangente: vale desde a produção de uma roupa nova até a criação de uma sequência completa, como Defense of the Ancients (DotA), que foi criado em cima do jogo de estratégia Warcraft III.
Idealizado por um jogador que ostenta o curioso apelido de Ice Frog (Sapo de Gelo), esse mod já recebeu várias atualizações. Erros foram corrigidos e personagens foram adicionados, ampliando a vida útil do jogo original, o qual é imprescindível para quem deseja usar a versão modificada.
É difícil dizer onde tudo isso começou, mas houve um momento crucial: a criação de Counter-Strike, conhecido jogo de tiro que na verdade é um filhote do Half-Life.
Counter-Strike cresceu de tal maneira que se emancipou de seu pai: há muito é vendido separadamente e tem até cenário inspirado no Brasil. Modders brasileiros criaram o mapa CS_Rio, que é ambientado numa favela fluminense.
Cada produtora tem seu modo de encarar os mods: algumas os desestimulam, outras fornecem ferramentas gratuitas de modding.
As regras para a criação dos mods são bem democráticas. Em fóruns especializados, veteranos propõem novos sistemas de jogo, artistas melhoram os gráficos, músicos remixam trilhas, escritores rascunham novos mundos e heróis. Quem não tem conhecimento técnico opina --já está ajudando. São usuários que escrevem uma história sem fim.
Se você quiser conhecer um pouco desse mundo, visite o Mod DB. É o maior site do gênero, com quase 7.000 mods.
Caso esteja procurando por mais mods de um jogo específico, o Google será seu melhor amigo, pois há poucos sites centralizando o serviço.
Com jogadores em todo o mundo, gera campeonatos com prêmios de US$ 25 mil e vídeos explicativos no YouTube. É uma boa demonstração da força de jogadores que passam horas estudando seus jogos prediletos e criando continuações para eles.
São os mods, abreviação de "modification" (modificação), alterações para um jogo já existente. O conceito é bem abrangente: vale desde a produção de uma roupa nova até a criação de uma sequência completa, como Defense of the Ancients (DotA), que foi criado em cima do jogo de estratégia Warcraft III.
Idealizado por um jogador que ostenta o curioso apelido de Ice Frog (Sapo de Gelo), esse mod já recebeu várias atualizações. Erros foram corrigidos e personagens foram adicionados, ampliando a vida útil do jogo original, o qual é imprescindível para quem deseja usar a versão modificada.
É difícil dizer onde tudo isso começou, mas houve um momento crucial: a criação de Counter-Strike, conhecido jogo de tiro que na verdade é um filhote do Half-Life.
Counter-Strike cresceu de tal maneira que se emancipou de seu pai: há muito é vendido separadamente e tem até cenário inspirado no Brasil. Modders brasileiros criaram o mapa CS_Rio, que é ambientado numa favela fluminense.
Cada produtora tem seu modo de encarar os mods: algumas os desestimulam, outras fornecem ferramentas gratuitas de modding.
As regras para a criação dos mods são bem democráticas. Em fóruns especializados, veteranos propõem novos sistemas de jogo, artistas melhoram os gráficos, músicos remixam trilhas, escritores rascunham novos mundos e heróis. Quem não tem conhecimento técnico opina --já está ajudando. São usuários que escrevem uma história sem fim.
Se você quiser conhecer um pouco desse mundo, visite o Mod DB. É o maior site do gênero, com quase 7.000 mods.
Caso esteja procurando por mais mods de um jogo específico, o Google será seu melhor amigo, pois há poucos sites centralizando o serviço.
Empresa de Hong Kong vende netbook a US$ 39
Uma empresa sem nome de Hong Kong está vendendo pelo site de leilões
norte-americano eBay um netbook que custa menos de 10% do preço das
máquinas mais baratas disponíveis no mercado brasileiro.
Por volta de R$ 70 (preço de algumas capas de neoprene para proteger os portáteis) você pode comprar um laptop com WindowsCE e tela de 7 polegadas.
Uma empresa sem nome de Hong Kong está vendendo pelo site de leilões norte-americano eBay um netbook que custa menos de 10% do preço das máquinas mais baratas disponíveis no mercado brasileiro.
Por volta de R$ 70 (preço de algumas capas de neoprene para proteger os portáteis) você pode comprar um laptop com WindowsCE e tela de 7 polegadas.
Por volta de R$ 70 (preço de algumas capas de neoprene para proteger os portáteis) você pode comprar um laptop com WindowsCE e tela de 7 polegadas.
Uma empresa sem nome de Hong Kong está vendendo pelo site de leilões norte-americano eBay um netbook que custa menos de 10% do preço das máquinas mais baratas disponíveis no mercado brasileiro.
Por volta de R$ 70 (preço de algumas capas de neoprene para proteger os portáteis) você pode comprar um laptop com WindowsCE e tela de 7 polegadas.
Carro é capaz de tuitar durante viagem
O tempo em que a existência de objetos no Twitter eram apenas perfis falsos controlados por anônimos aparentemente acabou.
Uma equipe de engenheiros da Ford criou um carro capaz de enviar posts no microblog.
O veículo faz parte da parceria entre a Ford e a Universidade de Michigan (EUA) no projeto "American Journey 2.0", em que pesquisadores equiparam o automóvel para torná-lo capaz de postar automaticamente em seu perfil no microblog durante uma viagem pelo país.
AJ, como é conhecido o Ford Fiesta modelo 2011, foi ligado a um software que transforma suas ações em mensagens pré-programadas. AJ é equipado com um GPS e sensores de vento e chuva, podendo tuitar sua localização e o tempo no local.
"Está ficando escuro. É hora de ligar os faróis!" e "AJ está prestes a morrer (combustível abaixo de 14%)" são exemplos de tuítes enviados pelo automóvel. Além dele, seus criadores também postam no perfil mensagens com fotos e comentários.
Mas AJ não é o único objeto capaz de tuitar. Além dele, o par de sapatos Rambler transforma passos em tuítes de acordo com a pressão exercida sobre eles.
Ainda em desenvolvimento está a Twettle, chaleira que envia mensagens ao microblog quando a água ferve.
Uma equipe de engenheiros da Ford criou um carro capaz de enviar posts no microblog.
O veículo faz parte da parceria entre a Ford e a Universidade de Michigan (EUA) no projeto "American Journey 2.0", em que pesquisadores equiparam o automóvel para torná-lo capaz de postar automaticamente em seu perfil no microblog durante uma viagem pelo país.
AJ, como é conhecido o Ford Fiesta modelo 2011, foi ligado a um software que transforma suas ações em mensagens pré-programadas. AJ é equipado com um GPS e sensores de vento e chuva, podendo tuitar sua localização e o tempo no local.
"Está ficando escuro. É hora de ligar os faróis!" e "AJ está prestes a morrer (combustível abaixo de 14%)" são exemplos de tuítes enviados pelo automóvel. Além dele, seus criadores também postam no perfil mensagens com fotos e comentários.
Mas AJ não é o único objeto capaz de tuitar. Além dele, o par de sapatos Rambler transforma passos em tuítes de acordo com a pressão exercida sobre eles.
Ainda em desenvolvimento está a Twettle, chaleira que envia mensagens ao microblog quando a água ferve.
quarta-feira, 28 de julho de 2010
Justiça Federal em Campinas (SP) condena dois por pedofilia
Dois homens foram condenados nesta quarta-feira a cinco anos de prisão
por terem armazenado e disponibilizado na internet fotografias e vídeos
contendo pornografia e cenas de sexo explícito envolvendo crianças e
adolescentes.
As condenações foram proferidas pelo juiz federal Leonardo Pessorrusso de Queiroz, substituto da 1ª Vara Federal Criminal em Campinas (SP), que estipulou inicialmente o regime semiaberto.
De acordo com o processo, os dois, que não tiveram identidade revelada, disponibilizavam o material por meio do programa de compartilhamento de arquivos Gigatribe, cujo acesso era feito por senha.
"Os contatos eram apresentados um ao outro, questionando-se sobre a 'confiabilidade' do novo membro, não sendo possível o ingresso de pessoas sem a indicação de outra que já fizesse parte da comunidade", diz a sentença.
De acordo com informações da Polícia Federal, o Gigatribe é um aplicativo que permite a troca de arquivos em uma rede privada, em que cada usuário possui uma lista fechada de contatos com quem compartilha seu próprio material. Um usuário não consegue ver a lista de contatos do outro, ainda que os dois estejam nas respectivas listas.
Um dos condenados foi alvo da Operação Laio da Polícia Federal, que, em setembro de 2009 identificou diversos contatos pertencentes à comunidade Tribalweb/Gigatribe, no total de 71 usuários, sendo 11 deles localizados no Brasil. Com a quebra do sigilo temático dos usuários, foi possível chegar à localização física dos computadores utilizados para a transmissão do material pornográfico.
Apesar dele negar que tenha disponibilizado os arquivos de pedofilia para outros usuários do sistema, o juiz entendeu que o réu tinha consciência do crime ao qual estava incorrendo.
"A prova dos autos revela que o réu tinha potencial consciência da ilicitude dos fatos praticados, sendo ótimo conhecedor de informática, da língua inglesa, sabendo consertar computadores e produzir cartões de visita".
As condenações foram proferidas pelo juiz federal Leonardo Pessorrusso de Queiroz, substituto da 1ª Vara Federal Criminal em Campinas (SP), que estipulou inicialmente o regime semiaberto.
De acordo com o processo, os dois, que não tiveram identidade revelada, disponibilizavam o material por meio do programa de compartilhamento de arquivos Gigatribe, cujo acesso era feito por senha.
"Os contatos eram apresentados um ao outro, questionando-se sobre a 'confiabilidade' do novo membro, não sendo possível o ingresso de pessoas sem a indicação de outra que já fizesse parte da comunidade", diz a sentença.
De acordo com informações da Polícia Federal, o Gigatribe é um aplicativo que permite a troca de arquivos em uma rede privada, em que cada usuário possui uma lista fechada de contatos com quem compartilha seu próprio material. Um usuário não consegue ver a lista de contatos do outro, ainda que os dois estejam nas respectivas listas.
Um dos condenados foi alvo da Operação Laio da Polícia Federal, que, em setembro de 2009 identificou diversos contatos pertencentes à comunidade Tribalweb/Gigatribe, no total de 71 usuários, sendo 11 deles localizados no Brasil. Com a quebra do sigilo temático dos usuários, foi possível chegar à localização física dos computadores utilizados para a transmissão do material pornográfico.
Apesar dele negar que tenha disponibilizado os arquivos de pedofilia para outros usuários do sistema, o juiz entendeu que o réu tinha consciência do crime ao qual estava incorrendo.
"A prova dos autos revela que o réu tinha potencial consciência da ilicitude dos fatos praticados, sendo ótimo conhecedor de informática, da língua inglesa, sabendo consertar computadores e produzir cartões de visita".
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