Um tribunal federal declarou culpado nesta sexta-feira o universitário David Kernell, que entrou sem autorização no e-mail da ex-candidata republicana a vice-presidente dos Estados Unidos, Sarah Palin.
Após quatro dias de julgamento, Kernell, 22, filho de um parlamentar democrata do Tennessee, também foi declarado culpado de obstrução à Justiça.
Em setembro de 2008, Kernell usou um pouco de pesquisa e de adivinhação para responder a perguntas de segurança e ganhar acesso ao email pessoal de Palin. Na época, relatórios publicados questionavam se a então governadora do Alasca tinha usado impropriamente seu email pessoal para conduzir assuntos de negócio.
Kernell leu o conteúdo da conta, copiou a lista de contatos eletrônicos de Palin assim como outras informações pessoais, parte da qual colocou em um site na internet.
Além disso, antecipando-se à tarefa de agentes do FBI (polícia federal americana), começou a apagar os documentos e a informação que tinha conseguido.
O advogado de Kernell alegou durante uma semana de julgamento que se tratou apenas de uma brincadeira de faculdade, mas promotores insistiram que ele esperava prejudicar a campanha dos republicanos.
Resposta
Palin foi a candidata do Partido Republicano a vice-presidente dos EUA na chapa liderada pelo senador John McCain como candidato presidencial nas eleições de 2008.
Palin postou uma declaração na rede social Facebook, agradecendo ao júri e aos promotores e explicando a importância do caso.
"Além da óbvia invasão de privacidade e questões de segurança envolvendo o assunto, muitos de nós estamos preocupados com a integridade das eleições em nosso país. As eleições na América dependem de competição livre", disse o comunicado.
"Violar a lei, ou simplesmente invadir a privacidade de alguém para ganho político, há muito é repugnante para o senso americano de jogo justo. Como Watergate nos ensinou, nós corretamente rejeitamos invadir ilegalmente a comunicação pessoal dos candidatos para intriga política numa tentativa de mudar o rumo de uma eleição."
Kernell pode ser condenado a um ano de prisão e a pagar US$ 100 mil (R$ 173 mil) de multa por acesso não autorizado e a 20 anos de prisão e ao pagamento de uma multa de US$ 250 mil (R$ 432 mil) por obstrução da Justiça. Ainda não foi definida a data para determinar a sentença.
Kernell não comentou o caso. Ele foi solto, mas proibido de usar um computador, exceto para mandar emails e para fazer trabalhos de faculdade.
sexta-feira, 30 de abril de 2010
Acompanhe a cronologia de panes nos serviços prestados pela Telefônica
A Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) publicou no "Diário Oficial da União", em 22 de junho, a medida em que proibia a Telefônica de comercializar o serviço de banda larga Speedy até que a empresa adotasse procedimentos para melhorar a qualidade do serviço, depois de panes recorrentes enfrentadas pelos usuários nos últimos meses.
Entenda o que levou a agência a tomar esta medida, a partir da cronologia das panes nos serviços prestados pela Telefônica:
2 de julho de 2008: A rede da Telefônica começa a apresentar problemas, que refletem diretamente na banda larga, conexões dedicadas (de alta velocidade, utilizadas principalmente por empresas) e outros tipos de acesso.
3 de julho de 2008: O problema se intensifica durante a madrugada. A pane atingiu de clientes corporativos aos estatais --registros da polícia de São Paulo, de acordo com a Secretaria da Segurança e a Prodesp (Companhia de Processamento de Dados do Estado de São Paulo), foram afetados, além de 12 mil pontos do Intragov, a rede de comunicação utilizada pelo governo do Estado de São Paulo.
Serviços lotéricos, retirada de documentos, realização de boletins de ocorrência e atendimentos bancários são prejudicados. Especialistas afirmaram à reportagem da Folha Online classificaram o problema como "grave"; em nota, a Telefônica classifica o "evento técnico" --que ainda não tem explicação-- como "complexo e raro".
O Procon orienta usuários a procurarem indenizações judiciais. Embora a Telefônica tenha alegado que a pane afetou apenas clientes corporativos, os clientes em domicílio também alegaram falhas na conexão. A Prodesp (Companhia de Processamento de Dados do Estado de São Paulo) diz que pedirá indenização pelos danos causados a partir da pane.
No final da noite, a Telefônica divulga nota na qual relata ter resolvido 80% dos seus circuitos que compõem a rede de transmissão de dados para serviços corporativos, mas ainda não divulga as causas da pane.
4 de julho de 2008: Mesmo após a Telefônica ter informado que a pane na rede da empresa foi solucionada, internautas afirmam que a dificuldade no acesso à internet continua. A Telefônica afirma que seus serviços de acesso à internet foram completamente normalizados por volta das 23h, em todo o Estado de São Paulo, mas não explicou as causas da falha.
Mesmo assim, provedores que utilizam o sistema da empresa ainda reclamam da qualidade da conexão, principalmente fora da capital de São Paulo. As declarações da empresa irritam internautas.
O ministro das Comunicações Hélio Costa admite que o sistema de transmissão de dados e banda larga da empresa é "vulnerável".
Em seguida, a Telefônica divulga nota afirmando que a pane foi gerada pela empresa teve origem em equipamentos responsáveis pelo roteamento (distribuição de dados) de sua rede. Também há a promessa de ressarcimento da pane, rejeitado por entidades.
5 de julho de 2008: Ao menos 3.500 empresas tiveram seus serviços prejudicados devido à pane. Internautas ainda reclamavam de conexão à internet; a Telefônica disse que sistema foi normalizado.
14 de julho de 2008: Após pane, a Telefônica anunciou o desconto de 120 horas da conta do Speedy.
21 de julho de 2008: Telefônica divulga postos de atendimento para clientes vítimas da pane da internet.
24 de julho de 2008: A operadora perdeu ao menos R$ 24 milhões com apagão de internet, de acordo com a CVM (Comissão de Valores Mobiliários).
4 de fevereiro de 2009: Ministério Público move ação de R$ 1 bi contra Telefônica por danos a "milhões de consumidores nos últimos cinco anos".
25 de fevereiro de 2009: Data center da Telefônica localizado em Alphaville, na Grande São Paulo, foi atingido por um princípio de incêndio, fazendo com que sua operação fosse suspensa. De acordo com a empresa, o fogo foi controlado, mas foi necessário cortar a energia do prédio para a realização de uma vistoria. Sites de empresas ficam fora do ar.
6 de março de 2009: Speedy tem falha técnica e dificulta conexão em São Paulo.
13 de março de 2009: A Telefônica lidera, pelo terceiro ano consecutivo, o ranking de reclamações fundamentadas do Procon-SP em 2008 na cidade de São Paulo.
6 de abril de 2009: Usuários do serviço de banda larga Speedy começam a constatar problemas com a conexão, em uma pane que ocorreria por, ao menos, os seis dias seguintes. Durante os três primeiros dias, a empresa negou que a conexão estivesse com problemas. Os problemas prosseguiram.
8 de abril de 2009: Telefônica informa que houve problemas na conexão, e que "desde as 21h30 de ontem encontra-se funcionando dentro dos padrões de normalidade". O Procon informa que notificaria a Telefônica por falha no Speedy.
9 de abril de 2009: Após passar três dias evitando confirmar uma pane em sua rede --que deixou milhares de usuários sem acesso à internet em São Paulo--, a Telefônica admitiu e atribuiu os problemas a "ações externas e deliberadas", afirmando que o problema estava sanado. A pane prosseguiu durante a noite, quando a Anatel informou uma investigação a respeito.
10 de abril de 2009: Pane no Speedy persiste pelo quinto dia seguido. A Telefônica informou que sua rede não é vítima das supostas ações externas há três dias, que teriam prejudicado milhares de assinantes do Speedy. Apesar do término de tais invasões, ainda havia usuários reclamando de dificuldades no acesso ao serviço.
À noite, a pane na conexão Speedy, serviço de internet banda larga fornecido pela Telefônica, continuava a irritar internautas em São Paulo. Embora a Telefônica diga que o problema tenha sido solucionado na quarta-feira (8), protestos, reclamações e até mesmo súplicas são enviados à central de atendimento da empresa.
11 de abril de 2009: Reclamações dos usuários do Speedy diminuem.
17 de abril de 2009: Após pane, Telefônica diz que abateria 12 horas no valor do Speedy.
18 de maio de 2009: Usuários relatam novos problemas no Speedy, que foram confirmados no mesmo dia pela empresa. Embora a empresa dissesse que resolveu o problema, ele se estende até o dia seguinte, segundo internautas e provedores.
20 de maio de 2009: Anatel anunciou que estava investigando nova pane nos serviços da Telefônica.
3 de junho de 2009: Telefônica divulgou um comunicado à imprensa, no qual informa que enviou à Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) um laudo elaborado pela fundação de tecnologia CPqD sobre as causas da pane na infraestrutura que dá acesso ao serviço de internet Speedy, registrada no começo do mês de abril. Segundo a nota, o laudo do CPqD aponta que "o problema na instabilidade do serviço foi causado por ações deliberadas e de origem externa", conforme já havia sido anunciado.
9 de junho de 2009: Assinantes da Telefônica enfrentam novos problemas em SP. Dessa vez, o problema tem enfoque na telefonia fixa.
No mesmo dia, em nota, a empresa informou que "às 11h30 de hoje, já haviam sido restabelecidos 95% dos serviços de voz em chamadas locais, de longa distância nacional e internacional, serviços 0800 e de call centers, além de chamadas para redes de outros serviços, como celulares, no Estado de São Paulo".
Em nota, a Anatel disse que acompanhava o problema com "extrema preocupação".
10 de junho de 2009: A Associação Pro Teste informou que moveria uma ação civil pública, a fim de pleitear que a operadora Telefônica desconte o valor da assinatura básica na próxima conta, devido à interrupção dos serviços de telefonia em São Paulo.
Sobraram críticas da Pro Teste à atuação da Anatel: "A Pro Teste repudia a atuação débil da Anatel, que não fiscaliza as concessionárias com o rigor adequado à importância dos serviços prestados. Considera que, também por causa desta omissão, tem havido reiteradas interrupções na prestação dos serviços, sem a devida reparação dos consumidores e penalização da empresa".
Em seguida, a Telefônica informou, por meio de comunicado, que vai descontar um dia de mensalidade dos assinantes. Segundo a companhia, o desconto acontece a partir da próxima fatura.
19 de junho de 2009: Segundo apurou a Folha Online, a Anatel proíbe Telefônica de vender assinaturas do Speedy.
22 de junho de 2009: A medida valeria a partir desta segunda-feira (22), mas o serviço ainda estava à venda, de acordo com atendentes.
2 de julho de 2009: MPF (Ministério Público Federal em São Paulo) recomendou que a Telefônica deixe de cobrar de seus clientes a multa pelo cancelamento do Speedy. Segundo a instituição, a recomendação foi feita em razão de a empresa não ter conseguido manter a qualidade do serviço. Empresa aceita a recomendação.
Na tarde do mesmo dia, usuários enfrentam problemas com a falta de conexão em São Paulo. A reportagem da Folha Online esperou durante 10 minutos e 28 segundos até, finalmente, ser atendida pela central de atendimento ao cliente da Telefônica. Empresa confirma pane.
7 de julho de 2009: Câmara dos Deputados sabatina o presidente da Telefônica, Antonio Carlos Valente. Ele justifica as panes pelo aumento do tráfego e piratas virtuais, que agravaram os problemas do Speedy.
17 de julho de 2009: A Telefônica informa ter concluído 1ª parte de reestruturação e pede para voltar a vender o Speedy. O diretor executivo de rede da companhia, Fabio Michelli, diz que ampliação da rede deixou Telefônica vulnerável a ataques. O presidente da empresa, Antonio Carlos Valente, admite que a adequação à lei do call center foi difícil.
21 de julho de 2009: O ministro Hélio Costa (Comunicações) defendeu a liberação da venda do Speedy, da Telefônica, pela Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações). Para ele, a empresa já havia aprendido com a suspensão imposta pela agência --e mostrou que faria investimentos no serviço. Posteriormente, o ministro reavaliou a posição.
22 de julho de 2009: O Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) multou a Telefônica em R$ 1,96 milhão por descumprir determinação do órgão em relação à oferta de provedores aos clientes Speedy.
28 de julho de 2009: A Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) mantém a proibição da venda do Speedy até que a Telefônica tome novas providências para melhorar a prestação do serviço.
29 de julho de 2009: Usuários do Speedy relatam oscilação na banda larga em São Paulo.
30 de julho de 2009: As sucessivas panes no Speedy derrubaram as vendas do serviço de banda larga da Telefônica no segundo trimestre de 2009, segundo reportagem do jornal "Valor Econômico". O período (abril a junho) reflete sobretudo o impacto das falhas, já que a suspensão de vendas feita pela Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) pegou apenas oito dias do trimestre em questão.
4 de agosto de 2009: Ministro Hélio Costa (Comunicações) disse que a liberação da venda do Speedy pela Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) ainda deve demorar "alguns dias".
13 de agosto de 2009: O ministro Hélio Costa (Comunicações) afirma que a Telefônica já cumpriu todas as exigências da Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) para a liberação da venda do Speedy, e que isso deverá ocorrer na próxima semana. Costa disse que conversou com o presidente da Anatel, Ronaldo Sardenberg, e que ele está "razoavelmente satisfeito com os resultados que foram apresentados pela empresa".
20 de agosto de 2009: A Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) adiou a decisão sobre a retomada da venda do Speedy, serviço de banda larga da Telefônica. O conselheiro Plínio Aguiar pediu vistas do processo, que deverá voltar à pauta da agência apenas na próxima quarta-feira.
26 de agosto de 2009: Anatel liberou a venda do Speedy. A Folha Online apurou que a operadora já havia sido notificada e que poderia voltar a comercializar os pacotes imediatamente. Se a Anatel entender que a prestação do serviço apresenta problemas, poderá suspender novamente a venda dos pacotes.
28 de agosto de 2009: O MP-SP (Ministério Público do Estado de São Paulo) se reuniu com a Telefônica para debater os problemas enfrentados pelos consumidores devido às falhas nos serviços prestados pela companhia.
31 de agosto de 2009: O presidente da Telefônica, Antonio Carlos Valente, anunciou que a venda de pacotes do serviço de banda larga Speedy chegaria a 20 mil até o final do dia --cinco dias após a liberação das vendas pela Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações). No mesmo dia, em entrevista coletiva, o diretor-executivo de clientes residenciais da empresa, Fabio Bruggioni, classificou o Speedy como um serviço ""querido" pelos clientes da companhia.
8 de setembro de 2009: As linhas de telefone fixo da Telefônica na cidade de São Paulo passam por problemas, sem receber chamadas. A Telefônica confirmou uma pane. A empresa confirmou o abatimento automático de um dia nas mensalidades dos clientes.
9 de setembro de 2009: O governador do Estado de São Paulo, José Serra, declara que "é possível propor uma ação civil pública para compelir a empresa a cumprir o contrato e respeitar o direito dos consumidores".
À noite, uma empresa terceirizada da Telefônica, a Trópico Telecomunicações, informou que a chuva com "excessivas descargas elétricas" da manhã da terça-feira afetou seriamente três de seus equipamentos de sinalização, o que seria o motivo da pane na telefonia fixa de São Paulo.
11 de setembro de 2009: A Telefônica descartou que a falta de investimento em infraestrutura seja o motivo das panes ocorridas neste ano em São Paulo. A declaração foi dada pelo diretor-executivo da empresa, Fábio Bruggioni, à Rádio Bandeirantes.
15 de setembro de 2009: Procon-SP abre cinco processos contra Telefônica devido a panes de telefonia fixa (duas, ocorridas na última terça-feira e em junho) e do Speedy (três, nos meses de fevereiro, abril e maio), cada qual relativo a uma interrupção nos serviços. Somadas, as multas podem chegar até R$ 16 milhões, conforme estabelece o Código de Defesa do Consumidor.
23 de setembro de 2009: A Telefônica informou que concluiu parte da segunda etapa do seu plano de reestruturação da rede de banda larga. A etapa, cuja previsão de cumprimento era de 90 dias no plano de trabalho apresentado em 26 de junho à Anatel, permitiu, entre outras medidas, a ampliação para 140 Gbits da capacidade do toll-gate (cabos submarinos).
29 de setembro de 2009: Em entrevista à coluna Mercado Aberto da Folha de S.Paulo e, posteriormente, em nota divulgada à imprensa, a Telefônica anunciou medidas de ampliação na rede de telefonia da empresa, em resposta às duas panes ocorridas nos meses de junho e setembro deste ano.
18 de novembro de 2009: Termo de ajustamento de conduta --selado entre Telefônica, Procon-SP e Promotorias de Justiça do Consumidor e de Infância e Juventude-- determina que Telefônica realize projeto social com enfoque no combate à exploração sexual de crianças e adolescentes, a fim de compensar a pane ocorrida entre os dias 2 e 3 de julho de 2008.
12 de março de 2010: Telefônica lidera, pelo quarto ano consecutivo, as reclamações dos consumidores em 2009, segundo ranking divulgado pela Fundação Procon-SP.
16 de março de 2010: Reportagem da Folha apura que sanções à Telefônica por mau atendimento podem chegar a R$ 25 milhões em multas. Ao longo de 2009, a Telefônica registrou 15.337 demandas não solucionadas que acabaram virando processos no órgão de defesa do consumidor. A maior parte delas foi registrada no primeiro semestre, quando os problemas com o provedor Speedy fizeram a Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) proibir a venda do produto.
30 de abril de 2010: A juíza Jane Franco Martins Bertolini Serra, da 40ª Vara da Fazenda de São Paulo, condenou a Telefônica a pagar uma indenização de R$ 60 milhões por falhas nos serviços de telefonia, banda larga, TV a cabo e também pelo atendimento deficiente às reclamações e solicitações dos consumidores.
Entenda o que levou a agência a tomar esta medida, a partir da cronologia das panes nos serviços prestados pela Telefônica:
2 de julho de 2008: A rede da Telefônica começa a apresentar problemas, que refletem diretamente na banda larga, conexões dedicadas (de alta velocidade, utilizadas principalmente por empresas) e outros tipos de acesso.
3 de julho de 2008: O problema se intensifica durante a madrugada. A pane atingiu de clientes corporativos aos estatais --registros da polícia de São Paulo, de acordo com a Secretaria da Segurança e a Prodesp (Companhia de Processamento de Dados do Estado de São Paulo), foram afetados, além de 12 mil pontos do Intragov, a rede de comunicação utilizada pelo governo do Estado de São Paulo.
Serviços lotéricos, retirada de documentos, realização de boletins de ocorrência e atendimentos bancários são prejudicados. Especialistas afirmaram à reportagem da Folha Online classificaram o problema como "grave"; em nota, a Telefônica classifica o "evento técnico" --que ainda não tem explicação-- como "complexo e raro".
O Procon orienta usuários a procurarem indenizações judiciais. Embora a Telefônica tenha alegado que a pane afetou apenas clientes corporativos, os clientes em domicílio também alegaram falhas na conexão. A Prodesp (Companhia de Processamento de Dados do Estado de São Paulo) diz que pedirá indenização pelos danos causados a partir da pane.
No final da noite, a Telefônica divulga nota na qual relata ter resolvido 80% dos seus circuitos que compõem a rede de transmissão de dados para serviços corporativos, mas ainda não divulga as causas da pane.
4 de julho de 2008: Mesmo após a Telefônica ter informado que a pane na rede da empresa foi solucionada, internautas afirmam que a dificuldade no acesso à internet continua. A Telefônica afirma que seus serviços de acesso à internet foram completamente normalizados por volta das 23h, em todo o Estado de São Paulo, mas não explicou as causas da falha.
Mesmo assim, provedores que utilizam o sistema da empresa ainda reclamam da qualidade da conexão, principalmente fora da capital de São Paulo. As declarações da empresa irritam internautas.
O ministro das Comunicações Hélio Costa admite que o sistema de transmissão de dados e banda larga da empresa é "vulnerável".
Em seguida, a Telefônica divulga nota afirmando que a pane foi gerada pela empresa teve origem em equipamentos responsáveis pelo roteamento (distribuição de dados) de sua rede. Também há a promessa de ressarcimento da pane, rejeitado por entidades.
5 de julho de 2008: Ao menos 3.500 empresas tiveram seus serviços prejudicados devido à pane. Internautas ainda reclamavam de conexão à internet; a Telefônica disse que sistema foi normalizado.
14 de julho de 2008: Após pane, a Telefônica anunciou o desconto de 120 horas da conta do Speedy.
21 de julho de 2008: Telefônica divulga postos de atendimento para clientes vítimas da pane da internet.
24 de julho de 2008: A operadora perdeu ao menos R$ 24 milhões com apagão de internet, de acordo com a CVM (Comissão de Valores Mobiliários).
4 de fevereiro de 2009: Ministério Público move ação de R$ 1 bi contra Telefônica por danos a "milhões de consumidores nos últimos cinco anos".
25 de fevereiro de 2009: Data center da Telefônica localizado em Alphaville, na Grande São Paulo, foi atingido por um princípio de incêndio, fazendo com que sua operação fosse suspensa. De acordo com a empresa, o fogo foi controlado, mas foi necessário cortar a energia do prédio para a realização de uma vistoria. Sites de empresas ficam fora do ar.
6 de março de 2009: Speedy tem falha técnica e dificulta conexão em São Paulo.
13 de março de 2009: A Telefônica lidera, pelo terceiro ano consecutivo, o ranking de reclamações fundamentadas do Procon-SP em 2008 na cidade de São Paulo.
6 de abril de 2009: Usuários do serviço de banda larga Speedy começam a constatar problemas com a conexão, em uma pane que ocorreria por, ao menos, os seis dias seguintes. Durante os três primeiros dias, a empresa negou que a conexão estivesse com problemas. Os problemas prosseguiram.
8 de abril de 2009: Telefônica informa que houve problemas na conexão, e que "desde as 21h30 de ontem encontra-se funcionando dentro dos padrões de normalidade". O Procon informa que notificaria a Telefônica por falha no Speedy.
9 de abril de 2009: Após passar três dias evitando confirmar uma pane em sua rede --que deixou milhares de usuários sem acesso à internet em São Paulo--, a Telefônica admitiu e atribuiu os problemas a "ações externas e deliberadas", afirmando que o problema estava sanado. A pane prosseguiu durante a noite, quando a Anatel informou uma investigação a respeito.
10 de abril de 2009: Pane no Speedy persiste pelo quinto dia seguido. A Telefônica informou que sua rede não é vítima das supostas ações externas há três dias, que teriam prejudicado milhares de assinantes do Speedy. Apesar do término de tais invasões, ainda havia usuários reclamando de dificuldades no acesso ao serviço.
À noite, a pane na conexão Speedy, serviço de internet banda larga fornecido pela Telefônica, continuava a irritar internautas em São Paulo. Embora a Telefônica diga que o problema tenha sido solucionado na quarta-feira (8), protestos, reclamações e até mesmo súplicas são enviados à central de atendimento da empresa.
11 de abril de 2009: Reclamações dos usuários do Speedy diminuem.
17 de abril de 2009: Após pane, Telefônica diz que abateria 12 horas no valor do Speedy.
18 de maio de 2009: Usuários relatam novos problemas no Speedy, que foram confirmados no mesmo dia pela empresa. Embora a empresa dissesse que resolveu o problema, ele se estende até o dia seguinte, segundo internautas e provedores.
20 de maio de 2009: Anatel anunciou que estava investigando nova pane nos serviços da Telefônica.
3 de junho de 2009: Telefônica divulgou um comunicado à imprensa, no qual informa que enviou à Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) um laudo elaborado pela fundação de tecnologia CPqD sobre as causas da pane na infraestrutura que dá acesso ao serviço de internet Speedy, registrada no começo do mês de abril. Segundo a nota, o laudo do CPqD aponta que "o problema na instabilidade do serviço foi causado por ações deliberadas e de origem externa", conforme já havia sido anunciado.
9 de junho de 2009: Assinantes da Telefônica enfrentam novos problemas em SP. Dessa vez, o problema tem enfoque na telefonia fixa.
No mesmo dia, em nota, a empresa informou que "às 11h30 de hoje, já haviam sido restabelecidos 95% dos serviços de voz em chamadas locais, de longa distância nacional e internacional, serviços 0800 e de call centers, além de chamadas para redes de outros serviços, como celulares, no Estado de São Paulo".
Em nota, a Anatel disse que acompanhava o problema com "extrema preocupação".
10 de junho de 2009: A Associação Pro Teste informou que moveria uma ação civil pública, a fim de pleitear que a operadora Telefônica desconte o valor da assinatura básica na próxima conta, devido à interrupção dos serviços de telefonia em São Paulo.
Sobraram críticas da Pro Teste à atuação da Anatel: "A Pro Teste repudia a atuação débil da Anatel, que não fiscaliza as concessionárias com o rigor adequado à importância dos serviços prestados. Considera que, também por causa desta omissão, tem havido reiteradas interrupções na prestação dos serviços, sem a devida reparação dos consumidores e penalização da empresa".
Em seguida, a Telefônica informou, por meio de comunicado, que vai descontar um dia de mensalidade dos assinantes. Segundo a companhia, o desconto acontece a partir da próxima fatura.
19 de junho de 2009: Segundo apurou a Folha Online, a Anatel proíbe Telefônica de vender assinaturas do Speedy.
22 de junho de 2009: A medida valeria a partir desta segunda-feira (22), mas o serviço ainda estava à venda, de acordo com atendentes.
2 de julho de 2009: MPF (Ministério Público Federal em São Paulo) recomendou que a Telefônica deixe de cobrar de seus clientes a multa pelo cancelamento do Speedy. Segundo a instituição, a recomendação foi feita em razão de a empresa não ter conseguido manter a qualidade do serviço. Empresa aceita a recomendação.
Na tarde do mesmo dia, usuários enfrentam problemas com a falta de conexão em São Paulo. A reportagem da Folha Online esperou durante 10 minutos e 28 segundos até, finalmente, ser atendida pela central de atendimento ao cliente da Telefônica. Empresa confirma pane.
7 de julho de 2009: Câmara dos Deputados sabatina o presidente da Telefônica, Antonio Carlos Valente. Ele justifica as panes pelo aumento do tráfego e piratas virtuais, que agravaram os problemas do Speedy.
17 de julho de 2009: A Telefônica informa ter concluído 1ª parte de reestruturação e pede para voltar a vender o Speedy. O diretor executivo de rede da companhia, Fabio Michelli, diz que ampliação da rede deixou Telefônica vulnerável a ataques. O presidente da empresa, Antonio Carlos Valente, admite que a adequação à lei do call center foi difícil.
21 de julho de 2009: O ministro Hélio Costa (Comunicações) defendeu a liberação da venda do Speedy, da Telefônica, pela Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações). Para ele, a empresa já havia aprendido com a suspensão imposta pela agência --e mostrou que faria investimentos no serviço. Posteriormente, o ministro reavaliou a posição.
22 de julho de 2009: O Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) multou a Telefônica em R$ 1,96 milhão por descumprir determinação do órgão em relação à oferta de provedores aos clientes Speedy.
28 de julho de 2009: A Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) mantém a proibição da venda do Speedy até que a Telefônica tome novas providências para melhorar a prestação do serviço.
29 de julho de 2009: Usuários do Speedy relatam oscilação na banda larga em São Paulo.
30 de julho de 2009: As sucessivas panes no Speedy derrubaram as vendas do serviço de banda larga da Telefônica no segundo trimestre de 2009, segundo reportagem do jornal "Valor Econômico". O período (abril a junho) reflete sobretudo o impacto das falhas, já que a suspensão de vendas feita pela Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) pegou apenas oito dias do trimestre em questão.
4 de agosto de 2009: Ministro Hélio Costa (Comunicações) disse que a liberação da venda do Speedy pela Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) ainda deve demorar "alguns dias".
13 de agosto de 2009: O ministro Hélio Costa (Comunicações) afirma que a Telefônica já cumpriu todas as exigências da Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) para a liberação da venda do Speedy, e que isso deverá ocorrer na próxima semana. Costa disse que conversou com o presidente da Anatel, Ronaldo Sardenberg, e que ele está "razoavelmente satisfeito com os resultados que foram apresentados pela empresa".
20 de agosto de 2009: A Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) adiou a decisão sobre a retomada da venda do Speedy, serviço de banda larga da Telefônica. O conselheiro Plínio Aguiar pediu vistas do processo, que deverá voltar à pauta da agência apenas na próxima quarta-feira.
26 de agosto de 2009: Anatel liberou a venda do Speedy. A Folha Online apurou que a operadora já havia sido notificada e que poderia voltar a comercializar os pacotes imediatamente. Se a Anatel entender que a prestação do serviço apresenta problemas, poderá suspender novamente a venda dos pacotes.
28 de agosto de 2009: O MP-SP (Ministério Público do Estado de São Paulo) se reuniu com a Telefônica para debater os problemas enfrentados pelos consumidores devido às falhas nos serviços prestados pela companhia.
31 de agosto de 2009: O presidente da Telefônica, Antonio Carlos Valente, anunciou que a venda de pacotes do serviço de banda larga Speedy chegaria a 20 mil até o final do dia --cinco dias após a liberação das vendas pela Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações). No mesmo dia, em entrevista coletiva, o diretor-executivo de clientes residenciais da empresa, Fabio Bruggioni, classificou o Speedy como um serviço ""querido" pelos clientes da companhia.
8 de setembro de 2009: As linhas de telefone fixo da Telefônica na cidade de São Paulo passam por problemas, sem receber chamadas. A Telefônica confirmou uma pane. A empresa confirmou o abatimento automático de um dia nas mensalidades dos clientes.
9 de setembro de 2009: O governador do Estado de São Paulo, José Serra, declara que "é possível propor uma ação civil pública para compelir a empresa a cumprir o contrato e respeitar o direito dos consumidores".
À noite, uma empresa terceirizada da Telefônica, a Trópico Telecomunicações, informou que a chuva com "excessivas descargas elétricas" da manhã da terça-feira afetou seriamente três de seus equipamentos de sinalização, o que seria o motivo da pane na telefonia fixa de São Paulo.
11 de setembro de 2009: A Telefônica descartou que a falta de investimento em infraestrutura seja o motivo das panes ocorridas neste ano em São Paulo. A declaração foi dada pelo diretor-executivo da empresa, Fábio Bruggioni, à Rádio Bandeirantes.
15 de setembro de 2009: Procon-SP abre cinco processos contra Telefônica devido a panes de telefonia fixa (duas, ocorridas na última terça-feira e em junho) e do Speedy (três, nos meses de fevereiro, abril e maio), cada qual relativo a uma interrupção nos serviços. Somadas, as multas podem chegar até R$ 16 milhões, conforme estabelece o Código de Defesa do Consumidor.
23 de setembro de 2009: A Telefônica informou que concluiu parte da segunda etapa do seu plano de reestruturação da rede de banda larga. A etapa, cuja previsão de cumprimento era de 90 dias no plano de trabalho apresentado em 26 de junho à Anatel, permitiu, entre outras medidas, a ampliação para 140 Gbits da capacidade do toll-gate (cabos submarinos).
29 de setembro de 2009: Em entrevista à coluna Mercado Aberto da Folha de S.Paulo e, posteriormente, em nota divulgada à imprensa, a Telefônica anunciou medidas de ampliação na rede de telefonia da empresa, em resposta às duas panes ocorridas nos meses de junho e setembro deste ano.
18 de novembro de 2009: Termo de ajustamento de conduta --selado entre Telefônica, Procon-SP e Promotorias de Justiça do Consumidor e de Infância e Juventude-- determina que Telefônica realize projeto social com enfoque no combate à exploração sexual de crianças e adolescentes, a fim de compensar a pane ocorrida entre os dias 2 e 3 de julho de 2008.
12 de março de 2010: Telefônica lidera, pelo quarto ano consecutivo, as reclamações dos consumidores em 2009, segundo ranking divulgado pela Fundação Procon-SP.
16 de março de 2010: Reportagem da Folha apura que sanções à Telefônica por mau atendimento podem chegar a R$ 25 milhões em multas. Ao longo de 2009, a Telefônica registrou 15.337 demandas não solucionadas que acabaram virando processos no órgão de defesa do consumidor. A maior parte delas foi registrada no primeiro semestre, quando os problemas com o provedor Speedy fizeram a Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) proibir a venda do produto.
30 de abril de 2010: A juíza Jane Franco Martins Bertolini Serra, da 40ª Vara da Fazenda de São Paulo, condenou a Telefônica a pagar uma indenização de R$ 60 milhões por falhas nos serviços de telefonia, banda larga, TV a cabo e também pelo atendimento deficiente às reclamações e solicitações dos consumidores.
Justiça condena Telefônica em R$ 60 mi por falha em serviços; Promotoria quer indenização maior
A juíza Jane Franco Martins Bertolini Serra, da 40ª Vara da Fazenda de São Paulo, condenou a Telefônica a pagar uma indenização de R$ 60 milhões por falhas nos serviços de telefonia, banda larga, TV a cabo e também pelo atendimento deficiente às reclamações e solicitações dos consumidores. Ainda cabe recurso da decisão.
Acompanhe a cronologia de panes nos serviços da Telefônica
A sentença, do dia 12 de abril --mas divulgada nesta sexta-feira--, é resultado de uma ação civil pública proposta pelo Ministério Público em fevereiro de 2009. A empresa informou, por meio de nota, que vai recorrer.
A ação foi baseada nas reclamações feitas à Promotoria pelos consumidores insatisfeitos com os serviços da Telefônica. O Ministério Público havia pedido a condenação da empresa em R$ 1 bilhão, alegando que a Telefônica, "como fornecedora de serviço público, deveria garantir o direito à reparação aos usuários de seus serviços, existindo, inclusive, danos morais e a serem indenizados".
Segundo a assessoria do Ministério Público, a Promotoria estuda a possibilidade de entrar com um recurso no Tribunal de Justiça para aumentar o valor da condenação.
De acordo com a ação civil pública, o Procon registrou 98.474 queixas contra a Telefônica entre os anos de 2004 e 2008. "No final de 2007, [a empresa] possuía mais de 50 milhões de clientes. O lucro líquido registrado em 2007 foi de R$ 2,36 bilhões", diz o processo.
A ação também diz que a Telefônica é conhecida pela "péssima qualidade do serviço e do atendimento que presta aos assinantes assim de telefonia como de internet e televisão". Segundo o Ministério Público, existem mais de 18 mil ações judiciais em tramitação contra a Telefônica, "o que seria suficiente para consumir o trabalho de seis varas cíveis que se dedicassem exclusivamente aos processos envolvendo a empresa", diz o processo.
Na sentença, a juíza diz ser notória a "má prestação de serviços por parte da ré" e que o dano causado pelas falhas dos serviços da empresa "não é apenas patrimonial, mas moral".
Outro lado
A Telefônica informou, por meio de nota, que vai recorrer da decisão e que ações operacionais já fizeram com que o número de reclamações registradas no Procon diminuísse.
"A empresa aproveita a oportunidade para lembrar que, ao longo dos últimos anos, realizou investimentos e ações operacionais que permitiram que a Telefônica tivesse, em dezembro de 2009, apenas 600 reclamações no Procon da cidade de São Paulo -- apesar de quase cinco milhões de seus serviços serem consumidos mensalmente, de forma permanente, por seus clientes desta mesma área metropolitana", diz a nota.
Acompanhe a cronologia de panes nos serviços da Telefônica
A sentença, do dia 12 de abril --mas divulgada nesta sexta-feira--, é resultado de uma ação civil pública proposta pelo Ministério Público em fevereiro de 2009. A empresa informou, por meio de nota, que vai recorrer.
A ação foi baseada nas reclamações feitas à Promotoria pelos consumidores insatisfeitos com os serviços da Telefônica. O Ministério Público havia pedido a condenação da empresa em R$ 1 bilhão, alegando que a Telefônica, "como fornecedora de serviço público, deveria garantir o direito à reparação aos usuários de seus serviços, existindo, inclusive, danos morais e a serem indenizados".
Segundo a assessoria do Ministério Público, a Promotoria estuda a possibilidade de entrar com um recurso no Tribunal de Justiça para aumentar o valor da condenação.
De acordo com a ação civil pública, o Procon registrou 98.474 queixas contra a Telefônica entre os anos de 2004 e 2008. "No final de 2007, [a empresa] possuía mais de 50 milhões de clientes. O lucro líquido registrado em 2007 foi de R$ 2,36 bilhões", diz o processo.
A ação também diz que a Telefônica é conhecida pela "péssima qualidade do serviço e do atendimento que presta aos assinantes assim de telefonia como de internet e televisão". Segundo o Ministério Público, existem mais de 18 mil ações judiciais em tramitação contra a Telefônica, "o que seria suficiente para consumir o trabalho de seis varas cíveis que se dedicassem exclusivamente aos processos envolvendo a empresa", diz o processo.
Na sentença, a juíza diz ser notória a "má prestação de serviços por parte da ré" e que o dano causado pelas falhas dos serviços da empresa "não é apenas patrimonial, mas moral".
Outro lado
A Telefônica informou, por meio de nota, que vai recorrer da decisão e que ações operacionais já fizeram com que o número de reclamações registradas no Procon diminuísse.
"A empresa aproveita a oportunidade para lembrar que, ao longo dos últimos anos, realizou investimentos e ações operacionais que permitiram que a Telefônica tivesse, em dezembro de 2009, apenas 600 reclamações no Procon da cidade de São Paulo -- apesar de quase cinco milhões de seus serviços serem consumidos mensalmente, de forma permanente, por seus clientes desta mesma área metropolitana", diz a nota.
Twitter lança programa oficial para Android; aplicativo roda em versão 2.0
O Twitter lançou nesta sexta-feira (30) um programa oficial para Android, sistema operacional móvel do Google.
Segundo o texto publicado no blog oficial do serviço de microblogs, o aplicativo só funciona em aparelhos com a versão 2.1 do Android (a mais recente) ou superior.
No entanto, a Folha conseguiu instalá-lo e usá-lo normalmente em um aparelho Milestone, da Motorola, com versão 2.0.
Atualmente, não há à venda no Brasil nenhum celular com a versão 2.1 do sistema do Google.
Entre os recursos do programa, disponível em português, está a sincronização de contatos do microblog com a agenda do celular --dá para ver o tuíte mais recente de um usuário diretamente da lista de contatos.
Também é possível publicar fotos e acrescentar aos tuítes a localização exata do usuário, por meio do GPS do celular.
Para baixar o programa, é preciso abrir no aparelho o Android Market, loja virtual de aplicativos, e procurar por Twitter. O software é gratuito.
Recentemente, o Twitter anunciou a compra do Tweetie, aplicativo para iPhone que será rebatizado de Twitter for iPhone e tornado gratuito.
A empresa também lançou um aplicativo oficial para BlackBerry, desenvolvido em parceria com a RIM, que fabrica esses smartphones.
As notícias foram recebidas com preocupação por alguns desenvolvedores independentes de programas para o serviço de microblog no celular.
Eles temem que a oferta de softwares oficiais pelo Twitter canibalize o mercado de aplicativos de terceiros.
Segundo o texto publicado no blog oficial do serviço de microblogs, o aplicativo só funciona em aparelhos com a versão 2.1 do Android (a mais recente) ou superior.
No entanto, a Folha conseguiu instalá-lo e usá-lo normalmente em um aparelho Milestone, da Motorola, com versão 2.0.
Atualmente, não há à venda no Brasil nenhum celular com a versão 2.1 do sistema do Google.
Entre os recursos do programa, disponível em português, está a sincronização de contatos do microblog com a agenda do celular --dá para ver o tuíte mais recente de um usuário diretamente da lista de contatos.
Também é possível publicar fotos e acrescentar aos tuítes a localização exata do usuário, por meio do GPS do celular.
Para baixar o programa, é preciso abrir no aparelho o Android Market, loja virtual de aplicativos, e procurar por Twitter. O software é gratuito.
Recentemente, o Twitter anunciou a compra do Tweetie, aplicativo para iPhone que será rebatizado de Twitter for iPhone e tornado gratuito.
A empresa também lançou um aplicativo oficial para BlackBerry, desenvolvido em parceria com a RIM, que fabrica esses smartphones.
As notícias foram recebidas com preocupação por alguns desenvolvedores independentes de programas para o serviço de microblog no celular.
Eles temem que a oferta de softwares oficiais pelo Twitter canibalize o mercado de aplicativos de terceiros.
RIM fica entre as cinco maiores fabricantes de celulares no 1º trimestre
A Research in Motion, fabricante do smartphone Blackberry, entrou para a lista das cinco maiores fabricantes de celulares do mundo pela primeira vez, ajudada pela crescente demanda por telefones inteligentes.
O mercado global de telefones tem sido dominado por cinco grandes empresas --Nokia, Samsung, LG Electronics, Motorola e Sony Ericsson-- nos últimos cinco anos.
Nos últimos dois anos, a Sony Ericsson e a Motorola têm sofrido para lidar com a queda nas vendas e na participação de mercado e, apesar do crescimento do mercado, ambas apresentaram queda no volume de vendas.
A empresa de pesquisa IDC estima que a RIM tenha distribuído 10,6 milhões de telefones entre janeiro e março, pouco acima dos 10,5 milhões da Sony Ericsson.
A IDC informou que as vendas totais do setor somaram 295 milhões de telefones no período, alta de 21,7% ante um ano antes, e manteve sua previsão de crescimento do mercado em 11% para 2010.
"A entrada da RIM no top cinco destaca a tendência de crescimento sustentável de smartphones que está puxando a recuperação do mercado mundial de celulares", disse o analista da IDC Kevin Restivo, em comunicado.
A Motorola, que era a segunda maior fabricante de celulares há apenas seis anos, vendeu 8,5 milhões de celulares no período, ficando abaixo dos 8,75 milhões da Apple.
A Nokia registrou a venda de 107,8 milhões de unidades no período, enquanto a Samsung vendeu 64,3 milhões e a LG, 27,1 milhões de telefones.
O mercado global de telefones tem sido dominado por cinco grandes empresas --Nokia, Samsung, LG Electronics, Motorola e Sony Ericsson-- nos últimos cinco anos.
Nos últimos dois anos, a Sony Ericsson e a Motorola têm sofrido para lidar com a queda nas vendas e na participação de mercado e, apesar do crescimento do mercado, ambas apresentaram queda no volume de vendas.
A empresa de pesquisa IDC estima que a RIM tenha distribuído 10,6 milhões de telefones entre janeiro e março, pouco acima dos 10,5 milhões da Sony Ericsson.
A IDC informou que as vendas totais do setor somaram 295 milhões de telefones no período, alta de 21,7% ante um ano antes, e manteve sua previsão de crescimento do mercado em 11% para 2010.
"A entrada da RIM no top cinco destaca a tendência de crescimento sustentável de smartphones que está puxando a recuperação do mercado mundial de celulares", disse o analista da IDC Kevin Restivo, em comunicado.
A Motorola, que era a segunda maior fabricante de celulares há apenas seis anos, vendeu 8,5 milhões de celulares no período, ficando abaixo dos 8,75 milhões da Apple.
A Nokia registrou a venda de 107,8 milhões de unidades no período, enquanto a Samsung vendeu 64,3 milhões e a LG, 27,1 milhões de telefones.
Pesquisa mostra que 71% das bibliotecas municipais do país não têm internet
Uma pesquisa divulgada nesta sexta-feira pelo Ministério da Cultura aponta que 71% das bibliotecas públicas municipais não disponibilizam acesso à internet aos usuários. Os dados foram coletados durante o primeiro censo nacional das bibliotecas municipais feito no país.
A falta de acessibilidade foi classificada como "gravíssima" por Fabiano Piúba, diretor de livro, leitura e literatura do ministério. Segundo ele, a responsabilidade por essas bibliotecas é principalmente dos municípios. O governo federal, diz ele, tem o papel de definir políticas públicas e instigar as prefeituras a disponibilizarem esses equipamentos culturais.
Para tentar alterar a situação, o ministério pretende investir R$ 30,6 milhões na modernização e construção de bibliotecas públicas brasileiras. Prefeituras e Estados podem se inscrever até o dia 15 de junho no edital de convocação.
A pesquisa também mostra que 91% das bibliotecas não têm ferramentas que permitam a utilização por deficientes visuais (como livros em braile e audiolivros).
Os dados apontam que 8% dos municípios brasileiros não possuem bibliotecas públicas mantidas pela prefeitura. Existem bibliotecas ainda em fase de implantação ou de reabertura em 13% dos municípios. Ou seja, funcionando de fato, há bibliotecas públicas municipais em 79% das cidades.
Também há disparidades regionais em relação às estruturas existentes e ao comportamento dos usuários. O Sul, por exemplo, é a região que oferece o maior número de bibliotecas por 100 mil habitantes (1.127 bibliotecas para cerca de 28 milhões de pessoas); já o Norte contabiliza o pior índice (310 bibliotecas para pouco mais de 15 milhões de habitantes).
Por outro lado, os nordestinos são os que mais frequentam as bibliotecas (2,6 vezes por semana), segundo o censo. Sudeste e Sul têm a menor média de visitações (1,6 vezes por semana).
O censo mapeou as bibliotecas públicas municipais em todas as cidades brasileiras. Foi feito pela FGV (Fundação Getúlio Vargas), ao custo de R$ 3,7 milhões, pagos pelo Ministério da Cultura.
A falta de acessibilidade foi classificada como "gravíssima" por Fabiano Piúba, diretor de livro, leitura e literatura do ministério. Segundo ele, a responsabilidade por essas bibliotecas é principalmente dos municípios. O governo federal, diz ele, tem o papel de definir políticas públicas e instigar as prefeituras a disponibilizarem esses equipamentos culturais.
Para tentar alterar a situação, o ministério pretende investir R$ 30,6 milhões na modernização e construção de bibliotecas públicas brasileiras. Prefeituras e Estados podem se inscrever até o dia 15 de junho no edital de convocação.
A pesquisa também mostra que 91% das bibliotecas não têm ferramentas que permitam a utilização por deficientes visuais (como livros em braile e audiolivros).
Os dados apontam que 8% dos municípios brasileiros não possuem bibliotecas públicas mantidas pela prefeitura. Existem bibliotecas ainda em fase de implantação ou de reabertura em 13% dos municípios. Ou seja, funcionando de fato, há bibliotecas públicas municipais em 79% das cidades.
Também há disparidades regionais em relação às estruturas existentes e ao comportamento dos usuários. O Sul, por exemplo, é a região que oferece o maior número de bibliotecas por 100 mil habitantes (1.127 bibliotecas para cerca de 28 milhões de pessoas); já o Norte contabiliza o pior índice (310 bibliotecas para pouco mais de 15 milhões de habitantes).
Por outro lado, os nordestinos são os que mais frequentam as bibliotecas (2,6 vezes por semana), segundo o censo. Sudeste e Sul têm a menor média de visitações (1,6 vezes por semana).
O censo mapeou as bibliotecas públicas municipais em todas as cidades brasileiras. Foi feito pela FGV (Fundação Getúlio Vargas), ao custo de R$ 3,7 milhões, pagos pelo Ministério da Cultura.
Adobe reage às críticas feitas por Steve Jobs no site da Apple
A Adobe resolveu responder às críticas sobre o software Flash, feitas por Steve Jobs na quinta-feira (29) no site da Apple.
"O Flash foi criado durante a era do PC [computador pessoal] para PCs e mouses", afirmou Jobs, em uma longa mensagem postada no site da empresa de Cupertino, na Califórnia (a íntegra está disponível aqui, em inglês).
"A era móvel é sobre dispositivos com baixo consumo de energia, interfaces de toque e padrões abertos da web --todas as áreas em que o Flash é insuficiente", escreveu Jobs.
Em entrevista concedida ao blog Digits do jornal "The Wall Street Journal", o executivo-chefe da Adobe, Shantanu Narayen, classificou as críticas como um "ataque extraordinário" por parte de Jobs.
Ele declarou ainda que a preocupação da Apple reside no fato de que o software de aplicações da Adobe é composto para múltiplas plataformas, e não como algo exclusivo, de acordo com a vontade de Jobs.
Em comunicado divulgado ontem, a companhia também afirmou que a Apple está tentando induzir os desenvolvedores e consumidores a crer em uma coleção de tecnologias "únicas e proprietárias".
Na entrevista ao "WSJ", o diretor-executivo da Adobe afirma ainda que os problemas tecnológicos mencionados por Jobs são "realmente uma cortina de fumaça", afirmando que mais de cem aplicativos usados no Flash foram aceitos na App Store (loja de aplicativos da Apple).
"Quando você recorre à linguagem de licenciamento" para restringir este tipo de desenvolvimento, diz ele,"não tem nada a ver com tecnologia". Há algumas semanas, a Apple fez uma manobra na política voltada a desenvolvedores de aplicativos, a fim de estrangular o desenvolvimento de Flash no iPhone e iPad.
"Temos diferentes visões de mundo", disse Narayen. "Nossa visão de mundo é multiplataforma."
"O Flash foi criado durante a era do PC [computador pessoal] para PCs e mouses", afirmou Jobs, em uma longa mensagem postada no site da empresa de Cupertino, na Califórnia (a íntegra está disponível aqui, em inglês).
"A era móvel é sobre dispositivos com baixo consumo de energia, interfaces de toque e padrões abertos da web --todas as áreas em que o Flash é insuficiente", escreveu Jobs.
Em entrevista concedida ao blog Digits do jornal "The Wall Street Journal", o executivo-chefe da Adobe, Shantanu Narayen, classificou as críticas como um "ataque extraordinário" por parte de Jobs.
Ele declarou ainda que a preocupação da Apple reside no fato de que o software de aplicações da Adobe é composto para múltiplas plataformas, e não como algo exclusivo, de acordo com a vontade de Jobs.
Em comunicado divulgado ontem, a companhia também afirmou que a Apple está tentando induzir os desenvolvedores e consumidores a crer em uma coleção de tecnologias "únicas e proprietárias".
Na entrevista ao "WSJ", o diretor-executivo da Adobe afirma ainda que os problemas tecnológicos mencionados por Jobs são "realmente uma cortina de fumaça", afirmando que mais de cem aplicativos usados no Flash foram aceitos na App Store (loja de aplicativos da Apple).
"Quando você recorre à linguagem de licenciamento" para restringir este tipo de desenvolvimento, diz ele,"não tem nada a ver com tecnologia". Há algumas semanas, a Apple fez uma manobra na política voltada a desenvolvedores de aplicativos, a fim de estrangular o desenvolvimento de Flash no iPhone e iPad.
"Temos diferentes visões de mundo", disse Narayen. "Nossa visão de mundo é multiplataforma."
Diretor de "Avatar" ajuda Nasa a criar câmera 3D para uso em Marte
O diretor de "Avatar" James Cameron está ajudando a Nasa (agência espacial norte-americana) na construção de uma câmera de alta resolução colorida em 3D e com zoom para a próxima geração de sondas marcianas.
O valor do projeto não foi revelado. A câmera será montada sobre a sonda Curiosity, que está sendo preparada para lançamento no ano que vem.
O Jet Propulsion Laboratory, em Pasadena (Califórnia, EUA) havia desistido de construir uma câmera 3D na sonda Curiosity porque a montagem da sonda estava atrasada e o orçamento estava acima do esperado.
Mas Cameron convenceu o administrador da agência Charles Bolden sobre a inclusão de uma câmera 3D durante um encontro em janeiro, dizendo que, com uma melhor "visão" sobre a superfície de Marte, a sonda iria ajudar o público a se conectar com a missão. O executivo cedeu.
Cameron está listado na Malin Space Science Systems (responsável pela construção da câmera espacial 3D) como copesquisador do projeto.
"O zoom não é uma questão científica, apesar de haver alguns benefícios da ciência", disse Michael Malin, que está trabalhando na equipe, em um comunicado. "As câmeras fixas que acabamos de entregar vão fazer quase tudo o que foi originalmente proposto. Mas elas não podem fornecer um amplo campo de visão. Com as câmeras de zoom, vamos ser capazes de fazer sequências de vídeo, [além de] cinema em 3D sobre a superfície de Marte."
O valor do projeto não foi revelado. A câmera será montada sobre a sonda Curiosity, que está sendo preparada para lançamento no ano que vem.
O Jet Propulsion Laboratory, em Pasadena (Califórnia, EUA) havia desistido de construir uma câmera 3D na sonda Curiosity porque a montagem da sonda estava atrasada e o orçamento estava acima do esperado.
Mas Cameron convenceu o administrador da agência Charles Bolden sobre a inclusão de uma câmera 3D durante um encontro em janeiro, dizendo que, com uma melhor "visão" sobre a superfície de Marte, a sonda iria ajudar o público a se conectar com a missão. O executivo cedeu.
Cameron está listado na Malin Space Science Systems (responsável pela construção da câmera espacial 3D) como copesquisador do projeto.
"O zoom não é uma questão científica, apesar de haver alguns benefícios da ciência", disse Michael Malin, que está trabalhando na equipe, em um comunicado. "As câmeras fixas que acabamos de entregar vão fazer quase tudo o que foi originalmente proposto. Mas elas não podem fornecer um amplo campo de visão. Com as câmeras de zoom, vamos ser capazes de fazer sequências de vídeo, [além de] cinema em 3D sobre a superfície de Marte."
Apple vai fechar serviço de música Lala em 31 de maio
O serviço de música Lala vai deixar de operar em 31 de maio, segundo comunicado oficial publicado no site nesta sexta-feira (30). Usuários que compraram músicas por intermédio do site vão ser creditados com músicas provenientes do iTunes, loja virtual da Apple, segundo o site AppleInsider.
O Lala funcionava via streaming (transmissão pela qual o internauta ouve as músicas pela internet sem baixá-las), e os clientes do serviço poderão acessar e executar todas as músicas em seus acervos até 31 de maio. Novos usuários já não estão sendo mais aceitos pelo site a partir de hoje, e aqueles que já usavam o serviço não podem fazer a inserção de novas músicas.
Usuários que compraram música pelo serviço vão receber créditos para comprar no iTunes, no valor das compras de música efetuadas no Lala --isso vale também para os que tiverem saldos pendentes. Caso haja solicitação, o Lala vai transmitir esses compromissos por escrito aos clientes.
A Apple comprou o Lala no ano passado por US$ 85 milhões. À época, foi dito que executivos do Lala exerceriam "papéis significativos na estratégia do iTunes.
Alguns esperam que a aquisição de Lala leve uma nuvem ao iTunes que permita aos usuários acessar e transmitir o conteúdo comprado em qualquer lugar. Esse serviço poderia permitir aos usuários ouvir a sua música a partir de uma variedade de dispositivos conectados à internet --mesmo sem uma cópia do iTunes instalada.
O Lala funcionava via streaming (transmissão pela qual o internauta ouve as músicas pela internet sem baixá-las), e os clientes do serviço poderão acessar e executar todas as músicas em seus acervos até 31 de maio. Novos usuários já não estão sendo mais aceitos pelo site a partir de hoje, e aqueles que já usavam o serviço não podem fazer a inserção de novas músicas.
Usuários que compraram música pelo serviço vão receber créditos para comprar no iTunes, no valor das compras de música efetuadas no Lala --isso vale também para os que tiverem saldos pendentes. Caso haja solicitação, o Lala vai transmitir esses compromissos por escrito aos clientes.
A Apple comprou o Lala no ano passado por US$ 85 milhões. À época, foi dito que executivos do Lala exerceriam "papéis significativos na estratégia do iTunes.
Alguns esperam que a aquisição de Lala leve uma nuvem ao iTunes que permita aos usuários acessar e transmitir o conteúdo comprado em qualquer lugar. Esse serviço poderia permitir aos usuários ouvir a sua música a partir de uma variedade de dispositivos conectados à internet --mesmo sem uma cópia do iTunes instalada.
PT avisa no Twitter que processará PSDB por site "gente que mente"
Lideranças petistas escreveram hoje no Twitter (microblog) que o partido entrará com uma representação contra o PSDB pelo registro de domínios na internet de páginas que podem ser usadas para desqualificar o PT e sua pré-candidata à Presidência, Dilma Rousseff.
PT vai entrar com representação contra PSDB por sites que desqualificam Dilma
Petistas acusam coordenador de Serra de comandar "guerra suja" na internet
Guru virtual de Dilma diz que PSDB baixou nível na internet
As representações usarão como base o fato do site gentequemente.org.br ter sido registrado em nome do PSDB. O domínio petralhas.com.br, que está inativo, foi registrado por Eduardo Graeff, coordenador da pré-campanha do candidato tucano José Serra.
"Daqui a pouco vamos impetrar ação contra o PSDB por patrocinar sites e blogs que assassinam reputações. Ou os tribunais só punem o PT?", questionou André Vargas, secretário de comunicação do PT, no Twitter.
Em nota divulgada na internet, o partido avisa que entrará com representação no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) exigindo que o site gentequemente.org.br seja retirado do ar, além da aplicação de multa ao partido.
Anteontem, Graeff negou participar da distribuição de boatos contra o PT e disse que a ideia de registrar o domínio "petralhas" foi inspirada no livro "O País dos Petralhas", do jornalista Reinaldo Azevedo. Sobre o "Gente que Mente", Graeff afirmou que a intenção do PSDB é desmentir boatos como os de que o partido, no governo, acabaria com o Bolsa Família.
Sobre o site gentequemente.org.br, Graeff afirmou que as intenções do PSDB não são de disparar, mas de desmentir boatos. "Como o de que vamos acabar com o Bolsa Família, por exemplo", disse.
Em seu blog, o jornalista Reinaldo Azevedo criticou o fato de seu nome ter sido citado no yexto. "O que a palavra "petralhas", que eu criei, tem a ver com isso? O site nem existe. Podem tirar o meu nome dessa zona. Por que a reportagem, em vez de ficar reproduzindo tuitadas do PT, servindo como caixa de ressonância do partido, não vai investigar os sites tucanos e petistas para ver como anda a "limpeza" na rede?!", questiona ele.
PT vai entrar com representação contra PSDB por sites que desqualificam Dilma
Petistas acusam coordenador de Serra de comandar "guerra suja" na internet
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As representações usarão como base o fato do site gentequemente.org.br ter sido registrado em nome do PSDB. O domínio petralhas.com.br, que está inativo, foi registrado por Eduardo Graeff, coordenador da pré-campanha do candidato tucano José Serra.
"Daqui a pouco vamos impetrar ação contra o PSDB por patrocinar sites e blogs que assassinam reputações. Ou os tribunais só punem o PT?", questionou André Vargas, secretário de comunicação do PT, no Twitter.
Em nota divulgada na internet, o partido avisa que entrará com representação no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) exigindo que o site gentequemente.org.br seja retirado do ar, além da aplicação de multa ao partido.
Anteontem, Graeff negou participar da distribuição de boatos contra o PT e disse que a ideia de registrar o domínio "petralhas" foi inspirada no livro "O País dos Petralhas", do jornalista Reinaldo Azevedo. Sobre o "Gente que Mente", Graeff afirmou que a intenção do PSDB é desmentir boatos como os de que o partido, no governo, acabaria com o Bolsa Família.
Sobre o site gentequemente.org.br, Graeff afirmou que as intenções do PSDB não são de disparar, mas de desmentir boatos. "Como o de que vamos acabar com o Bolsa Família, por exemplo", disse.
Em seu blog, o jornalista Reinaldo Azevedo criticou o fato de seu nome ter sido citado no yexto. "O que a palavra "petralhas", que eu criei, tem a ver com isso? O site nem existe. Podem tirar o meu nome dessa zona. Por que a reportagem, em vez de ficar reproduzindo tuitadas do PT, servindo como caixa de ressonância do partido, não vai investigar os sites tucanos e petistas para ver como anda a "limpeza" na rede?!", questiona ele.
Microsoft descarta lançamento de tablet Courier
A Microsoft afirmou na quinta-feira (29) que o tablet Courier, considerado por alguns como potencial rival para o iPad da Apple, não será lançado como um produto, pelo menos não em sua atual forma.
O aparelho --que nunca foi reconhecido pela Microsoft-- parece ser um computador portátil fino, de duas telas e sensível ao toque que lembra um notebook aberto, em fotos publicadas pelo blog de tecnologia Gizmodo.
Houve algum ânimo anteriormente este ano sobre a Microsoft revelando Courier na Consumer Electronics Show em Las Vegas, mas em vez disso o presidente-executivo Steve Ballmer citou um aparelho similar da Hewlett-Packard em seu discurso.
A empresa indicou na quinta-feira que o Courier não será lançado em sua forma atual, mas não descartou a empresa lançar seu próprio tablet no futuro.
"A qualquer momento, em qualquer de nossos grupos, há novas ideias sendo analisadas, testadas e incubadas", afirmou Frank Shaw, chefe do departamento de pesquisa e projeto da Microsoft, no blog da empresa.
"O projeto Courier é um exemplo desse tipo de esforço e sua tecnologia será avaliada para uso em futuros produtos Microsoft."
O aparelho --que nunca foi reconhecido pela Microsoft-- parece ser um computador portátil fino, de duas telas e sensível ao toque que lembra um notebook aberto, em fotos publicadas pelo blog de tecnologia Gizmodo.
Houve algum ânimo anteriormente este ano sobre a Microsoft revelando Courier na Consumer Electronics Show em Las Vegas, mas em vez disso o presidente-executivo Steve Ballmer citou um aparelho similar da Hewlett-Packard em seu discurso.
A empresa indicou na quinta-feira que o Courier não será lançado em sua forma atual, mas não descartou a empresa lançar seu próprio tablet no futuro.
"A qualquer momento, em qualquer de nossos grupos, há novas ideias sendo analisadas, testadas e incubadas", afirmou Frank Shaw, chefe do departamento de pesquisa e projeto da Microsoft, no blog da empresa.
"O projeto Courier é um exemplo desse tipo de esforço e sua tecnologia será avaliada para uso em futuros produtos Microsoft."
Game recria realidade de Cuba contra "influência estrangeira"
Um game que recria a forma de vida dos cubanos, com fotos de Fidel Castro e de Che Guevara penduradas nas casas, televisores e geladeiras chinesas, e até com filas em armazéns, foi criado por especialistas para reagir contra a crescente influência de culturas estrangeiras nos jovens da ilha.
Concebido para menores de 12 anos, "A família" é o primeiro videogame cubano em formato 3D, criado por técnicos da rede de clubes onde jovens e crianças têm gratuitamente aulas de computação, informou nesta quinta-feira o jornal Juventud Rebelde.
O autor da ideia, Enrique Rodríguez, técnico-instrutor de um Clube Jovem da província de Ciego de Avila, explicou que a equipe de programadores concordou que "o ambiente do jogo teria que ser da Cuba atual, com objetos, construções, problemas e situações próximas às que vivem os cubanos".
"Hoje, os jovens se aproximam de videogames estrangeiros e interagem mais com a cultura alheia do que com a nossa. E isso precisa mudar sem imposições e com muita criatividade", disse Deynis Alvarez, instrutor principal do Clube Jovem do município de Florencia, em Ciego de Avila.
O software possui diferentes níveis de complexidade para as tarefas que os cubanos devem resolver todos os dias, incluindo problemas como o transporte ou a escassez de alimentos.
Ainda que o acesso à internet seja limitado em Cuba, segundo o governo devido ao embargo dos Estados Unidos, e de acordo com Washington por controle cubano da informação, os jovens de Cuba têm cada vez mais contato com o exterior por meio de familiares e amigos emigrados, televisões a cabo ilegais e a chegada de milhares de turistas.
Concebido para menores de 12 anos, "A família" é o primeiro videogame cubano em formato 3D, criado por técnicos da rede de clubes onde jovens e crianças têm gratuitamente aulas de computação, informou nesta quinta-feira o jornal Juventud Rebelde.
O autor da ideia, Enrique Rodríguez, técnico-instrutor de um Clube Jovem da província de Ciego de Avila, explicou que a equipe de programadores concordou que "o ambiente do jogo teria que ser da Cuba atual, com objetos, construções, problemas e situações próximas às que vivem os cubanos".
"Hoje, os jovens se aproximam de videogames estrangeiros e interagem mais com a cultura alheia do que com a nossa. E isso precisa mudar sem imposições e com muita criatividade", disse Deynis Alvarez, instrutor principal do Clube Jovem do município de Florencia, em Ciego de Avila.
O software possui diferentes níveis de complexidade para as tarefas que os cubanos devem resolver todos os dias, incluindo problemas como o transporte ou a escassez de alimentos.
Ainda que o acesso à internet seja limitado em Cuba, segundo o governo devido ao embargo dos Estados Unidos, e de acordo com Washington por controle cubano da informação, os jovens de Cuba têm cada vez mais contato com o exterior por meio de familiares e amigos emigrados, televisões a cabo ilegais e a chegada de milhares de turistas.
Acer lançará celulares inteligentes depois de fusão HP-Palm
A Acer, segunda maior fabricante mundial de computadores pessoais, anunciou que planeja lançar quatro modelos de celulares inteligentes este ano um dia depois que a rival HP estabeleceu presença no crescente mercado.
Enquanto a economia mundial mostra mais sinais de recuperação, a Acer também anunciou na quinta-feira que antecipa que novos laptops elevem sua margem de lucro, depois da alta de 62% registrada no primeiro trimestre.
"A vantagem competitiva dos novos produtos pode nos ajudar a reforçar a lucratividade no terceiro trimestre", disse J. T. Wang, presidente do conselho da Acer, em conferência com investidores, ainda que os celulares inteligentes respondam por proporção muito pequena nas vendas de sua companhia, por enquanto.
Os analistas afirmam que os grupos asiáticos de tecnologia em disputa por uma fatia maior do aquecido mercado de celulares inteligentes agora enfrentarão batalha árdua, depois da aquisição da Palm pela HP, a maior fabricante mundial de computadores.
Mas a Acer também antevê crescimento PCs, prevendo 30% de expansão anual no mercado mundial de laptops, nos dois próximos anos, ainda que certos analistas afirmem que uma escassez de componentes essenciais continua a preocupar e possa prejudicar as margens dos fabricantes de computadores nos próximos meses.
"Sua margem no segundo trimestre pode ser afetada mas o impacto deve ser limitado", disse Vincent Chen, analista da Yuanta Securities, em referência à alta nos preços de componentes essenciais, tais como os chips de memória.
"A Acer tem escala e sabe muito bem como controlar custos, e as vendas do terceiro trimestre devem crescer mais rápido", disse Chen.
Enquanto a economia mundial mostra mais sinais de recuperação, a Acer também anunciou na quinta-feira que antecipa que novos laptops elevem sua margem de lucro, depois da alta de 62% registrada no primeiro trimestre.
"A vantagem competitiva dos novos produtos pode nos ajudar a reforçar a lucratividade no terceiro trimestre", disse J. T. Wang, presidente do conselho da Acer, em conferência com investidores, ainda que os celulares inteligentes respondam por proporção muito pequena nas vendas de sua companhia, por enquanto.
Os analistas afirmam que os grupos asiáticos de tecnologia em disputa por uma fatia maior do aquecido mercado de celulares inteligentes agora enfrentarão batalha árdua, depois da aquisição da Palm pela HP, a maior fabricante mundial de computadores.
Mas a Acer também antevê crescimento PCs, prevendo 30% de expansão anual no mercado mundial de laptops, nos dois próximos anos, ainda que certos analistas afirmem que uma escassez de componentes essenciais continua a preocupar e possa prejudicar as margens dos fabricantes de computadores nos próximos meses.
"Sua margem no segundo trimestre pode ser afetada mas o impacto deve ser limitado", disse Vincent Chen, analista da Yuanta Securities, em referência à alta nos preços de componentes essenciais, tais como os chips de memória.
"A Acer tem escala e sabe muito bem como controlar custos, e as vendas do terceiro trimestre devem crescer mais rápido", disse Chen.
Site do Palmeiras publica fotos de torcedores e gera debate sobre privacidade
Alô, você, palmeirense de camisa 9 da última fila da geral no jogo contra o Atlético-PR, no dia 15: todo mundo ficou sabendo do xixi que você fez lá no fundão, na arquibancada.
Há dez jogos, todos os setores do Parque Antarctica --inclusive os da torcida adversária-- são fotografados em primeiro plano. E as imagens vão parar no site oficial do time para todo mundo ver.
A megafoto, inédita em São Paulo, causou surpresa aos torcedores e levanta uma discussão sobre a privacidade em espaços públicos e a confidencialidade do direito de imagem.
Em dois tempos, a ferramenta foi apelidada de "Big Brother Palmeiras" e de "Palmeiras Street View", em referência ao serviço do Google que mostra as ruas --e quem passa nelas-- de diversas cidades.
Entre flagras de torcedores com a barriga saliente de fora e o dedo no nariz, já há relatos de confusões. A publicitária Ana Raddi diz ter descoberto a traição do namorado, que, segundo ela, havia mentido ao dizer que sairia para tomar cerveja com amigos e foi visto ao lado de outra mulher em campo.
"Não sabia dessa câmera e uma amiga me mostrou as fotos. Entrei em paranoia e fiquei imaginando se eles tinham alguma coisa. Fiquei com uma pulga atrás da orelha", diz.
O analista de informática Carlos Eduardo França diz que não sabia ter sido fotografado no jogo e que foi avisado por um amigo de que aparecia na foto em plano americano, aquele que enquadra o personagem dos joelhos para cima.
"Acho que o Palmeiras deveria informar aos torcedores. Sempre assisto aos jogos no mesmo lugar há mais de 20 anos, agora vai ser fácil me investigar", afirma França.
Diretor de marketing do Palmeiras, Rogerio Dezembro diz não ter recebido nenhuma reclamação até agora.
"Achamos a ideia muito bacana e a repercussão tem sido muito legal. Temos recebido reações de torcedores de outros times, virou uma coisa democrática envolvendo até os rivais. Futebol é isso, brincadeira, entretenimento, essa coisa lúdica", afirma Dezembro.
Para a diretora do Centro de Investigação em Mídias Digitais da PUC, Lucia Santaella, a privacidade acabou.
"A privacidade é uma ideia do século 19 que vem sendo cada vez mais limada. Para a juventude, a privacidade não é mais um valor. Esse exemplo [do Palmeiras] é o limite. A vigilância hoje é onipresente, não há como escapar dela. Somos desmascarados o tempo inteiro."
Presidente da Comissão de Sociedade Digital da OAB e doutor pela USP, Augusto Marcacini diz que "é difícil saber até onde há violação da imagem ou não". "Há uma proteção legal à imagem e à honra, mas não existe uma lei específica. O problema é o limite."
A agência Fotoarena, que produz o material para o Palmeiras sob encomenda do patrocinador Samsung, explica como é feita a montagem: "A foto é a junção de [entre 150 e 500] outras. Fazemos num ângulo específico e depois, pelo computador, juntamos tudo", diz o diretor André Chaco.
A montagem chega a ter 2.5 gigapixels, resolução 250 vezes maior que a de uma câmera digital de 10 megapixels, comum no mercado.
Há dez jogos, todos os setores do Parque Antarctica --inclusive os da torcida adversária-- são fotografados em primeiro plano. E as imagens vão parar no site oficial do time para todo mundo ver.
A megafoto, inédita em São Paulo, causou surpresa aos torcedores e levanta uma discussão sobre a privacidade em espaços públicos e a confidencialidade do direito de imagem.
Em dois tempos, a ferramenta foi apelidada de "Big Brother Palmeiras" e de "Palmeiras Street View", em referência ao serviço do Google que mostra as ruas --e quem passa nelas-- de diversas cidades.
Entre flagras de torcedores com a barriga saliente de fora e o dedo no nariz, já há relatos de confusões. A publicitária Ana Raddi diz ter descoberto a traição do namorado, que, segundo ela, havia mentido ao dizer que sairia para tomar cerveja com amigos e foi visto ao lado de outra mulher em campo.
"Não sabia dessa câmera e uma amiga me mostrou as fotos. Entrei em paranoia e fiquei imaginando se eles tinham alguma coisa. Fiquei com uma pulga atrás da orelha", diz.
O analista de informática Carlos Eduardo França diz que não sabia ter sido fotografado no jogo e que foi avisado por um amigo de que aparecia na foto em plano americano, aquele que enquadra o personagem dos joelhos para cima.
"Acho que o Palmeiras deveria informar aos torcedores. Sempre assisto aos jogos no mesmo lugar há mais de 20 anos, agora vai ser fácil me investigar", afirma França.
Diretor de marketing do Palmeiras, Rogerio Dezembro diz não ter recebido nenhuma reclamação até agora.
"Achamos a ideia muito bacana e a repercussão tem sido muito legal. Temos recebido reações de torcedores de outros times, virou uma coisa democrática envolvendo até os rivais. Futebol é isso, brincadeira, entretenimento, essa coisa lúdica", afirma Dezembro.
Para a diretora do Centro de Investigação em Mídias Digitais da PUC, Lucia Santaella, a privacidade acabou.
"A privacidade é uma ideia do século 19 que vem sendo cada vez mais limada. Para a juventude, a privacidade não é mais um valor. Esse exemplo [do Palmeiras] é o limite. A vigilância hoje é onipresente, não há como escapar dela. Somos desmascarados o tempo inteiro."
Presidente da Comissão de Sociedade Digital da OAB e doutor pela USP, Augusto Marcacini diz que "é difícil saber até onde há violação da imagem ou não". "Há uma proteção legal à imagem e à honra, mas não existe uma lei específica. O problema é o limite."
A agência Fotoarena, que produz o material para o Palmeiras sob encomenda do patrocinador Samsung, explica como é feita a montagem: "A foto é a junção de [entre 150 e 500] outras. Fazemos num ângulo específico e depois, pelo computador, juntamos tudo", diz o diretor André Chaco.
A montagem chega a ter 2.5 gigapixels, resolução 250 vezes maior que a de uma câmera digital de 10 megapixels, comum no mercado.
quinta-feira, 29 de abril de 2010
Empolgado, Chávez chama Morales e Fidel a copiar seu sucesso no Twitter
Neoentusiasta do Twitter, o presidente Hugo Chávez convidou nesta quinta-feira "todos os revolucionários" a usar a ferramenta na qual ele estreou com êxito na terça-feira. Pediu ao presidente boliviano, Evo Morales, e ao ex-ditador de Cuba Fidel Castro que façam da internet a nova trincheira da "batalha das ideias" em nome do socialismo.
"Alguém dizia que Chávez é capitalista porque usa essa arma capitalista. Isso não é capitalista nem anticapitalista, depende do uso", ensinou Chávez, empunhando seu BlackBerry. "Informaram-me que [meu Twitter] foi uma explosão. Aqui está minha arma secreta."
Até a noite desta quinta, o presidente venezuelano contava com mais de 105 mil seguidores. A projeção do site twittercounter, chancelado pelo Twitter, é que ele alcance 820 mil adeptos em 30 dias, ultrapassando assim a TV opositora Globovisión, dona do microblog mais popular da Venezuela, com cerca de 220 mil conectados.
O tuiteiro Chávez segue apenas cinco pessoas --uma delas o próprio Fidel, que antes do venezuelano já fazia uso da rede, "postando" suas "reflexões" no site estatal cubadebate.cu. O microblog do cubano traz links para esses textos.
Segundo a consultoria venezuelana Tendencias Digitais, 30% dos venezuelanos são usuários de internet --metade deles em cibercafés do Estado e privados--, 70% desse universo está no Facebook. Não desprezíveis 4% são "tuiteiros", essa última plataforma dominada pela oposição. Chávez, porém, garantiu ontem que "99%" das mensagens que recebeu foram positivas.
A ofensiva on-line do presidente venezuelano --o mais midiático da região, com programa de TV e frequentes e controversas longas cadeias nacionais de rádio e TV-- já inspirou os humoristas. O jornal econômico "El Mundo" publicou charge na qual o presidente, que faz longos discursos transmitidos pela TV, de até cinco horas, reclama da limitação de 140 caracteres por post. "Não chefe, não dá para ordenar cadeia [nacional no Twitter]", diz um auxilar ao presidente. "Maldito império", responde Chávez.
"Alguém dizia que Chávez é capitalista porque usa essa arma capitalista. Isso não é capitalista nem anticapitalista, depende do uso", ensinou Chávez, empunhando seu BlackBerry. "Informaram-me que [meu Twitter] foi uma explosão. Aqui está minha arma secreta."
Até a noite desta quinta, o presidente venezuelano contava com mais de 105 mil seguidores. A projeção do site twittercounter, chancelado pelo Twitter, é que ele alcance 820 mil adeptos em 30 dias, ultrapassando assim a TV opositora Globovisión, dona do microblog mais popular da Venezuela, com cerca de 220 mil conectados.
O tuiteiro Chávez segue apenas cinco pessoas --uma delas o próprio Fidel, que antes do venezuelano já fazia uso da rede, "postando" suas "reflexões" no site estatal cubadebate.cu. O microblog do cubano traz links para esses textos.
Segundo a consultoria venezuelana Tendencias Digitais, 30% dos venezuelanos são usuários de internet --metade deles em cibercafés do Estado e privados--, 70% desse universo está no Facebook. Não desprezíveis 4% são "tuiteiros", essa última plataforma dominada pela oposição. Chávez, porém, garantiu ontem que "99%" das mensagens que recebeu foram positivas.
A ofensiva on-line do presidente venezuelano --o mais midiático da região, com programa de TV e frequentes e controversas longas cadeias nacionais de rádio e TV-- já inspirou os humoristas. O jornal econômico "El Mundo" publicou charge na qual o presidente, que faz longos discursos transmitidos pela TV, de até cinco horas, reclama da limitação de 140 caracteres por post. "Não chefe, não dá para ordenar cadeia [nacional no Twitter]", diz um auxilar ao presidente. "Maldito império", responde Chávez.
Homem do Texas é acusado de ameaçar Obama de morte pela internet
Um americano do Dallas (Texas) que descreve a si mesmo como "terrorista" ameaçou matar o presidente americano, Barack Obama, por meio de uma mensagem publicada na internet na qual ele reclamava da aprovação da reforma de saúde, segundo documentos policiais.
Brian Dean Miller, 43, é acusado de fazer ameaçar contra o presidente, e pode pegar até cinco anos de prisão ou ter que pagar multa de US$ 250 mil [cerca de R$ 433 mil].
Ele deve comparecer a uma corte federal nesta sexta-feira.
Segundo os documentos, ele fez as ameaças em 21 de março, em uma mensagem intitulada "Obama deve morrer".
A mensagem dizia ainda que ele cumpriria a promessa de se tornar terrorista caso a reforma de saúde fosse aprovada.
"Eu estou dedicando a minha vida à morte de Obama e de todos os funcionários do governo federal. Isso é uma guerra. Una-se a mim. Ou não. Eu não me importo. Não vou mais ficar parado. Hoje, me tornei um terrorista", diz a mensagem.
Em outra mensagem publicada na mesma noite, Miller desafiou os outros internautas a o denunciarem às autoridades, segundo o documento. Ele teria escrito que todos deveriam "sentir-se livres para o denunciarem, caso isso os ajudasse a dormir naquela noite". "Vocês devem dizer a eles que eu ameacei matar o presidente e destruir o governo americano".
Denúncia
Um morador de Arlington (Texas) denunciou as ameaças ao Serviço Secreto.
Agentes localizaram Miller em sua casa em Dallas, onde ele vive com a mãe.
A polícia o deteve e apreendeu seu computador. Não foram encontradas armas no local.
A mãe de Miller disse aos agentes que o filho "sofria de depressão e tinha tendências suicidas", segundo o documento. O suspeito inicialmente se recusou a responder às questões, mas depois admitiu ter feito as ameaças.
Ele disse, no entanto, que as mensagens eram "fictícias".
De acordo com o relatório, quando os agentes questionaram se Miller queria matar o presidente, ele disse: "Sim, eu o mataria. Eu o mataria se eu fosse outra pessoa. Eu mataria todos eles".
Ele já havia sido detido anteriormente, em 1993, por ameaças por telefone, segundo documentos do Condado de Dallas.
Brian Dean Miller, 43, é acusado de fazer ameaçar contra o presidente, e pode pegar até cinco anos de prisão ou ter que pagar multa de US$ 250 mil [cerca de R$ 433 mil].
Ele deve comparecer a uma corte federal nesta sexta-feira.
Segundo os documentos, ele fez as ameaças em 21 de março, em uma mensagem intitulada "Obama deve morrer".
A mensagem dizia ainda que ele cumpriria a promessa de se tornar terrorista caso a reforma de saúde fosse aprovada.
"Eu estou dedicando a minha vida à morte de Obama e de todos os funcionários do governo federal. Isso é uma guerra. Una-se a mim. Ou não. Eu não me importo. Não vou mais ficar parado. Hoje, me tornei um terrorista", diz a mensagem.
Em outra mensagem publicada na mesma noite, Miller desafiou os outros internautas a o denunciarem às autoridades, segundo o documento. Ele teria escrito que todos deveriam "sentir-se livres para o denunciarem, caso isso os ajudasse a dormir naquela noite". "Vocês devem dizer a eles que eu ameacei matar o presidente e destruir o governo americano".
Denúncia
Um morador de Arlington (Texas) denunciou as ameaças ao Serviço Secreto.
Agentes localizaram Miller em sua casa em Dallas, onde ele vive com a mãe.
A polícia o deteve e apreendeu seu computador. Não foram encontradas armas no local.
A mãe de Miller disse aos agentes que o filho "sofria de depressão e tinha tendências suicidas", segundo o documento. O suspeito inicialmente se recusou a responder às questões, mas depois admitiu ter feito as ameaças.
Ele disse, no entanto, que as mensagens eram "fictícias".
De acordo com o relatório, quando os agentes questionaram se Miller queria matar o presidente, ele disse: "Sim, eu o mataria. Eu o mataria se eu fosse outra pessoa. Eu mataria todos eles".
Ele já havia sido detido anteriormente, em 1993, por ameaças por telefone, segundo documentos do Condado de Dallas.
YouTube mantém liderança em audiência de vídeos on-line nos EUA
Usuários de internet nos Estados Unidos que assistiram a vídeos on-line durante o mês de março ultrapassaram os 180 milhões, segundo pesquisa divulgada nesta quinta-feira (29) pela empresa de estatísticas comScore.
Ainda líder, o YouTube deteve 135 milhões de visitantes durante o mês, ou três a cada quatro internautas que assistiram vídeos on-line. A média calculada de vídeos vistos por usuário do portal do Google é 96.
Já média per capita de vídeos assistidos sobre o total absoluto da audiência de vídeos on-line é 173, segundo a empresa.
Depois do YouTube, vêm os sites do Yahoo!, que retiveram uma audiência de 56,2 milhões de visitantes. A média de vídeos vistos é 8,5 por pessoa. Em seguida, CBS Interactive desponta com 46,74 milhões de visitas, e uma média de nove vídeos assistidos por visitante. Fox Interactive Media vem em quinto lugar, com 42,48 milhões, e média de sete vídeos vistos por visitante.
Logo depois figuram Facebook e Hulu, respectivamente com 40,63 e 40 milhões de visitantes. Enquanto o Facebook tem uma média de 5,5 vídeos assistidos por visitante, o Hulu concentra 26,7 vídeos assistidos per capita.
Os usuários de internet dos EUA assistiram um total de 31,2 bilhões de vídeos em março, dos quais os sites do Google concentraram 13,1 bilhões de vídeos --ou 41,8% de todos os vídeos assistidos. Já o Hulu figura em segundo lugar com 1,1 bilhão de vídeos (ou 3,4% de todos os vídeos on-line assistidos).
Os sites da Microsoft vêm em terceiro, com 655 milhões (2,1%), seguidos pelos do Yahoo! com 478 milhões (1,5%) e o da CBS Interactive, cujo total foi 457 milhões (1,5%).
Ainda líder, o YouTube deteve 135 milhões de visitantes durante o mês, ou três a cada quatro internautas que assistiram vídeos on-line. A média calculada de vídeos vistos por usuário do portal do Google é 96.
Já média per capita de vídeos assistidos sobre o total absoluto da audiência de vídeos on-line é 173, segundo a empresa.
Depois do YouTube, vêm os sites do Yahoo!, que retiveram uma audiência de 56,2 milhões de visitantes. A média de vídeos vistos é 8,5 por pessoa. Em seguida, CBS Interactive desponta com 46,74 milhões de visitas, e uma média de nove vídeos assistidos por visitante. Fox Interactive Media vem em quinto lugar, com 42,48 milhões, e média de sete vídeos vistos por visitante.
Logo depois figuram Facebook e Hulu, respectivamente com 40,63 e 40 milhões de visitantes. Enquanto o Facebook tem uma média de 5,5 vídeos assistidos por visitante, o Hulu concentra 26,7 vídeos assistidos per capita.
Os usuários de internet dos EUA assistiram um total de 31,2 bilhões de vídeos em março, dos quais os sites do Google concentraram 13,1 bilhões de vídeos --ou 41,8% de todos os vídeos assistidos. Já o Hulu figura em segundo lugar com 1,1 bilhão de vídeos (ou 3,4% de todos os vídeos on-line assistidos).
Os sites da Microsoft vêm em terceiro, com 655 milhões (2,1%), seguidos pelos do Yahoo! com 478 milhões (1,5%) e o da CBS Interactive, cujo total foi 457 milhões (1,5%).
Steve Jobs escreve sobre recusa do Flash no iPhone e no iPad
O executivo-chefe da Apple, Steve Jobs, tornou pública sua aversão ao software Flash na quinta-feira (29), alegando que o produto da Adobe é uma decepção em dispositivos móveis com tela sensível ao toque, como o iPad e o iPhone.
"O Flash foi criado durante a era do PC [computador pessoal] para PCs e mouses", afirmou Jobs, em uma longa mensagem postada no site da empresa de Cupertino, na Califórnia (a íntegra está disponível aqui, em inglês).
"O Flash foi criado durante a era do PC [computador pessoal] para PCs e mouses", afirmou Jobs, em uma longa mensagem postada no site da empresa de Cupertino, na Califórnia (a íntegra está disponível aqui, em inglês).
China revisa lei de sigilo para incluir internet
A China adotou nesta quinta-feira (29) uma lei revisada para segredos de Estado, para adaptar os poderes das autoridades para incluir telecomunicações e comunicações on-line.
A nova lei possui uma definição ampla do que constitui um segredo. No início desta semana, autoridades também publicaram definições sobre segredo comercial para as estatais chinesas.
Defensores dos direitos há muito se preocupam sobre as leis chinesas relacionadas a sigilo, que na prática são usadas para calar dissidentes ou discussões de qualquer assunto que o Partido Comunista considere delicado.
"Todo mundo sabe, a mobilidade na sociedade aumentou muito, há muito mais empresas privadas e intermediários atuando", disse Du Yongsheng, vice-diretor da Agência de Segredos de Estados da China, em pronunciamento à imprensa.
"Isso tornou o trabalho das autoridades mais difícil."
Além das questões militares e relações internacionais, as sete categorias de segredos incluídas na lei de sigilo da China englobam segredos econômicos ou projetos de desenvolvimento social, segredos de tecnologia e "outros segredos definidos por autoridades estatais de sigilo".
Ela exige que provedores de internet e telecomunicações colaborem com autoridades em reportar e investigar segredos revelados em suas redes. Na prática, a maior parte das operadoras na China já faz isso.
"Esta lei é projetada para proteger a segurança nacional e segredos", disse Zhang Yong, diretor de política e regulações da Agência de Segredos de Estado.
No ano passado, quatro funcionários da Rio Tinto foram presos em um escândalo sobre as negociações do preço do minério de ferro, chamando a atenção do mundo para os riscos das leis de sigilo chinesas contra os investidores estrangeiros e empregados de corporações internacionais.
A nova lei possui uma definição ampla do que constitui um segredo. No início desta semana, autoridades também publicaram definições sobre segredo comercial para as estatais chinesas.
Defensores dos direitos há muito se preocupam sobre as leis chinesas relacionadas a sigilo, que na prática são usadas para calar dissidentes ou discussões de qualquer assunto que o Partido Comunista considere delicado.
"Todo mundo sabe, a mobilidade na sociedade aumentou muito, há muito mais empresas privadas e intermediários atuando", disse Du Yongsheng, vice-diretor da Agência de Segredos de Estados da China, em pronunciamento à imprensa.
"Isso tornou o trabalho das autoridades mais difícil."
Além das questões militares e relações internacionais, as sete categorias de segredos incluídas na lei de sigilo da China englobam segredos econômicos ou projetos de desenvolvimento social, segredos de tecnologia e "outros segredos definidos por autoridades estatais de sigilo".
Ela exige que provedores de internet e telecomunicações colaborem com autoridades em reportar e investigar segredos revelados em suas redes. Na prática, a maior parte das operadoras na China já faz isso.
"Esta lei é projetada para proteger a segurança nacional e segredos", disse Zhang Yong, diretor de política e regulações da Agência de Segredos de Estado.
No ano passado, quatro funcionários da Rio Tinto foram presos em um escândalo sobre as negociações do preço do minério de ferro, chamando a atenção do mundo para os riscos das leis de sigilo chinesas contra os investidores estrangeiros e empregados de corporações internacionais.
Setor de telecomunicações teve receita recorde de R$ 179,9 bi em 2009
O setor de telecomunicações encerrou 2009 com uma base de 234,5 milhões de assinantes, um aumento de 12,7% em relação ao ano anterior. Os 174 milhões de acessos à telefonia móvel corresponderam a 74,36% desse total.
De acordo com o balanço divulgado nesta quinta-feira pela Telebrasil (Associação Brasileira de Telecomunicações), o setor teve receita bruta de R$ 179,9 bilhões, valor 0,8% maior que o verificado no ano passado. Foi o maior faturamento da história para o segmento, o equivalente a 5,7% do PIB (Produto Interno Bruto) brasileiro.
O setor que mais cresceu foi o de TV por assinatura, com um incremento de 18,2% de clientes, chegando a 7,5 milhões de acessos. Banda Larga teve um salto de 13,8%, chegando à marca de 11,4 milhões de acessos.
De acordo com Antonio Carlos Valente, presidente da Telefônica e da Telebrasil, o mercado de televisão por assinatura criou dinâmicas diferenciadas, como ofertas combinadas, o que estimulou o crescimento do setor.
Banda Larga
A entidade empresarial, criada em 2008, estima para 2010 um incremento vigoroso para o setor de internet em alta velocidade, na esteira das políticas do governo para o Plano Nacional de Banda Larga. Serão quatro milhões de novos acessos, ante aumento de 1,4 milhões em 2009, quando a receita bruta de comunicação multimídia foi de R$ 17,83 bilhões.
O setor coloca o peso tributário como o maior empecilho para maior crescimento das cifras e serviços prestados. De acordo com a Telebrasil, as prestadoras de serviço de telefonia arrecadaram R$ 42,8 bilhões em tributos em 2009. Em 2008, foram R$ 41,1 bilhões de impostos.
Só de ICMS, foram arrecadados R$ 27,6 bilhões em 2009 sobre serviços de comunicações em geral. Isso é equivalente a uma participação de 12,1% sobre tudo o que os governos estaduais arrecadam com o imposto.
De acordo com o balanço divulgado nesta quinta-feira pela Telebrasil (Associação Brasileira de Telecomunicações), o setor teve receita bruta de R$ 179,9 bilhões, valor 0,8% maior que o verificado no ano passado. Foi o maior faturamento da história para o segmento, o equivalente a 5,7% do PIB (Produto Interno Bruto) brasileiro.
O setor que mais cresceu foi o de TV por assinatura, com um incremento de 18,2% de clientes, chegando a 7,5 milhões de acessos. Banda Larga teve um salto de 13,8%, chegando à marca de 11,4 milhões de acessos.
De acordo com Antonio Carlos Valente, presidente da Telefônica e da Telebrasil, o mercado de televisão por assinatura criou dinâmicas diferenciadas, como ofertas combinadas, o que estimulou o crescimento do setor.
Banda Larga
A entidade empresarial, criada em 2008, estima para 2010 um incremento vigoroso para o setor de internet em alta velocidade, na esteira das políticas do governo para o Plano Nacional de Banda Larga. Serão quatro milhões de novos acessos, ante aumento de 1,4 milhões em 2009, quando a receita bruta de comunicação multimídia foi de R$ 17,83 bilhões.
O setor coloca o peso tributário como o maior empecilho para maior crescimento das cifras e serviços prestados. De acordo com a Telebrasil, as prestadoras de serviço de telefonia arrecadaram R$ 42,8 bilhões em tributos em 2009. Em 2008, foram R$ 41,1 bilhões de impostos.
Só de ICMS, foram arrecadados R$ 27,6 bilhões em 2009 sobre serviços de comunicações em geral. Isso é equivalente a uma participação de 12,1% sobre tudo o que os governos estaduais arrecadam com o imposto.
Jobs e criador do Pandora estão entre cem mais influentes, diz "Time"
A categoria pensadores da sétima edição da lista das cem pessoas mais influentes do mundo (divulgada nesta quinta-feira pela revista "Time") inclui duas personalidades do mundo tecnológico: o cofundador da Apple, Steve Jobs, e Tim Westergren, fundador do serviço de música on-line Pandora.
A revista traz também a lista dos mais influentes aplicada às redes sociais (veja a lista abaixo). Nessa categoria, o presidente dos EUA, Barack Obama, é tido como o mais influente entre os cem listados.
Descrito como o "Beatles" da computação, Jobs, 55, é o responsável pela empresa que "fez a experiência de computação das pessoas o mais acessível e agradável possível", segundo a revista. O texto diz que Jobs possui um "espírito de otimismo" em relação ao trabalho que desenvolve.
"De Macs até o iPhone no meu bolso, são como janelas novas e limpas, apenas entre nós mesmos e nosso trabalho, de forma elegante, discreta e natural", afirma o texto.
Já o fundador do serviço de música on-line Pandora (que permite aos usuários a criação de suas próprias estações de rádio na rede), Tim Westergren, é descrito como o "engenheiro quixotesco" de uma ferramenta de busca que permite um pouco do potencial do segmento.
Westergren, 44, é um roqueiro e ex-músico de jazz que "teve uma grande ideia em 1999: o Music Genome Project, uma tipologia para classificar qualquer peça de música de acordo com os quase 2.000 traço identificados por especialistas do Pandora".
Explica-se: "como usuário, você começa com, digamos, uma música de Brian Eno, e então recebe um fluxo de música 'geneticamente' relacionada --Four Tet, Harold Budd e outros artistas que, provavelmente, irá gostar".
O texto lembra ainda que o Pandora estava à beira da falência, quando foi içado pelo emblemático número de 15 milhões de usuários do iPhone que carregam o aplicativo para o aparelho, tornando o serviço bem-sucedido.
Redes sociais
Neste ano, a revista "Time" aplicou a lista anual das cem pessoas mais influentes nas redes sociais Twitter e Facebook.
A influência foi mensurada na categoria a partir do seguinte cálculo: (Número de seguidores do Twitter) x 2 + (Conexões no Facebook) / 2.
Veja, abaixo, os dez mais influentes das redes sociais e respectiva pontuação, mais os brasileiros que figuram na lista, segundo ranking da revista:
1. Barack Obama - 7,740,557
2. Lady Gaga - 6,697,752
3. Ashton Kutcher - 6,390,600
4. Taylor Swift - 5,608,398
5. Oprah Winfrey - 2,907,504
6. Robert Pattinson - 2,298,274
7. Ben Stiller - 1,735,285
8. Serena Williams - 1,681,207
9. Conan O'Brien - 1,352,195
10. Jet Li - 1,220,613
43. Luiz Inácio Lula da Silva - 12,371
66. Jaime Lerner - 905
A revista traz também a lista dos mais influentes aplicada às redes sociais (veja a lista abaixo). Nessa categoria, o presidente dos EUA, Barack Obama, é tido como o mais influente entre os cem listados.
Descrito como o "Beatles" da computação, Jobs, 55, é o responsável pela empresa que "fez a experiência de computação das pessoas o mais acessível e agradável possível", segundo a revista. O texto diz que Jobs possui um "espírito de otimismo" em relação ao trabalho que desenvolve.
"De Macs até o iPhone no meu bolso, são como janelas novas e limpas, apenas entre nós mesmos e nosso trabalho, de forma elegante, discreta e natural", afirma o texto.
Já o fundador do serviço de música on-line Pandora (que permite aos usuários a criação de suas próprias estações de rádio na rede), Tim Westergren, é descrito como o "engenheiro quixotesco" de uma ferramenta de busca que permite um pouco do potencial do segmento.
Westergren, 44, é um roqueiro e ex-músico de jazz que "teve uma grande ideia em 1999: o Music Genome Project, uma tipologia para classificar qualquer peça de música de acordo com os quase 2.000 traço identificados por especialistas do Pandora".
Explica-se: "como usuário, você começa com, digamos, uma música de Brian Eno, e então recebe um fluxo de música 'geneticamente' relacionada --Four Tet, Harold Budd e outros artistas que, provavelmente, irá gostar".
O texto lembra ainda que o Pandora estava à beira da falência, quando foi içado pelo emblemático número de 15 milhões de usuários do iPhone que carregam o aplicativo para o aparelho, tornando o serviço bem-sucedido.
Redes sociais
Neste ano, a revista "Time" aplicou a lista anual das cem pessoas mais influentes nas redes sociais Twitter e Facebook.
A influência foi mensurada na categoria a partir do seguinte cálculo: (Número de seguidores do Twitter) x 2 + (Conexões no Facebook) / 2.
Veja, abaixo, os dez mais influentes das redes sociais e respectiva pontuação, mais os brasileiros que figuram na lista, segundo ranking da revista:
1. Barack Obama - 7,740,557
2. Lady Gaga - 6,697,752
3. Ashton Kutcher - 6,390,600
4. Taylor Swift - 5,608,398
5. Oprah Winfrey - 2,907,504
6. Robert Pattinson - 2,298,274
7. Ben Stiller - 1,735,285
8. Serena Williams - 1,681,207
9. Conan O'Brien - 1,352,195
10. Jet Li - 1,220,613
43. Luiz Inácio Lula da Silva - 12,371
66. Jaime Lerner - 905
Motorola tem lucro com vendas maiores de smartphones
A Motorola divulgou nesta quinta-feira um surpreendente lucro trimestral com demanda melhor que a esperada por seus smartphones, justificando a aposta da companhia de confiar no sistema operacional Android, do Google.
Os resultados também foram apoiados por um declínio nas vendas dos celulares pouco lucrativos e mais baratos da Motorola.
As ações da companhia acumulam ganho de 18% desde o final de janeiro, com investidores mais dispostos a apostar na recuperação da companhia, apesar da dura competição com rivais como Apple.
O mercado de smartphones deve se tornar ainda mais disputado com a entrada da HP, que na quarta-feira anunciou acordo para a compra da Palm.
A Motorola divulgou que sua unidade de celulares vai conseguir chegar ao lucro no quarto trimestre deste ano, o primeiro em anos, conforme a área vai se focando em aparelhos mais sofisticados e lucrativos.
A empresa, que reorganizou todo o seu negócio com aparelhos móveis em torno do sistema operacional do Google, divulgou lucro de primeiro trimestre de US$ 69 milhões, ou US$ 0,03 por ação, ante prejuízo de US$ 231 milhões, ou US$ 0,10 por ação um ano antes.
Excluindo itens não recorrentes, o lucro por ação foi de US$ 0,02 ante expectativa média de analistas de prejuízo de US$ 0,01, segundo a Thomson Reuters I/B/E/S.
O resultado também foi apoiado em um desempenho melhor que o esperado da divisão de equipamentos de rede da Motorola, que viu um aumento no lucro operacional de US$ 62 milhões para US$ 112 milhões.
A receita da companhia caiu 6% no trimestre frente ao mesmo período do ano passado, para US$ 5,04 bilhões.
A Motorola vendeu 8,5 milhões de celulares, abaixo da previsão média de 10,2 milhões de unidades apurada junto a nove analistas consultados pela Reuters. No mesmo período do ano passado, a empresa havia vendido 14,7 milhões de telefones.
A empresa melhorou sua previsão de vendas de celulares em 2010 para uma variação de 12 milhões a 14 milhões de unidades ante estimativa prévia de 11 milhões a 14 milhões.
Os resultados também foram apoiados por um declínio nas vendas dos celulares pouco lucrativos e mais baratos da Motorola.
As ações da companhia acumulam ganho de 18% desde o final de janeiro, com investidores mais dispostos a apostar na recuperação da companhia, apesar da dura competição com rivais como Apple.
O mercado de smartphones deve se tornar ainda mais disputado com a entrada da HP, que na quarta-feira anunciou acordo para a compra da Palm.
A Motorola divulgou que sua unidade de celulares vai conseguir chegar ao lucro no quarto trimestre deste ano, o primeiro em anos, conforme a área vai se focando em aparelhos mais sofisticados e lucrativos.
A empresa, que reorganizou todo o seu negócio com aparelhos móveis em torno do sistema operacional do Google, divulgou lucro de primeiro trimestre de US$ 69 milhões, ou US$ 0,03 por ação, ante prejuízo de US$ 231 milhões, ou US$ 0,10 por ação um ano antes.
Excluindo itens não recorrentes, o lucro por ação foi de US$ 0,02 ante expectativa média de analistas de prejuízo de US$ 0,01, segundo a Thomson Reuters I/B/E/S.
O resultado também foi apoiado em um desempenho melhor que o esperado da divisão de equipamentos de rede da Motorola, que viu um aumento no lucro operacional de US$ 62 milhões para US$ 112 milhões.
A receita da companhia caiu 6% no trimestre frente ao mesmo período do ano passado, para US$ 5,04 bilhões.
A Motorola vendeu 8,5 milhões de celulares, abaixo da previsão média de 10,2 milhões de unidades apurada junto a nove analistas consultados pela Reuters. No mesmo período do ano passado, a empresa havia vendido 14,7 milhões de telefones.
A empresa melhorou sua previsão de vendas de celulares em 2010 para uma variação de 12 milhões a 14 milhões de unidades ante estimativa prévia de 11 milhões a 14 milhões.
Hugo Chávez diz estar "surpreso" com seu sucesso no Twitter
O presidente da Venezuela Hugo Chávez diz estar se adaptando "lentamente" ao Twitter, com apenas uma mensagem enviada até agora, mas, nesta quinta-feira, falou da surpresa com o sucesso de sua estreia na rede social, e com as possibilidades de comunicação que oferece.
"Olá, meus queridos 'Candangueros' e 'Candangueras'. Isso foi uma explosão inesperada. Obrigado. Thanks. Agora em Barinas com Evo. Venceremos!!", escreveu o presidente em sua segunda mensagem desde que inaugurou sua conta '@chavezcandanga'.
O presidente "tuitou" antes de receber o presidente de Bolívia, Evo Morales, no Estado de Barinas, no centro-oeste da Venezuela.
Até a manhã de quinta-feira, Chávez já contava com mais de 92 mil seguidores enquanto ele segue apenas cinco pessoas, entre eles as contas de alguns de seus ministros e outra chamada "Reflexões de Fidel".
Chávez estreou no Twitter na quarta-feira.
"Epa ¿qué tal? Aparecí como lo dije, a la medianoche. Pa brasil me voy. Y muy contento a trabajar por Venezuela. Venceremos", dizia a primeira mensagem do chefe de Estado.
O nome de usuário selecionado para Chávez é uma combinação do sobrenome do presidente com a palavra "candanga", que na Venezuela é utilizada para se referir a uma pessoa muito travessa ou explosiva.
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Em março, Chávez anunciou que teria sua própria página na internet para ser um "ativista cibernético" e defender sua revolução na web, mas o projeto ainda não se concretizou.
"Se eu pudesse teria um computador, uma página e me comunicaria com milhões, não apenas na Venezuela, mas no mundo. Vou mandar muita informação por aí. Vai ser um bombardeio", disse o presidente na ocasião.
Chávez, um presidente criticado pela oposição por governar pela televisão, usa quase diariamente a TV, o rádio e alguns meios escritos para se aproximar dos venezuelanos.
Mas a internet é uma ferramenta bastante inexplorada por seu governo, em um país onde 30% dos 27 milhões de habitantes têm acesso à rede.
"Olá, meus queridos 'Candangueros' e 'Candangueras'. Isso foi uma explosão inesperada. Obrigado. Thanks. Agora em Barinas com Evo. Venceremos!!", escreveu o presidente em sua segunda mensagem desde que inaugurou sua conta '@chavezcandanga'.
O presidente "tuitou" antes de receber o presidente de Bolívia, Evo Morales, no Estado de Barinas, no centro-oeste da Venezuela.
Até a manhã de quinta-feira, Chávez já contava com mais de 92 mil seguidores enquanto ele segue apenas cinco pessoas, entre eles as contas de alguns de seus ministros e outra chamada "Reflexões de Fidel".
Chávez estreou no Twitter na quarta-feira.
"Epa ¿qué tal? Aparecí como lo dije, a la medianoche. Pa brasil me voy. Y muy contento a trabajar por Venezuela. Venceremos", dizia a primeira mensagem do chefe de Estado.
O nome de usuário selecionado para Chávez é uma combinação do sobrenome do presidente com a palavra "candanga", que na Venezuela é utilizada para se referir a uma pessoa muito travessa ou explosiva.
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Em março, Chávez anunciou que teria sua própria página na internet para ser um "ativista cibernético" e defender sua revolução na web, mas o projeto ainda não se concretizou.
"Se eu pudesse teria um computador, uma página e me comunicaria com milhões, não apenas na Venezuela, mas no mundo. Vou mandar muita informação por aí. Vai ser um bombardeio", disse o presidente na ocasião.
Chávez, um presidente criticado pela oposição por governar pela televisão, usa quase diariamente a TV, o rádio e alguns meios escritos para se aproximar dos venezuelanos.
Mas a internet é uma ferramenta bastante inexplorada por seu governo, em um país onde 30% dos 27 milhões de habitantes têm acesso à rede.
Nokia prepara novo aparelho celular X2
A maior fabricante de celulares do mundo, Nokia, vai lançar um aparelho chamado X2, mostram fotos publicadas no site da companhia nesta quinta-feira (29).
Os detalhes do aparelho não estavam imediatamente disponíveis, mas as fotos exibem um modelo em formato de barra equipado com câmera de 5 megapixels.
Representantes da Nokia não comentaram o assunto.
Os detalhes do aparelho não estavam imediatamente disponíveis, mas as fotos exibem um modelo em formato de barra equipado com câmera de 5 megapixels.
Representantes da Nokia não comentaram o assunto.
Yahoo! evita comentar rumores sobre compra do Foursquare
A empresa de internet Yahoo! afirmou que acha "muito interessantes" os serviços em que o consumidor pode buscar informações sobre um lugar com base na localização de seus celulares, mas se recusou a comentar rumores de que estaria considerando a aquisição do maior desses serviços on-line, o Foursquare.
Notícias recentes afirmam que o Yahoo estaria negociando a compra da Foursquare por cerca de US$ 100 milhões, em meio à ameaça de seu concorrente Google de ampliar seu domínio como site de buscas para o setor móvel.
"Não comentarei especificamente sobre o Foursquare, mas o que direi é que informações locais, como onde alguém está, o que há no bairro, isso é muito interessante", disse a presidente-executiva do Yahoo, Carol Bartz, em coletiva em Londres na quarta-feira.
A possibilidade de uma empresa anunciar diretamente ao consumidor ofertas, recomendações e outros serviços com base em sua localização na cidade promete abrir o mercado de publicidade móvel a uma gama de anunciantes que até agora tinham pouco interesse em anunciar em celulares.
"Sempre estamos interessados em qualquer tipo de aquisição", disse Bartz, que substituiu Jerry Yang no cargo em janeiro de 2009 após um ano de disputas conta uma oferta hostil da Microsoft.
Desde então, Yahoo! e Microsoft fecharam um acordo de buscas com prazo de 10 anos que deve gerar milhões de dólares por ano ao transferir as responsabilidades de indexação de sites para a Microsoft enquanto o Yahoo! foca em aperfeiçoar o serviço de buscas.
Notícias recentes afirmam que o Yahoo estaria negociando a compra da Foursquare por cerca de US$ 100 milhões, em meio à ameaça de seu concorrente Google de ampliar seu domínio como site de buscas para o setor móvel.
"Não comentarei especificamente sobre o Foursquare, mas o que direi é que informações locais, como onde alguém está, o que há no bairro, isso é muito interessante", disse a presidente-executiva do Yahoo, Carol Bartz, em coletiva em Londres na quarta-feira.
A possibilidade de uma empresa anunciar diretamente ao consumidor ofertas, recomendações e outros serviços com base em sua localização na cidade promete abrir o mercado de publicidade móvel a uma gama de anunciantes que até agora tinham pouco interesse em anunciar em celulares.
"Sempre estamos interessados em qualquer tipo de aquisição", disse Bartz, que substituiu Jerry Yang no cargo em janeiro de 2009 após um ano de disputas conta uma oferta hostil da Microsoft.
Desde então, Yahoo! e Microsoft fecharam um acordo de buscas com prazo de 10 anos que deve gerar milhões de dólares por ano ao transferir as responsabilidades de indexação de sites para a Microsoft enquanto o Yahoo! foca em aperfeiçoar o serviço de buscas.
Mensagem de garrafa é respondida 33 anos depois via Facebook
Um belga que lançou uma garrafa ao mar com uma mensagem dentro recebeu uma resposta 33 anos mais tarde por meio da rede social Facebook.
Olivier Vandewalle passava suas férias navegando pelas costas britânicas quando arrancou uma página de seu caderno e decidiu contar sua aventura.
"Eu sou um menino de 14 anos e vivo na Bélgica. Não sei se você é uma criança, uma mulher ou um homem. Navego em um barco de 18 metros. Seu nome é Tamaris. Ao mesmo tempo em que escrevo esta carta acabamos de passar por Portland Bill, no litoral sul da Inglaterra. Partimos esta amanhã", dizia a mensagem.
A britânica Lorena Yates encontrou a mensagem na garrafa em Swanage, no sul da Inglaterra.
A inglesa não duvidou e com os únicos dados que tinha, o nome e o lugar de origem do autor da mensagem, decidiu buscá-lo no Facebook e 33 anos depois a mensagem recebeu uma resposta por intermédio da internet.
Quando o belga leu a mensagem de Lorena em seu perfil não sabia de que ela estava falando, mas, uma vez que ela mencionou o nome do barco, ele se recordou da mensagem que enviou quando era um adolescente.
Olivier Vandewalle passava suas férias navegando pelas costas britânicas quando arrancou uma página de seu caderno e decidiu contar sua aventura.
"Eu sou um menino de 14 anos e vivo na Bélgica. Não sei se você é uma criança, uma mulher ou um homem. Navego em um barco de 18 metros. Seu nome é Tamaris. Ao mesmo tempo em que escrevo esta carta acabamos de passar por Portland Bill, no litoral sul da Inglaterra. Partimos esta amanhã", dizia a mensagem.
A britânica Lorena Yates encontrou a mensagem na garrafa em Swanage, no sul da Inglaterra.
A inglesa não duvidou e com os únicos dados que tinha, o nome e o lugar de origem do autor da mensagem, decidiu buscá-lo no Facebook e 33 anos depois a mensagem recebeu uma resposta por intermédio da internet.
Quando o belga leu a mensagem de Lorena em seu perfil não sabia de que ela estava falando, mas, uma vez que ela mencionou o nome do barco, ele se recordou da mensagem que enviou quando era um adolescente.
Salário anual médio de desenvolvedor de games é de US$ 75 mil nos EUA
O futuro está parecendo mais promissor para quem aspira uma emprego no setor de videogames nos Estados Unidos. Apesar dos salários se manterem relativamente estáveis, o número de vagas está crescendo. A média salarial do setor em 2009 foi de US$ 75,5 mil.
"As contratações subiram, ante o ano passado, mas o mercado continua complicado", disse Marc Mencher, presidente da Gamerecruiters.com. "Infelizmente, temos cerca de 12 mil desempregados no segmento de videogames da América do Norte. Mas com o forte crescimento nos MMO [jogos on-line para grande número de jogadores] e no segmento de jogos sociais, antevemos uma recuperação nas contratações", disse.
Os salários, no entanto, ainda não estão acompanhando essa tendência de alta, enquanto o setor começa a se recuperar depois da queda de 8% nas vendas de videogames nos EUA um ano atrás, em meio à crise financeira mundial.
A nova pesquisa anual sobre salários no setor de videogames da Game Developer Research constatou que o salário anual médio nas grandes empresas de videogames dos Estados Unidos em 2009 foi de US$ 75.573, um declínio de mais de 4% ante os US$ 79 mil de 2008.
"Em termos gerais, os salários do setor de videogames cresceram 24%, ante a média de US$ 60.381 anuais de 2001, o ano em que começamos a estudar o pagamento dos programadores", disse Chris Remo, codiretor da Game Developer Research e editor da Gamasutra.com.
"Em geral, os salários vêm crescendo ou mantendo a estabilidade, ano a ano; as únicas exceções foram o ano passado e o declínio de 1% registrado entre 2005 e 2006", disse.
Depois do salário recorde estabelecido pelo setor de videogames em 2008, o ano passado viu o primeiro caso já registrado de redução significativa na média salarial, já que a confiança dos consumidores estava abalada pela recessão e os empregadores tentaram cortar custos de todas as maneiras.
Apesar da queda, 2009 ainda registra o segundo maior salário anual médio na história do setor.
"Não é incomum que programadores de videogames ganhem de US$ 80 mil a US$ 150 mil anuais", diz o Peter Raad, diretor executivo do Guildhall, um programa de pós-graduação em design de videogames na Southern Methodist University.
"As contratações subiram, ante o ano passado, mas o mercado continua complicado", disse Marc Mencher, presidente da Gamerecruiters.com. "Infelizmente, temos cerca de 12 mil desempregados no segmento de videogames da América do Norte. Mas com o forte crescimento nos MMO [jogos on-line para grande número de jogadores] e no segmento de jogos sociais, antevemos uma recuperação nas contratações", disse.
Os salários, no entanto, ainda não estão acompanhando essa tendência de alta, enquanto o setor começa a se recuperar depois da queda de 8% nas vendas de videogames nos EUA um ano atrás, em meio à crise financeira mundial.
A nova pesquisa anual sobre salários no setor de videogames da Game Developer Research constatou que o salário anual médio nas grandes empresas de videogames dos Estados Unidos em 2009 foi de US$ 75.573, um declínio de mais de 4% ante os US$ 79 mil de 2008.
"Em termos gerais, os salários do setor de videogames cresceram 24%, ante a média de US$ 60.381 anuais de 2001, o ano em que começamos a estudar o pagamento dos programadores", disse Chris Remo, codiretor da Game Developer Research e editor da Gamasutra.com.
"Em geral, os salários vêm crescendo ou mantendo a estabilidade, ano a ano; as únicas exceções foram o ano passado e o declínio de 1% registrado entre 2005 e 2006", disse.
Depois do salário recorde estabelecido pelo setor de videogames em 2008, o ano passado viu o primeiro caso já registrado de redução significativa na média salarial, já que a confiança dos consumidores estava abalada pela recessão e os empregadores tentaram cortar custos de todas as maneiras.
Apesar da queda, 2009 ainda registra o segundo maior salário anual médio na história do setor.
"Não é incomum que programadores de videogames ganhem de US$ 80 mil a US$ 150 mil anuais", diz o Peter Raad, diretor executivo do Guildhall, um programa de pós-graduação em design de videogames na Southern Methodist University.
Hackers fazem sistema do Google rodar no iPhone
Hackers conseguiram fazer o Android, sistema operacional móvel do Google, rodar em um iPhone de primeira geração.
Eles divulgaram o feito em vídeo (veja em bit.ly/iphandroid).
Segundo eles, todos os recursos, como fazer ligações, funcionam perfeitamente, com exceção do Wi-Fi.
Com a modificação, o aparelho fica com os dois sistemas: o original e o Android.
As instruções para o procedimento estão em bit.ly/insiphan.
Ontem, a Apple anunciou que conferência anual dos desenvolvedores vai ocorrer a partir do dia 7 de junho. O evento deve servir para que a companhia anuncie a próxima versão do iPhone.
Eles divulgaram o feito em vídeo (veja em bit.ly/iphandroid).
Segundo eles, todos os recursos, como fazer ligações, funcionam perfeitamente, com exceção do Wi-Fi.
Com a modificação, o aparelho fica com os dois sistemas: o original e o Android.
As instruções para o procedimento estão em bit.ly/insiphan.
Ontem, a Apple anunciou que conferência anual dos desenvolvedores vai ocorrer a partir do dia 7 de junho. O evento deve servir para que a companhia anuncie a próxima versão do iPhone.
Grife de luxo Louis Vutton lança capa de proteção para iPad
A grife Louis Vutton anunciou que vai lançar os iPad Cases, capas protetoras cuja intenção é a proteção do tablet fabricado pela Apple.
O novo artigo da grife estará disponível a partir de 2011.
O anúncio de lançamento foi feito na quarta-feira (28).
São dois modelos: um com os monogramas feitos com as letras iniciais da companhia, e outro no desenho grafite quadriculado.
Ambos os modelos terão preço sugerido de US$ 240 --valor que é considerado razoável, levando em consideração os preços regulares praticados pela grife, segundo o blog de moda HighSnobiety.
Mais detalhes sobre os iPad Cases virão no lançamento do produto.
O novo artigo da grife estará disponível a partir de 2011.
O anúncio de lançamento foi feito na quarta-feira (28).
São dois modelos: um com os monogramas feitos com as letras iniciais da companhia, e outro no desenho grafite quadriculado.
Ambos os modelos terão preço sugerido de US$ 240 --valor que é considerado razoável, levando em consideração os preços regulares praticados pela grife, segundo o blog de moda HighSnobiety.
Mais detalhes sobre os iPad Cases virão no lançamento do produto.
Projeto que regulamenta internet pode ferir liberdade, dizem entidades
Entidades do setor de mídia apontam que a atual proposta de regulamentação da internet elaborada pelo Ministério da Justiça traz regras que configuram um tipo de censura à liberdade de expressão e de imprensa no ambiente da web.
O alerta das associações é para os artigos da minuta do projeto do marco civil da internet (lei com os direitos e deveres relativos à web) que criam um mecanismo de notificação eletrônica para que as pessoas que se sintam atingidas por publicações na rede possam requerer o bloqueio dos conteúdos.
Se um provedor não tomar providências após receber uma notificação para retirada de uma publicação na internet, passa a ser o responsável pelos prejuízos que ela causar a terceiros, de acordo com o texto.
A presidente da ANJ (Associação Nacional de Jornais), Judith Brito, afirma que não é aceitável a ideia de que informações devam ser retiradas da internet toda vez que alguém se julgue prejudicado por elas.
Para Brito, as disposições da minuta sobre a remoção de conteúdo configuram um tipo de censura e violam o princípio constitucional da liberdade de expressão. "A esta altura do desenvolvimento e penetração das mídias digitais, já deveria estar claro para todos que valem para a internet os mesmos princípios e critérios aplicáveis a todos os meios de comunicação", diz a presidente da ANJ.
Eduardo Parajo, presidente da Abranet (Associação Brasileira de Internet), entidade representativa dos provedores no país, diz que as propostas de regras sobre bloqueio de conteúdo na rede criam um risco para as empresas do setor.
"Podemos cair no problema de ferir a liberdade de expressão das pessoas. Não temos o papel de ficar julgando ou tomando posição em favor de A ou B. Se alguém se sentir ofendido com determinado conteúdo, tem mecanismos legais para buscar as medidas contra a ofensa. Não devemos ser os juízes desse jogo", diz.
O secretário interino de Assuntos Legislativos do Ministério da Justiça, Felipe de Paula, afirma que o objetivo das regras é permitir a definição de responsabilidades pelos conteúdos veiculados na web, uma vez que, após uma notificação, o autor da publicação pode pedir o retorno do conteúdo à web, caso assuma a "paternidade" da publicação para fins legais.
"Nosso objetivo não é identificar todo mundo na rede, mas estabelecer um mecanismo de identificação quando houver um conflito", diz o secretário.
O aumento das janelas para a retirada de conteúdos considerados ilegais, como mensagens racistas ou de apologia ao racismo, é apontada por Celso Augusto Schröder, coordenador-executivo do Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação, como uma das principais qualidades do anteprojeto.
Schröder concorda que o atual texto do marco civil pode gerar constrangimentos à liberdade de expressão na web, mas afirma que tal efeito negativo pode ser evitado com a edição de leis específicas sobre as publicações de imprensa na rede. "Os conteúdos de mídia na internet precisam ser submetidos às regras de mídia", diz.
O anteprojeto do marco civil está disponível para discussão pública no site www.culturadigital.br/marcocivil.
A fase de debate na internet vai até 23 de maio. Após essa data, o Ministério da Justiça pretende preparar a redação final do projeto de lei e encaminhá-lo ao Congresso. Se for aprovado, o texto entra em vigor como lei ordinária.
O alerta das associações é para os artigos da minuta do projeto do marco civil da internet (lei com os direitos e deveres relativos à web) que criam um mecanismo de notificação eletrônica para que as pessoas que se sintam atingidas por publicações na rede possam requerer o bloqueio dos conteúdos.
Se um provedor não tomar providências após receber uma notificação para retirada de uma publicação na internet, passa a ser o responsável pelos prejuízos que ela causar a terceiros, de acordo com o texto.
A presidente da ANJ (Associação Nacional de Jornais), Judith Brito, afirma que não é aceitável a ideia de que informações devam ser retiradas da internet toda vez que alguém se julgue prejudicado por elas.
Para Brito, as disposições da minuta sobre a remoção de conteúdo configuram um tipo de censura e violam o princípio constitucional da liberdade de expressão. "A esta altura do desenvolvimento e penetração das mídias digitais, já deveria estar claro para todos que valem para a internet os mesmos princípios e critérios aplicáveis a todos os meios de comunicação", diz a presidente da ANJ.
Eduardo Parajo, presidente da Abranet (Associação Brasileira de Internet), entidade representativa dos provedores no país, diz que as propostas de regras sobre bloqueio de conteúdo na rede criam um risco para as empresas do setor.
"Podemos cair no problema de ferir a liberdade de expressão das pessoas. Não temos o papel de ficar julgando ou tomando posição em favor de A ou B. Se alguém se sentir ofendido com determinado conteúdo, tem mecanismos legais para buscar as medidas contra a ofensa. Não devemos ser os juízes desse jogo", diz.
O secretário interino de Assuntos Legislativos do Ministério da Justiça, Felipe de Paula, afirma que o objetivo das regras é permitir a definição de responsabilidades pelos conteúdos veiculados na web, uma vez que, após uma notificação, o autor da publicação pode pedir o retorno do conteúdo à web, caso assuma a "paternidade" da publicação para fins legais.
"Nosso objetivo não é identificar todo mundo na rede, mas estabelecer um mecanismo de identificação quando houver um conflito", diz o secretário.
O aumento das janelas para a retirada de conteúdos considerados ilegais, como mensagens racistas ou de apologia ao racismo, é apontada por Celso Augusto Schröder, coordenador-executivo do Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação, como uma das principais qualidades do anteprojeto.
Schröder concorda que o atual texto do marco civil pode gerar constrangimentos à liberdade de expressão na web, mas afirma que tal efeito negativo pode ser evitado com a edição de leis específicas sobre as publicações de imprensa na rede. "Os conteúdos de mídia na internet precisam ser submetidos às regras de mídia", diz.
O anteprojeto do marco civil está disponível para discussão pública no site www.culturadigital.br/marcocivil.
A fase de debate na internet vai até 23 de maio. Após essa data, o Ministério da Justiça pretende preparar a redação final do projeto de lei e encaminhá-lo ao Congresso. Se for aprovado, o texto entra em vigor como lei ordinária.
Wikipedia rechaça acusação de pornografia infantil no site
A enciclopédia virtual Wikipedia rejeitou alegações do cofundador do site --que tinha saído da organização em 2002-- de que servia como plataforma de divulgação de pornografia infantil nesta quarta-feira (28).
"Nossa comunidade sente nojo sobre tudo de pornografia e pedofilia, e ela não quer dar oportunidade para que essas coisas estejam lá". disse o porta-voz da Wikipedia, Jay Walsh.
"Nossa comunidade sente nojo sobre tudo de pornografia e pedofilia, e ela não quer dar oportunidade para que essas coisas estejam lá". disse o porta-voz da Wikipedia, Jay Walsh.
"Não temos material que julgaríamos ilegal. Se tivéssemos, removeríamos." Larry Sanger, cofundador que deixou a Wikipedia em 2002 no episódio em que descreveu como "discordâncias", disse em um post na internet que ele provavelmente se enganou ao usar o termo "pornografia infantil" enquanto descrevia denúncias sobre desenhos e cartuns que acompanhavam algumas entradas relacionadas a pedofilia no site. "Não me ocorreu que muitas pessoas restringem 'pornografia infantil' ao sentido de fotografias de crianças reais. Se tivesse percebido isso antes, teria usado 'representações de abuso sexual infantil' no lugar", disse Sanger. As denúncias de Sanger foram enviadas em uma carta ao FBI, no começo de abril --o caso, contudo, foi divulgado ontem pelo site da emissora Fox News. A Wikipedia declara que não foi procurada pela polícia para esclarecer o tema. A página consiste em uma enciclopédia editada por internautas, e que conta com mais de 100 mil colaboradores cuja função é monitorar conteúdos impróprios e informações erradas. |
Senado examina disputa por internet rápida sem fio
Operadoras de celular e empresas de TV por assinatura disputam a tecnologia Wimax, que permite a oferta de banda larga sem fio, até agora não liberada pela Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações). O Senado criou grupo de trabalho para acompanhar o assunto, informa reportagem de Elvira Lobato, publicada nesta quinta-feira pela Folha (íntegra disponível para assinantes do jornal e do UOL).
O presidente da Comissão de Ciência e Tecnologia do Senado, Flexa Ribeiro (PSDB-PA), criou um grupo de trabalho para acompanhar a consulta pública da Anatel para um novo regulamento para o MMDS. A proposta prevê reduzir de 190 para 50 o total de canais reservados ao serviço. A Neotec, associação que representa as empresas de MMDS, propôs à Anatel a redução para 90 canais.
Anteontem, Ribeiro e quatro integrantes da comissão -os senadores Cícero Lucena (PSDB-PB), Antônio Carlos Magalhães Júnior (DEM-BA), Roberto Cavalcanti (PRB-PB) e Renato Casagrande (PSB-ES)- reuniram-se com o presidente da Anatel, Ronaldo Sardenberg.
Flexa Ribeiro disse que foi cobrar mais agilidade da Anatel. ""O interesse do Senado é aumentar a competição na oferta da banda larga e diminuir o preço do serviço. É preciso saber por que o processo não anda", disse, dando eco às queixas das empresas de TV paga.
Disputa
A discussão sobre o uso da faixa de frequência de 2,5 GHz (gigahertz) para acesso a banda larga sem fio se arrasta há vários anos na Anatel.
A demora da agência em regulamentar o uso da faixa e em certificar equipamentos está inserida no contexto da disputa entre as operadoras de TV por assinatura que não usam cabo (como a Sky) e as empresas de telefonia móvel por mais espaço no espectro de faixas de frequência. Quem tiver mais espaço tem condições de oferecer mais serviços a mais clientes, como acesso a internet em alta velocidade.
Caso seja aprovada a proposta da Anatel em consulta pública, as TVs perderão 140 MHz até 2015. Hoje, elas dispõem de 190 MHz. As frequências são "avenidas" por onde as TVs fazem circular seus sinais.
As operadoras móveis, por meio de sua associação, a Acel, pressionavam a Anatel para ficar com 140 MHz das TVs fechadas que, para elas, estariam subutilizados. Enquanto isso, o tráfego em suas redes vem dobrando a cada ano e, segundo elas, haveria risco de colapso, caso novas frequências não fossem liberadas. A proposta da Anatel ainda será submetida a consulta pública.
O presidente da Comissão de Ciência e Tecnologia do Senado, Flexa Ribeiro (PSDB-PA), criou um grupo de trabalho para acompanhar a consulta pública da Anatel para um novo regulamento para o MMDS. A proposta prevê reduzir de 190 para 50 o total de canais reservados ao serviço. A Neotec, associação que representa as empresas de MMDS, propôs à Anatel a redução para 90 canais.
Anteontem, Ribeiro e quatro integrantes da comissão -os senadores Cícero Lucena (PSDB-PB), Antônio Carlos Magalhães Júnior (DEM-BA), Roberto Cavalcanti (PRB-PB) e Renato Casagrande (PSB-ES)- reuniram-se com o presidente da Anatel, Ronaldo Sardenberg.
Flexa Ribeiro disse que foi cobrar mais agilidade da Anatel. ""O interesse do Senado é aumentar a competição na oferta da banda larga e diminuir o preço do serviço. É preciso saber por que o processo não anda", disse, dando eco às queixas das empresas de TV paga.
Disputa
A discussão sobre o uso da faixa de frequência de 2,5 GHz (gigahertz) para acesso a banda larga sem fio se arrasta há vários anos na Anatel.
A demora da agência em regulamentar o uso da faixa e em certificar equipamentos está inserida no contexto da disputa entre as operadoras de TV por assinatura que não usam cabo (como a Sky) e as empresas de telefonia móvel por mais espaço no espectro de faixas de frequência. Quem tiver mais espaço tem condições de oferecer mais serviços a mais clientes, como acesso a internet em alta velocidade.
Caso seja aprovada a proposta da Anatel em consulta pública, as TVs perderão 140 MHz até 2015. Hoje, elas dispõem de 190 MHz. As frequências são "avenidas" por onde as TVs fazem circular seus sinais.
As operadoras móveis, por meio de sua associação, a Acel, pressionavam a Anatel para ficar com 140 MHz das TVs fechadas que, para elas, estariam subutilizados. Enquanto isso, o tráfego em suas redes vem dobrando a cada ano e, segundo elas, haveria risco de colapso, caso novas frequências não fossem liberadas. A proposta da Anatel ainda será submetida a consulta pública.
quarta-feira, 28 de abril de 2010
Adriana Lima participa de ensaio fotográfico ao vivo na internet
A modelo brasileira Adriana Lima, 28, participou nesta quarta-feira (28) da transmissão ao vivo de um ensaio com o fotógrafo australiano Russell James.
Os internautas puderam acompanhar ao vivo o que ocorreu durante o ensaio, inclusive com cenas dos bastidores. A modelo brasileira também respondeu a perguntas dos participantes.
A transmissão faz parte do projeto "Nomad Two Worlds", que pretende dar visibilidade à luta pela preservação dos direitos indígenas e à pesquisa de saúde infantil.
Adriana é uma das "angels", como são conhecidas as estrelas da grife de lingerie "Victoria's Secret". A brasileira é considerada a modelo mais "sexy" do mundo pelo Models.com, o mais importante da área.
Já o fotógrafo Russell James é o principal responsável pelas imagens de catálogos da "Victoria's Secret".
Os internautas puderam acompanhar ao vivo o que ocorreu durante o ensaio, inclusive com cenas dos bastidores. A modelo brasileira também respondeu a perguntas dos participantes.
A transmissão faz parte do projeto "Nomad Two Worlds", que pretende dar visibilidade à luta pela preservação dos direitos indígenas e à pesquisa de saúde infantil.
Adriana é uma das "angels", como são conhecidas as estrelas da grife de lingerie "Victoria's Secret". A brasileira é considerada a modelo mais "sexy" do mundo pelo Models.com, o mais importante da área.
Já o fotógrafo Russell James é o principal responsável pelas imagens de catálogos da "Victoria's Secret".
Governo quer plano de banda larga com o mínimo de 50% de tecnologia brasileira
Pelas projeções do governo federal, o Plano Nacional de Banda Larga passará a ser rentável em 2014, e até lá contará com investimentos e desonerações que, juntos, somarão cerca de R$ 8,5 bilhões. Esse valor irá favorecer, sobretudo, pequenos provedores e a indústria nacional.
De acordo com o secretário de Logística e Tecnologia da Informação do Ministério do Planejamento, Rogério Santanna, R$ 5 bilhões serão referentes apenas à renúncia fiscal e a uma linha de crédito do BNDES (Bando Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social).
Os incentivos do governo serão liberados a partir de 2011, até 2014. Estuda-se, por exemplo, a redução de tarifas como o Fust (Fundo de Universalização dos Serviços de Telecomunicações) e alterações de outras alíquotas, como de importação de equipamentos.
De acordo como Santanna, o governo pretende erguer o plano com mais da metade dos componentes e equipamentos fabricados no Brasil, com tecnologia brasileira. Atualmente, a participação da indústria nacional na composição das redes públicas de internet não passa de 4%, afirmou.
O dinheiro restante virá do Tesouro Nacional para financiar a infraestrutura do plano. O governo irá bancar o backbone (rede central do serviço, uma espécie de espinha dorsal) e o backhaul (as linhas que fazem a conexão da rede central com as cidades). O plano não prevê a construção da última milha, ou seja, a conexão da internet em alta velocidade ao consumidor final será feita por empresas privadas.
Em três anos, o plano passará a apresentar lucros, que financiarão a expansão da infraestrutura do programa, afirmou Santanna. O secretário esteve nesta quarta-feira em audiência pública na Câmara para falar de Telebrás e sua relação com investidores.
Santanna não cravou como certa a participação da estatal no plano, mas reiterou seu apoio à opção. "Dentro do governo tenho sido uma das pessoas que defendem a utilização da Telebrás, pois parece ser o caminho mais rápido e mais fácil, já que é uma empresa estruturada", disse. Segundo ele, o governo ainda discute a possibilidade de criar uma empresa gestora específica para o plano em vez de reutilizar a Telebrás.
De acordo com o secretário de Logística e Tecnologia da Informação do Ministério do Planejamento, Rogério Santanna, R$ 5 bilhões serão referentes apenas à renúncia fiscal e a uma linha de crédito do BNDES (Bando Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social).
Os incentivos do governo serão liberados a partir de 2011, até 2014. Estuda-se, por exemplo, a redução de tarifas como o Fust (Fundo de Universalização dos Serviços de Telecomunicações) e alterações de outras alíquotas, como de importação de equipamentos.
De acordo como Santanna, o governo pretende erguer o plano com mais da metade dos componentes e equipamentos fabricados no Brasil, com tecnologia brasileira. Atualmente, a participação da indústria nacional na composição das redes públicas de internet não passa de 4%, afirmou.
O dinheiro restante virá do Tesouro Nacional para financiar a infraestrutura do plano. O governo irá bancar o backbone (rede central do serviço, uma espécie de espinha dorsal) e o backhaul (as linhas que fazem a conexão da rede central com as cidades). O plano não prevê a construção da última milha, ou seja, a conexão da internet em alta velocidade ao consumidor final será feita por empresas privadas.
Em três anos, o plano passará a apresentar lucros, que financiarão a expansão da infraestrutura do programa, afirmou Santanna. O secretário esteve nesta quarta-feira em audiência pública na Câmara para falar de Telebrás e sua relação com investidores.
Santanna não cravou como certa a participação da estatal no plano, mas reiterou seu apoio à opção. "Dentro do governo tenho sido uma das pessoas que defendem a utilização da Telebrás, pois parece ser o caminho mais rápido e mais fácil, já que é uma empresa estruturada", disse. Segundo ele, o governo ainda discute a possibilidade de criar uma empresa gestora específica para o plano em vez de reutilizar a Telebrás.
Apple adquire empresa de processadores velozes nos EUA
A Apple comprou a empresa que desenvolve chips Intrinsity, segundo informou uma reportagem do jornal "The New York Times" de terça-feira (27).
A companhia confirmou a aquisição apenas nesta semana --trata-se da segunda vez que a empresa de Steve Jobs faz uma aquisição desta natureza.
Segundo especulações de diários norte-americanos, suspeita-se que a Intrinsity tenha desenvolvido o chip A4, que roda no iPad, tablet da companhia.
Um especialista da Intrinsity, entretanto, afirma que a companhia não participou do desenvolvimento do chip do iPad, mas na aceleração do poder de processamento.
A Apple não comentou a aquisição, que teria custado US$ 121 milhões.
A companhia confirmou a aquisição apenas nesta semana --trata-se da segunda vez que a empresa de Steve Jobs faz uma aquisição desta natureza.
Segundo especulações de diários norte-americanos, suspeita-se que a Intrinsity tenha desenvolvido o chip A4, que roda no iPad, tablet da companhia.
Um especialista da Intrinsity, entretanto, afirma que a companhia não participou do desenvolvimento do chip do iPad, mas na aceleração do poder de processamento.
A Apple não comentou a aquisição, que teria custado US$ 121 milhões.
Petistas acusam coordenador de Serra de comandar "guerra suja" na internet
O PT estuda acionar juridicamente o PSDB pelo registro de sites que incitam o que o partido classifica como "guerra suja" entre militâncias na internet. Um dos sites questionados é o gentequemente.org.br, que traz críticas ao governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e à pré-candidata petista Dilma Rousseff. O site entrou no ar em meados de 2009.
O registro do site petralhas.com.br também entrou nas listas de discussão das redes sociais na internet. O domínio foi registrado pelo coordenador de campanha do pré-candidato à Presidência José Serra (PSBD), Eduardo Graeff. O ISD (Instituto Social Democrata), entidade ligada ao PSDB, também consta do registro do domínio dessa página --que está inativa.
Petistas usaram o episódio para acusar Graeff de comandar uma "infantaria cibernética" que dispara boatos sobre a pré-candidata petista Dilma Rousseff e seus correligionários.
No Twitter, o deputado André Vargas, diretor de comunicação do PT, acusou Graeff de ser "articulador das baixarias do PSDB" e incitar uma "guerra suja" na internet. O deputado Brizola Neto (PDT) reproduziu imagens do registro dos domínios em seu blog e questionou a conduta tucana. O site Galera Dilma atribuiu a Brizola Neto as denúncias sobre as intrigas na internet.
O domínio petralhas.com.br está registrado em nome de Graeff, que, além de membro do PSDB, é conselheiro do ISD. Em seu estatuto, o ISD se apresenta como "uma sociedade civil sem fins lucrativos, destinada a promover o debate e a divulgação de idéias e teses da social democracia".
Outro lado
Graeff admitiu ter registrado o domínio do site petralhas.com.br, mas negou participação na distribuição de boatos contra o PT. "De que forma um site inativo, isto é, um nome de domínio, se envolve em uma guerra cibernética?", questionou.
Segundo ele, a ideia de registrar esse domínio foi inspirada no livro "O País dos Petralhas", do jornalista Reinaldo Azevedo --o livro foi lançado em 2008. Graeff disse que, na ocasião de seu lançamento, achou que o material rendia um site e que o nome era "divertido".
Sobre o site gentequemente.org.br, Graeff afirmou que as intenções do PSDB não são de disparar, mas de desmentir boatos. "Como o de que vamos acabar com o Bolsa Família, por exemplo", disse.
Para a assessoria do presidente do PSDB, senador Sérgio Guerra (PE), a comunicação do PT quer criar fatos diante da falta de notícias da campanha de Dilma.
Disputa judicial
André Vargas afirmou que o PT analisa tomar providências jurídicas em relação aos sites. Para ele, "o PSDB estimula a guerra suja" na internet com iniciativas desse tipo. Ele se disse surpreso com o envolvimento de coordenadores da campanha de Serra na criação dos sites. "Achava que eles iam fazer por trás, mas estão fazendo de frente", disse.
Graeff ironizou o incômodo petista: "Estou pensando em mudar o nome do site de 'Gente Que Mente' para 'Gente Que Mente e Não Gosta de Desvendar Mentiras'".
O registro do site petralhas.com.br também entrou nas listas de discussão das redes sociais na internet. O domínio foi registrado pelo coordenador de campanha do pré-candidato à Presidência José Serra (PSBD), Eduardo Graeff. O ISD (Instituto Social Democrata), entidade ligada ao PSDB, também consta do registro do domínio dessa página --que está inativa.
Petistas usaram o episódio para acusar Graeff de comandar uma "infantaria cibernética" que dispara boatos sobre a pré-candidata petista Dilma Rousseff e seus correligionários.
No Twitter, o deputado André Vargas, diretor de comunicação do PT, acusou Graeff de ser "articulador das baixarias do PSDB" e incitar uma "guerra suja" na internet. O deputado Brizola Neto (PDT) reproduziu imagens do registro dos domínios em seu blog e questionou a conduta tucana. O site Galera Dilma atribuiu a Brizola Neto as denúncias sobre as intrigas na internet.
O domínio petralhas.com.br está registrado em nome de Graeff, que, além de membro do PSDB, é conselheiro do ISD. Em seu estatuto, o ISD se apresenta como "uma sociedade civil sem fins lucrativos, destinada a promover o debate e a divulgação de idéias e teses da social democracia".
Outro lado
Graeff admitiu ter registrado o domínio do site petralhas.com.br, mas negou participação na distribuição de boatos contra o PT. "De que forma um site inativo, isto é, um nome de domínio, se envolve em uma guerra cibernética?", questionou.
Segundo ele, a ideia de registrar esse domínio foi inspirada no livro "O País dos Petralhas", do jornalista Reinaldo Azevedo --o livro foi lançado em 2008. Graeff disse que, na ocasião de seu lançamento, achou que o material rendia um site e que o nome era "divertido".
Sobre o site gentequemente.org.br, Graeff afirmou que as intenções do PSDB não são de disparar, mas de desmentir boatos. "Como o de que vamos acabar com o Bolsa Família, por exemplo", disse.
Para a assessoria do presidente do PSDB, senador Sérgio Guerra (PE), a comunicação do PT quer criar fatos diante da falta de notícias da campanha de Dilma.
Disputa judicial
André Vargas afirmou que o PT analisa tomar providências jurídicas em relação aos sites. Para ele, "o PSDB estimula a guerra suja" na internet com iniciativas desse tipo. Ele se disse surpreso com o envolvimento de coordenadores da campanha de Serra na criação dos sites. "Achava que eles iam fazer por trás, mas estão fazendo de frente", disse.
Graeff ironizou o incômodo petista: "Estou pensando em mudar o nome do site de 'Gente Que Mente' para 'Gente Que Mente e Não Gosta de Desvendar Mentiras'".
HP diz que comprará Palm por US$ 1,2 bilhão
A HP anunciou que comprará a Palm por US$ 1,2 bilhão. O anúncio foi feito nesta quarta-feira (28).
A transação coloca fim a um período de especulações sobre quem iria adquirir a empresa: HTC e Lenovo surgiram como possíveis candidatos.
A Palm fabrica smartphones que funcionam com o sistema operacional Palm webOS.
O atual executivo-chefe da Palm, Jon Rubinstein, disse que eles estão "animados pelo voto de confiança dado pela HP na liderança da Palm, que trouxe destaques como o Palm webOS e produtos como o Palm Pre". A nota divulgada pela HP diz que é esperado que Rubinstein permaneça na empresa.
"A combinação entre a escala global e a força financeira da HP com o webOS da Palm devem melhorar a capacidade da HP de participar mais agressivamente do mercado dos dispositivos móveis", disse a nota divulgada pela HP.
No blog da Palm, um representante da empresa disse que eles estão "bastante animados e satisfeitos em surpreender o mundo novamente".
Aquisição
O grupo Lenovo emergiu como principal candidato à aquisição da Palm no último sábado, depois que potenciais compradores asiáticos rejeitaram a companhia norte-americana.
Fontes de bancos de investimento disseram ter sido informadas de que o Lenovo está estudando a possibilidade de uma possível oferta pela Palm, mas não ofereceram outros detalhes.
A HTC, quinta maior marca mundial de celulares inteligentes e um dos nomes associados a possíveis ofertas, foi abordada quanto à possibilidade de um lance, mas decidiu rejeitar a oportunidade depois de examinar a contabilidade da Palm, disse uma fonte que tem conhecimento direto da situação.
A Huawei, segunda maior fabricante mundial de equipamentos para telecomunicação sem fio, também recusou fazer uma oferta, disse uma fonte da empresa dias atrás. A ZTE, rival de menor porte também mencionada em reportagens prévias como potencialmente interessada, não foi procurada para a transação.
Representantes da HTC e da Lenovo se recusaram a comentar o assunto, e funcionários da Palm não foram imediatamente localizados.
A transação coloca fim a um período de especulações sobre quem iria adquirir a empresa: HTC e Lenovo surgiram como possíveis candidatos.
A Palm fabrica smartphones que funcionam com o sistema operacional Palm webOS.
O atual executivo-chefe da Palm, Jon Rubinstein, disse que eles estão "animados pelo voto de confiança dado pela HP na liderança da Palm, que trouxe destaques como o Palm webOS e produtos como o Palm Pre". A nota divulgada pela HP diz que é esperado que Rubinstein permaneça na empresa.
"A combinação entre a escala global e a força financeira da HP com o webOS da Palm devem melhorar a capacidade da HP de participar mais agressivamente do mercado dos dispositivos móveis", disse a nota divulgada pela HP.
No blog da Palm, um representante da empresa disse que eles estão "bastante animados e satisfeitos em surpreender o mundo novamente".
Aquisição
O grupo Lenovo emergiu como principal candidato à aquisição da Palm no último sábado, depois que potenciais compradores asiáticos rejeitaram a companhia norte-americana.
Fontes de bancos de investimento disseram ter sido informadas de que o Lenovo está estudando a possibilidade de uma possível oferta pela Palm, mas não ofereceram outros detalhes.
A HTC, quinta maior marca mundial de celulares inteligentes e um dos nomes associados a possíveis ofertas, foi abordada quanto à possibilidade de um lance, mas decidiu rejeitar a oportunidade depois de examinar a contabilidade da Palm, disse uma fonte que tem conhecimento direto da situação.
A Huawei, segunda maior fabricante mundial de equipamentos para telecomunicação sem fio, também recusou fazer uma oferta, disse uma fonte da empresa dias atrás. A ZTE, rival de menor porte também mencionada em reportagens prévias como potencialmente interessada, não foi procurada para a transação.
Representantes da HTC e da Lenovo se recusaram a comentar o assunto, e funcionários da Palm não foram imediatamente localizados.
AOL vende programa de mensagem ICQ para empresa russa
O portal de internet AOL (America On-Line) anunciou a venda do ICQ, serviço de comunicação instantânea, para a companhia russa de internet Digital Sky Technologies Limited (DST por US$ 187,5 milhões. O ICQ é o programa de conversação mais popular na Rússia.
A companhia norte-americana anunciou a venda do serviço de comunicação instantânea logo depois de anunciar os resultados do primeiro trimestre na quarta-feira (28).
A companhia norte-americana anunciou a venda do serviço de comunicação instantânea logo depois de anunciar os resultados do primeiro trimestre na quarta-feira (28).
"Desejamos a eles um grande sucesso", disse o executivo-chefe do AOL, Tim Armstrong, ao anunciar a venda. O ICQ foi fundado pela companhia israelense Mirabilis em 1996, e foi comprado pelo AOL em 1998. O programa de mensagens instantâneas tem presença maciça em países como República Tcheca, Israel, Alemanha e Rússia. O tráfego mensal, de acordo com dados fornecidos pela empresa, é de 32 milhões de usuários. |
Apple marca conferência para 7 de junho nos EUA
A Apple anunciou que conferência anual dos desenvolvedores vai ocorrer a partir do dia 7 de junho. O evento deve servir para que a companhia anuncie a próxima versão do iPhone. O evento terá duração de quatro dias, conforme informou a Apple nesta quarta-feira (28).
No ano passado, o iPhone 3GS foi mostrado durante o evento --e a companhia iniciou a venda do aparelho nos EUA duas semanas depois.
No último trimestre do ano passado, a companhia vendeu 8,75 milhões de unidades, número recorde de aparelhos comercializados.
O iPhone 4G foi antecipado pelo site Gizmodo na semana passada.
Há mudanças no design do aparelho, além de mais resolução na tela, inserção de uma câmera frontal e flash para fotografias.
Trata-se, aparentemente, de um protótipo, já que capacidade de armazenamento e número de série, por exemplo, não estão descritos.
O aparelho foi encontrado perdido dentro de um bar em Redwood City, e estaria camuflado como um iPhone 3GS, segundo o Gizmodo.
No ano passado, o iPhone 3GS foi mostrado durante o evento --e a companhia iniciou a venda do aparelho nos EUA duas semanas depois.
No último trimestre do ano passado, a companhia vendeu 8,75 milhões de unidades, número recorde de aparelhos comercializados.
O iPhone 4G foi antecipado pelo site Gizmodo na semana passada.
Há mudanças no design do aparelho, além de mais resolução na tela, inserção de uma câmera frontal e flash para fotografias.
Trata-se, aparentemente, de um protótipo, já que capacidade de armazenamento e número de série, por exemplo, não estão descritos.
O aparelho foi encontrado perdido dentro de um bar em Redwood City, e estaria camuflado como um iPhone 3GS, segundo o Gizmodo.
Designer israelense faz tecnologia de iluminação a base de tomate
Os benefícios do tomate para a saúde são bem conhecidos, mas nunca se pensou que o fruto pudesse servir para iluminar um quarto.
A ideia surgiu há quatro meses do estudante de desenho industrial israelense Sigal Shapiro, que criou a lâmpada-tomate.
O método é bem simples: uma dúzia de tomates serve de bateria para uma lâmpada de pequenas dimensões coberta em ouro, metal usado com o objetivo de alcançar a condução necessária.
Apresentada na feira de desenho que aconteceu em Milão neste mês, a lâmpada recolhe a energia dos tomates aos quais são introduzidos zinco e cobre, que geram uma reação química proporcionada pela acidez dos frutos.
Seu autor faz parte de um projeto chamado d-Vision, com sede na cidade israelense de Herzeliya, ao norte de Tel Aviv, que promove bolsas de estudos e pós-graduações em desenho industrial.
Junto ao modelo de Shapiro, foram apresentadas em Milão mais de 20 lâmpadas, algumas muito originais, como as fabricadas com sabão de glicerina, que impulsiona o emprego da tecnologia de iluminação LED, que vem ganhando terreno hoje em dia.
"A metáfora de todo o projeto é o fato de que atualmente a tecnologia LED se tornou suficientemente boa para substituir as luzes anteriores, pois consome um décimo da energia e tem maior vida útil", disse Ezri Tarazi, chefe do programa d-Vision para jovens talentos do desenho industrial em Israel.
"Nesse sentido, a exibição aposta pelo futuro da iluminação em virtude da revolução da luz LED", afirmou.
O projeto tenta mostrar que com a LED não é necessário grande quantidade de energia, mas apenas tomates.
"Não se trata de alta tecnologia, nos baseamos nos testes que todo aluno do ensino médio realiza no laboratório de física do colégio e que consiste em transformar uma fruta em bateria", disse Ezri, antes de explicar que limões ou batatas também poder ser utilizados.
O responsável afirma que o nome do desenho, "Still Light", faz referência à expressão em inglês "Still Life", que significa "Natureza Morta".
"Capturamos a vida de algo que vai morrer, e, neste caso, capturamos a energia de algo perecível, pois o tomate apodrece e deixa de servir no prazo de duas semanas", disse.
Após a utilização do tomate como fonte de energia, ele não pode ser consumido, já que, segundo os criadores da lâmpada, o fruto perde suas propriedades ácidas.
Os criadores destacam que, por enquanto, a peça desperta interesse apenas em colecionadores e em alguns museus, e que não pretendem impulsionar sua produção para uso doméstico.
A ideia surgiu há quatro meses do estudante de desenho industrial israelense Sigal Shapiro, que criou a lâmpada-tomate.
O método é bem simples: uma dúzia de tomates serve de bateria para uma lâmpada de pequenas dimensões coberta em ouro, metal usado com o objetivo de alcançar a condução necessária.
Apresentada na feira de desenho que aconteceu em Milão neste mês, a lâmpada recolhe a energia dos tomates aos quais são introduzidos zinco e cobre, que geram uma reação química proporcionada pela acidez dos frutos.
Seu autor faz parte de um projeto chamado d-Vision, com sede na cidade israelense de Herzeliya, ao norte de Tel Aviv, que promove bolsas de estudos e pós-graduações em desenho industrial.
Junto ao modelo de Shapiro, foram apresentadas em Milão mais de 20 lâmpadas, algumas muito originais, como as fabricadas com sabão de glicerina, que impulsiona o emprego da tecnologia de iluminação LED, que vem ganhando terreno hoje em dia.
"A metáfora de todo o projeto é o fato de que atualmente a tecnologia LED se tornou suficientemente boa para substituir as luzes anteriores, pois consome um décimo da energia e tem maior vida útil", disse Ezri Tarazi, chefe do programa d-Vision para jovens talentos do desenho industrial em Israel.
"Nesse sentido, a exibição aposta pelo futuro da iluminação em virtude da revolução da luz LED", afirmou.
O projeto tenta mostrar que com a LED não é necessário grande quantidade de energia, mas apenas tomates.
"Não se trata de alta tecnologia, nos baseamos nos testes que todo aluno do ensino médio realiza no laboratório de física do colégio e que consiste em transformar uma fruta em bateria", disse Ezri, antes de explicar que limões ou batatas também poder ser utilizados.
O responsável afirma que o nome do desenho, "Still Light", faz referência à expressão em inglês "Still Life", que significa "Natureza Morta".
"Capturamos a vida de algo que vai morrer, e, neste caso, capturamos a energia de algo perecível, pois o tomate apodrece e deixa de servir no prazo de duas semanas", disse.
Após a utilização do tomate como fonte de energia, ele não pode ser consumido, já que, segundo os criadores da lâmpada, o fruto perde suas propriedades ácidas.
Os criadores destacam que, por enquanto, a peça desperta interesse apenas em colecionadores e em alguns museus, e que não pretendem impulsionar sua produção para uso doméstico.
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