segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

Google investiga colaboração interna em invasão virtual sofrida na China

O Google está investigando se um ou mais funcionários podem ter facilitado um ataque virtual do qual a empresa norte-americana diz ter sido vítima em meados de dezembro, afirmaram duas fontes à Reuters nesta segunda-feira (18).
O mecanismo de busca mais popular da internet afirmou na semana passada que estaria pensando em se retirar do mercado chinês depois de a empresa reportar que foi atingida por um "sofisticado" ataque contra sua rede, o que resultou em roubo de propriedade intelectual.
As fontes, próximas à situação, disseram à Reuters que o ataque, que visava pessoas com um acesso específico a partes da rede do Google, pode ter sido facilitado por funcionários do escritório da empresa na China.
"Não comentamos rumores ou especulação. Essa investigação está sendo feita e simplesmente não podemos comentar os detalhes", disse uma porta-voz do Google.
Analistas de segurança disseram que o malware (software de invasão) usado no ataque ao Google era uma modificação de um cavalo de troia chamado Hydraq.
Um cavalo de troia é um malware que, uma vez dentro do computador, permite o acesso de alguém não autorizado. A sofisticação no ataque era em saber quem atacar, não o malware em si, dizem analistas.
A mídia local, citando fontes anônimas, afirma que alguns funcionários do Google China tiveram acesso negado à rede interna depois de 13 de janeiro, enquanto partes da equipe foram colocadas de férias e outras transferidas para diferentes escritórios do Google nas operações da Ásia Pacífico. O Google preferiu não comentar este assunto.

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