O sucesso de celulares, iPods e sites de compartilhamento de vídeos entre crianças e adolescentes impulsiona uma mudança no modo como esse público vê TV: eles consomem mais conteúdo produzido para a televisão, mas ficam menos tempo diante do televisor.
A informação é da coluna Outro Canal, assinada interinamente por Laura Mattos e publicada na Folha desta terça-feira (26). A íntegra da coluna está disponível para assinantes do jornal e do UOL.
Os dados obtidos pela coluna são de pesquisa feita pela Kaiser Family Foundation em colaboração com a Universidade Stanford, com 2.000 americanos entre 8 e 18 anos. Segundo o estudo, 59% deles assistem aos programas de TV do jeito "clássico", ou seja, no televisor no horário em que são transmitidos, e 41% usam também outros aparelhos para ver o conteúdo televisivo.
Apesar de o conteúdo de televisão ser o mais consumido dentre as opções de entretenimento, pela primeira vez na década o tempo diante do televisor caiu: são 25 minutos a menos em dez anos.
Os dados podem adiantar uma tendência de mudanças também no Brasil. "A infância é a faixa que mais consome internet no Brasil, mas é preciso ter em mente que há uma relação direta com o custo dos serviços", disse Fábio Senne, coordenador de relações acadêmicas da Andi (Agência de Notícias dos Direitos da Infância), à Outro Canal.
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