sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

China faz censura sobre Google até em Davos; Hillary se aproxima

O vice-premiê chinês, Li Keqiang, participou nesta quinta-feira (28) de sessão no Fórum Econômico Mundial, em Davos (Suíça) para discutir questões sobre negócios e mídia.
No entanto, antes de abri-la para as perguntas dos presentes, o mediador, David Schlesinger, editor-chefe da agência Thomson Reuters, foi avisando: "O ministro não está preparado para responder a perguntas sobre o assunto Google".
É o que relata reportagem publicada hoje na Folha de S. Paulo por Clóvis Rossi, colunista e enviado a Davos (íntegra disponível para assinantes do UOL e do jornal).
Isso mostra como a China não está mesmo disposta, em nenhum auditório, a dar explicações sobre as políticas que adota.
Vote na enquete: O Google deve encerrar suas operações na China por seus problemas com censura e ataque virtual?
O Google provocou uma polêmica há quase duas semanas ao ameaçar fechar suas operações na China. A empresa afirmou ter sido alvo de ataques em massa de piratas virtuais procedentes da China, especialmente afetando contas de e-mail Gmail de ativistas de direitos humanos.
A empresa gigante da internet também denunciou a censura que sofre no país asiático, afirmando interesse em não a seguir mais.
Hillary
Por outro lado, a secretária de Estado americana, Hillary Clinton, afirmou, também nesta quinta-feira (28), em Londres, ter mantido "um diálogo muito positivo" com o colega chinês sobre o conflito entre o Google e as autoridades de Pequim.
Ela afirmou, durante entrevista à imprensa, ao término da conferência internacional sobre o Afeganistão, ter demonstrado às autoridades chinesas sua preocupação em relação ao Google, durante "conversação aberta e franca" com o ministro Yang Jiechi.
A chefe da diplomacia americana assegurou que o diálogo entre Pequim e Washington sobre o assunto vai continuar.

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