terça-feira, 12 de janeiro de 2010

Era da privacidade na internet acabou, diz fundador do Facebook

O fundador do Facebook, Mark Zuckerberg, afirmou na sexta-feira (8) que, caso ele criasse o Facebook nos dias atuais, informações de usuários seriam públicas e não privadas --o que representa uma posição radicalmente oposta àquela defendida até então.
Em uma entrevista de seis minutos com o fundador do site de tecnologia TechCrunch, Zuckerberg passou 60 segundos falando sobre as políticas de privacidade do Facebook.


Modificadas no mês de dezembro, as configurações sobre privacidade no site de relacionamentos foram a base da questão. Agora, muitas das informações pessoais dos internautas podem ser vistas por toda a internet, caso o usuário permita.
"As pessoas realmente se sentem confortáveis não apenas em compartilhar mais informação e diferentes aspectos, mas mais abertura e com mais pessoas. É uma norma social que tem evoluído ao longo do tempo", disse ele. "Nosso papel é atualizar o nosso sistema para refletir de acordo com as normas sociais vigentes."
A íntegra do vídeo, em inglês, pode ser assistida aqui.
"350 milhões de usuários se inscreveram no Facebook sob a crença de que suas informações seriam compartilhadas apenas com amigos confiáveis. Agora a companha diz que isso é velho, e que as pessoas estão mudando", aponta o site ReadWriteWeb. "O Facebook está dizendo isso só porque ele quer que seja verdade.
"A alteração do contrato com os usuários, com base na suposta preocupação com seus desejos, é ofensiva e faz com que qualquer movimento feito pelo Facebook mais suspeito", indica o site.

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