sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

Com multimídia, tablets devem estimular leitura de jornais on-line

Tablets são os "salvadores" da vez das empresas de comunicação. Com tela colorida e sensível ao toque, navegação pela web sem fio, além da capacidade de leitor eletrônico de livros e jornais, as pranchetas digitas são uma espécie de nova esperança do mercado.
É o que afirma um estudo divulgado pelo site Media Buyer Planner nesta quinta-feira (7).
A Apple prevê lançar seu tablet no fim de janeiro, mas, durante a feira Consumer Electronics Show (CES), em Las Vegas, empresas como a Microsoft com a HP, Dell e Motorola se adiantaram e mostraram seus próprios modelos.
No entanto, como estes aparelhos devem custar em torno de US$ 1.000, podem não ser considerados itens "obrigatórios" para muitos consumidores. Além disso, e-readers como o Kindle, da Amazon, possuem bateria de maior duração.
Para aproveitar melhor o potencial de sucesso nos tablets e e-readers, os editores de jornais poderiam abraçar completamente a produção de conteúdo multimídia e distribuição por multiplataformas, indica o blog Innovations in Newspapers.
Leitores educados
Os jornais devem solidificar a audiência em leitores eletrônicos à medida que usuários do dispositivo tiverem mais educação e renda --o que significa que jornais ainda serão capazes de atrair anunciantes das classes A e B.
De acordo com pesquisa conduzida pelo Mediamark Research & Intelligence, usuários do e-reader têm 11% mais chances de ter casa própria, em relação ao adulto médio; também têm 87% mais probabilidade de renda familiar superior a US$ 100 mil; e é 111% mais provável que eles tenham formação universitária ou pós-graduação, ainda em relação ao adulto médio.
"Esclarecidos, os usuários da atual geração de leitores eletrônicos são altamente educados, sofisticados e conectados", aponta Anne Marie Kelly, analista de marketing e planejamento estratégico da Mediamark.
A pesquisa indica ainda que por volta de seis milhões de e-readers devem ser vendidos neste ano, de acordo com projeção anterior, feita pela empresa de pesquisas Forrester.

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