No local, equipamentos como computadores, teclados, impressoras, mouses, hard disks e drives, entre outros, poderão ser reaproveitados, segundo Tereza Cristina Melo de Brito Carvalho, diretora do CCE-USP (Centro de Computação Eletrônica da USP).
Por enquanto, o centro prioriza o tratamento dos materiais da própria USP. A intenção é que o atendimento à população seja iniciado no dia 1º de fevereiro. As pessoas que tiverem equipamentos eletrônicos obsoletos poderão agendar o descarte ou obter informações pelo e-mail: cedir.cce@usp.br.
A reciclagem dos eletroeletrônicos também contribui para que eles não abasteçam o comércio paralelo, ressalta Carvalho. Segundo ela, muitas peças acabam retornando para o mercado, e o consumidor pode ser lesado ao adquirir um equipamento novo.
De rápida substituição, o consumo desse tipo de equipamento aumenta a quantidade do lixo. Descartados em locais impróprios, pode causar sérios danos à saúde. Isto porque eles liberam no ambiente várias substâncias, como mercúrio, ferro e chumbo.
A exposição em excesso a esses agentes químicos pode contribuir para o desenvolvimento de doenças neurológicas, anemia e até câncer, segundo o médico Luis Augusto Bianchi, professor da disciplina de Clínica Médica Geral e Emergência Clínica da Faculdade de Medicina da Unesp (Universidade Estadual Paulista) de Botucatu.
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