A Telefónica não tem em seus planos atuais nenhum alvo de compra no mercado brasileiro de telecomunicações, disse à Reuters nesta quarta-feira o presidente da companhia, César Alierta.
Depois de fracassar na campanha para obter o controle da operadora GVT no final da semana passada, a imprensa e os analistas passaram a especular sobre a possibilidade de a Telefónica poder estar interessada em adquirir outra companhia de menor porte no Brasil.
A Telefónica tinha interesse na empresa de telefonia GVT --que, no entanto, foi adquirida pelo grupo francês Vivendi. Na quinta-feira (12), a Anatel havia aprovado, por anuência prévia, a compra da GVT pelos dois grupos.
Como o grupo espanhol já atua no setor de telefonia brasileiro --em São Paulo, pela Telefônica--, foram apresentadas a ele quatro condicionantes para que a venda pudesse ser concretizada sem causar efeito danoso à competição do setor. Essas condicionantes exigiam também a manutenção independente das estruturas administrativas, operacionais e comerciais da GVT e do volume de profissionais contratados pela empresa.
Por ainda não atuar no Brasil, as condicionantes não foram dirigidas à Vivendi.
Falando em conferência da Latibex na Espanha, Alierta destacou a importância da América Latina para a Telefónica. A empresa projeta ter cerca de 210 milhões de clientes na região em 2012.
"A América Latina é o maior condutor do crescimento para a Telefónica", divulgou a empresa durante o seminário.
Até o fim de setembro a companhia tinha 164 milhões de clientes na América Latina. Seus negócios na região correspondem a 40% das receitas do grupo, que chegou a 41,7 bilhões de euros nos nove meses até setembro.
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