segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Indústria da música planeja banco de dados global de direitos autorais

A indústria da música está criando um banco de dados global para facilitar o surgimento de novos serviços de venda de canções on-line.
A indústria estima que 100 milhões de euros podem ser economizados anualmente em administração de taxas de copyright e podem voltar aos autores das músicas com a simplificação do sistema atual.
Nos últimos anos, selos musicais e distribuidores têm trabalhado para licenciar suas músicas para uma diversidade de plataformas como redes e aparelhos móveis, sites, provedores de serviços na internet e grupos de TV paga.
O longo e complexo processo dificulta que novos serviços decolem, pois é necessário assinar acordos de licenciamento com muitos grupos que detêm direitos de gravação e contratos com os artistas.
Os distribuidores --que ganham dinheiro cada vez que uma música é tocada na rádio, em comerciais, filmes ou na internet-- devem distribuir pagamentos para os compositores da música. Uma canção pode ter diversos compositores e geralmente eles têm contratos com diferentes gravadoras.
Um serviço que opera em diferentes países também precisa assinar contratos com as associações de pagamento de royalties em cada nação que funciona, o que torna o negócio trabalhoso.
Atualmente, não existe nenhum banco de dados mostrando qual selo ou compositor detém quais direitos. Por isso é difícil saber por onde começar um negócio na área.
No momento, a consultoria Deloitte está desenvolvendo um banco de dados para a indústria com base nas informações da Universal Music Publishing e EMI Publishing, que estão entre as maiores associações de coleta de royalties, e de varejistas como Amazon e iTunes, que pertence à Apple.
A Comissão Europeia requisitou a esses grupos que participassem do processo.
O sócio da Deloitte Neil Allcock relatou esperar que elementos do banco de dados estejam prontos muito em breve e que ele esteja plenamente funcional entre 18 meses e dois anos.

Nenhum comentário: