A indústria da música está criando um banco de dados global para
facilitar o surgimento de novos serviços de venda de canções on-line.
A indústria estima que 100 milhões de euros podem ser economizados
anualmente em administração de taxas de copyright e podem voltar aos
autores das músicas com a simplificação do sistema atual.
Nos últimos anos, selos musicais e distribuidores têm trabalhado para
licenciar suas músicas para uma diversidade de plataformas como redes e
aparelhos móveis, sites, provedores de serviços na internet e grupos de
TV paga.
O longo e complexo processo dificulta que novos serviços decolem, pois é
necessário assinar acordos de licenciamento com muitos grupos que detêm
direitos de gravação e contratos com os artistas.
Os distribuidores --que ganham dinheiro cada vez que uma música é tocada
na rádio, em comerciais, filmes ou na internet-- devem distribuir
pagamentos para os compositores da música. Uma canção pode ter diversos
compositores e geralmente eles têm contratos com diferentes gravadoras.
Um serviço que opera em diferentes países também precisa assinar
contratos com as associações de pagamento de royalties em cada nação que
funciona, o que torna o negócio trabalhoso.
Atualmente, não existe nenhum banco de dados mostrando qual selo ou
compositor detém quais direitos. Por isso é difícil saber por onde
começar um negócio na área.
No momento, a consultoria Deloitte está desenvolvendo um banco de dados
para a indústria com base nas informações da Universal Music Publishing e
EMI Publishing, que estão entre as maiores associações de coleta de
royalties, e de varejistas como Amazon e iTunes, que pertence à Apple.
A Comissão Europeia requisitou a esses grupos que participassem do processo.
O sócio da Deloitte Neil Allcock relatou esperar que elementos do banco
de dados estejam prontos muito em breve e que ele esteja plenamente
funcional entre 18 meses e dois anos.
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