O Irã prendeu um "número indeterminado de espiões nucleares" suspeitos
de estar por trás de ataques cibernéticos em seu programa nuclear,
afirmou neste sábado o ministro de Inteligência do país, Heydar Moslehi.
Moslehi afirmou à agência semi-oficial, Mehr, que o Ministério tem
"total controle" sobre todos os computadores do governo e está apto a
conter qualquer tipo de ciberataque de "espiões inimigos".
Um ataque virtual mirou as instalações nucleares iranianas no domingo passado, segundo informaram as próprias autoridades do país.
De acordo com o governo, nada do sistema nuclear foi afetado. No
entanto, o Ministério da Indústria confirmou que 30 mil computadores
foram infectados por um vírus denominado Stuxnet, e que o número
continua aumentando.
'[Isso] é parte da ciberguerra do Ocidente contra o Irã', disse Mahmud Liayí, funcionário do Ministério.
O vice-presidente da Organização de Energia Atômica, que é encarregado
de assuntos de segurança, afirmou que o vírus não havia alcançado
nenhuma das plantas nucleares, tampouco seus softwares.
Segundo o diário espanhol 'El País', o Irã é a nação que mais sofreu ataques virtuais, por volta de 60% do total mundial.
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