A gigante de informática Apple vai ter ações negociadas no Brasil, por
meio do lançamento de BDRs, que são certificados de ações estrangeiras
negociados no mercado brasileiro. No entanto, somente instituições
financeiras, fundos de investimentos e administradores de carteira estão
habilitados a negociar com os papéis.
Essa restrição se deve porque os BDRs (Brazilian Depositary Receipt) da
fabricante do Ipod e do Iphone serão negociados no chamado "mercado de
balcão", menos regulamentado que a tradicional Bolsa de Valores e que,
pelas regras das autoridades brasileiros, exige maior especialização dos
investidores.
O pedido para a negociação desses papéis já foi aprovado na CVM (órgão
que fiscaliza o mercado de capitais brasileiro). Os papéis devem estar
disponíveis para negociação a partir do dia 5, segundo informações do
grupo alemão Deutsche Bank, que será a instituição depositária desses
ativos. Nos termos da documentação publicada hoje pela CVM, uma ação
ordinária da Apple, negociada na Bolsa americana Nasdaq, vai ser
equivalente a dez BDRs negociados no mercado de balcão brasileiro.
Como ressalta o próprio banco alemão no documento protocolado na CVM
(Comissão de Valores Mobiliários), "não existe um mercado público ativo
para os BDRs", acrescentando que "não é possível prever até ponto o
interesse dos investidores nos BDRs levará ao desenvolvimento de um
mercado ativo para a negociação dos BDRs no mercado de balcão
organizado".
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