A internet é uma farta fonte de informação e entretenimento para
crianças. Por outro lado, o acesso abre portas para um sem-número de
problemas, como software malicioso, conteúdo impróprio e pessoas
mal-intencionadas.
Não existe método de proteção infalível, mas algumas recomendações podem
ajudar a diminuir bastante a probabilidade de ocorrer um problema.
Além de estar exposta a conteúdo inadequado (como sites de pornografia,
violência, drogas e armas), a criança pode envolver-se em casos de
abusos virtuais (ciberbullying), conhecer pessoas perigosas, sofrer com
falta de privacidade e ser vítima de software malicioso.
A popularização de portáteis (como laptops, tablets e smartphones) e a
propagação do acesso à internet em diversas plataformas (como videogames
e televisores) aumentam os riscos e a necessidade de cuidados. Os pais
precisam ficar alertas e educar cada vez mais: para ensinar os filhos
como se portar na internet, é essencial que eles mesmos conheçam os
perigos virtuais.
Para auxiliar na tarefa de instruir e monitorar os filhos, existem os
programas de controle para pais. São soluções --disponíveis para
diversas plataformas-- que possibilitam filtrar o acesso a determinados
tipos de conteúdo, controlar o tempo de uso e monitorar atividades,
entre outras funções.
São úteis, mas devem complementar (e não substituir) a conversa franca e
sincera --ainda o meio mais eficiente de proteger os filhos.
IDADES DIFERENTES PEDEM CUIDADOS DIFERENTES
Até os quatro anos, a criança deve usar o computador junto com os pais;
assim, ao mesmo tempo ela aprende coisas novas, diverte-se e fortalece
laços familiares.
A partir dos quatro anos, já é possível deixá-la brincar por contra
própria, permitindo que faça descobertas e erros e aprenda com isso, mas
sempre sob monitoramento.
Por volta dos sete anos a criança começa a buscar certa independência.
Os pais devem incentivar isso, mas sem perdê-la de vista. Programas de
controle para pais começam a mostrar sua utilidade.
Com o tempo, pode ser liberado o uso de e-mail individual, redes
sociais, mensageiros e celulares --sob supervisão e sem deixar de
controlar o acesso a conteúdo inadequado--, assim como o tempo de uso.
Aos poucos, as restrições podem ser atenuadas até serem eliminadas.
Essas recomendações não são regras rígidas --elas variam conforme a
fonte consultada e devem ser adotadas de acordo com as características
de cada família.
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