A Microsoft oferece uma recompensa de até US$ 250 mil por informações sobre os criadores do Rustock, uma rede mundial com capacidade para enviar 30 bilhões de spams (e-mails não desejados) ao dia.
Segundo Richard Boscovich, responsável pela unidade de crimes digitais da Microsoft, em um blog da multinacional, o Rustock caiu em março após a ação civil efetuada pela companhia, e a investigação se centra agora em identificar os culpados.
A Microsoft abriu um processo contra os criadores da rede e assim o notificou no mês passado por meio de anúncios em dois jornais da Rússia, informa Boscovich.
A multinacional vai recompensar quem fornecer informações que ajudem na identificação, na detenção e na condenação dos responsáveis pelo Rustock.
O fechamento da rede reduziu esse tipo de ciberataque em um terço no mês de março, segundo o relatório deste mês do MessageLabs, da Symantec. O informe diz que o Rustock era uma das botnets com papel mais importante na produção de spams e códigos maliciosos desde 2006 e chegou a enviar até 44,1 bilhões de spams ao dia.
A Symantec informou que o Rustock era responsável por 47,5% de todo tipo de spams. Após o seu fechamento, porém, a atividade do botnet Bagle aumentou --por isso, a quantidade de spams diminuiu apenas um terço.
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