quinta-feira, 14 de julho de 2011

Governo quer chegar a 13 satélites para telecomunicações

O Brasil está para aumentar de 9 para 13 o número de satélites próprios, capazes de fazer o transporte de sinais de telecomunicações.
A Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) aprovou nesta quinta-feira o edital do leilão de quatro posições orbitais, ou seja, a vaga que um satélite geoestacionário ocupa no espaço.
O intuito da agência é fazer o leilão em 23 de agosto. Os novos satélites são uma aposta do governo para turbinar o tráfego de voz, dados e radiofrequência para a Copa de 2014 e para os jogos Olímpicos.
Segundo o conselheiro da agência Jarbas Valente, há mais de uma empresa interessada nessas vagas, que ficam a 36 mil metros de altura, parados, sobre o território brasileiro. O preço mínimo da posição será de R$ 3,945 milhões.
A última licitação foi feita em 2007. Na época, o valor da posição ficou em R$ 4,5 milhões.
Atualmente o Brasil tem oito posições orbitais, uma delas com mais de um satélite. A quantidade de satélites que uma vaga comporta depende da tecnologia e tipo de serviço que a empresa irá trabalhar se telefonia móvel, banda larga ou TV, por exemplo.
A empresa que ganhar terá de pagar pela construção de seu satélite, que é de aproximadamente US$ 300 milhões, pela estimativa da Anatel. Terá direito de usar o espaço por 15 anos.

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