Os consumidores gastarão neste ano em videogames US$ 74 bilhões, o que representa 10,4% mais do que em 2010, segundo um relatório da empresa de consultoria Gartner publicado nesta terça-feira (5).
O Gartner aponta que o setor atravessa "uma importante transição tecnológica e do modelo de negócio" que não terminará até 2015, ano no qual a empresa calcula que a despesa mundial em videogames terá disparado até US$ 112 bilhões.
Em 2011, a quantia destinada a software seguirá sendo a mais numerosa (uma tendência que se manterá nos próximos cinco anos) e alcançará um montante total de US$ 44,7 bilhões, o que equivale a dois terços da despesa dos consumidores em lazer digital interativo.
Os jogos on-line serão os grandes beneficiados das mudanças no setor, de maneira que, nos próximos cinco anos, a despesa com esse tipo de game aumentará em 42,1%. Dentro dessa categoria, os jogos destinados a celulares apresentarão o maior crescimento, com um avanço contínuo de 20% até 2015.
Tuong Nguyen, analista do Gartner, explicou em nota que "mesmo que o uso dos smartphones e tablets como plataforma de videogames não seja sua função principal, os jogos são o tipo de software mais baixado na maioria dos mercados de aplicativos".
Enquanto os jogos vendidos em loja perderão público para os jogos on-line, o Gartner prevê que a quantia destinada à compra de consoles será mantida. Por outro lado, os pagamentos por assinaturas para certos jogos perderão força em relação à compra de bens virtuais.
Segundo o relatório, essa tendência será causada pelo sucesso do modelo "freemium", no qual os jogos se tornam rentáveis por meio da publicidade e da cobrança para acessar certos itens que facilitam o avanço no jogo.
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