quinta-feira, 2 de junho de 2011

Festival em Nova York desmitifica ciência durante cinco dias

O Festival Mundial da Ciência retornou a Nova York para tornar a ciência e seus mistérios mais compreensíveis a mais de 150 mil pessoas esperadas nas 50 atividades programadas em sua quarta edição.
Durante os próximos cinco dias, nova-iorquinos e turistas poderão participar de conferências, debates, projeções e oficinas organizados para todo tipo de público em diferentes pontos da cidade.
O objetivo é desmitificar os fenômenos científicos e aproximar o público das leis que regem a natureza, colocando-as a toda prova, explicaram os organizadores.
O festival reunirá personalidades variadas como o Nobel de Física em 1979, Steven Weinberg; o guitarrista americano Pat Metheny, ganhador de 17 prêmios Grammy, e até Watson, o supercomputador da IBM que venceu dois seres humanos no "Jeopardy!", famoso programa de perguntas e respostas da TV americana.

ABERTURA
O ator Alan Alda, grande entusiasta da ciência e presença habitual no evento, abriria o evento na quarta-feira (1º) com uma peça de sua autoria sobre a vida de uma das cientistas mais conhecidas da história, Marie Curie, a primeira mulher a ganhar um Nobel.
Entre as curiosas atividades programadas para esta semana, uma sessão explicará por que é possível que o mundo físico que conhecemos seja na realidade uma projeção, similar a um holograma; enquanto outra estabelecerá as relações entre genialidade e loucura.
Em outra sessão, o gerontologista Aubrey de Grey defenderá sua teoria que em breve será possível evitar que alguém "morra de velhice", deter o envelhecimento e também revertê-lo. Grey acredita que já nasceu gente no mundo que chegará a viver mil anos.
Sexualidade, memória, matemática e até criptografia (por meio da participação da NSA, a Agência Nacional de Segurança americana especializada em comunicações codificadas) são outros dos temas abordados pelo festival.
Quem visitar o evento terá ainda a oportunidade de escutar James Watson, um dos pais da biologia molecular e agraciado em 1962 com o Prêmio Nobel de Medicina por sua teoria da "dupla hélice" para a estrutura do DNA.

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