O Google começa a representar desafio maior para a Apple no mundo da telefonia móvel, com o aumento no número de empresas iniciantes que estão desenvolvendo aplicativos para o software Google Android, disseram executivos de fundos de investimentos destinados a "start-ups".
Embora a loja de aplicativos da Apple ofereça mais de 200 mil jogos, ferramentas e outros softwares para aprimorar o iPhone, ante apenas 38 mil disponíveis para o Android, a abertura do sistema operacional do Google está ajudando-o a ganhar popularidade entre os programadores.
"Fiquei impressionado pelo impulso que o ecossistema do Android vem ganhando", disse Chris Moore, sócio da Redpoint Ventures, que investiu na locadora on-line de vídeos Netflix e na Ask.com, da IAC/InterActiveCorp.
Moore disse, durante o Reuters Global Technology Summit, que a sensação é de que tantas empresas iniciantes chegam ao seu escritório para mostrar aplicativos destinados ao Android quanto para o iPhone.
"Quero dizer que, se a trajetória atual persistir, eles [o Android] ultrapassarão a plataforma iPhone, ou pelo menos atingirão a paridade, até o final deste ano ou começo do ano que vem", afirmou.
No começo deste mês, o grupo de pesquisa NPD anunciou que celulares acionados pelo Android responderam por 28% das vendas nos Estados Unidos, em termos de volume, no primeiro trimestre, o que supera os 21% das vendas do iPhone. O BlackBerry, da RIM, detinha o primeiro posto, com 36%.
Embora a Apple tenha questionado os dados da NPD, afirmando que se baseavam em uma amostra limitada de clientes, executivos do Vale do Silício estão acompanhando de perto as tendências, para definir suas apostas em empresas iniciantes que desenvolvam aplicativos interessantes para celulares.
Os criadores de aplicativos precisam escolher uma das plataformas para desenvolver os seus programas, ainda que possam adaptar um aplicativo para funcionar em outras plataformas.
Google, Apple, RIM, Nokia, Microsoft e outros lutam por espaço no mercado mundial de celulares inteligentes, tentando explorar a transição do computador pessoal para aparelhos portáteis.
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