A Apple, e não um empregado da companhia, iniciou a investigação no caso do protótipo de iPhone desaparecido, de acordo com o mandado de busca do caso, cuja divulgação ocorreu nesta sexta-feira (7).
No mandado de busca, investigadores estão identificando claramente o único suspeito do caso como Brian Hogan, o indivíduo que encontrou e, posteriormente, vendeu o protótipo de iPhone ao Gizmodo.
Também se confirmou, pela primeira vez, que o próprio Steve Jobs contatou a equipe do Gizmodo para pedir o aparelho de volta.
A execução do mandado de busca, de acordo com o site da emissora CNBC, causou alvoroço midiático e queda das ações da Apple. Policiais invadiram a casa do editor do blog Gizmodo, Jason Chen, responsável pela divulgação do protótipo, e confiscaram computadores.
O juiz do caso, Clifford Cretan, também foi o juiz que aprovou o mandado de busca.
Hoje, ele determinou que não era necessário proteger as investigações ou as identidades das pessoas envolvidas desde que se tornaram públicas a identidade do engenheiro que perdeu o aparelho, além da identidade da pessoa que vendeu o aparelho ao Gizmodo.
O editor do Gizmodo, contudo, não é tido como suspeito --mas os policiais creem que vão encontrar indícios do envolvimento de Hogan na venda do protótipo a partir dos computadores do editor.
Os investigadores dizem também que Hogan afirma ter pago US$ 8.500 pelo protótipo do iPhone, e que o Gizmodo o pagaria em forma de bônus, quando o iPhone novo fosse oficialmente revelado pela Apple. A versão contradiz o que foi dito pelo Gizmodo à época, quando o site informou ter pago US$ 5.000 pelo aparelho.
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