O preço do celular iPhone, da Apple, que permite conexão com a internet, começou a ficar mais baixo no Brasil. Em alguns casos, o desconto chega a 40%. A queda nos valores ocorreu após reunião da fabricante com as operadoras de telefonia.
A diminuição não é um desconto ocasional, e sim uma correção negociada após a reunião. No encontro com os executivos das empresas, a Apple conseguiu que elas fizessem ao mesmo tempo essa mudança.
A maior parte das operadoras começou a baixar os preços na sexta-feira, exceto a TIM, que havia feito a correção no começo de abril -a operadora afirma que os descontos são de aproximadamente 10% em São Paulo.
"Como a TIM está pagando menos pelo aparelho, repassou o desconto para os consumidores em todos os planos, inclusive no pré-pago", disse a empresa, por meio de sua assessoria.
Porém, de forma geral, os maiores descontos foram concedidos nos planos pós-pagos. Para os pacotes pré-pagos, não houve alterações muito significativas, embora alguns planos tenham ficado mais baratos e tenha havido aumento nos créditos concedidos nas contas dos clientes em alguns casos.
A reportagem procurou a Apple para falar sobre a correção do valor dos aparelhos, mas a companhia informou que não comenta sua política de preços.
A Vivo divulgou nota em que diz que "a redução de preços do iPhone deve-se à prática habitual de revisão e readequação do portfólio dos produtos".
A Claro informou, também por meio de nota, que mudou os valores do aparelho para acompanhar a redução verificada no mercado. Segundo a operadora, a diminuição de preço varia de 10% a 30%.
Na Oi, os preços, que variavam de R$ 1.999 (iPhone 3G de 8GB) a R$ 2.799 (iPhone 3GS de 32GB), hoje oscilam de R$ 1.869 (iPhone 3G de 8GB) a R$ 2.649. A operadora aumentou os créditos na conta dos clientes, que agora atingem R$ 2.100 e podem ser usados em 12 meses. No caso da Oi, essa oferta específica vale até dia 31.
Conforme a Folha antecipou em abril, a Apple estuda fabricar no Brasil alguns de seus produtos, entre eles o iPhone. A expectativa é que, com a produção local, seja possível comprar do exterior os componentes e reduzir a carga de impostos sobre o produto. Isso diminuiria o preço do aparelho.
Por enquanto, o smartphone importado da companhia não decolou no país. No mundo, foram 9 milhões de unidades comercializadas no primeiro trimestre deste ano. No Brasil, foram aproximadamente 80 mil unidades no mesmo período.
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