Busque a sentença "pelo Twitter", entre aspas, no Google Notícias e você provavelmente vai encontrar centenas de resultados remetendo a reportagens com declarações colhidas no Twitter.
Usar a internet como fonte direta de informações é uma prática comum no jornalismo. Burt Herman e Xavier Damman, dois empresários de San Francisco, criaram uma ferramenta, o Storify, cuja proposta é tornar isso menos trabalhoso.
Para usá-lo, o usuário precisa entrar em storify.com e instalar um aplicativo em sua conta no Twitter. Depois disso, terá acesso a um editor de reportagens. O diferencial dele em relação aos editores de serviços de blogs em geral é a facilidade de incorporar conteúdos de sites.
Para inserir no texto um tuíte de alguém, por exemplo, basta arrastar e soltar a mensagem no ponto desejado. O editor do Storify dá acesso à própria timeline do usuário, a seus tuítes favoritos, à busca do Twitter e ao perfil de qualquer pessoa.
Além de ser integrado com o Twitter, o serviço possibilita incorporar material do Facebook, do Flickr, do YouTube, da busca do Google, do próprio Storify e de qualquer site que ofereça conteúdo em formato RSS. O autor da reportagem pode intercalar os itens agregados com textos escritos no próprio editor.
Na reportagem pronta, os elementos incorporados têm links para as páginas de onde foram colhidos.
MIGRANDO O CONTEÚDO
Quando a reportagem é publicada, ela pode ser incorporada em blogs e outros sites. O botão "Embed story" gera um código em HTML para esse propósito.
Um problema é que o editor do Storify tem poucas opções de formatação. Não é possível nem definir o tipo e o tamanho da letra (Arial 11,5 é o padrão). Então, a não ser que se mexa no código-fonte, dificilmente uma reportagem do Storify vai parecer uma peça orgânica da página em que for incorporada.
Nos EUA, sites de veículos grandes, como os jornais "The Washington Post" e "Los Angeles Times", já usam o Storify. Do segundo, veja um exemplo em lat.ms/latstorify.
domingo, 31 de julho de 2011
sábado, 30 de julho de 2011
Google caça software malicioso no Android Market
No mês passado, uma série de aplicativos que supostamente serviam como extensões para o popular game Angry Birds foi removida do Android Market pelo Google. O motivo: os programas continham código malicioso.
Eles aumentaram a lista cada vez maior de produtos retirados da loja de aplicativos do Google. Lista essa que deve continuar a crescer com o aumento da popularidade de aparelhos com sistema operacional Android.
Boa parte --talvez a maioria-- dos aplicativos removidos do Android Market contêm software malicioso, ou malware. Algumas das extensões para Angry Birds, por exemplo, continham um programa espião chamado Plankton, que recolhe informações do aparelho infectado e transmite-as para um servidor remoto.
É um comportamento difundido entre programas maliciosos. Em março, foram descobertos mais de 50 aplicativos disponíveis no Android Market infectados com o código conhecido como DroidDream. Eles eram cópias piratas de aplicativos legítimos, o que ajudava a confundir o usuário.
Segundo a Lookout, empresa especializada em segurança de smartphones, o DroidDream envia para um servidor informações específicas sobre o aparelho infectado e aproveita uma vulnerabilidade do sistema operacional para instalar um segundo aplicativo malicioso.
Essa proliferação de malware no Android Market ocorre, em parte, porque o Google não verifica os aplicativos antes de eles serem disponibilizados no repositório. Esse método contrasta com o adotado pela Apple --os aplicativos oferecidos na App Store precisam passar por um processo no qual a empresa avalia se eles seguem as regras determinadas por ela.
Eles aumentaram a lista cada vez maior de produtos retirados da loja de aplicativos do Google. Lista essa que deve continuar a crescer com o aumento da popularidade de aparelhos com sistema operacional Android.
Smartphone com Android Market, repositório de aplicativos do Google que não exige aprovação prévia |
É um comportamento difundido entre programas maliciosos. Em março, foram descobertos mais de 50 aplicativos disponíveis no Android Market infectados com o código conhecido como DroidDream. Eles eram cópias piratas de aplicativos legítimos, o que ajudava a confundir o usuário.
Segundo a Lookout, empresa especializada em segurança de smartphones, o DroidDream envia para um servidor informações específicas sobre o aparelho infectado e aproveita uma vulnerabilidade do sistema operacional para instalar um segundo aplicativo malicioso.
Essa proliferação de malware no Android Market ocorre, em parte, porque o Google não verifica os aplicativos antes de eles serem disponibilizados no repositório. Esse método contrasta com o adotado pela Apple --os aplicativos oferecidos na App Store precisam passar por um processo no qual a empresa avalia se eles seguem as regras determinadas por ela.
'Chaves' atinge 1 mi de seguidores em 2 meses em rede social
O comediante mexicano Roberto Bolaños, famoso por interpretar o personagem "Chaves", chegou à marca de 1 milhão de seguidores no Twitter apenas dois meses depois de abrir sua conta na rede social.
O comediante de 82 anos, também criador do "Chapolin", enviou até o momento 534 mensagens.
Em sua conta, Bolanõs segue apenas 39 pessoas, a maioria familiares e pessoas muito próximas de sua família, mas nesta sexta-feira respondeu mensagens enviadas por seus fãs no México, América Central, América do Sul e Europa.
Na noite desta sexta-feira, o comediante realizou seu primeiro contato através de um vídeo virtual pelo servidor Twitcam, onde mais de 40 mil fãs tentaram contatá-lo, pelo que o ator se desculpou e pediu "paciência" ao não poder responder a todos.
Minutos mais tarde, Bolaños concedeu uma entrevista a uma jornalista mexicana através deste meio, e depois escreveu em sua conta que este fato foi um grande acontecimento.
Durante a entrevista, o comediante se mostrou entusiasmado com sua nova etapa como usuário de Twitter, por onde recebe "mensagens muito doces, adoráveis em sua maioria".
Também disse estar "muito animado", embora a saúde "não vá muito bem", porque sente muita fadiga ao subir ou descer escadas em sua casa, pois tem de andar em cadeira de rodas, andador ou bengala, mas no fim esclareceu que o importante é que segue vivo.
A primeira mensagem escrita por Bolaños foi: "Olá. Sou 'Chespirito'. Tenho 82 anos, e esta é a primeira vez que envio um tweet. Estou estreando. Sigam-me os bons!", finalizando com o famoso bordão do "Chapolin".
O comediante de 82 anos, também criador do "Chapolin", enviou até o momento 534 mensagens.
Em sua conta, Bolanõs segue apenas 39 pessoas, a maioria familiares e pessoas muito próximas de sua família, mas nesta sexta-feira respondeu mensagens enviadas por seus fãs no México, América Central, América do Sul e Europa.
Na noite desta sexta-feira, o comediante realizou seu primeiro contato através de um vídeo virtual pelo servidor Twitcam, onde mais de 40 mil fãs tentaram contatá-lo, pelo que o ator se desculpou e pediu "paciência" ao não poder responder a todos.
Minutos mais tarde, Bolaños concedeu uma entrevista a uma jornalista mexicana através deste meio, e depois escreveu em sua conta que este fato foi um grande acontecimento.
Durante a entrevista, o comediante se mostrou entusiasmado com sua nova etapa como usuário de Twitter, por onde recebe "mensagens muito doces, adoráveis em sua maioria".
Também disse estar "muito animado", embora a saúde "não vá muito bem", porque sente muita fadiga ao subir ou descer escadas em sua casa, pois tem de andar em cadeira de rodas, andador ou bengala, mas no fim esclareceu que o importante é que segue vivo.
A primeira mensagem escrita por Bolaños foi: "Olá. Sou 'Chespirito'. Tenho 82 anos, e esta é a primeira vez que envio um tweet. Estou estreando. Sigam-me os bons!", finalizando com o famoso bordão do "Chapolin".
sexta-feira, 29 de julho de 2011
Pesquisa aponta que usuários de Internet Explorer têm QI menor
Uma pesquisa da AptiQuant com 101.326 usuários afirma que internautas que utilizam o navegador Internet Explorer, da Microsoft, têm QI médio menor do que o daqueles que navegam por concorrentes.
Segundo a empresa canadense de pesquisas, usuários do Internet Explorer 6 têm, em média, 80 pontos de QI. Já os internautas que optaram pelo Chrome, do Google, têm média de 100 pontos de QI, enquanto os que preferem o Camino e o Opera têm média de 120 de quociente de inteligência.
Em 2006, a mesma empresa realizou pesquisa semelhante e, à época, usuários de Internet Explorer tinham cerca de 100 pontos de QI, em média. Assim, a AptiQuant conclui que "indivíduos com menor QI tendem a resistir a mudanças de navegador".
Logotipo do Internet Explorer; usuários têm QI menor, sugere pesquisa da AptiQuant com 101.326 pessoas |
Segundo a empresa canadense de pesquisas, usuários do Internet Explorer 6 têm, em média, 80 pontos de QI. Já os internautas que optaram pelo Chrome, do Google, têm média de 100 pontos de QI, enquanto os que preferem o Camino e o Opera têm média de 120 de quociente de inteligência.
Em 2006, a mesma empresa realizou pesquisa semelhante e, à época, usuários de Internet Explorer tinham cerca de 100 pontos de QI, em média. Assim, a AptiQuant conclui que "indivíduos com menor QI tendem a resistir a mudanças de navegador".
Netbook da HP tem sistema que carrega antes do Windows
O incauto poderá levar um susto ao ligar o netbook Mini 210-2060, da HP. Em vez do Windows, o que aparece é uma otimização dele, o HP QuickWeb, com aplicativos de entretenimento.
O pacote de opções do QuickWeb inclui navegador, visualizador de fotos, tocador de música, Skype e jogos.
Compacto e bonito, o Mini 210-2060 é um modelo atraente para o usuário médio. Sua configuração é simples.
O teclado é agradável de usar, mas não tem as teclas Home, End, Page Up e Page Down, nem mesmo de forma combinada.
Um detalhe curioso é o botão liga/desliga, que fica na lateral direita e é deslizante. Ele ajuda a evitar desligamentos acidentais.
HP MINI 210-2060
PROCESSADOR Intel Atom N550 (1,5 GHz, dois núcleos)
VÍDEO Intel Graphics Media Accelerator 3150 de 256 Mbytes
MEMÓRIA 2 Gbytes
ARMAZENAMENTO HDD de 320 Gbytes e 7.200 RPM
TELA 10,1 polegadas (1.024x600)
PESO 1,36 kg
DIMENSÕES 26,8x19,1x2,28 cm
SISTEMA OPERACIONAL Windows 7 Professional 32-bit
ONDE www.hp.com.br
QUANTO R$ 1.289
AVALIAÇÃO Bom
O pacote de opções do QuickWeb inclui navegador, visualizador de fotos, tocador de música, Skype e jogos.
Compacto e bonito, o Mini 210-2060 é um modelo atraente para o usuário médio. Sua configuração é simples.
O netbook HP Mini 210-2060 tem tela de 10,1 polegadas |
O teclado é agradável de usar, mas não tem as teclas Home, End, Page Up e Page Down, nem mesmo de forma combinada.
Um detalhe curioso é o botão liga/desliga, que fica na lateral direita e é deslizante. Ele ajuda a evitar desligamentos acidentais.
HP MINI 210-2060
PROCESSADOR Intel Atom N550 (1,5 GHz, dois núcleos)
VÍDEO Intel Graphics Media Accelerator 3150 de 256 Mbytes
MEMÓRIA 2 Gbytes
ARMAZENAMENTO HDD de 320 Gbytes e 7.200 RPM
TELA 10,1 polegadas (1.024x600)
PESO 1,36 kg
DIMENSÕES 26,8x19,1x2,28 cm
SISTEMA OPERACIONAL Windows 7 Professional 32-bit
ONDE www.hp.com.br
QUANTO R$ 1.289
AVALIAÇÃO Bom
Notebook Sony Vaio F233FB inclui placa de vídeo potente
Uma boa alternativa para quem quer ter um notebook com performance de desktop é o Vaio F223FB, da Sony.
A tela de LED tem 16,4 polegadas. Pode não ser tão grande quanto a de alguns modelos da Semp Toshiba e da Apple, mas sua resolução Full HD (de 1.920x1.080 pixels) o torna excelente para assistir a filmes ou mesmo para jogar. Além disso, o Vaio pode ser ligado a TVs por meio de saída HDMI e tem suporte a imagens 3D e VGA.
O notebook da Sony tem boa qualidade de exibição de imagens também por conta de sua placa de vídeo Nvidia GeForce GT 520M, de 512 Mbytes de memória. Com ela, o aparelho consegue rodar muito bem um filme Blu-ray enquanto executa aplicativos como o Chrome e o software de edição de vídeo Vegas.
Mesmo para games, o F223FB tem boa performance. Testes com o benchmark do Resident Evil 5 deram fluidez de 30 quadros por segundo em média na resolução HD (1.365x768). Para jogos com gráficos menos exigentes, é um bom desempenho.
Há conectividade com o PlayStation 3, o que permite o uso do laptop como um teclado remoto. Mas a boa interatividade com o console depende fortemente de uma boa rede Wi-Fi doméstica.
Já para tarefas mais corriqueiras, há alguns pontos a considerar antes de adquirir o notebook. Apesar de contar com teclado espaçoso que inclui até um miniteclado numérico, comum em computadores maiores, o Vaio possui uma estranha disposição de teclas.
O símbolo de interrogação, por exemplo, precisa ser acionado pela combinação das teclas Alt Gr e W.
A bateria dura até cinco horas. O preço de R$ 4.799 pode não ser convidativo, mas a máquina, cujo sistema é o Windows 7 Home Premium 64-bit, vem com diversos programas pré-instalados.
SONY VAIO F223FB
PROCESSADOR Intel Core i5-2410M (2,3 GHz, dois núcleos)
VÍDEO Nvidia GeForce GT 520M
MEMÓRIA 6 Gbytes
ARMAZENAMENTO HDD de 640 Gbytes e 5.400 RPM
TELA 16,4 polegadas (1.920x1.080)
PESO 3,1 kg
DIMENSÕES 39,8x4,3x27,1 cm
ONDE sonystyle.com.br
QUANTO R$ 4.799
AVALIAÇÃO Ótimo
A tela de LED tem 16,4 polegadas. Pode não ser tão grande quanto a de alguns modelos da Semp Toshiba e da Apple, mas sua resolução Full HD (de 1.920x1.080 pixels) o torna excelente para assistir a filmes ou mesmo para jogar. Além disso, o Vaio pode ser ligado a TVs por meio de saída HDMI e tem suporte a imagens 3D e VGA.
O notebook da Sony tem boa qualidade de exibição de imagens também por conta de sua placa de vídeo Nvidia GeForce GT 520M, de 512 Mbytes de memória. Com ela, o aparelho consegue rodar muito bem um filme Blu-ray enquanto executa aplicativos como o Chrome e o software de edição de vídeo Vegas.
Laptop Vaio F223FB, da Sony, tem tela de 16,4 polegadas e vem com muitos programas instalados |
Mesmo para games, o F223FB tem boa performance. Testes com o benchmark do Resident Evil 5 deram fluidez de 30 quadros por segundo em média na resolução HD (1.365x768). Para jogos com gráficos menos exigentes, é um bom desempenho.
Há conectividade com o PlayStation 3, o que permite o uso do laptop como um teclado remoto. Mas a boa interatividade com o console depende fortemente de uma boa rede Wi-Fi doméstica.
Já para tarefas mais corriqueiras, há alguns pontos a considerar antes de adquirir o notebook. Apesar de contar com teclado espaçoso que inclui até um miniteclado numérico, comum em computadores maiores, o Vaio possui uma estranha disposição de teclas.
O símbolo de interrogação, por exemplo, precisa ser acionado pela combinação das teclas Alt Gr e W.
A bateria dura até cinco horas. O preço de R$ 4.799 pode não ser convidativo, mas a máquina, cujo sistema é o Windows 7 Home Premium 64-bit, vem com diversos programas pré-instalados.
SONY VAIO F223FB
PROCESSADOR Intel Core i5-2410M (2,3 GHz, dois núcleos)
VÍDEO Nvidia GeForce GT 520M
MEMÓRIA 6 Gbytes
ARMAZENAMENTO HDD de 640 Gbytes e 5.400 RPM
TELA 16,4 polegadas (1.920x1.080)
PESO 3,1 kg
DIMENSÕES 39,8x4,3x27,1 cm
ONDE sonystyle.com.br
QUANTO R$ 4.799
AVALIAÇÃO Ótimo
Série 9, da Samsung, mostra poder dos notebooks ultrafinos
Para provar que um notebook ultrafino não é sinônimo de baixa performance, a Samsung criou o Série 9 (900X3A-A01), uma máquina extremamente elegante, mas que não sacrifica configuração para emagrecer.
Diferente da construção em peça única de alumínio do MacBook Air, o Série 9 é feito com duralumínio, uma liga metálica usada com frequência em aeronaves. Com o material, foi possível criar um notebook de 13 polegadas com peso de 1,3 kg e 1,6 cm de espessura.
A configuração, que mistura um processador Intel Core i5 de baixa voltagem, 4 Gbytes de RAM e um SSD de 128 Gbytes, transforma o Série 9 em um concorrente até para os notebooks tradicionais, indo além da categoria dos ultrafinos.
A bateria tem duração média --cerca de três horas em uso constante.
Apesar de limitadas, as conexões do Série 9 são atuais. As duas portas USB seguem o padrão 3.0 e há uma porta Micro HDMI.
O teclado retroiluminado tem bom acabamento, e as teclas são macias. Por causa da espessura, o drive óptico foi eliminado --a Samsung oferece uma unidade à parte para os compradores do modelo.
Apesar de ser uma prova da capacidade dos ultrafinos, o Série 9 não segue a tendência de diminuição de preço e popularização do formato --ele custa R$ 4.999.
Ao escolher uma configuração forte para um modelo com design tão audaz, a Samsung criou um notebook de altíssimo nível, mas pouco palatável para o público comum.
SAMSUNG SÉRIE 9 (900X3A-A01)
PROCESSADOR Intel Core i5 2537M (1,4 GHz, dois núcleos)
VÍDEO Intel HD Graphics 3000
MEMÓRIA 4 Gbytes
ARMAZENAMENTO SSD de 128 Gbytes
TELA 13,3 polegadas (1.366x768)
PESO 1,3 kg
DIMENSÕES 32,8x22,7x1,65 cm
ONDE samsung.com.br
QUANTO R$ 4.999
AVALIAÇÃO Ótimo
Diferente da construção em peça única de alumínio do MacBook Air, o Série 9 é feito com duralumínio, uma liga metálica usada com frequência em aeronaves. Com o material, foi possível criar um notebook de 13 polegadas com peso de 1,3 kg e 1,6 cm de espessura.
A configuração, que mistura um processador Intel Core i5 de baixa voltagem, 4 Gbytes de RAM e um SSD de 128 Gbytes, transforma o Série 9 em um concorrente até para os notebooks tradicionais, indo além da categoria dos ultrafinos.
Laptop ultrafino Série 9, da Samsung, tem peso de 1,3 kg e 1,6 cm de espessura |
A bateria tem duração média --cerca de três horas em uso constante.
Apesar de limitadas, as conexões do Série 9 são atuais. As duas portas USB seguem o padrão 3.0 e há uma porta Micro HDMI.
O teclado retroiluminado tem bom acabamento, e as teclas são macias. Por causa da espessura, o drive óptico foi eliminado --a Samsung oferece uma unidade à parte para os compradores do modelo.
Apesar de ser uma prova da capacidade dos ultrafinos, o Série 9 não segue a tendência de diminuição de preço e popularização do formato --ele custa R$ 4.999.
Ao escolher uma configuração forte para um modelo com design tão audaz, a Samsung criou um notebook de altíssimo nível, mas pouco palatável para o público comum.
SAMSUNG SÉRIE 9 (900X3A-A01)
PROCESSADOR Intel Core i5 2537M (1,4 GHz, dois núcleos)
VÍDEO Intel HD Graphics 3000
MEMÓRIA 4 Gbytes
ARMAZENAMENTO SSD de 128 Gbytes
TELA 13,3 polegadas (1.366x768)
PESO 1,3 kg
DIMENSÕES 32,8x22,7x1,65 cm
ONDE samsung.com.br
QUANTO R$ 4.999
AVALIAÇÃO Ótimo
Laptops ultrafinos, como o MacBook Air, ficam mais acessíveis
Em janeiro de 2008, a Apple anunciava o MacBook Air, o primeiro notebook ultrafino da empresa.
Era uma máquina leve, mas com poucas conexões e sem drive óptico. Na época, a máquina foi recebida com estranheza --além da ausência de portas e do ainda popular leitor de CDs, o Air chegou ao Brasil por R$ 6.499.
Três anos depois, a categoria de ultrafinos é considerada o futuro dos notebooks.
Na semana passada, a Apple atualizou a linha MacBook Air. Agora, os notebooks têm processador da família Sandy Bridge, da Intel, a mais atual da empresa.
Como consequência da popularização dos ultrafinos, o MacBook branco, notebook de 13 polegadas mais básico da empresa, foi eliminado. Agora, o Air de 11 polegadas é o modelo de entrada da Apple, custando R$ 2.999, 54% menos do que o Air anunciado há três anos.
Os processadores de baixa voltagem e maior economia de bateria colaboram para a popularização dos ultrafinos.
Durante a Computex, em maio, a Intel anunciou a proposta de criação de uma nova categoria de notebooks: os ultrabooks. As máquinas seriam uma evolução dos ultrafinos --mais rápidos, com maior duração de bateria e com preço mais acessível, abaixo de US$ 1.000. A empresa espera que, até o fim de 2012, 40% dos notebooks comercializados sejam ultrabooks.
CONTRA OS TABLETS
Os ultrabooks surgem como uma resposta ao crescimento do mercado de tablets, mais portáteis e com maior duração de bateria.
As máquinas também terão como padrão a porta Thunderbolt, já presente no MacBook Air, que promete transferência de dados até 20 vezes mais veloz do que a do USB 2.0, além de servir como conector de periféricos.
O primeiro ultrabook do mercado pode ser o UX21, da Asus, exibido na Computex. O modelo tem 11 polegadas, pesa pouco mais de 1 kg e pode ter processador Core i7. Ele deve chegar ao Brasil ainda no segundo semestre. A Samsung também espera ter um modelo no mercado nacional até o fim do ano.
Em 2012, com a chegada dos processadores Ivy Bridge, a Intel espera expandir o alcance dos notebooks ultrafinos --os chips poderão oferecer performance 37% maior do que a dos modelos atuais, mas com menor consumo de energia.
Era uma máquina leve, mas com poucas conexões e sem drive óptico. Na época, a máquina foi recebida com estranheza --além da ausência de portas e do ainda popular leitor de CDs, o Air chegou ao Brasil por R$ 6.499.
Três anos depois, a categoria de ultrafinos é considerada o futuro dos notebooks.
Perfil do último modelo do MacBook Air de 13 polegadas, lançado neste mês |
Como consequência da popularização dos ultrafinos, o MacBook branco, notebook de 13 polegadas mais básico da empresa, foi eliminado. Agora, o Air de 11 polegadas é o modelo de entrada da Apple, custando R$ 2.999, 54% menos do que o Air anunciado há três anos.
Os processadores de baixa voltagem e maior economia de bateria colaboram para a popularização dos ultrafinos.
Durante a Computex, em maio, a Intel anunciou a proposta de criação de uma nova categoria de notebooks: os ultrabooks. As máquinas seriam uma evolução dos ultrafinos --mais rápidos, com maior duração de bateria e com preço mais acessível, abaixo de US$ 1.000. A empresa espera que, até o fim de 2012, 40% dos notebooks comercializados sejam ultrabooks.
CONTRA OS TABLETS
Os ultrabooks surgem como uma resposta ao crescimento do mercado de tablets, mais portáteis e com maior duração de bateria.
As máquinas também terão como padrão a porta Thunderbolt, já presente no MacBook Air, que promete transferência de dados até 20 vezes mais veloz do que a do USB 2.0, além de servir como conector de periféricos.
O primeiro ultrabook do mercado pode ser o UX21, da Asus, exibido na Computex. O modelo tem 11 polegadas, pesa pouco mais de 1 kg e pode ter processador Core i7. Ele deve chegar ao Brasil ainda no segundo semestre. A Samsung também espera ter um modelo no mercado nacional até o fim do ano.
Em 2012, com a chegada dos processadores Ivy Bridge, a Intel espera expandir o alcance dos notebooks ultrafinos --os chips poderão oferecer performance 37% maior do que a dos modelos atuais, mas com menor consumo de energia.
Carcaça afeta experiência com o notebook Positivo N8000
Em um computador básico, como o N8000, da Positivo, não dá para exigir muito --as configurações são modestas e há limites para o que se pode fazer.
Teoricamente, o processador Core i3, da Intel, dá conta de uma navegação sem engasgos, mas a memória de 2 Gbytes é um grande gargalo.
Espere pequenas travadas e demora na hora de ligar e desligar. Se tivesse o dobro de memória, atingindo 4 Gbytes, o N8000 poderia ser um pouco mais atraente.
PLÁSTICO E BARULHO
Os maiores problemas, porém, aparecem na carcaça dele. O plástico usado no acabamento em torno do teclado parece ser o mesmo usado em brinquedos de tão frágil. Isso acaba afetando a experiência com o touchpad, que, supostamente, entende comandos multitoque. O zoom por gesto de pinça, por exemplo, exige esforço, e o resultado é impreciso.
Já os botões do touchpad e o botão para ligar o equipamento são duros --também exigem mais do que deveriam. Eles poderiam estar em harmonia com o teclado, que é confortável. Mas a única coisa que todos os botões e teclas apresentam em comum é o fato de serem barulhentos, como se tivessem anos de uso.
Tudo isso é perdoável. Estamos falando de um equipamento que tem como um dos propósitos fazer com que sua mãe não perca a receita mais recente da Ana Maria Braga. Ou seja, ele é um produto voltado para a família.
SOM TÍMIDO
Para se enquadrar nesse perfil, porém, o N8000 deveria ter caixas de som melhores. Apesar de a Positivo chamar a atenção para o fato de que o notebook tem tecnologia Dolby, o volume dele é tão baixo que, ao lado ele, o piar de um pinto com o bico amarrado parece um espetáculo do tenor Luciano Pavarotti.
A experiência de ouvir música e assistir a vídeos é prejudicada. Isso não pode acontecer em um notebook básico. Do contrário, só sobra o preço para competir. E, diante disso, a pedida de R$ 1.499 já parece alta demais.
POSITIVO N8000
PROCESSADOR Intel Core i3-2310M (2,1 GHz, dois núcleos)
VÍDEO Intel HD Graphics 3000
MEMÓRIA 2 Gbytes
ARMAZENAMENTO HDD de 500 Gbytes de 5.400 RPM
TELA 14 polegadas (1.366x768)
PESO 2,3 kg
DIMENSÕES 34,5x24,8x3,19 cm
ONDE positivoinformatica.com.br
QUANTO R$ 1.499
AVALIAÇÃO Ruim
Teoricamente, o processador Core i3, da Intel, dá conta de uma navegação sem engasgos, mas a memória de 2 Gbytes é um grande gargalo.
Espere pequenas travadas e demora na hora de ligar e desligar. Se tivesse o dobro de memória, atingindo 4 Gbytes, o N8000 poderia ser um pouco mais atraente.
Notebook N8000, da Positivo, que decepciona na potência das caixas de som |
Os maiores problemas, porém, aparecem na carcaça dele. O plástico usado no acabamento em torno do teclado parece ser o mesmo usado em brinquedos de tão frágil. Isso acaba afetando a experiência com o touchpad, que, supostamente, entende comandos multitoque. O zoom por gesto de pinça, por exemplo, exige esforço, e o resultado é impreciso.
Já os botões do touchpad e o botão para ligar o equipamento são duros --também exigem mais do que deveriam. Eles poderiam estar em harmonia com o teclado, que é confortável. Mas a única coisa que todos os botões e teclas apresentam em comum é o fato de serem barulhentos, como se tivessem anos de uso.
Tudo isso é perdoável. Estamos falando de um equipamento que tem como um dos propósitos fazer com que sua mãe não perca a receita mais recente da Ana Maria Braga. Ou seja, ele é um produto voltado para a família.
SOM TÍMIDO
Para se enquadrar nesse perfil, porém, o N8000 deveria ter caixas de som melhores. Apesar de a Positivo chamar a atenção para o fato de que o notebook tem tecnologia Dolby, o volume dele é tão baixo que, ao lado ele, o piar de um pinto com o bico amarrado parece um espetáculo do tenor Luciano Pavarotti.
A experiência de ouvir música e assistir a vídeos é prejudicada. Isso não pode acontecer em um notebook básico. Do contrário, só sobra o preço para competir. E, diante disso, a pedida de R$ 1.499 já parece alta demais.
POSITIVO N8000
PROCESSADOR Intel Core i3-2310M (2,1 GHz, dois núcleos)
VÍDEO Intel HD Graphics 3000
MEMÓRIA 2 Gbytes
ARMAZENAMENTO HDD de 500 Gbytes de 5.400 RPM
TELA 14 polegadas (1.366x768)
PESO 2,3 kg
DIMENSÕES 34,5x24,8x3,19 cm
ONDE positivoinformatica.com.br
QUANTO R$ 1.499
AVALIAÇÃO Ruim
Aparência e acabamento são destaques do notebook Lenovo G470
Quem disse que ser básico significa ser feio? O IdeaPad G470, da Lenovo, mostra que é possível agradar aos olhos com uma máquina de especificações magrinhas.
Ele tem processador Intel Core i3 e memória de apenas 2 Gbytes --uma espécie de arroz com feijão de muitos notebooks no mercado, já que boa parte dos fabricantes coloca à venda máquinas cujas entranhas são rigorosamente iguais.
Isso significa que você poderá navegar pela internet e consumir mídia, como baixar um MP3 ou assistir ao melhor viral de todos os tempos da última semana no YouTube. Tudo isso ocorreu bem nos testes da reportagem.
Ir além, porém, como jogar games exigentes e acionar programas pesados, é assumir o risco da decepção que só uma experiência engasgada pode proporcionar. O tempo que ele toma durante o processo de inicialização, cerca de 50 segundos, é um alerta para o que o hard-ware pode oferecer.
EXTERIOR
Com tantas limitações de recursos e tamanha similaridade entre concorrentes na categoria de notebooks básicos, resta às empresas competir naquilo que os olhos vão julgar.
Assim, a Lenovo caprichou no exterior da máquina, como se levasse para a frente o ditado de que quem vê cara não vê coração. O acabamento em torno do teclado é em aço escovado marrom escuro, o que dá um ar classudo ao aparelho, como se fosse um terno de espião.
O teclado do G470 é do tipo chiclete, padrão atual da Lenovo. Ele é confortável, silencioso e deixa pouco espaço para a sujeira se acumular entre as teclas. Já o touchpad não deixa a peteca cair, com botões agradáveis e uma superfície um pouco mais áspera por onde o dedo desliza.
SOM E BATERIA
As caixas de som apresentam o mesmo raquitismo de quase todos os notebooks. Ou seja, adeus frequências mais graves. Ao menos, porém, elas atingem um bom volume, o que nem sempre acontece com a concorrência.
Nos testes da Folha, a bateria durou quatro horas, durante as quais vídeos e música foram executados, além de muita navegação na rede.
Por tudo isso, o G470 é um forte candidato para quem está com o orçamento apertado. Pelo menos ele é bonito.
LENOVO G470
PROCESSADOR Intel Core i3-2310M (2,1 GHz, dois núcleos)
VÍDEO Intel HD Graphics 3000
MEMÓRIA 2 Gbytes
ARMAZENAMENTO HDD de 500 Gbytes de 5.400 RPM
TELA 14 polegadas (1.366x768)
PESO 2,2 kg
DIMENSÕES 34x23,2x3,5 cm
ONDE lenovo.com.br
QUANTO R$ 1.499
AVALIAÇÃO Bom
Ele tem processador Intel Core i3 e memória de apenas 2 Gbytes --uma espécie de arroz com feijão de muitos notebooks no mercado, já que boa parte dos fabricantes coloca à venda máquinas cujas entranhas são rigorosamente iguais.
Isso significa que você poderá navegar pela internet e consumir mídia, como baixar um MP3 ou assistir ao melhor viral de todos os tempos da última semana no YouTube. Tudo isso ocorreu bem nos testes da reportagem.
Ir além, porém, como jogar games exigentes e acionar programas pesados, é assumir o risco da decepção que só uma experiência engasgada pode proporcionar. O tempo que ele toma durante o processo de inicialização, cerca de 50 segundos, é um alerta para o que o hard-ware pode oferecer.
G470, da Lenovo, computador básico que tem acabamento em aço escovado marrom escuro em torno do teclado |
Com tantas limitações de recursos e tamanha similaridade entre concorrentes na categoria de notebooks básicos, resta às empresas competir naquilo que os olhos vão julgar.
Assim, a Lenovo caprichou no exterior da máquina, como se levasse para a frente o ditado de que quem vê cara não vê coração. O acabamento em torno do teclado é em aço escovado marrom escuro, o que dá um ar classudo ao aparelho, como se fosse um terno de espião.
O teclado do G470 é do tipo chiclete, padrão atual da Lenovo. Ele é confortável, silencioso e deixa pouco espaço para a sujeira se acumular entre as teclas. Já o touchpad não deixa a peteca cair, com botões agradáveis e uma superfície um pouco mais áspera por onde o dedo desliza.
SOM E BATERIA
As caixas de som apresentam o mesmo raquitismo de quase todos os notebooks. Ou seja, adeus frequências mais graves. Ao menos, porém, elas atingem um bom volume, o que nem sempre acontece com a concorrência.
Nos testes da Folha, a bateria durou quatro horas, durante as quais vídeos e música foram executados, além de muita navegação na rede.
Por tudo isso, o G470 é um forte candidato para quem está com o orçamento apertado. Pelo menos ele é bonito.
LENOVO G470
PROCESSADOR Intel Core i3-2310M (2,1 GHz, dois núcleos)
VÍDEO Intel HD Graphics 3000
MEMÓRIA 2 Gbytes
ARMAZENAMENTO HDD de 500 Gbytes de 5.400 RPM
TELA 14 polegadas (1.366x768)
PESO 2,2 kg
DIMENSÕES 34x23,2x3,5 cm
ONDE lenovo.com.br
QUANTO R$ 1.499
AVALIAÇÃO Bom
Netbook da Asus é veloz e suporta bem vídeos em alta definição
O crescente mercado de tablets tem provocado adaptações em notebooks e netbooks. Segundo o site especializado em tecnologia Engadget, está surgindo um novo perfil de aparelho no setor. Apelidado de "notbook", ele seria um meio-termo entre o netbook e os laptops mais potentes.
O Brasil ainda engatinha nessa categoria. Provavelmente, o único modelo disponível no país que se aproxima dessa configuração é o netbook Asus Automobili Lamborghini Eee PC VX6.
O produto chama a atenção pelo visual. Tal qual o capô do carro esportivo homônimo, o gabinete branco do VX6 é cheio de linhas e ângulos e traz o escudo da marca automotiva italiana.
Seu desempenho, porém, faz justiça a toda essa chinfra. Com seu processador de núcleo duplo de 1,8 GHz, ele inicia o sistema operacional em pouco mais de um minuto. Já programas naturalmente problemáticos em netbooks, como o Internet Explorer e o iTunes, ficaram prontos para o uso em apenas três e sete segundos, respectivamente.
Outra prova do poder turbinado do VX6 foi um teste em que a reportagem abriu diversas aplicações de vídeo ao mesmo tempo, como o Windows Media Center, o Windows Media Player e um vídeo em HD do YouTube. Tudo ocorreu praticamente sem travamento ou atraso.
Tal poder gráfico é cortesia do Nvidia Ion, processador gráfico normalmente encontrado em desktops recentes. O usuário ainda tem à disposição uma porta HDMI para reprodução Full HD em 1.080p. Se preferir, pode rodar vídeos em alta definição na tela de 12,1 polegadas.
A interface é bastante satisfatória. O teclado disponibiliza até as teclas Home, End, Page Up e Page Down -em outros modelos, tais funções geralmente são ativadas com o auxílio de outra tecla. O modelo traz ainda três portas USB, uma delas 3.0.
ASUS AUTOMOBILI LAMBORGHINI EEE PC VX6
PROCESSADOR Intel Atom D525 Dual Core (1,8 GHz, dois núcleos)
VÍDEO Nvidia Ion GT218 de 512 Mbytes
MEMÓRIA 4 Gbytes
ARMAZENAMENTO HDD de 500 Gbytes de 7.200 RPM
TELA 12,1 polegadas (1.366x768)
PESO 1,5 kg
DIMENSÕES 29,7x20,4x2,86 cm
SISTEMA OPERACIONAL Windows 7 Home Premium 32-bit
ONDE br.asus.com
QUANTO R$ 2.599
AVALIAÇÃO Ótimo
O Brasil ainda engatinha nessa categoria. Provavelmente, o único modelo disponível no país que se aproxima dessa configuração é o netbook Asus Automobili Lamborghini Eee PC VX6.
O produto chama a atenção pelo visual. Tal qual o capô do carro esportivo homônimo, o gabinete branco do VX6 é cheio de linhas e ângulos e traz o escudo da marca automotiva italiana.
O netbook Automobili Lamborghini Eee PC VX6, da Asus, tem tela de 12,1 polegadas |
Outra prova do poder turbinado do VX6 foi um teste em que a reportagem abriu diversas aplicações de vídeo ao mesmo tempo, como o Windows Media Center, o Windows Media Player e um vídeo em HD do YouTube. Tudo ocorreu praticamente sem travamento ou atraso.
Tal poder gráfico é cortesia do Nvidia Ion, processador gráfico normalmente encontrado em desktops recentes. O usuário ainda tem à disposição uma porta HDMI para reprodução Full HD em 1.080p. Se preferir, pode rodar vídeos em alta definição na tela de 12,1 polegadas.
A interface é bastante satisfatória. O teclado disponibiliza até as teclas Home, End, Page Up e Page Down -em outros modelos, tais funções geralmente são ativadas com o auxílio de outra tecla. O modelo traz ainda três portas USB, uma delas 3.0.
ASUS AUTOMOBILI LAMBORGHINI EEE PC VX6
PROCESSADOR Intel Atom D525 Dual Core (1,8 GHz, dois núcleos)
VÍDEO Nvidia Ion GT218 de 512 Mbytes
MEMÓRIA 4 Gbytes
ARMAZENAMENTO HDD de 500 Gbytes de 7.200 RPM
TELA 12,1 polegadas (1.366x768)
PESO 1,5 kg
DIMENSÕES 29,7x20,4x2,86 cm
SISTEMA OPERACIONAL Windows 7 Home Premium 32-bit
ONDE br.asus.com
QUANTO R$ 2.599
AVALIAÇÃO Ótimo
Bom para games, Asus G53S tem hardware potente e preço elevado
Quem gosta de jogos de tiro em primeira pessoa e de simuladores deve saber que os desktops são as melhores opções para isso.
Para quem quer rodar esses aplicativos sem abrir mão da portabilidade e da economia de espaço dos notebooks, uma alternativa é o G53S, da Asus. O aparelho oferece a potência de um desktop turbinado em uma carcaça menor --mas não espere muita mobilidade.
Com 3,65 kg --desconsiderando o pesado adaptador de energia--, o G53S não é leve o suficiente para levar em qualquer canto da casa. É melhor encará-lo como um "minidesktop", deixando-o em um local fixo e estável.
O notebook tem 8 Gbytes de memória, processador Sandy Bridge (a segunda geração da família Core i7 da Intel) e uma placa de vídeo GeForce GTC 460M com 1,5 Gbyte de memória dedicada. Para resfriar esse hardware potente, há um esquema de arrefecimento inteligente com exaustores.
Isso se deve também ao seu design, pensado para não derreter os componentes internos. Mas a solução encontrada pela Asus pode não agradar a todos. Há cortes angulares na superfície e acabamento em preto fosco.
Já o mouse, também desenhado para games, é pesado para tornar a pontaria mais precisa. Botões de retroceder e avançar ficam na lateral esquerda, o que é bom para jogos, mas dificulta a navegação normal, porque é comum que eles sejam acionados de forma acidental.
A tela tem dois apelos aos fanáticos por jogos: resolução Full HD e visualização 3D, disponível por óculos sem fio (recarregáveis via USB) fornecidos com o aparelho.
O G53S foi testado com os games Duke Nukem Forever e DiRT 3. Em ambos os casos, a performance foi boa com gráficos rodando em configurações altas, mas o game de corrida de rali da Codemasters sofreu uma queda na taxa de quadros, o que provocou engasgos.
O sistema operacional do G53S é o Windows 7 Home Premium 64-bit. O preço sugerido é R$ 6.599.
ASUS G53S
PROCESSADOR Intel Core i7 2630M (2 GHz, quatro núcleos)
VÍDEO Nvidia GeForce GTX 460M
MEMÓRIA 8 Gbytes
ARMAZENAMENTO HDD de 750 Gbytes e 7.200 RPM
TELA 15,6 polegadas (1.920x1.080)
PESO 3,65kg
DIMENSÕES 39,1x29,7x5 cm
ONDE asusrog.com.br
QUANTO R$ 6.599
AVALIAÇÃO Bom
Para quem quer rodar esses aplicativos sem abrir mão da portabilidade e da economia de espaço dos notebooks, uma alternativa é o G53S, da Asus. O aparelho oferece a potência de um desktop turbinado em uma carcaça menor --mas não espere muita mobilidade.
Com 3,65 kg --desconsiderando o pesado adaptador de energia--, o G53S não é leve o suficiente para levar em qualquer canto da casa. É melhor encará-lo como um "minidesktop", deixando-o em um local fixo e estável.
O design do modelo G53S, da Asus, é pensado para não derreter os componentes internos |
O notebook tem 8 Gbytes de memória, processador Sandy Bridge (a segunda geração da família Core i7 da Intel) e uma placa de vídeo GeForce GTC 460M com 1,5 Gbyte de memória dedicada. Para resfriar esse hardware potente, há um esquema de arrefecimento inteligente com exaustores.
Isso se deve também ao seu design, pensado para não derreter os componentes internos. Mas a solução encontrada pela Asus pode não agradar a todos. Há cortes angulares na superfície e acabamento em preto fosco.
Já o mouse, também desenhado para games, é pesado para tornar a pontaria mais precisa. Botões de retroceder e avançar ficam na lateral esquerda, o que é bom para jogos, mas dificulta a navegação normal, porque é comum que eles sejam acionados de forma acidental.
A tela tem dois apelos aos fanáticos por jogos: resolução Full HD e visualização 3D, disponível por óculos sem fio (recarregáveis via USB) fornecidos com o aparelho.
O G53S foi testado com os games Duke Nukem Forever e DiRT 3. Em ambos os casos, a performance foi boa com gráficos rodando em configurações altas, mas o game de corrida de rali da Codemasters sofreu uma queda na taxa de quadros, o que provocou engasgos.
O sistema operacional do G53S é o Windows 7 Home Premium 64-bit. O preço sugerido é R$ 6.599.
ASUS G53S
PROCESSADOR Intel Core i7 2630M (2 GHz, quatro núcleos)
VÍDEO Nvidia GeForce GTX 460M
MEMÓRIA 8 Gbytes
ARMAZENAMENTO HDD de 750 Gbytes e 7.200 RPM
TELA 15,6 polegadas (1.920x1.080)
PESO 3,65kg
DIMENSÕES 39,1x29,7x5 cm
ONDE asusrog.com.br
QUANTO R$ 6.599
AVALIAÇÃO Bom
Governo chinês proíbe "vulgaridade" em feira de jogos on-line
O comprimento das roupas das mulheres está um pouco maior na edição deste ano da feira de jogos on-line em Xangai, na China, à medida que as companhias de jogos estão cumprindo uma diretiva do governo contra a "vulgaridade", noticiou um jornal chinês nesta sexta-feira (29).
A ChinaJoy Expo, uma mostra anual de jogos on-line, é bem conhecida por suas "garotas sexys" que vestem roupas sensuais para dançar e posar nos estandes das companhias.
Mas uma recente aplicação de medidas duras do governo contra a "vulgaridade" no setor de jogos online está forçando as garotas a se cobrirem, afirmou o "Xangai Daily".
"O comprimento do meu vestido está maior do que antes", disse Zhou, modelo que já esteve no ChinaJoy duas vezes.
A nova política proíbe roupas que mostrem mais de dois terços das costas de uma modelo e proíbe que as garotas colem logotipos impressos em "posições sensíveis", como por exemplo em cima de seus seios, afirmou o jornal.
Algumas empresas de jogos temiam que a mudança diminuísse o poder de atração da exposição, já que as garotas são um chamariz para os homens assim como os jogos expostos, afirmou o jornal.
"Para ser honesto, vim aqui em grande parte por causa das garotas sexys", disse Xaiver Du, estudante e fã de jogos on-line.
"Estou satisfeito com as modelos na ChinaJoy deste ano... Me importo com mais coisas sobre elas do que só com as roupas sexys", disse Du.
Frequentemente, o governo lança campanhas contra o que vê como comportamento obsceno --e inclusive já baniu "sons sexualmente provocantes" da televisão-- mas que aparentam ter pouco efeito.
Mulheres com poucas roupas fazendo propagandas de bebidas são vistas em muitos bares em Xangai e na capital Pequim, e a pornografia está amplamente disponível na internet e em DVDs piratas.
A ChinaJoy Expo, uma mostra anual de jogos on-line, é bem conhecida por suas "garotas sexys" que vestem roupas sensuais para dançar e posar nos estandes das companhias.
Mas uma recente aplicação de medidas duras do governo contra a "vulgaridade" no setor de jogos online está forçando as garotas a se cobrirem, afirmou o "Xangai Daily".
"O comprimento do meu vestido está maior do que antes", disse Zhou, modelo que já esteve no ChinaJoy duas vezes.
A nova política proíbe roupas que mostrem mais de dois terços das costas de uma modelo e proíbe que as garotas colem logotipos impressos em "posições sensíveis", como por exemplo em cima de seus seios, afirmou o jornal.
Algumas empresas de jogos temiam que a mudança diminuísse o poder de atração da exposição, já que as garotas são um chamariz para os homens assim como os jogos expostos, afirmou o jornal.
"Para ser honesto, vim aqui em grande parte por causa das garotas sexys", disse Xaiver Du, estudante e fã de jogos on-line.
"Estou satisfeito com as modelos na ChinaJoy deste ano... Me importo com mais coisas sobre elas do que só com as roupas sexys", disse Du.
Frequentemente, o governo lança campanhas contra o que vê como comportamento obsceno --e inclusive já baniu "sons sexualmente provocantes" da televisão-- mas que aparentam ter pouco efeito.
Mulheres com poucas roupas fazendo propagandas de bebidas são vistas em muitos bares em Xangai e na capital Pequim, e a pornografia está amplamente disponível na internet e em DVDs piratas.
Google abre distribuição de convites para Music Beta nos EUA
Usuários do Music Beta, ferramenta de streaming de música do Google ainda em fase de teste, começaram a ganhar convites para disseminar o serviço, que ainda é restrito aos Estados Unidos. Por enquanto, é preciso ser convidado para se registrar nele.
O Music Beta dá ao usuário a possibilidade de fazer o upload de seu acervo musical para ouvi-lo de qualquer lugar.
O Music Beta dá ao usuário a possibilidade de fazer o upload de seu acervo musical para ouvi-lo de qualquer lugar.
Nos EUA, filme "Jackass" pode ser alugado no Facebook
Nos Estados Unidos, os filmes da franquia Jackass já podem ser alugados no Facebook e pagos com a moeda da rede social, os Facebook Credits.
O serviço não está disponível aos que acessam o site de fora do território norte-americano.
Entre os filmes que podem ser alugados e vistos por streaming estão "Jackass, o filme", "Jackass 2" e "Jackass 3". Depois de pagar pelos vídeos, os usuários têm 48 horas para assistir a eles.
A compra é feita pela página dos fãs da franquia na rede social. Os preços variam de 30 a 40 créditos do Facebook (U$2.99 a U$3.99).
O serviço não está disponível aos que acessam o site de fora do território norte-americano.
Entre os filmes que podem ser alugados e vistos por streaming estão "Jackass, o filme", "Jackass 2" e "Jackass 3". Depois de pagar pelos vídeos, os usuários têm 48 horas para assistir a eles.
A compra é feita pela página dos fãs da franquia na rede social. Os preços variam de 30 a 40 créditos do Facebook (U$2.99 a U$3.99).
Johnny Knoxville (de óculos) em cena de "Jackass: O Filme" |
Site de J.K.Rowling com "experiência" Harry Potter é lançado no domingo
O próximo domingo (31) será uma data bem importante para os fãs de Harry Potter. Neste dia, a autora J.K. Rowling faz aniversário e dá início à experiência do site Pottermore, que deve trazer mais histórias do bruxinho e sua turma.
Rowling já anunciou que, a partir de outubro, o site estará aberto a todos, e será uma oportunidade para conhecer histórias de Harry Potter que não estão nos livros e até de escrever e dividir outras narrativas. No entanto, a partir deste domingo, o site deve informar como o leitor pode acessar o site antes de outubro.
Ficou curioso? Cadastre-se em www.pottermore.com e não deixe de dar um pulinho por ali no domingo.
ENCONTRO
Para comemorar, fãs da saga vão se reunir no cinema Cinesystem do Galleria Shopping, em Campinas (SP), a partir das 12h30. Membros do fã-clube P3V e do site Potterish vão estar lá.
Às 14h, haverá uma sessão de "Harry Potter e as Relíquias da Morte - Parte 2".
PARA CONFERIR
Encontro de fãs de Harry Potter
Onde: Cinesystem do Galleria Shopping (rod. D. Pedro 1, km 131,5, Jd. Nilópolis, Campinas - SP; tel.: 0/xx/19/4003-7053)
Quando: domingo, às 12h30
Quanto: grátis (encontro)
J.K.Rowling, autora dos livros "Harry Potter", comemora aniversário com lançamento de site |
Rowling já anunciou que, a partir de outubro, o site estará aberto a todos, e será uma oportunidade para conhecer histórias de Harry Potter que não estão nos livros e até de escrever e dividir outras narrativas. No entanto, a partir deste domingo, o site deve informar como o leitor pode acessar o site antes de outubro.
Ficou curioso? Cadastre-se em www.pottermore.com e não deixe de dar um pulinho por ali no domingo.
ENCONTRO
Para comemorar, fãs da saga vão se reunir no cinema Cinesystem do Galleria Shopping, em Campinas (SP), a partir das 12h30. Membros do fã-clube P3V e do site Potterish vão estar lá.
Às 14h, haverá uma sessão de "Harry Potter e as Relíquias da Morte - Parte 2".
PARA CONFERIR
Encontro de fãs de Harry Potter
Onde: Cinesystem do Galleria Shopping (rod. D. Pedro 1, km 131,5, Jd. Nilópolis, Campinas - SP; tel.: 0/xx/19/4003-7053)
Quando: domingo, às 12h30
Quanto: grátis (encontro)
Samsung prevê fraqueza em chips, mas força em celulares
A Samsung Electronics vai confiar no mercado de celulares inteligentes para reforçar o lucro do grupo, depois que a unidade de televisores sofreu o segundo trimestre consecutivo de prejuízo e as operações com chips enfrentam dificuldades.
O conglomerado sul-coreano de tecnologia se tornou a mais recente empresa mundial a alertar que a demanda frágil está prejudicando as vendas de televisores, monitores, computadores e semicondutores.
"O ímpeto do faturamento da Samsung ressurgirá no terceiro trimestre, mas a recuperação não será forte devido à fraqueza na economia dos Estados Unidos e Europa", disse Lee Dong-Jin, administrador de fundos da KTB Asset Management. "Tampouco existem novas aplicações de tecnologia da informação capazes de impulsionar a demanda, como o iPhone e iPad da Apple fizeram."
A Samsung, que anunciou queda de lucro operacional de 25% ante o recorde do trimestre anterior, alertou que as perspectivas de negócios são desafiadoras. A queda nos preços dos chips é a maior preocupação da companhia sul-coreana, já que metade do lucro no segundo trimestre veio dos semicondutores.
Na quinta-feira, Sony e Panasonic também alertaram sobre vendas fracas de televisores, especialmente nos EUA e Europa, seguindo Philips Electronics e Corning na avaliação de cenário de demanda anêmica.
A Samsung, no entanto, está apostando pesado nos celulares, com o lançamento de novas versões de tablets e telefones para ajudá-la a capturar mercado da Research in Motion e Nokia.
O grupo de pesquisa Strategy Analytics estimou que a Samsung tenha vendido 74 milhões de celulares, 19 milhões dos quais pertencentes à categoria de smartphones, no segundo trimestre, ultrapassando a Nokia e se tornando a segunda maior vendedora mundial de celulares inteligentes, atrás da Apple.
A Samsung divulgou lucro operacional de 3,75 trilhões de wons (US$ 3,6 bilhões) no segundo trimestre, ante uma expectativa média do mercado de ganho de 3,7 bilhões de wons, de acordo com Thomson Reuters I/B/E/S.
O resultado se compara a um lucro operacional de 2,95 trilhões de wons no trimestre anterior e ao recorde de 5,01 trilhões um ano antes.
As vendas do smartphone Galaxy S 2 superaram a marca das 5 milhões de unidades desde o lançamento do aparelho no final de abril.
A Samsung assumiu participação de 21% no mercado global de celulares, diminuindo distância que a separa da líder Nokia, cuja parcela recuou 25%, menor nível em mais de uma década, segundo a Strategy Analystics. No mercado de smartphones, a Samsung detém participação de 17,5%, apenas um ponto percentual atrás da Apple.
O conglomerado sul-coreano de tecnologia se tornou a mais recente empresa mundial a alertar que a demanda frágil está prejudicando as vendas de televisores, monitores, computadores e semicondutores.
"O ímpeto do faturamento da Samsung ressurgirá no terceiro trimestre, mas a recuperação não será forte devido à fraqueza na economia dos Estados Unidos e Europa", disse Lee Dong-Jin, administrador de fundos da KTB Asset Management. "Tampouco existem novas aplicações de tecnologia da informação capazes de impulsionar a demanda, como o iPhone e iPad da Apple fizeram."
A Samsung, que anunciou queda de lucro operacional de 25% ante o recorde do trimestre anterior, alertou que as perspectivas de negócios são desafiadoras. A queda nos preços dos chips é a maior preocupação da companhia sul-coreana, já que metade do lucro no segundo trimestre veio dos semicondutores.
Na quinta-feira, Sony e Panasonic também alertaram sobre vendas fracas de televisores, especialmente nos EUA e Europa, seguindo Philips Electronics e Corning na avaliação de cenário de demanda anêmica.
A Samsung, no entanto, está apostando pesado nos celulares, com o lançamento de novas versões de tablets e telefones para ajudá-la a capturar mercado da Research in Motion e Nokia.
O grupo de pesquisa Strategy Analytics estimou que a Samsung tenha vendido 74 milhões de celulares, 19 milhões dos quais pertencentes à categoria de smartphones, no segundo trimestre, ultrapassando a Nokia e se tornando a segunda maior vendedora mundial de celulares inteligentes, atrás da Apple.
A Samsung divulgou lucro operacional de 3,75 trilhões de wons (US$ 3,6 bilhões) no segundo trimestre, ante uma expectativa média do mercado de ganho de 3,7 bilhões de wons, de acordo com Thomson Reuters I/B/E/S.
O resultado se compara a um lucro operacional de 2,95 trilhões de wons no trimestre anterior e ao recorde de 5,01 trilhões um ano antes.
As vendas do smartphone Galaxy S 2 superaram a marca das 5 milhões de unidades desde o lançamento do aparelho no final de abril.
A Samsung assumiu participação de 21% no mercado global de celulares, diminuindo distância que a separa da líder Nokia, cuja parcela recuou 25%, menor nível em mais de uma década, segundo a Strategy Analystics. No mercado de smartphones, a Samsung detém participação de 17,5%, apenas um ponto percentual atrás da Apple.
Entenda as diferenças entre as edições do Windows 7
No dia 11 de julho, Steve Ballmer, executivo-chefe da Microsoft, anunciou que 400 milhões de licenças do Windows 7 já foram vendidas.
Escolher a edição do sistema operacional, porém, não é tão simples como deveria.
Existem cinco versões disponíveis do Windows 7 para o consumidor final. Elas variam no preço, na quantidade de funções e nos recursos que consomem da máquina.
Veja, abaixo, algumas das principais diferenças entre elas.
Escolher a edição do sistema operacional, porém, não é tão simples como deveria.
Existem cinco versões disponíveis do Windows 7 para o consumidor final. Elas variam no preço, na quantidade de funções e nos recursos que consomem da máquina.
Veja, abaixo, algumas das principais diferenças entre elas.
Segurança e resistência elevam preço de laptops corporativos
Quando você estiver escolhendo o seu próximo notebook, uma categoria vai fazer você sorrir com as configurações e chorar com o preço. Ela é voltada ao mundo dos negócios, para gente que manda comprar e entrega a conta para o patrão.
É a categoria dos notebooks corporativos. Seus preços são altos. O ThinkPad X1, da Lenovo, por exemplo, não sai por menos de R$ 6.499.
Para tentarem explicar isso, os fabricantes apontam para alguns fatores. Um deles é o material usado nos aparelhos corporativos, normalmente mais leves, como fibra de carbono, fibra de vidro e liga de magnésio.
O mantra mais repetido pelas empresas é o da segurança e da resistência. "O notebook precisa suportar quedas, ter um teclado resistente ao derramamento de líquidos e proteção adicional para o LCD", diz Luciano Beraldo, gerente de produtos da linha ThinkPad, da Lenovo.
Além disso, alguns desses equipamentos têm leitores biométricos, para maior controle sobre quem acessa os dados.
Na parte do software, os equipamentos corporativos costumam vir acompanhados de programas caros, que permitem, entre outras coisas, acesso remoto e criptografia das informações.
Mas poderia um computador doméstico ser usado no mundo corporativo? "Um profissional poderia sobreviver com um notebook comum", diz Andrew Goldman, diretor comercial e de marketing da Acer Brasil.
É a categoria dos notebooks corporativos. Seus preços são altos. O ThinkPad X1, da Lenovo, por exemplo, não sai por menos de R$ 6.499.
Para tentarem explicar isso, os fabricantes apontam para alguns fatores. Um deles é o material usado nos aparelhos corporativos, normalmente mais leves, como fibra de carbono, fibra de vidro e liga de magnésio.
Notebook corporativo ThinkPad X1, da Lenovo, que não sai por menos de R$ 6.499 |
Além disso, alguns desses equipamentos têm leitores biométricos, para maior controle sobre quem acessa os dados.
Na parte do software, os equipamentos corporativos costumam vir acompanhados de programas caros, que permitem, entre outras coisas, acesso remoto e criptografia das informações.
Mas poderia um computador doméstico ser usado no mundo corporativo? "Um profissional poderia sobreviver com um notebook comum", diz Andrew Goldman, diretor comercial e de marketing da Acer Brasil.
Nokia perde liderança em smartphones para Apple e Samsung
A Apple e a Samsung Electronics puseram fim aos 15 anos de liderança da Nokia nas vendas de smartphones, no segundo trimestre, conforme dados divulgados nesta sexta-feira.
A Nokia dominava o mercado de celulares inteligentes desde que lançou o modelo Communicator, em 1996, mas a concorrência das duas rivais mais próximas e uma queda nas vendas derrubaram a empresa do primeiro para o terceiro lugar no trimestre passado, com o início da desaceleração do crescimento no segmento.
A Apple vendeu o volume recorde de 20,3 milhões de iPhones no segundo trimestre, ainda que o aparelho esteja há mais de um ano no mercado.
A Apple anunciou seus dados de vendas na semana passada mas, nesta sexta-feira, estimativas de analistas mostravam que a Samsung teria vendido 19 milhões de smartphones no período, bem acima das 16,7 milhões de unidades vendidas pela Nokia. O grupo sul-coreano se beneficiou da forte demanda por aparelhos equipados com o Android, do Google.
"A linha Galaxy, da Samsung, se mostrou popular, especialmente o modelo S2 Android, um dos mais caros," disse Neil Mawston, analista da Strategy Analytics.
A Strategy Analytics estima que o mercado de celulares inteligentes tenha crescido 76% no trimestre, em termos de volume, ante o mesmo período em 2010. A ABI Research foi um pouco mais cautelosa em sua estimativa, calculando alta de 62% para o segmento.
O crescimento do mercado global de celulares também desacelerou no segundo trimestre, acompanhando as vendas de modelos básicos, que caíram pela primeira vez em sete trimestres, decorrente da contenção de gastos dos consumidores, informou nesta sexta-feira o grupo de pesquisa IDC.
Segundo o IDC, embora as fortes vendas de smartphones tenham crescido 11,3% ano a ano, somando 365,4 milhões de aparelhos, o resultado representa desaceleração ante o avanço de 16,8% visto no primeiro trimestre.
A Nokia dominava o mercado de celulares inteligentes desde que lançou o modelo Communicator, em 1996, mas a concorrência das duas rivais mais próximas e uma queda nas vendas derrubaram a empresa do primeiro para o terceiro lugar no trimestre passado, com o início da desaceleração do crescimento no segmento.
A Apple vendeu o volume recorde de 20,3 milhões de iPhones no segundo trimestre, ainda que o aparelho esteja há mais de um ano no mercado.
A Apple anunciou seus dados de vendas na semana passada mas, nesta sexta-feira, estimativas de analistas mostravam que a Samsung teria vendido 19 milhões de smartphones no período, bem acima das 16,7 milhões de unidades vendidas pela Nokia. O grupo sul-coreano se beneficiou da forte demanda por aparelhos equipados com o Android, do Google.
"A linha Galaxy, da Samsung, se mostrou popular, especialmente o modelo S2 Android, um dos mais caros," disse Neil Mawston, analista da Strategy Analytics.
A Strategy Analytics estima que o mercado de celulares inteligentes tenha crescido 76% no trimestre, em termos de volume, ante o mesmo período em 2010. A ABI Research foi um pouco mais cautelosa em sua estimativa, calculando alta de 62% para o segmento.
O crescimento do mercado global de celulares também desacelerou no segundo trimestre, acompanhando as vendas de modelos básicos, que caíram pela primeira vez em sete trimestres, decorrente da contenção de gastos dos consumidores, informou nesta sexta-feira o grupo de pesquisa IDC.
Segundo o IDC, embora as fortes vendas de smartphones tenham crescido 11,3% ano a ano, somando 365,4 milhões de aparelhos, o resultado representa desaceleração ante o avanço de 16,8% visto no primeiro trimestre.
Indústria não vê tablets como ameaça ao mercado de notebooks
A inevitável popularização dos tablets no Brasil não deverá ter efeitos importantes sobre a venda de laptops, segundo executivos da indústria. "Não vejo confronto direto entre os dois produtos", diz o gerente da área de notebooks da Samsung, Ricardo Domingues. "Estão dizendo que os tablets vão acabar com os notebooks, mas já disseram também que os netbooks iam fazer o mesmo."
Curiosamente, a categoria verdadeiramente ameaçada pelo avanço dos tablets pode ser justamente a dos netbooks --aparelhos de menor porte e desempenho inferior ao dos notebooks que se popularizaram nos últimos três anos. "A tendência do netbook é desaparecer", diz Felipe do Couto Duarte, diretor de varejo da Lenovo. "Tudo o que o netbook faz, o tablet faz de maneira mais eficiente", diz Daniel Neiva, diretor do mercado de médias e pequenas empresas da Dell.
O tablet --assim como o netbook-- é considerado um aparelho ideal para funções mais simples, como navegação, comunicação e entretenimento. É perfeito para levar em viagens, mas tem limitações para ser adotado como a principal máquina do usuário. A falta de teclado físico e o relativamente baixo poder de processamento para tarefas mais exigentes os fazem ficar para trás dos notebooks e dos desktops quando se exige produtividade das máquinas.
COMPLEMENTARES
"Para um mercado ser bem-sucedido, o outro não precisa ir mal", diz Raphael Vasquez, analista sênior da consultoria Gartner. "O tablet e o notebook são produtos complementares." De qualquer maneira, o tablet pode representar uma concorrência indireta aos notebooks pelo bolso do consumidor. "Os tablets são uma opção, mas o preço dos tablets no Brasil ainda é muito alto", diz Vasquez. "Alguma concorrência vai existir", diz Martim Juacida, analista da consultoria IDC. "Mas dizer que os tablets vão matar os notebooks é muita presunção."
As futuras gerações de notebooks, por sinal, devem se beneficiar da experiência de uso dos tablets. Os novos e futuros sistemas operacionais --como o Mac OS X Lion, lançado pela Apple na semana passada, e o substituto do Windows 7, ainda em desenvolvimento pela Microsoft-- adotam soluções criadas ou popularizadas pelo iPad e por seus concorrentes. Um exemplo é a forma de aquisição e instalação de aplicativos, que passa a ser feita de maneira simplificada em lojas virtuais mantidas pelas empresas.
Curiosamente, a categoria verdadeiramente ameaçada pelo avanço dos tablets pode ser justamente a dos netbooks --aparelhos de menor porte e desempenho inferior ao dos notebooks que se popularizaram nos últimos três anos. "A tendência do netbook é desaparecer", diz Felipe do Couto Duarte, diretor de varejo da Lenovo. "Tudo o que o netbook faz, o tablet faz de maneira mais eficiente", diz Daniel Neiva, diretor do mercado de médias e pequenas empresas da Dell.
O tablet --assim como o netbook-- é considerado um aparelho ideal para funções mais simples, como navegação, comunicação e entretenimento. É perfeito para levar em viagens, mas tem limitações para ser adotado como a principal máquina do usuário. A falta de teclado físico e o relativamente baixo poder de processamento para tarefas mais exigentes os fazem ficar para trás dos notebooks e dos desktops quando se exige produtividade das máquinas.
COMPLEMENTARES
"Para um mercado ser bem-sucedido, o outro não precisa ir mal", diz Raphael Vasquez, analista sênior da consultoria Gartner. "O tablet e o notebook são produtos complementares." De qualquer maneira, o tablet pode representar uma concorrência indireta aos notebooks pelo bolso do consumidor. "Os tablets são uma opção, mas o preço dos tablets no Brasil ainda é muito alto", diz Vasquez. "Alguma concorrência vai existir", diz Martim Juacida, analista da consultoria IDC. "Mas dizer que os tablets vão matar os notebooks é muita presunção."
As futuras gerações de notebooks, por sinal, devem se beneficiar da experiência de uso dos tablets. Os novos e futuros sistemas operacionais --como o Mac OS X Lion, lançado pela Apple na semana passada, e o substituto do Windows 7, ainda em desenvolvimento pela Microsoft-- adotam soluções criadas ou popularizadas pelo iPad e por seus concorrentes. Um exemplo é a forma de aquisição e instalação de aplicativos, que passa a ser feita de maneira simplificada em lojas virtuais mantidas pelas empresas.
Versatilidade e bateria são destaques de tablet híbrido da Asus
Apesar do sucesso do iPad, o mercado de tablets é recente e ainda suscita discussões sobre a real função do formato.
A vertente seguida pela Apple prega que os tablets são uma extensão do smartphone, com interface intuitiva e simplificada. Já a visão do Google e da Microsoft é que o tablet nada mais é do que um novo computador. O Eee Pad Transformer TF101, da Asus, segue à risca a segunda teoria.
Para se diferenciar da enxurrada de tablets com Android anunciados, o Transformer tem como assessório um teclado destacável que transforma o aparelho em um netbook de 10,1 polegadas com peso de 1,3 kg.
Graças ao formato do Honeycomb, sistema do Google desenhado para tablets, o uso de mouse e touchpad na tela do Transformer é confortável. Apesar de ter sido criado para uso por meio de toque, a barra inferior do sistema, que remete ao Windows, torna fácil o uso com outras ferramentas que não o dedo.
O Transformer vai além de um netbook por sua versatilidade: com o tablet destacado do teclado, o usuário pode ler livros e jogar games que necessitam de tela sensível ao toque.
O dock do Transformer ainda conta com uma bateria adicional. O tablet, que resiste cerca de oito horas longe da tomada, se transforma em um netbook com autonomia de mais de 15 horas.
A Asus Brasil ainda não anunciou o preço do Transformer no país --nos EUA, o modelo de 16 Gbytes custa US$ 399, e o teclado é vendido separadamente por US$ 150.
ASUS EEE PAD TRANSFORMER TF101
PROCESSADOR ARM Cortex-A9 (1 GHz, dois núcleos)
MEMÓRIA 2 Gbytes
ARMAZENAMENTO 16 Gbytes ou 32 Gbytes
TELA 10,1 polegadas (resolução de 1.280x800)
PESO 680 g (sem teclado) ou 1,3 kg (com teclado)
AVALIAÇÃO Bom
A vertente seguida pela Apple prega que os tablets são uma extensão do smartphone, com interface intuitiva e simplificada. Já a visão do Google e da Microsoft é que o tablet nada mais é do que um novo computador. O Eee Pad Transformer TF101, da Asus, segue à risca a segunda teoria.
Para se diferenciar da enxurrada de tablets com Android anunciados, o Transformer tem como assessório um teclado destacável que transforma o aparelho em um netbook de 10,1 polegadas com peso de 1,3 kg.
Tablet Asus Eee Pad Transformer TF101 tem acessório que o transforma em netbook |
O Transformer vai além de um netbook por sua versatilidade: com o tablet destacado do teclado, o usuário pode ler livros e jogar games que necessitam de tela sensível ao toque.
O dock do Transformer ainda conta com uma bateria adicional. O tablet, que resiste cerca de oito horas longe da tomada, se transforma em um netbook com autonomia de mais de 15 horas.
A Asus Brasil ainda não anunciou o preço do Transformer no país --nos EUA, o modelo de 16 Gbytes custa US$ 399, e o teclado é vendido separadamente por US$ 150.
Asus Eee Pad Transformer TF101 tem tela de 10,1 polegadas, com resolução de 1.280x800 pixels |
PROCESSADOR ARM Cortex-A9 (1 GHz, dois núcleos)
MEMÓRIA 2 Gbytes
ARMAZENAMENTO 16 Gbytes ou 32 Gbytes
TELA 10,1 polegadas (resolução de 1.280x800)
PESO 680 g (sem teclado) ou 1,3 kg (com teclado)
AVALIAÇÃO Bom
Notebooks vivem era de ouro no Brasil
O mercado de notebooks vive uma era de ouro no Brasil.
Entre 2006 e 2010, as vendas de computadores portáteis cresceram mais de dez vezes. Desde o ano passado, já se vendem mais notebooks do que máquinas de mesa no país --7,15 milhões de unidades, contra 6,85 milhões de desktops em 2010, segundo a Abinee (Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica). Para 2011, os analistas esperam um crescimento superior a 30% sobre o volume do ano passado. Se confirmadas as previsões, o Brasil será em breve o terceiro maior mercado de notebooks do mundo --atrás apenas de China e Estados Unidos.
Hoje é possível encontrar máquinas em oferta por R$ 999 à vista nas redes de varejo de apelo popular. Situação bem diferente de até cinco anos atrás, quando laptops eram restritos a executivos e a consumidores de alto poder aquisitivo. "O notebook hoje está no topo da lista de objeto de desejo das classes emergentes", diz Adriana Flores, diretora de desenvolvimento de produtos da Positivo Informática, uma das principais fabricantes do país. "O mercado nunca esteve tão favorável, e não há nada no horizonte que aponte uma mudança de rumo."
Uma combinação de fatores positivos levou a indústria a um ciclo inédito de expansão. Numa ponta estão os consumidores que, com a estabilidade da economia, ganharam poder de compra e, ao mesmo tempo, ampliaram sua experiência no uso da tecnologia, principalmente na segunda metade dos anos 2000. "O primeiro computador das famílias foi um desktop que ficava na sala e era compartilhado por todos", diz Denise Pereira, gerente de marketing de consumo da Intel. "Hoje, mesmo na classe C, cada membro da família quer ter o seu próprio notebook, que garante a privacidade e ainda é um símbolo de status."
Entre 2006 e 2010, as vendas de computadores portáteis cresceram mais de dez vezes. Desde o ano passado, já se vendem mais notebooks do que máquinas de mesa no país --7,15 milhões de unidades, contra 6,85 milhões de desktops em 2010, segundo a Abinee (Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica). Para 2011, os analistas esperam um crescimento superior a 30% sobre o volume do ano passado. Se confirmadas as previsões, o Brasil será em breve o terceiro maior mercado de notebooks do mundo --atrás apenas de China e Estados Unidos.
Hoje é possível encontrar máquinas em oferta por R$ 999 à vista nas redes de varejo de apelo popular. Situação bem diferente de até cinco anos atrás, quando laptops eram restritos a executivos e a consumidores de alto poder aquisitivo. "O notebook hoje está no topo da lista de objeto de desejo das classes emergentes", diz Adriana Flores, diretora de desenvolvimento de produtos da Positivo Informática, uma das principais fabricantes do país. "O mercado nunca esteve tão favorável, e não há nada no horizonte que aponte uma mudança de rumo."
Uma combinação de fatores positivos levou a indústria a um ciclo inédito de expansão. Numa ponta estão os consumidores que, com a estabilidade da economia, ganharam poder de compra e, ao mesmo tempo, ampliaram sua experiência no uso da tecnologia, principalmente na segunda metade dos anos 2000. "O primeiro computador das famílias foi um desktop que ficava na sala e era compartilhado por todos", diz Denise Pereira, gerente de marketing de consumo da Intel. "Hoje, mesmo na classe C, cada membro da família quer ter o seu próprio notebook, que garante a privacidade e ainda é um símbolo de status."
MERCADO No meio da equação estão os fabricantes, que souberam responder à demanda com a ampliação da oferta de modelos no mercado brasileiro. De dois anos para cá, empresas importantes como Sony, Samsung, Lenovo e Itautec, entre outras, se reorganizaram para atingir diretamente o consumidor final. Alguns fabricantes chegam a manter mais de 20 tipos de notebook em oferta simultaneamente. As linhas de produtos, que antes ficavam pelo menos um ano na prateleira, têm sido trocadas a cada trimestre em alguns casos. A grande guerra entre os fabricantes está nas máquinas que custam até R$ 1.300 --segmento que representa cerca de 70% das vendas. Mas há produtos com apelo dirigido para todo tipo de perfil: adolescentes, mulheres, pequenos empresários, gamers. "O mercado está bom em todas as faixas de preço", diz o diretor de marketing para notebooks da Sony, Willen Puccinelli. A empresa japonesa oferece 14 modelos no Brasil, com valores para o consumidor final entre R$ 1.600 e R$ 10 mil. "O grande crescimento, é claro, está nos modelos de entrada. Mas os produtos de alto padrão também têm avançado bastante", afirma o executivo. O resultado do aumento da competição é que os preços das máquinas portáteis caíram entre 20% e 30% nos últimos 12 meses --o dólar em baixa, claro, também contribuiu para a queda nos preços. A diferença que existia em relação aos desktops, que era bastante significativa, foi aos poucos diminuindo."É uma época ótima para ser um consumidor de informática no Brasil", diz Raphael Vasquez, analista sênior da consultoria Gartner. "O interesse dos fabricantes multinacionais pelo país fez os preços caírem." A crise nos mercados desenvolvidos (Estados Unidos e Europa) só fez aumentar o apetite dos gigantes multinacionais pelo mercado local. O varejo faz sua parte e não economiza nas ofertas e promoções. Antes restritos às lojas especializadas, os laptops invadiram os supermercados e as redes varejistas de eletroeletrônicos como Casas Bahia, Magazine Luiza e Fast Shop. O crédito, a despeito das altas de taxas de juros brasileiras, é abundante para o consumidor. Cerca de 90% das vendas são parceladas, segundo os fabricantes. "Com tudo isso, não há nada que impeça a continuidade do crescimento do mercado de notebooks no Brasil", diz Martim Juacida, analista da consultoria IDC. "Quem está impulsionando as vendas é mesmo o mercado doméstico. Hoje há uma oferta enorme de produtos e uma facilidade grande de obtenção de crédito no varejo." FUTURO A baixa penetração de computadores nos lares brasileiros --ainda na faixa dos 40%-- é apontada pelos executivos e pelos analistas ouvidos pela Folha como uma garantia de que ainda há muito mercado a ser explorado no país. "A presença de notebooks nos domicílios é ainda menor, o que nos traz excelentes perspectivas de crescimento no futuro", diz Luiz Mascarenhas, diretor de produtos de consumo da HP. "É um trunfo que temos em relação aos mercados desenvolvidos." Os executivos e os analistas são também unânimes em afirmar que apenas uma crise macroeconômica que atinja em cheio o poder do compra da classe média brasileira poderia reverter as expectativas --nem a popularização dos tablets, se ocorrer de fato, deverá tirar espaço significativo dos notebooks, segundo eles. Se o Brasil continuar passando ao largo da crise financeira global, não há o que detenha o avanço dos notebooks em direção aos lares brasileiros. |
Internet vai reconstruir instituições falidas, diz especialista
A recente crise econômica mundial serviu não só para evidenciar fragilidades financeiras de diversas nações como para mostrar que boa parte das instituições tidas como sólidas até agora tem problemas igualmente sérios.
Tudo o que se aprende na escola, da dinâmica das relações humanas ao compartilhamento de informações
--vitais para negócios no mundo todo--, já é insuficiente para as necessidades atuais da sociedade digital.
Para o canadense Don Tapscott, 64, especialista em estratégia corporativa e autor de livros como "Macrowikinomics - Reiniciando os Negócios e o Mundo", os serviços e as instituições só podem se reinventar com ajuda da colaboração via internet.
A tese é que as melhores soluções para problemas típicos da sociedade moderna, em transporte, saúde, educação e desenvolvimento social, virão da troca de ideias entre internautas do mundo todo, por meio de redes sociais, blogs e fóruns numa espécie de inteligência conectada.
"Assim como a revolução industrial trouxe transformações, a internet é o novo meio que nos permite reconstruir a civilização", diz.
Convidado para palestras no Brasil no mês que vem, Tapscott fala à Folha também sobre as formas como os governos podem promover políticas para incentivar a economia digital.
Crise econômica
A crise mostrou que diversos fatores não estavam funcionando bem e serviu como um alerta: precisamos reconstruir as organizações que nos serviram por décadas. Muitas delas estão sem fôlego --desde os modelos de serviços, como sistemas de transporte e energia, até a educação.
O mundo tem nada menos que uma escolha histórica: reinventar essas estruturas ou estará sob risco de sofrer paralisia institucional.
Revolução digital
Uma nova civilização está se formando. A sociedade tem à sua disposição a internet, plataforma mais poderosa da história para reunir as habilidades das pessoas. Essa articulação em torno da rede permite às populações colaborar como nunca para reinventar instituições sob os princípios para o século 21 --colaboração, abertura, compartilhamento, independência e integridade.
Inteligência conectada
O agrupamento de inteligência traz um um estado de alerta. As redes permitem o aprendizado colaborativo, um novo tipo de consciência coletiva que pode ser aplicada entre as organizações para inovar, criar prosperidade e impulsionar a sociedade.
Não vivemos a "era da informação". Vivemos a era da "inteligência conectada".
Colômbia
O projeto Cidades Abertas, do qual participo na Colômbia, ilustra como é possível engajar a população para a criação de uma cidade inteligente e conectada, própria do século 21. Nossa primeira iniciativa utilizará técnicas digitais, desafios e debates eletrônicos para envolver os cidadãos e captar ideias para melhorias em governo, educação e desenvolvimento econômico.
Impacto coletivo
As pessoas podem se beneficiar da inteligência conectada nos setores privados e públicos. Se os governos desenvolvem políticas mais sofisticadas por meio da inteligência conectada, os benefícios serão compartilhados com os cidadãos.
Se uma companhia usa inovação aberta para criar um produto superior, então esse produto será trazido ao mercado e o consumidor será beneficiado. Os impactos estão por todas as partes.
Devemos ver um efeito no PIB dessa inteligência interconectada, mas não acho que consigamos medir o efeito em números.
Geografia da inovação
A inovação é mais propensa a vir de geografias com culturas mais abertas. Um país como a China tem grande capacidade de executar tarefas estruturadas e rotineiras, como instalar chips numa placa de circuito impresso. Mas, quando são demandadas criatividade e ideias inovadoras, a cultura militarizada, do comando e controle, é um grande impedimento.
Mercados emergentes
A Índia é um país interessante em inovação, mas tem problemas graves de disparidades econômicas, de acesso à educação e à infraestrutura básica. Se você juntasse as forças da China com o espírito de colaboração, abertura e criatividade da Índia, teria o rolo compressor ideal para o século 21.
Talvez, com um pouco de força de vontade das empresas e do governo, o Brasil poderá começar a desempenhar esse papel.
Políticas digitais
Estarei no Brasil em agosto para palestras. Gostaria de encontrar os prefeitos de São Paulo e Rio para mostrar o potencial das Cidades Abertas, como em Bogotá.
Também me ofereci para dar uma palestra no gabinete da presidente Dilma Rousseff, em Brasília, para discutir ideias e políticas para que o Brasil possa superar outros países na corrida por inovação em direção à economia digital. Acredito ser possível criar uma estratégia nacional. Espero que ela aceite o meu convite.
Tudo o que se aprende na escola, da dinâmica das relações humanas ao compartilhamento de informações
--vitais para negócios no mundo todo--, já é insuficiente para as necessidades atuais da sociedade digital.
Para o canadense Don Tapscott, 64, especialista em estratégia corporativa e autor de livros como "Macrowikinomics - Reiniciando os Negócios e o Mundo", os serviços e as instituições só podem se reinventar com ajuda da colaboração via internet.
A tese é que as melhores soluções para problemas típicos da sociedade moderna, em transporte, saúde, educação e desenvolvimento social, virão da troca de ideias entre internautas do mundo todo, por meio de redes sociais, blogs e fóruns numa espécie de inteligência conectada.
"Assim como a revolução industrial trouxe transformações, a internet é o novo meio que nos permite reconstruir a civilização", diz.
Convidado para palestras no Brasil no mês que vem, Tapscott fala à Folha também sobre as formas como os governos podem promover políticas para incentivar a economia digital.
Crise econômica
A crise mostrou que diversos fatores não estavam funcionando bem e serviu como um alerta: precisamos reconstruir as organizações que nos serviram por décadas. Muitas delas estão sem fôlego --desde os modelos de serviços, como sistemas de transporte e energia, até a educação.
O mundo tem nada menos que uma escolha histórica: reinventar essas estruturas ou estará sob risco de sofrer paralisia institucional.
Revolução digital
Uma nova civilização está se formando. A sociedade tem à sua disposição a internet, plataforma mais poderosa da história para reunir as habilidades das pessoas. Essa articulação em torno da rede permite às populações colaborar como nunca para reinventar instituições sob os princípios para o século 21 --colaboração, abertura, compartilhamento, independência e integridade.
Inteligência conectada
O agrupamento de inteligência traz um um estado de alerta. As redes permitem o aprendizado colaborativo, um novo tipo de consciência coletiva que pode ser aplicada entre as organizações para inovar, criar prosperidade e impulsionar a sociedade.
Não vivemos a "era da informação". Vivemos a era da "inteligência conectada".
Colômbia
O projeto Cidades Abertas, do qual participo na Colômbia, ilustra como é possível engajar a população para a criação de uma cidade inteligente e conectada, própria do século 21. Nossa primeira iniciativa utilizará técnicas digitais, desafios e debates eletrônicos para envolver os cidadãos e captar ideias para melhorias em governo, educação e desenvolvimento econômico.
Impacto coletivo
As pessoas podem se beneficiar da inteligência conectada nos setores privados e públicos. Se os governos desenvolvem políticas mais sofisticadas por meio da inteligência conectada, os benefícios serão compartilhados com os cidadãos.
Se uma companhia usa inovação aberta para criar um produto superior, então esse produto será trazido ao mercado e o consumidor será beneficiado. Os impactos estão por todas as partes.
Devemos ver um efeito no PIB dessa inteligência interconectada, mas não acho que consigamos medir o efeito em números.
Geografia da inovação
A inovação é mais propensa a vir de geografias com culturas mais abertas. Um país como a China tem grande capacidade de executar tarefas estruturadas e rotineiras, como instalar chips numa placa de circuito impresso. Mas, quando são demandadas criatividade e ideias inovadoras, a cultura militarizada, do comando e controle, é um grande impedimento.
Mercados emergentes
A Índia é um país interessante em inovação, mas tem problemas graves de disparidades econômicas, de acesso à educação e à infraestrutura básica. Se você juntasse as forças da China com o espírito de colaboração, abertura e criatividade da Índia, teria o rolo compressor ideal para o século 21.
Talvez, com um pouco de força de vontade das empresas e do governo, o Brasil poderá começar a desempenhar esse papel.
Políticas digitais
Estarei no Brasil em agosto para palestras. Gostaria de encontrar os prefeitos de São Paulo e Rio para mostrar o potencial das Cidades Abertas, como em Bogotá.
Também me ofereci para dar uma palestra no gabinete da presidente Dilma Rousseff, em Brasília, para discutir ideias e políticas para que o Brasil possa superar outros países na corrida por inovação em direção à economia digital. Acredito ser possível criar uma estratégia nacional. Espero que ela aceite o meu convite.
Dados de 35 milhões de internautas são roubados por hackers na Coreia do Sul
Os dados pessoais de 35 milhões de internautas vazaram após um ataque virtual produzido durante esta semana contra duas populares páginas sul-coreanas, informa nesta sexta-feira o diário "JooAng Daily".
A SK Communications, operadora dos dois portais, indicou que os hackers tiveram acesso a nomes, números de telefone celular e endereços de e-mail, além de contrassenhas e números da previdência social.
As páginas afetadas são o Nate, o terceiro maior portal sul-coreano, que atualmente tem 33 milhões de usuários, e a rede social Cyworld, com 25 milhões de contas e conhecida "como o Facebook da Coreia do Sul".
Segundo a Polícia sul-coreana, este pode ser o maior roubo de dados da história do país. O maior ataque virtual até hoje aconteceu em 2008 contra uma unidade local do eBay que afetou vários milhões de usuários.
A SK Communications descobriu na terça-feira que as duas páginas tinham sido atacadas através de um código que aparentemente provinha de um endereço IP localizado na China, segundo fontes da companhia consultadas pela agência local "Yonhap".
No entanto, a operadora não pôde estabelecer quando as informações foram roubadas nem quem é o responsável pelo ataque.
Uma equipe especializada em ciberterrorismo da Agência Nacional de Polícia visitará a sede que aloja a base de dados da companhia em Seul para investigar os detalhes do caso.
A SK Communications, operadora dos dois portais, indicou que os hackers tiveram acesso a nomes, números de telefone celular e endereços de e-mail, além de contrassenhas e números da previdência social.
As páginas afetadas são o Nate, o terceiro maior portal sul-coreano, que atualmente tem 33 milhões de usuários, e a rede social Cyworld, com 25 milhões de contas e conhecida "como o Facebook da Coreia do Sul".
Segundo a Polícia sul-coreana, este pode ser o maior roubo de dados da história do país. O maior ataque virtual até hoje aconteceu em 2008 contra uma unidade local do eBay que afetou vários milhões de usuários.
A SK Communications descobriu na terça-feira que as duas páginas tinham sido atacadas através de um código que aparentemente provinha de um endereço IP localizado na China, segundo fontes da companhia consultadas pela agência local "Yonhap".
No entanto, a operadora não pôde estabelecer quando as informações foram roubadas nem quem é o responsável pelo ataque.
Uma equipe especializada em ciberterrorismo da Agência Nacional de Polícia visitará a sede que aloja a base de dados da companhia em Seul para investigar os detalhes do caso.
quinta-feira, 28 de julho de 2011
Wii é a segunda plataforma mais usada para acessar o Netflix
Pesquisa publicada pela Nielsen indica que o Wii é a segunda maior fonte de acessos para assistir a filmes e seriados do serviço de streaming do Netflix, locadora virtual com sede nos Estados Unidos.
Mesmo com as múltiplas opções de acesso, 42% dos usuários do Netflix afirmaram acessar o serviço diretamente pelo computador. Em segundo lugar, ficou o Wii, console da Nintendo, como plataforma de acesso mais utilizada, com 25% --mais do que a opção de conectar o computador à televisão (14%).
As parcelas de acessos por meio do PlayStation 3 e do Xbox 360, consoles que contam com o aplicativo, são de 13% e 12%, respectivamente. Ainda segundo a pesquisa, o iPad é utilizado por 3% dos usuários, enquanto Apple TV e Google TV empatam em 1%.
Mesmo com as múltiplas opções de acesso, 42% dos usuários do Netflix afirmaram acessar o serviço diretamente pelo computador. Em segundo lugar, ficou o Wii, console da Nintendo, como plataforma de acesso mais utilizada, com 25% --mais do que a opção de conectar o computador à televisão (14%).
As parcelas de acessos por meio do PlayStation 3 e do Xbox 360, consoles que contam com o aplicativo, são de 13% e 12%, respectivamente. Ainda segundo a pesquisa, o iPad é utilizado por 3% dos usuários, enquanto Apple TV e Google TV empatam em 1%.
Sem autorização, TV paga é exibida de graça no iPad
O iPad é um bom aparelho portátil para ver televisão via internet. Não é muito pesado e tem tela com boa qualidade de imagem, bateria de longa duração e muitos aplicativos que reproduzem conteúdo de TV.
Alguns deles transmitem vídeos de canais pagos ou sem autorização para exibição no Brasil, de redes como ABC, BBC, Discovery, ESPN, Fox, HBO, NBC e Sky. Isso chama a atenção principalmente porque são aplicativos vendidos na App Store, loja on-line da Apple que tem certa fama pelo rigor do seu processo de verificação --todos os programas enviados passam por avaliação da empresa antes de ser disponibilizados para o consumidor.
O mais popular aplicativo desse tipo no Brasil é o WatchTV HD, que lidera listas de programas para iPad mais baixados na App Store do país. Ele reproduz vídeos de emissoras de diversos lugares do mundo, como Estados Unidos, França, Rússia e Japão.
A lista do Reino Unido, por exemplo, inclui conteúdo da BBC que normalmente não pode ser exibido em outros países. Entre as opções do Brasil, há canais fechados --como ESPN HD, Fox e HBO-- e abertos --como Cultura, RedeTV! e SBT.
SPB TV, TVU Player e theChanner são alguns aplicativos com funções semelhantes às do WatchTV HD. Além de agregarem conteúdo televisivo de vários países, todos eles têm em comum uma interface algo tosca, com falhas de usabilidade, e, no geral, vídeos com baixa qualidade de áudio e imagem.
Há ainda um sortimento de aplicativos chineses que oferecem, além de programas de TV, seriados e filmes sob demanda. O PPTV, por exemplo, apresenta uma infinidade de títulos, que abrangem de produções de Hollywood a vencedores de festivais europeus, passando por séries asiáticas, sitcoms norte-americanas e animações japonesas. A interface é em chinês, mas é fácil se acostumar a ela.
POSIÇÃO DAS EMISSORAS
A Folha entrou em contato com algumas redes de televisão que têm conteúdo reproduzido por aplicativos para iPad. Veja o que elas responderam:
HBO:
"A HBO Latin America não disponibiliza seus conteúdos exclusivos para assinantes por meio de download ou acesso streaming pela internet. Por isso, a utilização de qualquer programa para acesso gratuito à sua programação é ilegal. A HBO LAG considera extremamente grave a violação de sua propriedade intelectual e tomará as medidas necessárias para impedir que isso continue ocorrendo."
ESPN:
"A ESPN informa que o aplicativo WatchTV HD não tem autorização da empresa no Brasil para transmitir conteúdo dos canais. A emissora está analisando quais medidas adotará para resolver esta questão."
DISCOVERY:
"Identificamos conteúdo da rede Discovery apenas no aplicativo WatchTV HD. Esse conteúdo não está autorizado pela Discovery e já notificamos a Apple sobre isso."
DEUTSCHE WELLE:
"A Deutsche Welle está bem ciente de que certos provedores usam e integram conteúdo não autorizado da rede em aplicativos de terceiros. É parte da estratégia de distribuição da DW permitir que parceiros selecionados redistribuam conteúdo da DW. Entramos em acordo com determinados provedores que oferecem aplicativos de agregação de conteúdo. Provedores que integram conteúdo da DW sem permissão prévia são contatados pela DW e cordialmente solicitados a remover o conteúdo. Se nenhuma solução é encontrada, a DW é forçada a tomar ações legais."
FRANCE 24:
"Nós já concluímos acordos com algumas empresas, permitindo que elas distribuam o canal gratuitamente em suas respectivas plataformas. Mas, como você sabe, há um monte de aplicativos desse tipo, e às vezes é difícil identificar todos eles. Então estamos tentando, tanto quanto é possível, contatar todos para concluir acordos de distribuição. Se isso não ocorrer, nós podemos notificar alguns sites e aplicativos que vendem o nosso conteúdo sem ter um acordo prévio com a France 24, principalmente se os aplicativos não são gratuitos."
SBT:
"O SBT está expandindo sua cobertura para todas as plataformas digitais do mercado com as devidas práticas internas. Nesse específico aplicativo [WatchTV HD] não foi autorizado o uso da imagem, e no momento nenhum outro possui essa autorização. Com isso, o departamento jurídico da emissora está tomando as devidas providências legais para barrar esse tipo de veiculação indevida e não autorizada."
Alguns deles transmitem vídeos de canais pagos ou sem autorização para exibição no Brasil, de redes como ABC, BBC, Discovery, ESPN, Fox, HBO, NBC e Sky. Isso chama a atenção principalmente porque são aplicativos vendidos na App Store, loja on-line da Apple que tem certa fama pelo rigor do seu processo de verificação --todos os programas enviados passam por avaliação da empresa antes de ser disponibilizados para o consumidor.
O mais popular aplicativo desse tipo no Brasil é o WatchTV HD, que lidera listas de programas para iPad mais baixados na App Store do país. Ele reproduz vídeos de emissoras de diversos lugares do mundo, como Estados Unidos, França, Rússia e Japão.
A lista do Reino Unido, por exemplo, inclui conteúdo da BBC que normalmente não pode ser exibido em outros países. Entre as opções do Brasil, há canais fechados --como ESPN HD, Fox e HBO-- e abertos --como Cultura, RedeTV! e SBT.
Aplicativo WatchTV HD, que exibe canais de TV sem autorização no iPad |
Há ainda um sortimento de aplicativos chineses que oferecem, além de programas de TV, seriados e filmes sob demanda. O PPTV, por exemplo, apresenta uma infinidade de títulos, que abrangem de produções de Hollywood a vencedores de festivais europeus, passando por séries asiáticas, sitcoms norte-americanas e animações japonesas. A interface é em chinês, mas é fácil se acostumar a ela.
POSIÇÃO DAS EMISSORAS
A Folha entrou em contato com algumas redes de televisão que têm conteúdo reproduzido por aplicativos para iPad. Veja o que elas responderam:
HBO:
"A HBO Latin America não disponibiliza seus conteúdos exclusivos para assinantes por meio de download ou acesso streaming pela internet. Por isso, a utilização de qualquer programa para acesso gratuito à sua programação é ilegal. A HBO LAG considera extremamente grave a violação de sua propriedade intelectual e tomará as medidas necessárias para impedir que isso continue ocorrendo."
ESPN:
"A ESPN informa que o aplicativo WatchTV HD não tem autorização da empresa no Brasil para transmitir conteúdo dos canais. A emissora está analisando quais medidas adotará para resolver esta questão."
DISCOVERY:
"Identificamos conteúdo da rede Discovery apenas no aplicativo WatchTV HD. Esse conteúdo não está autorizado pela Discovery e já notificamos a Apple sobre isso."
DEUTSCHE WELLE:
"A Deutsche Welle está bem ciente de que certos provedores usam e integram conteúdo não autorizado da rede em aplicativos de terceiros. É parte da estratégia de distribuição da DW permitir que parceiros selecionados redistribuam conteúdo da DW. Entramos em acordo com determinados provedores que oferecem aplicativos de agregação de conteúdo. Provedores que integram conteúdo da DW sem permissão prévia são contatados pela DW e cordialmente solicitados a remover o conteúdo. Se nenhuma solução é encontrada, a DW é forçada a tomar ações legais."
FRANCE 24:
"Nós já concluímos acordos com algumas empresas, permitindo que elas distribuam o canal gratuitamente em suas respectivas plataformas. Mas, como você sabe, há um monte de aplicativos desse tipo, e às vezes é difícil identificar todos eles. Então estamos tentando, tanto quanto é possível, contatar todos para concluir acordos de distribuição. Se isso não ocorrer, nós podemos notificar alguns sites e aplicativos que vendem o nosso conteúdo sem ter um acordo prévio com a France 24, principalmente se os aplicativos não são gratuitos."
SBT:
"O SBT está expandindo sua cobertura para todas as plataformas digitais do mercado com as devidas práticas internas. Nesse específico aplicativo [WatchTV HD] não foi autorizado o uso da imagem, e no momento nenhum outro possui essa autorização. Com isso, o departamento jurídico da emissora está tomando as devidas providências legais para barrar esse tipo de veiculação indevida e não autorizada."
Oracle compra fabricante de softwares InQuira
A Oracle irá comprar uma pequena fabricante de softwares para call centers, buscando fortalecer suas ofertas de serviços para competir com a Salesforce.com.
A Oracle informou nesta quinta-feira ter firmado um acordo para comprar a InQuira, fabricante de softwares que companhias utilizam para ajudar funcionários de call centers a prestar serviços a clientes. Seus produtos também permitem que clientes corporativos acessem informações sobre suas contas pela Internet.
Os clientes da InQuira incluem Yahoo, 3M, Sprint Nextel e Bayer AG.
Os termos da aquisição não foram revelados.
A compra ocorre em um momento no qual a Oracle busca alcançar a Salesforce.com no segmento de software como serviço (o chamado S.a.a.S.) usado por meio da Internet.
A Salesforce.com vende softwares para gerenciar call centers que podem ser acessados por clientes pela Internet através de um navegador comum. Ela também comercializa programas usados para gerenciar atividades de vendas.
A Oracle informou nesta quinta-feira ter firmado um acordo para comprar a InQuira, fabricante de softwares que companhias utilizam para ajudar funcionários de call centers a prestar serviços a clientes. Seus produtos também permitem que clientes corporativos acessem informações sobre suas contas pela Internet.
Os clientes da InQuira incluem Yahoo, 3M, Sprint Nextel e Bayer AG.
Os termos da aquisição não foram revelados.
A compra ocorre em um momento no qual a Oracle busca alcançar a Salesforce.com no segmento de software como serviço (o chamado S.a.a.S.) usado por meio da Internet.
A Salesforce.com vende softwares para gerenciar call centers que podem ser acessados por clientes pela Internet através de um navegador comum. Ela também comercializa programas usados para gerenciar atividades de vendas.
Suposto ataque virtual rouba dados de sul-coreanos
As informações pessoais de cerca de 35 milhões de usuários de internet da Coreia do Sul foram roubadas em um suposto ataque de hackers que teria de originado na China, disseram autoridades nesta quinta-feira (28).
Os hackers teriam, supostamente, atacado sites populares no país no começo desta semana, roubando dados como endereços de e-mail, disse a Comissão de Comunicações da Coreia.
O órgão regulador disse que a responsável pelos sites, a SK Communications, alega que o ataque foi originado em computadores com endereços de IP na China.
Os dados roubados incluem números da seguridade social, senhas, nomes, números de telefone celular e endereços de e-mail.
A polícia informa que a investigação pode levar meses.
Kim Jie-won, da Comissão de Comunicações da Coreia, disse que, se provado, o suposto ataque seria o maior caso de invasão que já ocorreu no país.
Os hackers teriam, supostamente, atacado sites populares no país no começo desta semana, roubando dados como endereços de e-mail, disse a Comissão de Comunicações da Coreia.
O órgão regulador disse que a responsável pelos sites, a SK Communications, alega que o ataque foi originado em computadores com endereços de IP na China.
Os dados roubados incluem números da seguridade social, senhas, nomes, números de telefone celular e endereços de e-mail.
A polícia informa que a investigação pode levar meses.
Kim Jie-won, da Comissão de Comunicações da Coreia, disse que, se provado, o suposto ataque seria o maior caso de invasão que já ocorreu no país.
Governo dos EUA diz que Stuxnet pode evoluir para nova ameaça
Especialistas em cibersegurança do governo dos Estados Unidos estão alertando de que o vírus Stuxnet pode se tornar mais ameaçador, um ano depois de ter surgido em um ataque cujo suposto alvo era o programa nuclear iraniano.
O departamento de Segurança Interna norte-americano dedicou o último ano a estudar o sofisticado vírus, o primeiro de seu tipo destinado a atacar sistemas de computação que controlam processos industriais, disseram dois funcionários do departamento em depoimento preparado para uma audiência no Congresso.
O Stuxnet tinha por alvo sistemas de controle industrial vendidos pela Siemens, usados amplamente em todo o mundo para a administração de diversos tipos de instalações, de usinas nucleares e de indústrias químicas a sistemas de distribuição de água e fábricas de produtos farmacêuticos.
"O código tem a capacidade de entrar em um sistema automaticamente, roubar a fórmula do produto que está em produção, alterar os insumos sendo misturados e indicar ao operador e ao software antivírus que tudo está funcionando normalmente", afirmaram os funcionários.
Roberta Stempfley, secretária-assistente interina no serviço de segurança da comunicação e computação, e Sean McGurk, diretor do National Cybersecurity and Communications Integration Center, depuseram perante um subcomitê da Câmara dos Deputados na terça-feira.
Embora companhias de segurança na computação tenham desenvolvido proteções contra o Stuxnet, o departamento teme que hackers criem versões híbridas do vírus, capazes de evitar detecção.
"Os agressores virtuais poderiam usar as informações cada vez mais públicas disponíveis sobre o código para desenvolver variantes destinadas a atacar instalações maiores de equipamento programável", eles afirmaram no depoimento por escrito.
Alguns especialistas em segurança dizem acreditar que os EUA e Israel tenham criado o Stuxnet para atacar o programa nuclear iraniano.
O departamento de Segurança Interna norte-americano dedicou o último ano a estudar o sofisticado vírus, o primeiro de seu tipo destinado a atacar sistemas de computação que controlam processos industriais, disseram dois funcionários do departamento em depoimento preparado para uma audiência no Congresso.
O Stuxnet tinha por alvo sistemas de controle industrial vendidos pela Siemens, usados amplamente em todo o mundo para a administração de diversos tipos de instalações, de usinas nucleares e de indústrias químicas a sistemas de distribuição de água e fábricas de produtos farmacêuticos.
"O código tem a capacidade de entrar em um sistema automaticamente, roubar a fórmula do produto que está em produção, alterar os insumos sendo misturados e indicar ao operador e ao software antivírus que tudo está funcionando normalmente", afirmaram os funcionários.
Roberta Stempfley, secretária-assistente interina no serviço de segurança da comunicação e computação, e Sean McGurk, diretor do National Cybersecurity and Communications Integration Center, depuseram perante um subcomitê da Câmara dos Deputados na terça-feira.
Embora companhias de segurança na computação tenham desenvolvido proteções contra o Stuxnet, o departamento teme que hackers criem versões híbridas do vírus, capazes de evitar detecção.
"Os agressores virtuais poderiam usar as informações cada vez mais públicas disponíveis sobre o código para desenvolver variantes destinadas a atacar instalações maiores de equipamento programável", eles afirmaram no depoimento por escrito.
Alguns especialistas em segurança dizem acreditar que os EUA e Israel tenham criado o Stuxnet para atacar o programa nuclear iraniano.
Amazon acerta acordo para streaming de vídeo com Universal
A Amazon anunciou nesta quinta-feira mais um acordo para streaming de vídeo, aumentando seu acervo de conteúdo digital antes de lançar um computador tablet, o que vai acontecer no final do ano.
A Amazon anunciou o licenciamento de cerca de mil filmes da Universal Pictures. Os filmes, entre os quais "Elizabeth", "Quero Ser John Malkovich" e "Billy Elliott", estarão disponíveis para membros do programa Amazon Prime, que recebem entregas gratuitas de produtos e vídeos em formato stream por US$ 79 anuais, acrescentou a companhia.
Na semana passada, a Amazon havia assinado um acordo com a CBS, no valor de mais de US$ 100 milhões, de acordo com Anthony DiClemente, analista da Barclays Capital. O acordo aumentou em 2.000 vídeos o acervo oferecido pela Amazon Prime, elevando-o a mais de 8.000 filmes e programas de TV.
O contrato com a NBC elevará o total a mais de 9.000 títulos, anunciou a Amazon na quinta-feira.
O acordo intensifica a concorrência entre a Amazon e a líder nos serviços de vídeo em formato stream, a Netflix, bem como a Apple e o Hulu.
A Amazon é líder em livros digitais, com seu leitor eletrônico Kindle e sua loja on-line. Mas a empresa está se expandindo para o ramo de conteúdo digital, que inclui aplicativos e jogos, bem como vídeos.
A companhia deve lançar um tablet no final do ano, o que dará à empresa outra plataforma para venda de conteúdo digital.
A Netflix, maior serviço de locação de filmes, com 23 milhões de assinantes, oferece mais de 20 mil títulos. A empresa pode ultrapassar os 30 milhões de assinantes até o final de 2011.
A Amazon encerrou o segundo trimestre com 144 milhões de usuários ativos, mas os clientes do serviço Amazon Prime formam menos de 10% desse total, de acordo com estimativas do Barclays Capital.
A Amazon anunciou o licenciamento de cerca de mil filmes da Universal Pictures. Os filmes, entre os quais "Elizabeth", "Quero Ser John Malkovich" e "Billy Elliott", estarão disponíveis para membros do programa Amazon Prime, que recebem entregas gratuitas de produtos e vídeos em formato stream por US$ 79 anuais, acrescentou a companhia.
Na semana passada, a Amazon havia assinado um acordo com a CBS, no valor de mais de US$ 100 milhões, de acordo com Anthony DiClemente, analista da Barclays Capital. O acordo aumentou em 2.000 vídeos o acervo oferecido pela Amazon Prime, elevando-o a mais de 8.000 filmes e programas de TV.
O contrato com a NBC elevará o total a mais de 9.000 títulos, anunciou a Amazon na quinta-feira.
O acordo intensifica a concorrência entre a Amazon e a líder nos serviços de vídeo em formato stream, a Netflix, bem como a Apple e o Hulu.
A Amazon é líder em livros digitais, com seu leitor eletrônico Kindle e sua loja on-line. Mas a empresa está se expandindo para o ramo de conteúdo digital, que inclui aplicativos e jogos, bem como vídeos.
A companhia deve lançar um tablet no final do ano, o que dará à empresa outra plataforma para venda de conteúdo digital.
A Netflix, maior serviço de locação de filmes, com 23 milhões de assinantes, oferece mais de 20 mil títulos. A empresa pode ultrapassar os 30 milhões de assinantes até o final de 2011.
A Amazon encerrou o segundo trimestre com 144 milhões de usuários ativos, mas os clientes do serviço Amazon Prime formam menos de 10% desse total, de acordo com estimativas do Barclays Capital.
Nintendo deve começar a traduzir jogos para o português, diz site
A Nintendo está a procura de uma pessoa para traduzir seus jogos para o português, segundo o site de games Lektronik. O tradutor iria trabalhar no escritório da empresa nos Estados Unidos.
"A descrição [da vaga] deixa claro que a função seria traduzir conteúdo de jogos do inglês para o português do Brasil e lista duas vagas disponíveis", disse o site brasileiro.
A empresa é responsável por títulos como Super Mário, The Legend of Zelda e Metroid. A Nintendo anunciou uma nova versão do seu console, o Wii U, no mês de junho.
"A descrição [da vaga] deixa claro que a função seria traduzir conteúdo de jogos do inglês para o português do Brasil e lista duas vagas disponíveis", disse o site brasileiro.
A empresa é responsável por títulos como Super Mário, The Legend of Zelda e Metroid. A Nintendo anunciou uma nova versão do seu console, o Wii U, no mês de junho.
Tuítes promovidos passarão a ser exibidos na timeline
O Twitter anunciou por um post em seu blog que os usuários passarão a ver tuítes promovidos em suas timelines. As mensagens só serão exibidas para quem segue as empresas anunciantes.
Tuítes promovidos são mensagens de conteúdo publicitário que ganham destaque por serem pagas. Um selo do Twitter sinaliza que eles são promovidos. Eles têm todas as funcionalidades de um tuíte comum.
Até então, eles apareciam somente na busca do Twitter, no histórico de usuário do aplicativo HootSuite e em sites e interfaces de parceiros do Twitter. Na busca, quando um usuário procura um termo relacionado com um tuíte promovido, ele é exibido no topo dos resultados.
Exemplo de um tuíte promovido aparecendo na timeline de um usuário |
Até então, eles apareciam somente na busca do Twitter, no histórico de usuário do aplicativo HootSuite e em sites e interfaces de parceiros do Twitter. Na busca, quando um usuário procura um termo relacionado com um tuíte promovido, ele é exibido no topo dos resultados.
Videogame tem design inspirado em Star Wars
Xbox 360 inspirado em Star Wars |
Pois ele inspirou o design (visual) de um novo videogame da Microsoft, um Xbox 360 que deve ser lançado no final deste ano. Ao apertar os botões de "power" e "eject", você ouve barulhinhos parecidos aos feitos pelo androide.
Além disso, o controle sem fio é dourado e inspirado no robô C-3PO.
O console deve custar US$ 450 e sairá em edição limitada.
O anúncio foi feito pela Microsoft e a LucasArts durante a 41ª Comic-Con, que aconteceu nos Estados Unidos entre 21 e 24 de julho.
Mercadante promete tablet mais barato a partir de setembro
A partir de setembro, devem chegar ao mercado brasileiro os primeiros tablets fabricados no país, com 20% de componentes nacionais e mais baratos do que os encontrados à venda atualmente.
A previsão é do ministro da Ciência e Tecnologia, Aloizio Mercadante, um dos responsáveis no governo pela inclusão da indústria do tablet no Processo Produtivo Básico e na Lei do Bem (Lei nº 11.196), que reduz a zero as alíquotas pagas para o Programa de Integração Social e para a Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (PIS/Cofins).
Mercadante calcula que os tablets poderão custar até 40% menos se os descontos dados pelo governo federal e por alguns Estados para incentivar a produção local chegarem ao consumidor.
"No Natal vai ter muito tablet barato e em todas as opções para o consumidor. Acho que nós vamos ter um belo momento na indústria da computação no país", disse Mercadante, logo após conceder entrevista ao programa de rádio Bom Dia, Ministro.
Nove empresas já se inscreveram para produzir tablets no Brasil com incentivo fiscal (Samsung, Positivo, Motorola, Envision, AIOX, Semp Toshiba, LG, MXT e Sanmina-SCI) e outras seis estão com pedido em análise técnica (Itautec, Foxconn, Teikon Tecnologia, Compalead, Ilha Service e Leadership).
Segundo o ministro, o Brasil é o sétimo mercado para computadores e pode ser ainda mais atraente com a inclusão digital na educação.
"Queremos levar [o tablet] para a escola pública e fazer como outros países já estão fazendo. Taiwan já acabou com o livro didático, só tem livro na biblioteca. O aluno lê toda a bibliografia por meio do tablet que também é um caderno eletrônico. A Coreia, em dois anos, não terá livro didático. É o próximo passo do nosso projeto", disse Mercadante que esta semana esteve no Uruguai onde todos os alunos da rede pública têm um micro-computador portátil e todas as escolas têm acesso à internet.
Após a transmissão do programa de rádio, Mercadante seguiu para o Quartel General do Exército para a abertura da 1ª Jornada de Trabalho de Defesa Cibernética. Segundo o ministro, a internet é estratégica porque já concentra um terço da movimentação financeira (depósitos e pagamentos).
Além disso, os sistemas de energia, de controle de trânsito e de tráfego aéreo, por exemplo, têm interface na rede. Para ele, "o Brasil precisa melhorar a sua capacidade de defesa e está desenvolvendo tecnologia" contra ataques como os ocorridos em junho nos sites do governo federal e da UnB (Universidade de Brasília).
"Todos os crimes que existem dentro da sociedade, existem na internet. Os crackers são especializados nesse tipo de ataque", disse o ministro que tem interesse em se aproximar dos hackers. "Os hackers são os grafiteiros, os crackers são os pichadores. Os hackers constroem os crackers destroem", diferenciou.
Para Mercadante, "há jovens talentosos que desenvolvem softwares livres e querem mais transparência da administração pública e querem mais acesso às informações. Com esses, temos que dialogar, ter política pública e trabalhar junto. Com os outros, nós vamos combater, prevenir e se nós tivermos um ataque saber se defender e se nós tivermos prejuízo saber estabelecer o serviço imediatamente", prometeu.
A previsão é do ministro da Ciência e Tecnologia, Aloizio Mercadante, um dos responsáveis no governo pela inclusão da indústria do tablet no Processo Produtivo Básico e na Lei do Bem (Lei nº 11.196), que reduz a zero as alíquotas pagas para o Programa de Integração Social e para a Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (PIS/Cofins).
Mercadante calcula que os tablets poderão custar até 40% menos se os descontos dados pelo governo federal e por alguns Estados para incentivar a produção local chegarem ao consumidor.
"No Natal vai ter muito tablet barato e em todas as opções para o consumidor. Acho que nós vamos ter um belo momento na indústria da computação no país", disse Mercadante, logo após conceder entrevista ao programa de rádio Bom Dia, Ministro.
Nove empresas já se inscreveram para produzir tablets no Brasil com incentivo fiscal (Samsung, Positivo, Motorola, Envision, AIOX, Semp Toshiba, LG, MXT e Sanmina-SCI) e outras seis estão com pedido em análise técnica (Itautec, Foxconn, Teikon Tecnologia, Compalead, Ilha Service e Leadership).
Segundo o ministro, o Brasil é o sétimo mercado para computadores e pode ser ainda mais atraente com a inclusão digital na educação.
"Queremos levar [o tablet] para a escola pública e fazer como outros países já estão fazendo. Taiwan já acabou com o livro didático, só tem livro na biblioteca. O aluno lê toda a bibliografia por meio do tablet que também é um caderno eletrônico. A Coreia, em dois anos, não terá livro didático. É o próximo passo do nosso projeto", disse Mercadante que esta semana esteve no Uruguai onde todos os alunos da rede pública têm um micro-computador portátil e todas as escolas têm acesso à internet.
Após a transmissão do programa de rádio, Mercadante seguiu para o Quartel General do Exército para a abertura da 1ª Jornada de Trabalho de Defesa Cibernética. Segundo o ministro, a internet é estratégica porque já concentra um terço da movimentação financeira (depósitos e pagamentos).
Além disso, os sistemas de energia, de controle de trânsito e de tráfego aéreo, por exemplo, têm interface na rede. Para ele, "o Brasil precisa melhorar a sua capacidade de defesa e está desenvolvendo tecnologia" contra ataques como os ocorridos em junho nos sites do governo federal e da UnB (Universidade de Brasília).
"Todos os crimes que existem dentro da sociedade, existem na internet. Os crackers são especializados nesse tipo de ataque", disse o ministro que tem interesse em se aproximar dos hackers. "Os hackers são os grafiteiros, os crackers são os pichadores. Os hackers constroem os crackers destroem", diferenciou.
Para Mercadante, "há jovens talentosos que desenvolvem softwares livres e querem mais transparência da administração pública e querem mais acesso às informações. Com esses, temos que dialogar, ter política pública e trabalhar junto. Com os outros, nós vamos combater, prevenir e se nós tivermos um ataque saber se defender e se nós tivermos prejuízo saber estabelecer o serviço imediatamente", prometeu.
Siemens tem queda de 47% no lucro do 3º trimestre fiscal
A Siemens, maior grupo de engenharia da Europa, registrou queda de 47% no lucro líquido do terceiro trimestre fiscal, impactada em grande parte por tombo de 98% nos resultados de sua divisão de saúde.
O lucro, 763 milhões de euros (US$ 1,09 bilhão), ficou abaixo da expectativa de analistas consultados pela Reuters, que previam um resultado de 1 bilhão de euros.
"Em termos de condições macroeconômicas, estamos vendo um nivelamento do momento de crescimento nos Estados Unidos e na Europa", disse o presidente da companhia, Peter Loescher, em entrevista à Reuters Insider TV, que alertou sobre o aumento dos riscos globais.
A Siemens manteve a perspectiva de lucro líquido para o ano fiscal terminado em setembro, de no mínimo 7,5 bilhões de euros.
A empresa também planeja reavaliar a estrutura do conglomerado por meio da venda de ativos que não fazem parte do negócio principal da companhia, como a unidade de tecnologia da informação SIS e a unidade de iluminação Osram.
Ao mesmo tempo, a empresa pretende acrescentar um quarto segmento de negócios do grupo, de infraestrutura, além dos setores de energia, saúde e indústria. Entretanto, um ambiente de mercado fraco dificultou esses esforços de venda da Nokia Siemens Network. A venda da Osram também poderá ser atrasada, dependendo das condições de mercado no outono do hemisfério norte.
O lucro, 763 milhões de euros (US$ 1,09 bilhão), ficou abaixo da expectativa de analistas consultados pela Reuters, que previam um resultado de 1 bilhão de euros.
"Em termos de condições macroeconômicas, estamos vendo um nivelamento do momento de crescimento nos Estados Unidos e na Europa", disse o presidente da companhia, Peter Loescher, em entrevista à Reuters Insider TV, que alertou sobre o aumento dos riscos globais.
A Siemens manteve a perspectiva de lucro líquido para o ano fiscal terminado em setembro, de no mínimo 7,5 bilhões de euros.
A empresa também planeja reavaliar a estrutura do conglomerado por meio da venda de ativos que não fazem parte do negócio principal da companhia, como a unidade de tecnologia da informação SIS e a unidade de iluminação Osram.
Ao mesmo tempo, a empresa pretende acrescentar um quarto segmento de negócios do grupo, de infraestrutura, além dos setores de energia, saúde e indústria. Entretanto, um ambiente de mercado fraco dificultou esses esforços de venda da Nokia Siemens Network. A venda da Osram também poderá ser atrasada, dependendo das condições de mercado no outono do hemisfério norte.
Google deverá dar mais informações sobre aquisição da AdMeld
O Google informou que o Departamento de Justiça dos Estados Unidos pediu mais informações sobre sua aquisição da empresa de publicidade on-line AdMeld.
A solicitação de mais dados não é uma surpresa, já que essa indústria de propaganda é nova e bastanta complexa, disse o Google, em um de seus blogs.
A companhia diz que vai trabalhar para que essa revisão possa ser concluída o mais rápido possível.
A pressão dos reguladores antitruste está aumentando sobre o Google com uma fiscalização maior de suas aquisições.
A solicitação de mais dados não é uma surpresa, já que essa indústria de propaganda é nova e bastanta complexa, disse o Google, em um de seus blogs.
A companhia diz que vai trabalhar para que essa revisão possa ser concluída o mais rápido possível.
A pressão dos reguladores antitruste está aumentando sobre o Google com uma fiscalização maior de suas aquisições.
Por que o grupo hacker LulzSec partiu para o ataque
Sua audácia era descarada e aparentemente sem temores. Entre as suas vítimas famosas estavam a Sony, a CIA, o FBI, o Senado norte-americano e até mesmo a agência do Reino Unido de combate ao crime organizado.
Expondo fragilidades em redes do governo e de corporações, o grupo vazou centenas de milhares de senhas hackeadas e, no processo, reuniu mais de 250 mil seguidores no Twitter. Mas, depois de apenas 50 dias, em 25 de junho, o LulzSec inesperadamente disse estar se separando.
Poucas horas antes desse anúncio, o "Guardian" publicou o vazamento de registros de bate-papo na internet revelando o funcionamento interno do grupo, que aparentava constituir-se de seis a oito membros. Os registros mostravam que as autoridades estavam, frequentemente, muito prestes a encontrá-los, e que, depois de um ataque a um site associado ao FBI, dois hackers haviam deixado o LulzSec por não estarem "dispostos a correr perigo".
Conforme a atenção da mídia aumentava, Ryan Cleary, 19, residente de Essex e suspeito de ser afiliado ao LulzSec, foi preso durante uma investigação envolvendo o Reino Unido e os EUA sobre crimes virtuais. Haveria a pressão se tornado tão alta a ponto de não ser mais possível controlá-la?
A fim de investigar o caso, o "Guardian" localizou Topiary, um dos membros fundadores do LulzSec. Figura-chave no coeso grupo, ele foi identificado nos registros como sendo o responsável por gerenciar a conta do LulzSec no Twitter e por ter escrito os comunicados do grupo à imprensa. Depois de verificarmos a sua identidade, solicitando-lhe o envio de uma mensagem direta a partir de sua conta --"Este é o capitão do Barco Lulz", confirmou ele--, nós começamos uma longa conversa pelo Skype.
"Eu sei que as pessoas não acreditarão nisso. Nós [o LulzSec] realmente acabamos porque esse era o momento certo", disse ele. "Os vazamentos prometidos aconteceram. Completamos 50 dias e estamos próximos de alcançar 275 mil seguidores no Twitter. Nós estávamos no auge e decidimos redirecionar nossos fãs para o [coletivo hacker] Anonymous e para o [movimento hacker] AntiSec, concluindo nossas atividades habilmente. Uma nota alta, um final clássico, um 'big bang' e, então, um barco à vela no horizonte."
DIVERSÃO E POPULARIDADE
A imagem pública jovial do LulzSec, sem dúvida, ajudou-o a alcançar uma popularidade incomum dentro de um curto espaço de tempo. O seu objetivo declarado era oferecer "entretenimento de alta qualidade às suas custas", e a palavra "Lulz" é em si mesma uma gíria de internet para risos.
A popularidade do grupo subiu depois de ter plantado uma matéria falsa na agência de notícias norte-americana PBS (pbs.com) em protesto contra o que ele disse ser um documentário distorcido sobre o WikiLeaks feito pela emissora. A notícia falsamente relatava que o rapper Tupac Shakur, que foi morto em um tiroteio há 15 anos, havia sido encontrado vivo e saudável na Nova Zelândia.
"O que nós fizemos foi diferente de outros grupos hackers", disse Topiary. "Nós tínhamos um Twitter ativo (controlado por mim), gatos fofinhos em mensagens impactantes e, geralmente, uma aura brincalhona e caricatural em nossas operações. Nós sabíamos quando começar e quando parar. E, mais do que tudo, nós sabíamos como nos divertir."
Mas a missão do grupo, explica Topiary, não foi calculada. Quase tudo o que o LulzSec fez --de escolher o seu nome a definir um próximo alvo-- aconteceu espontaneamente. "Nós o criávamos conforme íamos caminhando. Originalmente, éramos o @LulzLeaks no Twitter, mas eu esqueci a senha. Então, nós nos tornamos o @LulzSec. Meu primeiro nome era The Lulz Train [trem Lulz], depois The Lulz Cannon [canhão Lulz] e, então, The Lulz Boat [barco Lulz]. Eu não tinha ideia do que era 'O Barco do Amor', foi um acidente total. Eu escrevi todas as notas à imprensa no Bloco de notas sem planejamento. Foi isso que nos tornou únicos. Nós viemos a público e criamos coisas do nada, publicando e tuitando o que parecia certo. Escrevíamos o que, para nós, precisava ser escrito. Não nos incomodávamos com planos ou reuniões de equipe, nós simplesmente agíamos."
Os registros de bate-papo vazados também revelaram que os hackers pareciam se deleitar com a atenção internacional recebida. No entanto, Topiary afirmou que não era o LulzSec que estava faminto pela mídia, mas a mídia que estava faminta pelo LulzSec.
"Nós não entramos em contato com um único meio de comunicação durante, pelo menos, os primeiros 40 dias. Eles simplesmente continuavam noticiando os nossos humildes tuítes", disse ele, embora admita que a atenção ofereceu-lhes "razões maiores para vazar ainda mais". "Claro, isso era emocionante e tinha um papel fundamental. Nós nos divertíamos, às vezes, confundindo e enganando os meios de comunicação com tuítes estranhos ou oferecendo exclusividade a certos jornalistas para irritar alguns outros. Esse foi um aspecto da situação que nos ajudou a alavancar o entretenimento."
Mesmo assim, embora muitos ataques do LulzSec tenham sido perpetrados "para o riso", o grupo foi acusado de atentado de extorsão por uma empresa de segurança norte-americana, a Unveillance --acusação que Topiary nega enfaticamente.
O grupo também foi criticado após ter invadido e despejado on-line milhares de nomes de usuários e senhas de clientes europeus da Sony Pictures, alguns dos quais foram, segundo notícias, usados posteriormente em golpes por fraudadores. Mas Topiary não se ressente disso.
"A culpa é da Sony por não defender --e criptografar-- as informações de seus clientes", diz ele. "Da mesma forma, em um mundo perfeito, nós teríamos despejado as informações citadas e nada teria acontecido. Esses golpes simplesmente provam que outras pessoas (nossos fãs/espectadores) são mais malvadas do que nós."
WIKILEAKS, ANONYMOUS E REVOLUÇÃO
Rumo ao final do seu reinado, o LulzSec parecia gravitar em torno de causas mais claramente políticas. O grupo chegou a se comparar nos tuítes com o WikiLeaks, e o seu penúltimo vazamento foi um esforço conjunto com o Anonymous a fim de expor a polícia do Arizona como "racista e corrupta" e "sabotar seus esforços de aterrorizar comunidades que lutam uma injusta 'guerra contra as drogas'".
O Anonymous é bem conhecido por suas ações de "ativismo hacker" político. No dia 11 de julho, o grupo, segundo notícias, ameaçou atacar a Polícia Metropolitana por causa de grampos telefônicos feitos pela News International e da possível extradição para a Suécia de Julian Assange, fundador do WikiLeaks. No início deste ano, o grupo assumiu a responsabilidade por uma série de ataques de negação distribuída de serviço (DDoS, na sigla em inglês) a sites dos governos da Tunísia, do Irã, do Egito e do Bahrein. E, em 2008, o grupo atacou a Igreja da Cientologia depois que ela supostamente tentou impedir o vazamento de uma entrevista de vídeo com o ator e cientologista Tom Cruise. Topiary esteve fortemente envolvido com o Anonymous no passado, atuando algumas vezes como seu porta-voz em entrevistas televisionadas.
"O Anonymous tem sido uma ótima forma de atrair as gerações mais jovens por meio de métodos que eles entendem, como a internet", disse ele. "Meu objetivo principal com o Anonymous foi espalhar uma palavra revolucionária entre aqueles que possam estar buscando algo novo."
Como ele define uma revolução? "Revolução é chutar o governo tunisiano nos dentes, tornando os códigos maliciosos de seu JavaScript inertes e permitindo aos cidadãos da Tunísia navegarem no Facebook sem o medo de terem suas senhas descobertas. Revolução é uma horda de ativistas segurando máscaras do Anonymous, que nos agradece pela ajuda concedida no árduo trabalho de suprimir sites de finanças, ações e ministério do governo deles, substituindo-os por palavras inspiradoras. Revolução, para mim, é derrubar os grandes sem esquecer de defender os pequenos."
Embora Topiary não divulgue a sua idade, ele se descreve como um adolescente e "um habitante da internet com paixão por mudanças". Ele acredita fazer parte de uma renovação geracional no modo como a tecnologia --especificamente a internet-- está cada vez mais sendo usada como uma ferramenta capaz de influenciar o mundo. As ações do Anonymous, em particular, diz ele, atraíram atenção para a ideia de que atos executados on-line podem ter um impacto significativo na vida real --"ligando as duas realidades". Mas ele também reconhece que as ações do Anonymous, do LulzSec e de outros hackers afiliados podem ser usadas por governos como justificativa para um controle maior da internet. Sendo assim, como ele equilibra as suas ações com essa possibilidade?
"Isso só resultará em maior controle do governo se nós permanecermos apáticos e deixarmos isso acontecer", diz ele. "O objetivo do Anonymous é cortar brutalmente essa decisão ao meio e gritar 'NÃO' a leis com as quais não concordamos. As leis devem ser respeitadas quando são justas, não obedecidas sem questionamento."
FÉRIAS
No entanto, Topiary está agora tirando umas férias das infrações à lei. Ele afirma que vai continuar operando às margens do Anonymous, mas sem se engajar mais em ações hackers. Em vez disso, ele pretende criar arte, vídeos e gráficos para o grupo a fim de ajudar em um novo projeto de relações públicas, a ser intitulado Voice.
"Estou [trabalhando] nele sem parar há um bom tempo, é algo que toma bastante tempo", diz ele. "Algumas pessoas são capazes de lidar como isso durante anos, e eu respeito essas pessoas. Eu simplesmente precisava de um pouco de ar e de uma nova página na era Anonymous/LulzSec."
Após a prisão de Cleary no mês passado, hackers norte-americanos suspeitos de serem afiliados ao LulzSec tiveram suas casas invadidas pela polícia em Ohio e Iowa. No passado, hackers receberam imunidade em causas criminais se cooperassem com as autoridades. Mas, se fosse pego, Topiary afirma que "jamais denunciaria" outros hackers e que preferiria "muito mais" ir para a prisão do que trabalhar para o governo em qualquer função.
"Não tenho certeza de que eu teria um lugar na segurança do governo, a menos que eles gostem de tuítes bizarros", diz ele. "Mas, novamente, não, eu não aceitaria um trabalho no qual tivesse que lutar contra tudo aquilo pelo que lutei. Bem, no que se refere às autoridades, se elas estão com as garras afiadas, não há muito o que eu possa fazer. Mas só espero que eles não tenham localizado algum de nós, especialmente meus amigos do LulzSec."
Expondo fragilidades em redes do governo e de corporações, o grupo vazou centenas de milhares de senhas hackeadas e, no processo, reuniu mais de 250 mil seguidores no Twitter. Mas, depois de apenas 50 dias, em 25 de junho, o LulzSec inesperadamente disse estar se separando.
Poucas horas antes desse anúncio, o "Guardian" publicou o vazamento de registros de bate-papo na internet revelando o funcionamento interno do grupo, que aparentava constituir-se de seis a oito membros. Os registros mostravam que as autoridades estavam, frequentemente, muito prestes a encontrá-los, e que, depois de um ataque a um site associado ao FBI, dois hackers haviam deixado o LulzSec por não estarem "dispostos a correr perigo".
Conforme a atenção da mídia aumentava, Ryan Cleary, 19, residente de Essex e suspeito de ser afiliado ao LulzSec, foi preso durante uma investigação envolvendo o Reino Unido e os EUA sobre crimes virtuais. Haveria a pressão se tornado tão alta a ponto de não ser mais possível controlá-la?
Ryan Cleary, adolescente britânico acusado de fazer parte do Lulz Security |
"Eu sei que as pessoas não acreditarão nisso. Nós [o LulzSec] realmente acabamos porque esse era o momento certo", disse ele. "Os vazamentos prometidos aconteceram. Completamos 50 dias e estamos próximos de alcançar 275 mil seguidores no Twitter. Nós estávamos no auge e decidimos redirecionar nossos fãs para o [coletivo hacker] Anonymous e para o [movimento hacker] AntiSec, concluindo nossas atividades habilmente. Uma nota alta, um final clássico, um 'big bang' e, então, um barco à vela no horizonte."
DIVERSÃO E POPULARIDADE
A imagem pública jovial do LulzSec, sem dúvida, ajudou-o a alcançar uma popularidade incomum dentro de um curto espaço de tempo. O seu objetivo declarado era oferecer "entretenimento de alta qualidade às suas custas", e a palavra "Lulz" é em si mesma uma gíria de internet para risos.
A popularidade do grupo subiu depois de ter plantado uma matéria falsa na agência de notícias norte-americana PBS (pbs.com) em protesto contra o que ele disse ser um documentário distorcido sobre o WikiLeaks feito pela emissora. A notícia falsamente relatava que o rapper Tupac Shakur, que foi morto em um tiroteio há 15 anos, havia sido encontrado vivo e saudável na Nova Zelândia.
"O que nós fizemos foi diferente de outros grupos hackers", disse Topiary. "Nós tínhamos um Twitter ativo (controlado por mim), gatos fofinhos em mensagens impactantes e, geralmente, uma aura brincalhona e caricatural em nossas operações. Nós sabíamos quando começar e quando parar. E, mais do que tudo, nós sabíamos como nos divertir."
Mas a missão do grupo, explica Topiary, não foi calculada. Quase tudo o que o LulzSec fez --de escolher o seu nome a definir um próximo alvo-- aconteceu espontaneamente. "Nós o criávamos conforme íamos caminhando. Originalmente, éramos o @LulzLeaks no Twitter, mas eu esqueci a senha. Então, nós nos tornamos o @LulzSec. Meu primeiro nome era The Lulz Train [trem Lulz], depois The Lulz Cannon [canhão Lulz] e, então, The Lulz Boat [barco Lulz]. Eu não tinha ideia do que era 'O Barco do Amor', foi um acidente total. Eu escrevi todas as notas à imprensa no Bloco de notas sem planejamento. Foi isso que nos tornou únicos. Nós viemos a público e criamos coisas do nada, publicando e tuitando o que parecia certo. Escrevíamos o que, para nós, precisava ser escrito. Não nos incomodávamos com planos ou reuniões de equipe, nós simplesmente agíamos."
Os registros de bate-papo vazados também revelaram que os hackers pareciam se deleitar com a atenção internacional recebida. No entanto, Topiary afirmou que não era o LulzSec que estava faminto pela mídia, mas a mídia que estava faminta pelo LulzSec.
"Nós não entramos em contato com um único meio de comunicação durante, pelo menos, os primeiros 40 dias. Eles simplesmente continuavam noticiando os nossos humildes tuítes", disse ele, embora admita que a atenção ofereceu-lhes "razões maiores para vazar ainda mais". "Claro, isso era emocionante e tinha um papel fundamental. Nós nos divertíamos, às vezes, confundindo e enganando os meios de comunicação com tuítes estranhos ou oferecendo exclusividade a certos jornalistas para irritar alguns outros. Esse foi um aspecto da situação que nos ajudou a alavancar o entretenimento."
Mesmo assim, embora muitos ataques do LulzSec tenham sido perpetrados "para o riso", o grupo foi acusado de atentado de extorsão por uma empresa de segurança norte-americana, a Unveillance --acusação que Topiary nega enfaticamente.
O grupo também foi criticado após ter invadido e despejado on-line milhares de nomes de usuários e senhas de clientes europeus da Sony Pictures, alguns dos quais foram, segundo notícias, usados posteriormente em golpes por fraudadores. Mas Topiary não se ressente disso.
"A culpa é da Sony por não defender --e criptografar-- as informações de seus clientes", diz ele. "Da mesma forma, em um mundo perfeito, nós teríamos despejado as informações citadas e nada teria acontecido. Esses golpes simplesmente provam que outras pessoas (nossos fãs/espectadores) são mais malvadas do que nós."
Ryan Cleary, acusado de fazer parte do LulzSec |
Rumo ao final do seu reinado, o LulzSec parecia gravitar em torno de causas mais claramente políticas. O grupo chegou a se comparar nos tuítes com o WikiLeaks, e o seu penúltimo vazamento foi um esforço conjunto com o Anonymous a fim de expor a polícia do Arizona como "racista e corrupta" e "sabotar seus esforços de aterrorizar comunidades que lutam uma injusta 'guerra contra as drogas'".
O Anonymous é bem conhecido por suas ações de "ativismo hacker" político. No dia 11 de julho, o grupo, segundo notícias, ameaçou atacar a Polícia Metropolitana por causa de grampos telefônicos feitos pela News International e da possível extradição para a Suécia de Julian Assange, fundador do WikiLeaks. No início deste ano, o grupo assumiu a responsabilidade por uma série de ataques de negação distribuída de serviço (DDoS, na sigla em inglês) a sites dos governos da Tunísia, do Irã, do Egito e do Bahrein. E, em 2008, o grupo atacou a Igreja da Cientologia depois que ela supostamente tentou impedir o vazamento de uma entrevista de vídeo com o ator e cientologista Tom Cruise. Topiary esteve fortemente envolvido com o Anonymous no passado, atuando algumas vezes como seu porta-voz em entrevistas televisionadas.
"O Anonymous tem sido uma ótima forma de atrair as gerações mais jovens por meio de métodos que eles entendem, como a internet", disse ele. "Meu objetivo principal com o Anonymous foi espalhar uma palavra revolucionária entre aqueles que possam estar buscando algo novo."
Como ele define uma revolução? "Revolução é chutar o governo tunisiano nos dentes, tornando os códigos maliciosos de seu JavaScript inertes e permitindo aos cidadãos da Tunísia navegarem no Facebook sem o medo de terem suas senhas descobertas. Revolução é uma horda de ativistas segurando máscaras do Anonymous, que nos agradece pela ajuda concedida no árduo trabalho de suprimir sites de finanças, ações e ministério do governo deles, substituindo-os por palavras inspiradoras. Revolução, para mim, é derrubar os grandes sem esquecer de defender os pequenos."
Embora Topiary não divulgue a sua idade, ele se descreve como um adolescente e "um habitante da internet com paixão por mudanças". Ele acredita fazer parte de uma renovação geracional no modo como a tecnologia --especificamente a internet-- está cada vez mais sendo usada como uma ferramenta capaz de influenciar o mundo. As ações do Anonymous, em particular, diz ele, atraíram atenção para a ideia de que atos executados on-line podem ter um impacto significativo na vida real --"ligando as duas realidades". Mas ele também reconhece que as ações do Anonymous, do LulzSec e de outros hackers afiliados podem ser usadas por governos como justificativa para um controle maior da internet. Sendo assim, como ele equilibra as suas ações com essa possibilidade?
"Isso só resultará em maior controle do governo se nós permanecermos apáticos e deixarmos isso acontecer", diz ele. "O objetivo do Anonymous é cortar brutalmente essa decisão ao meio e gritar 'NÃO' a leis com as quais não concordamos. As leis devem ser respeitadas quando são justas, não obedecidas sem questionamento."
FÉRIAS
No entanto, Topiary está agora tirando umas férias das infrações à lei. Ele afirma que vai continuar operando às margens do Anonymous, mas sem se engajar mais em ações hackers. Em vez disso, ele pretende criar arte, vídeos e gráficos para o grupo a fim de ajudar em um novo projeto de relações públicas, a ser intitulado Voice.
"Estou [trabalhando] nele sem parar há um bom tempo, é algo que toma bastante tempo", diz ele. "Algumas pessoas são capazes de lidar como isso durante anos, e eu respeito essas pessoas. Eu simplesmente precisava de um pouco de ar e de uma nova página na era Anonymous/LulzSec."
Após a prisão de Cleary no mês passado, hackers norte-americanos suspeitos de serem afiliados ao LulzSec tiveram suas casas invadidas pela polícia em Ohio e Iowa. No passado, hackers receberam imunidade em causas criminais se cooperassem com as autoridades. Mas, se fosse pego, Topiary afirma que "jamais denunciaria" outros hackers e que preferiria "muito mais" ir para a prisão do que trabalhar para o governo em qualquer função.
"Não tenho certeza de que eu teria um lugar na segurança do governo, a menos que eles gostem de tuítes bizarros", diz ele. "Mas, novamente, não, eu não aceitaria um trabalho no qual tivesse que lutar contra tudo aquilo pelo que lutei. Bem, no que se refere às autoridades, se elas estão com as garras afiadas, não há muito o que eu possa fazer. Mas só espero que eles não tenham localizado algum de nós, especialmente meus amigos do LulzSec."
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