A ferramenta dos navegadores que faz o preenchimento automático de
fichas ou formulários na internet pode ser conveniente, mas, segundo
pesquisadores, coloca o usuário em risco. Os perigos foram expostos
durante a Black Hat.
Jeremiah Grossman, da empresa de segurança WhiteHat Security, informou
que alguns dos browsers --entre eles, os mais populares-- são
vulneráveis a ataques e podem fornecer informações pessoais aos
cibercriminosos. A entrevista foi concedida ao IDG News Service.
Os testes se aproveitaram de vulnerabilidades dos programas para roubar
as informações. Os dados estariam armazenados no programa por causa do
recurso de autopreenchimento, que já deixa gravadas informações para o
preenchimento mais rápido de formulários on-line.
Isso significa, também, que quando um usuário visita um endereço na
internet (mesmo um pelo qual nunca tenha passado antes), o site pode ter
acesso a dados como primeiro e último nomes, empresa, cidade, Estado e
endereço de e-mail, segundo Robert Vamosi, analista de segurança e
colunista do Forbes.com.
Roubadas as informações, os piratas da rede podem fazer ataques como a invasão de contas bancárias, alertou Jeremiah Grossman.
Pouco antes da demonstração da falha na Black Hat, a Apple lançou uma
atualização para o seu navegador, o Safari, que corrige a
vulnerabilidade associada ao recurso de autopreenchimento, segundo a
"Secure Bussiness Intelligence Magazine".
O Google também fez atualizações em seu navegador, o Google Chrome.
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