O Google está oferecendo aos grupos noticiosos uma maneira de atrair clientes pagantes sem que precisem remover seu conteúdo dos resultados de busca do Google News, depois que algumas empresas de mídia o acusaram de lucrar com suas notícias on-line.
O gigante das buscas anunciou que adaptará seu programa First Click Free de maneira a levar os usuários a se inscreverem ou assinarem o site de um provedor de notícias depois de lerem cinco artigos daquele grupo noticioso gratuitamente em um mesmo dia.
O Google anunciou que a alteração permitirá que os grupos noticiosos concentrem suas atenções em potenciais assinantes, que têm acesso regular a bom volume de seu conteúdo.
Josh Cohen, gerente sênior de produtos empresariais do Google, disse que "já que os jornais estão considerando cobrar pelo acesso ao seu conteúdo on-line, alguns grupos noticiosos se perguntaram se deveriam estabelecer sistemas de cobrança ou manter seus artigos no Google News e no sistema de buscas do Google".
"Na verdade, podem fazer as duas coisas, elas não são mutuamente excludentes", escreveu Cohen no blog oficial do Google News (http://googlenewsblog.blogspot.com).
Concorrência
A News Corp estaria supostamente estudando a possibilidade de remover suas notícias dos resultados de busca do Google e conversando em lugar disso com a rival Microsoft, para listá-las no serviço de buscas Bing.
A News Corp já limita aos assinantes o acesso on-line ao site do "Wall Street Journal" e pretende fazer o mesmo com os sites do "Times" e do "Sunday Times", no Reino Unido.
Muitos outros grupos noticiosos estão estudando a possibilidade de criar sistemas de acesso pago ao conteúdo, já que a queda de faturamento causada pela recessão e as mudanças estruturais na publicidade tornariam impossível bancar o custo das operações noticiosas com base apenas na receita publicitária.
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