O universitário colombiano que criou na rede social Facebook o grupo "Me comprometo a matar Jerónimo Uribe", filho do presidente do país, Álvaro Uribe, desistiu do acordo judicial alcançado terça-feira (29), informou sua defesa. O estudante Nicolás Castro divulgou a decisão aos meios de comunicação colombianos por meio de um comunicado no qual se declara disposto a continuar com o processo penal.
"Hoje leio no jornal 'El Tiempo' que o porta-voz da suposta vítima, advogado Jaime Lombana, considerou como ameaça o fato investigado. E, além disso, o considerou um erro, ratificando a denúncia penal original e desvirtuando as acusações da promotoria", diz o comunicado. "Instruí meus advogados para que continuemos no processo e sigamos adiante com a defesa", aponta o comunicado de Castro.
O estudante está preso em Bogotá. Ele foi detido no último dia 1º, após investigações policiais que contaram com a colaboração do FBI (polícia federal americana).
O grupo foi formado, segundo sua descrição, "para aqueles que querem vingar-se do velhaco tirano, governante ilegítimo, genocida, covarde, monstro, chamado Álvaro Uribe Vélez, assassinando seu não menos criminoso e não menos bárbaro filho Jerónimo Alberto Uribe". No pré-acordo com a Promotoria, o estudante assumia ter cometido crimes pelos quais poderia pegar mais de três anos de prisão, segundo fontes judiciais.
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