segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

Vendas no varejo on-line dos EUA sobem 15,5% nas festas

O varejo dos Estados Unidos apresentou melhor desempenho durante a temporada de festas de 2009, com alta de vendas da ordem de 3,6%, de acordo com a SpendingPulse, uma divisão da MasterCard Advisors. Quando afunilada para as vendas on-line, a percentagem sobe: 15,5% de alta em relação ao ano passado.
Os números da SpendingPulse excluem as vendas de gasolina e automóveis. Eles refletem atividade acompanhada pela SpendingPulse nas redes de pagamento MasterCard, bem como estimativas sobre outras formas de pagamento, a exemplo de cheques e dinheiro vivo.

A alta foi propelida por uma expansão de 15,5% nas compras on-line, bem como por uma modesta recuperação em categorias como bens de luxo e roupas femininas, de acordo com a SpendingPulse. No final de 2008, o varejo registrou queda de vendas, em seu pior desempenho para um período de festas em décadas, em meio à crise mundial dos mercados financeiros.
A SpendingPulse acompanha os gastos natalinos desde 2002, no período entre 1º de novembro e a véspera de Natal.
"No ano passado, a economia e os gastos dos consumidores estavam em queda livre. Este ano, estamos falando de um ambiente que se estabilizou", disse o diretor de pesquisa econômica da SpendingPulse, Kamalesh Rao.
A alta nos gastos on-line deriva do maior conforto dos consumidores com relação ao comércio eletrônico, bem como às tempestades de neve que varreram a costa leste e a região centro-oeste dos EUA na semana anterior ao Natal, impedindo que muitos consumidores saíssem de casa. As vendas online respondem por cerca de 5% do consumo norte-americano.
Mas Rao alerta que a retomada dos gastos de varejo não está "firme", e que eles continuam bem abaixo do nível de 2007.
As vendas de período de festas respondem por entre 25% e 40% do faturamento anual em muitas cadeias de varejo norte-americanas. A National Retail Federation havia previsto queda de 1% nas vendas natalinas deste ano nos EUA.
Os bens de luxo, que incluem vendas em lojas de departamento finas como Saks e Nordstrom, se recuperaram depois do colapso de 2008, mostrando alta de 0,8%.

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