terça-feira, 17 de abril de 2012

Usuários de Instagram para iPhone lamentam perda da exclusividade

"Tudo o que populariza acaba ficando meio bizarro." A frase é da estudante de direito --e dona de iPhone-- Isabela Freitas, 21, mas ela não é a única a defender o discurso.
Descontentes com o lançamento da versão para Android do Instagram --e com sua posterior aquisição pelo Facebook--, antigos usuários do aplicativo tornaram os 140 caracteres do Twitter pouco espaço para as reclamações.
"Dia 3 fizeram a m... de liberar o Instagram pro Android e ainda de graça. Tão 'instagrando' tudo o que é bom!", tuitou Neto Barros, 22, universitário de Manaus.
Ele vê problema na qualidade dos aparelhos com o sistema: "O Android está presente em vários celulares, alguns com a câmera não tão boa". E também no gosto de seus donos. "Pode acabar 'orkutizando'. O pessoal colocando fotos estranhas, na banheira, em bacias", afirma.
A estudante de letras Lisiane Ferreira de Lima, 20, também acredita que o Instagram pode sofrer com o processo pelo qual passou a maior rede social do mundo. "Antes, ninguém usava o Facebook, porque achava complicado. Agora [que popularizou] está todo desordenado", conta.
Uma das mazelas da democratização, para a universitária, é o fato de "coisas mais pesadas" surgirem. "Outro dia, no Facebook, vi gente que colocou foto de arma, conteúdo sexual", conta.
Mas nem tudo está perdido. Isabela, que vê aspecto negativo "não no Android, mas nos seus usuários", lembra: "Tem gente com iPhone que também não sabe usar. Vou continuar no Instagram porque sigo quem quero."
A estudante de direito Isabela Freitas, usuária do Instagram para iPhone


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