O Pentágono tem encontrado problemas financeiros e tecnológicos em seu
mais recente campo de batalha contra chineses e russos: o ciberespaço.
Segundo o diretor de inteligência do Comando Cibernético das forças
armadas dos Estados Unidos, uma "corrida armamentista mundial para a
guerra cibernética" está está se acelerando.
Um relatório histórico dos serviços de inteligência norte-americanos
divulgado em novembro informava que China e Rússia estão utilizando
técnicas de espionagem cibernética para obter segredos comerciais e
tecnológicos do país.
O tenente-general e vice-comandante do Comando Espacial da força aérea
norte-americana, Michael Basla, disse a executivos do setor de
tecnologia nesta segunda-feira que as forças armadas estão abordando
guerra cibernética da mesma forma que abordariam qualquer outro sistema
de armas importante.
"Obtivemos progresso mensurável em capacidades ofensivas e defensivas",
disse o vice-comandante do Comando Espacial, ao falar sobre equipes de
"caçadores" cibernéticos e ataques diários aos sistemas de computadores
do Pentágono.
RUSSOS E CHINESES
Basla disse que Washington estava vigilante quanto ao desenvolvimento da
capacitação cibernética chinesa e russa. Para o tenente-general, os
dois países são claramente responsáveis por ataques em redes
norte-americanas e os EUA se reservam ao direito de proteção contra
esses ataques.
Para ele, as ameaças mais graves podem fazer com que a área cibernética
seja uma das poucas a ver aumento de gastos nos próximos anos --ainda
que a previsão seja de queda de US$ 487 bilhões nos gastos militares do
país nos próximos 10 anos.
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