terça-feira, 17 de abril de 2012

Pentágono enfrenta desafios em guerra cibernética contra Rússia e China

O Pentágono tem encontrado problemas financeiros e tecnológicos em seu mais recente campo de batalha contra chineses e russos: o ciberespaço.
Segundo o diretor de inteligência do Comando Cibernético das forças armadas dos Estados Unidos, uma "corrida armamentista mundial para a guerra cibernética" está está se acelerando.
Um relatório histórico dos serviços de inteligência norte-americanos divulgado em novembro informava que China e Rússia estão utilizando técnicas de espionagem cibernética para obter segredos comerciais e tecnológicos do país.
O tenente-general e vice-comandante do Comando Espacial da força aérea norte-americana, Michael Basla, disse a executivos do setor de tecnologia nesta segunda-feira que as forças armadas estão abordando guerra cibernética da mesma forma que abordariam qualquer outro sistema de armas importante.
"Obtivemos progresso mensurável em capacidades ofensivas e defensivas", disse o vice-comandante do Comando Espacial, ao falar sobre equipes de "caçadores" cibernéticos e ataques diários aos sistemas de computadores do Pentágono.
RUSSOS E CHINESES
Basla disse que Washington estava vigilante quanto ao desenvolvimento da capacitação cibernética chinesa e russa. Para o tenente-general, os dois países são claramente responsáveis por ataques em redes norte-americanas e os EUA se reservam ao direito de proteção contra esses ataques.
Para ele, as ameaças mais graves podem fazer com que a área cibernética seja uma das poucas a ver aumento de gastos nos próximos anos --ainda que a previsão seja de queda de US$ 487 bilhões nos gastos militares do país nos próximos 10 anos.

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