A TIM não sabe se participará do leilão das licenças de quarta geração,
previsto para abril do próximo ano. Em conferência com analistas nesta
terça-feira, o presidente da operadora, Luca Luciani, afirmou que a
empresa ainda considera se participará ou não da concorrência, embora
esteja preparada tecnicamente para a tecnologia.
A concorrência deverá definir as provedoras de serviços para as faixas
de freqüências de 2,5 gigahertz. "Primeiro vamos ver se o leilão vai
acontecer mesmo, depois vamos definir a nossa presença", disse Luciani.
A afirmação vem quase dois meses depois de o executivo defender o
adiamento do leilão. Durante a Futurecom, evento de tecnologia e
comunicação que aconteceu em São Paulo em setembro, Luciani afirmou que a
adoção de várias tecnologias celulares encarece o serviço para os
usuários e comprometem a capacidade das operadoras em investir na
implantação da banda larga móvel no interior do país.
"O que é melhor para o Brasil: ter a quarta geração do celular
disponível nos Jardins [bairro nobre de São Paulo] ou levar a banda
larga móvel à Amazônia com uma tecnologia mais antiga, mas que ainda é
eficaz?", disse na ocasião.
Além de Luciani, o presidente da Oi, Francisco Valim, defendeu que,
antes do leilão, a Anatel ponha em discussão pública um planejamento de
longo prazo, com previsão de leilão das frequências de 700 megahertz a
serem liberadas em 2016 pelos radiodifusores com o fim da TV analógica.
Segundo o executivo, essa faixa é mais eficiente para banda larga móvel do que a que será leiloada pela Anatel no ano que vem.
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