O país atingiu patamares históricos no acesso da população aos serviços
de telefonia (tanto fixo quanto móvel) bem como no acesso à rede mundial
de computadores (internet), mostra um levantamento do IBGE divulgado
nesta quarta-feira.
A proporção de aparelhos de celular por habitante saltou de irrisórios
4,91 unidades por mil habitantes para 794 aparelhos a cada mil
habitantes em 2008, crescendo 100% somente nos últimos quatro anos.
Houve uma evolução expressiva também no caso da telefonia fixa, mas em
um ritmo menos agressivo. Entre 1994 e 2008, a proporção de aparelhos
por mil habitantes avançou de 86 para 306, sendo que foram precisos dez
anos para que a proporção dobrasse.
O acesso à internet também aumentou, mas ainda de maneira insuficiente:
menos de um quarto (23,8%) dos domicílios permanentes do país, em 2008,
tinham acesso à rede mundial de computadores --o equivalente a 13,7
milhões de casas. Em 2001, essa proporção era de 8,6%, dobrando somente
em 2006.
Os dados do IBGE mostram ainda a permanência das disparidades regionais.
São justamente as regiões e os Estados mais pobres que possuíam os
piores indicadores --abaixo da média nacional-- de acesso aos serviços
de telefonia e de Internet. Em 2008, havia uma proporção de 610
aparelhos de celular por mil habitantes na região Norte, sendo que no
Pará essa taxa era de 543.
No caso da telefonia fixa, as regiões Norte e Nordeste tinham as piores
taxas do país (apenas 171 pontos de acesso a cada mil habitantes) no ano
de 2008, pouco mais da metade da taxa verificada na região Sudeste (208
pontos de acesso por mil habitantes), por exemplo. Os Estados do Pará e
do Maranhão possuíam os níveis mais baixos de acesso do país: 140 e 120
pontos/mil habitantes, respectivamente.
Nenhum comentário:
Postar um comentário