Empresas e grifes estão cada vez mais experimentando as redes sociais
como plataforma de divulgação de seus produtos e até de comércio. Ganham
um contato mais próximo com o cliente e este, por sua vez, aprende mais
sobre os produtos e serviços da empresa. O tema foi discutido na
conferência ad:tech London, realizada na semana passada.
Os números mostram a importância de Facebook, Twitter e assemelhados:
pesquisa da Nielsen indica que 74% das pessoas que têm acesso à internet
em todo o mundo usam redes sociais. E elas passam em média 5h27min33s
por mês navegando nesses ambientes.
Cyril Zimmerman, presidente do Hi-media Group, dono do Fotolog no Brasil
(fotolog.com.br), disse que "as
redes sociais são um grande shopping em que as empresas podem expor seus
produtos para atrair o interesse do consumidor".
Nessa mesma linha de raciocínio, Shiva Rajaraman, gerente de produto do
Twitter, lembra da forma escolhida pela Disney/Pixar para promover o
filme "Toy Story 3". Em junho, a empresa foi pioneira ao usar o primeiro
"trending topic" (assunto mais comentado) patrocinado. Um clique nele
levava o usuário para tuítes que mencionavam o filme, da mesma forma que
num TT normal.
"Agora, o que importa é a forma como se cria e compartilha conteúdo, e
também como esse conteúdo torna nossas vidas mais simples e
interessantes", avalia Chris Buckley, diretor da agência digital Five by
Five.
E a experiência do cliente já está sendo mais interativa. Marcas como a
Asos, que faz roupas, já estão colhendo os frutos: a empresa teve um
aumento de 15% nas vendas depois que começou a interagir com os clientes
no Facebook.
"As redes sociais representam a transição do modelo de publicidade de
mão única para a conversa de mão dupla com o cliente. Isso adiciona
valor ao produto e traz segurança ao consumidor", reforça Kristin
Hersant, vice-presidente de marketing corporativo da StrongMail Systems,
empresa especializada em marketing on-line
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