Com "Draw Something" (desenhe algo), duas pessoas que estiverem em qualquer lugar do mundo podem reviver digitalmente a antiga brincadeira em celulares ou tablets com Android e iOS.
Olla Persson, Juliana Kataoka e Alexandre Rosas, adeptos de "Draw Something", na agência Remix, em SP |
Há duas versões de "Draw Something": uma gratuita e outra vendida a US$ 0,99, que traz mais palavras e não exibe anúncios.
Os companheiros podem ser escolhidos aleatoriamente, por nome de usuário ou entre seus contatos de Twitter, Facebook e e-mail.
O desenhista precisa optar entre três palavras -todas em inglês- de variados níveis de dificuldade. Se o outro jogador adivinhá-la, ambos ganham de uma a três moedas, dependendo da complexidade do termo. Depois, os papéis se invertem.
Se o desenhista não gostar das palavras que surgirem, pode gastar uma bomba de seu limitado arsenal para obter um novo trio de palavras.
As letras da palavra certa ficam na parte inferior da tela, embaralhadas com outras. É possível usar as bombas para fazer sumirem as letras extras, o que facilita a adivinhação.
Novas bombas podem ser compradas com as moedas acumuladas ao longo do jogo ou adquiridas com dinheiro de verdade. Com as moedas, também é possível comprar pacotes de cores para incrementar os desenhos.
"Em 'Draw Something', você sente uma conexão com o seu amigo, uma coisa meio psicológica", diz o redator publicitário Alexandre Rosas, um dos sete adeptos do jogo na agência onde trabalha, que tem 12 funcionários. "Você desenha pensando em algo e consegue conduzir seu amigo a pensar a mesma coisa. Mesmo com um desenho ruim, você consegue uma conexão."
Alexandre conta que costuma usar seu iPad para ler livros no ônibus a caminho do trabalho, mas que reduziu o hábito por causa do jogo.
Para a redatora Juliana Kataoka, colega dele, o fato de os termos serem em inglês não é um empecilho tão grande. "Por mais que o seu inglês não seja muito bom, você vai saber pelo menos uma das três palavras."
NO SEU RITMO
Um dos segredos do sucesso do game é que ele não precisa ser jogado em tempo real. Depois de terminar um desenho, você o envia para o seu companheiro. Ele recebe uma notificação e pode tentar adivinhá-lo quando quiser.
"As pessoas são muito ocupadas. Elas querem maneiras rápidas de dizer 'oi', de se manter em contato. E não há jeito melhor para fazer isso do que jogos", afirmou David Ko, que chefia a divisão móvel da Zynga, ao "Guardian".
Disputada com a Disney e a Electronic Arts, a aquisição da OMGPOP foi a maior já feita pela Zynga.
Nenhum comentário:
Postar um comentário