Adesivos colados em telefones públicos com anúncios de garotas de programa cabem perfeitamente no limite de 140 caracteres do Twitter. Pois alguns profissionais da área já perceberam isso e buscam se aproveitar do serviço de microblog para divulgar seu negócio.
É o caso do analista de sistemas Allan Torres da Silva, 29, responsável pelo site StudioBelas, de Brasília.
Ele resolveu utilizar um perfil no Twitter após "constante questionamento que recebia dos amigos que sempre queriam saber se tínhamos novidades no site". Isso dá a ele "a possibilidade de avisá-los todos de uma só vez, de forma rápida e objetiva", explica.
Sua conta tem cerca de 470 seguidores. Segundo ele, encontrar uma garota de programa via internet é mais seguro. O cliente não precisa se expor na rua e pode checar as informações, justifica.
Empreendedores
Monique Prada, 29, além de ser garota de programa em Porto Alegre (RS), também administra dois sites de anúncios de prostitutas. Para ela, "o Twitter é importante pela instantaneidade da comunicação", mas, "sozinho, é bastante limitado como meio de marketing".
Ela utilizou o microblog para seu site Miss Delícia por alguns meses de 2009 --lá, avisava sobre novos anúncios de garotas e chegou a fazer até uma promoção, como um valor inferior para os 3 primeiros encontros agendados com Duda, uma das garotas de programa anunciadas.
Mas depois acabou mantendo somente seu próprio perfil, o @moniqueprada, onde avisa sobre suas próprias novas fotos e horários disponíveis.
Monique aponta que o Twitter tem uma abrangência geográfica "muito mais ampla em relação às redes usuais". Mas, para uma garota de programa, isso pode ser uma desvantagem, "uma vez que seu atendimento é geograficamente ancorado", como ela diz.
Ou seja, não dá para viajar pelo Brasil inteiro atendendo aos interessados que aparecem.
O caso mais curioso envolvendo anúncios de garotas de programas e Twitter, quem diria, opera de maneira gratuita. Trata-se do perfil @prostitwittess, que parodia a @twittess --também conhecida como Tessália, hoje participante do Big Brother Brasil 10.
A conta publica frequentemente "tweets" com o mesmo estilo dos de orelhões. Foram cerca de 40 deles em janeiro.
O perfil é mantido por um grupo de jovens, moradores de São Paulo, que tiram os anúncios (reais) da internet e, claro, das ruas.
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