terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

China nega envolvimento em ciberataques contra a Google

A China respondeu, pela primeira vez, de forma direta sobre o ataque ao Google em 12 de janeiro, quando a companhia de internet afirmou ter sido alvo de ataques de piratas virtuais --e que poderiam ter envolvimento com o governo chinês.
Hoje, o Executivo chinês disse que o envolvimento é "infundado".

Até agora, Pequim tinha defendido seu direito de fazer uso da censura na internet e tinha pedido a Google e outras multinacionais que cumprissem as leis da República Popular.
"Os comentários do Google em 12 de janeiro são infundados. A China se opõe de maneira firme a essas acusações", disse hoje o porta-voz de turno do Ministério chinês de Assuntos Exteriores, Qin Gang, em entrevista coletiva.
O porta-voz acrescentou que "as acusações de envolvimento do governo chinês são irresponsáveis e respondem a outros motivos".
O Google ameaçou em janeiro abandonar seus negócios no país após ter sido alvo de ataques e da censura chinesa, uma das mais sofisticadas do mundo e diante do fato de que as multinacionais do setor tiveram que se dobrar ao mercado de 384 milhões de usuários.

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