A Nokia cortou os preços de aparelhos em seu portfólio no fim de janeiro, colocando smartphones mais baratos de sua linha em rota de colisão com celulares de custo médio das rivais Samsung e Sony Ericsson.
A empresa disse que as mudanças de preços são parte normal dos negócios. A maior fabricante mundial de celulares geralmente corta os preços de seus produtos algumas vezes por ano.
Diversas fontes na indústria disseram que o corte de preços pode chegar a até 10%.
Após o corte de preços, o smartphone mais barato da Nokia, o 5230, passou a ser vendido no varejo por 170 euros (R$ 442) na Finlândia. No atacado, o preço geral de venda do modelo foi para menos de 120 euros (R$ 312).
A demanda por smartphones mais baratos ajudou o segmento a crescer apesar da recessão, desafiando a tendência da indústria. As vendas saltaram 30% entre outubro e dezembro, segundo a Strategy Analytics.
A Nokia afirmou na semana passada que a receita com smartphones saltou 26% na comparação entre o terceiro e o quarto trimestres, para 3,9 bilhões de euros (R$ 10,12 bi), ajudando a reforçar o resultado.
A queda nos preços afeta fabricantes como a Sony Ericsson que se focaram em telefones com atributos medianos, que geralmente trazem boas câmeras ou players de música, mas carecem de funções mais parecidas com as de computadores.
"Essa recente rodada de ajustes de preços que vemos a Nokia fazer leva os aparelhos Symbian de baixo custo da empresa a novo território", afirmou Ben Woods, diretor de pesquisa na CCS Insight, uma empresa britânica que acompanha os preços de vendas de celulares na Europa.
Os cortes de preços acontece em um momento em que a indústria retorna ao crescimento após um 2009 fraco marcado por demanda deprimida dos consumidores. A Nokia espera que o mercado de celulares cresça 10% neste ano.
Um comentário:
com o crescimento da concorrência, as empresas tendem a diminuir os preços :)
ótimo post
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