Em um vídeo curto, de apenas 1 minuto e 43 segundos, postado no site da emissora Channel 4 (confira aqui), dos Estados Unidos. Em seu comunicado, ele relembra que neste ano foi descoberto que governos do mundo inteiro, principalmente nos EUA, criaram um sistema de vigilância massiva e global, capaz de observar os passos e ações da maioria dos cidadãos do mundo.
"Uma criança nascida hoje não terá nenhuma concepção do que é privacidade. Ela não saberá o que significa ter um momento privado para elas, um pensamento não-gravado e não-analisado. E isso é um problema, porque privacidade é importante. É o que permite que nós determinemos quem somos e quem queremos ser", cita ele de forma quase filosófica.
Ele lembra o livro 1984, de George Orwell, para explicar o problema deste tipo de informação. Ele aponta que as tecnologias da obra, como microfones, câmeras e TVs que assistem às pessoas, e não o contrário, nada são perto dos sensores que ficam no bolso das pessoas atualmente e as rastreiam onde quer que vão.
Por fim, ele cita que as discussões modernas servem para determinar o quanto de confiança é possível colocar na tecnologia que envolve a todos e o governo que as regula. "Acabem com a vigilância em massa. E relembre aos governos que se eles realmente quiserem saber o que sentimos, perguntar é sempre mais barato do que espionar", conclui.
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