domingo, 22 de dezembro de 2013

Google passa a exigir simplificação de extensões para o Chrome

O Google realmente decidiu fechar o cerco às extensões do Chrome. Depois de anunciar que proibirá a instalação de plugins que não foram baixados da loja oficial, agora a empresa anunciou que vai implantar novas restrições aos desenvolvedores em relação à interface de usuário, com o intuito de deixá-las mais leves e simples.

A medida, que prevê que as extensões "devem ter um propósito único que é limitado e fácil de entender, deve entrar em funcionamento a partir desta sexta-feira, 20, para todas os novos envios para a Chrome Web Store. Para os itens que já estão na loja, os desenvolvedores terão até junho para se adequar.

Um post no blog oficial do Chromium, o navegador de código aberto no qual se baseia o Chrome, Erik Kay, diretor de engenharia fez o pronunciamento. De acordo com o comunicado, as extensões deverão ser limitadas a um botão ou uma ação específica.

Com a nova política, Kay explica que o Chrome foi criado para ter extensões simples desde o início, citando até mesmo as restrições técnicas a barras de ferramentas no navegador. Contudo, desenvolvedores encontraram maneiras de burlar as restrições, forçando a mudança de política da loja. A impressão que fica é que as extensões multitarefa devem parar na área de aplicativos da loja do Chrome.

Como já dito, esta é outra mudança de visão importante do Google em relação às extensões. Anteriormente, eles anunciaram que a partir de 2014 não será mais permitido instalar complementos que não estejam na loja, como forma de tentar manter a segurança do usuário, impedindo-os de ter acesso a extensões malfeitas, bugadas e possivelmente maliciosa.

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