quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Nove aceleradoras são selecionadas para programa de start-ups do governo

O Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) anunciou nesta quinta-feira (28) o resultado da seleção de aceleradoras que farão parte do programa Start-Up Brasil, de estímulo às start-ups (empresas nascentes de base tecnológica).
Farão parte do projeto do governo as aceleradoras 21212 (RJ), Aceleratech (SP), Microsoft (SP, RJ, RN e RS), Papaya (RJ), Pipa (RJ), Wayra (SP), Fumsoft (MG), Outsource (RJ) e StartYouUp (ES).
Pelo menos duas das selecionadas são braços de inovação de grandes companhias: a Wayra, que faz parte do grupo Telefónica, e a Microsoft.
Essas empresas irão abrigar grupos de oito a dez start-ups, que receberão, cada uma, até R$ 200 mil do governo federal para desenvolver seu negócio no prazo de 12 meses.
Os recursos serão concedidos a fundo perdido, ou seja, não precisarão ser devolvidos pelas companhias ao governo.
Além disso, as empresas nascentes também receberão das aceleradoras apoio nas áreas de infraestrutura, gestão e aconselhamento, além de capital --no total, as nove selecionadas aportarão R$ 20,5 milhões nos primeiros doze meses de operação.
Até cem start-ups serão beneficiadas pelo programa.
O edital para seleção das empresas será publicado no final de março e a previsão é que o resultado seja divulgado no final de junho.
O Start-up Brasil faz parte de um programa governamental de estímulo ao setor de tecnologia da informação (TI), lançado pelo governo em agosto de 2012.
SELEÇÃO
Segundo o secretário de Política de Informática do MCTI, Virgílio Almeida, foram apresentadas 23 propostas para a seleção das aceleradoras.
O alto número de projetos inscritos, na avaliação do MCTI, fez com que o número de empresas qualificadas para o projeto fosse ampliado de seis para nove.
A banca de seleção teve a participação de cinco profissionais, entre técnicos do governo, representantes da academia e da indústria de fundos de investimento.
"O grau de maturidade das propostas nos impressionou muito", disse Rafael Moreira, responsável pelo projeto de incentivo às start-ups no MCTI.

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