segunda-feira, 20 de junho de 2011

Mídia social dissemina boatos e desafia mercados

O mercado norte-americano discute regras de autorregulação para disciplinar a participação de analistas, corretoras e dos investidores nas mídias sociais, recomendando a todos manter arquivo de todas as comunicações feitas para responder a possíveis questionamentos, informa reportagem de Toni Sciarretta para a Folha.
A íntegra está disponível para assinantes do jornal e do UOL (empresa controlada pelo Grupo Folha, que edita a Folha).
Em 2008, antes de Facebook, Twitter e YouTube ganharem popularidade entre os internautas e inspirarem bancos e empresas a aderir à era da "gestão" de mídias sociais, um post que afirmava que Steve Jobs, presidente da Apple, tinha morrido de um ataque do coração derrubou em 5,4% as ações e obrigou a empresa a desmentir publicamente a informação.
No Brasil, a CVM (Comissão de Valores Mobiliários) já abriu sete processos administrativos para investigar abusos que tiveram origem em sites da internet.
Dois deles dizem respeito à manipulação de ativos por meio de divulgação de informação em blog. Três casos foram originados em fóruns de investidores na internet.
A CVM também investiga a venda irregular de investimentos financeiros pelo Orkut e a oferta de derivativos envolvendo moedas estrangeiras por meio do Facebook.
Segundo José Alexandre Vasco, superintendente de proteção e orientação aos investidores da CVM, os fóruns e as redes sociais são um ambiente de manifestação livre de opinião sobre ações e investimentos desde que ninguém seja remunerado.

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