O ciclocomputador GPS Rider50, da Bryton, é um ótimo aliado para o
ciclista que gosta de pedalar em trilhas e estradas de terra longe das
grandes cidades. Para os ciclistas urbanos, o Rider50, que custa R$
1.699, não é um bom orientador de rotas.
A instalação do aparelho é extremamente fácil, não precisando de nenhuma
ferramenta. O modelo testado possui um sensor de cadência, que deve ser
fixado no pedal.
Fiquei surpreendido com a velocidade com que os satélites são captados e
com a sua precisão. Em poucos segundos, o sinal aparece na tela, o que
facilita bastante o uso da bicicleta em deslocamentos rápidos na cidade.
Com relação ao uso urbano, cabem ressalvas: a tela é pequena e o mapa
que aparece não possui um zoom muito aproximado. Não é possível saber em
que rua o ciclista está, muito menos o nome dela (só aparecem os nomes
das avenidas principais). O ciclista urbano costuma, por questões de
sobrevivência, usar as ruas menos movimentadas, justamente as que não
aparecem totalmente na tela.
Para facilitar o seu uso, o mapa precisa estar sempre alinhado com a
frente da bicicleta e o ciclista tem de saber o que está à sua frente.
Porém no aparelho o mapa não vira de acordo com a direção da bike --o
que vira é a flecha de localização. Houve situações em que eu ia para a
frente, mas o mapa se deslocava para o lado.
Os dados captados são ótimos --quilometragem pedalada em subidas e
descidas, temperatura, altitude etc. Uma vez lidos pelo programa
instalado no computador, eles geram informações que podem ajudar na
evolução e na correção de treinos.
A possibilidade de compartilhá-los em redes sociais torna a brincadeira
de pedalar mais gostosa, já que seus amigos ou o seu técnico podem ver o
que você anda aprontando na magrela.
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