domingo, 17 de abril de 2011

Bom nas trilhas, GPS de ciclista não orienta bem na área urbana

O ciclocomputador GPS Rider50, da Bryton, é um ótimo aliado para o ciclista que gosta de pedalar em trilhas e estradas de terra longe das grandes cidades. Para os ciclistas urbanos, o Rider50, que custa R$ 1.699, não é um bom orientador de rotas.
A instalação do aparelho é extremamente fácil, não precisando de nenhuma ferramenta. O modelo testado possui um sensor de cadência, que deve ser fixado no pedal.

Fiquei surpreendido com a velocidade com que os satélites são captados e com a sua precisão. Em poucos segundos, o sinal aparece na tela, o que facilita bastante o uso da bicicleta em deslocamentos rápidos na cidade.
Com relação ao uso urbano, cabem ressalvas: a tela é pequena e o mapa que aparece não possui um zoom muito aproximado. Não é possível saber em que rua o ciclista está, muito menos o nome dela (só aparecem os nomes das avenidas principais). O ciclista urbano costuma, por questões de sobrevivência, usar as ruas menos movimentadas, justamente as que não aparecem totalmente na tela.
Para facilitar o seu uso, o mapa precisa estar sempre alinhado com a frente da bicicleta e o ciclista tem de saber o que está à sua frente. Porém no aparelho o mapa não vira de acordo com a direção da bike --o que vira é a flecha de localização. Houve situações em que eu ia para a frente, mas o mapa se deslocava para o lado.
Os dados captados são ótimos --quilometragem pedalada em subidas e descidas, temperatura, altitude etc. Uma vez lidos pelo programa instalado no computador, eles geram informações que podem ajudar na evolução e na correção de treinos.
A possibilidade de compartilhá-los em redes sociais torna a brincadeira de pedalar mais gostosa, já que seus amigos ou o seu técnico podem ver o que você anda aprontando na magrela.

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