A afirmação, feita ao "Financial Times" nesta terça-feira (21), é do presidente da unidade de smartphones e serviços da Nokia, Anssi Vanjoki, que recentemente anunciou estar se desligando da empresa.
Para Vanjoki, a sensação de alívio temporária ao urinar-se é seguida por uma situação desagradável.
Com lucros e preços de ações despencando nos últimos anos, a Nokia aposta na renovação de sua linha de smartphones, mas se nega a adotar o Android, sistema operacional do Google, como têm feito HTC, Motorola, LG, Samsung e outros concorrentes.
Apesar de ainda deter 40% do mercado global de smartphones, a Nokia perdeu espaço para a Apple e para a RIM, fabricante do BlackBerry, no segmento de modelos mais sofisticados, cujas margens são maiores.
A empresa passa por uma grande reformulação do corpo executivo. Contratou Stephen Elop, executivo da Microsoft, para substituir Olli-Pekka Kallasvuo como presidente-executivo e renovar forças para concorrer com a Apple.
Vanjoki, que era considerado um dos candidato internos a novo presidente-executivo, anunciou sua renúncia. O presidente do conselho, Jorma Ollila, também disse que deixaria o cargo em breve.
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