Os piratas virtuais responsáveis pelos ataques ao Google e diversas outras companhias na China roubaram valiosos códigos-fonte ao entrarem nos computadores pessoais de funcionários com acesso privilegiado, afirmou uma empresa de segurança na quarta-feira (3).
O alvo dos piratas virtuais foi um pequeno grupo de funcionários que controlava os sistemas de gerenciamento do código-fonte, que operam as diversas mudanças feitas por desenvolvedores de software, disse o vice-presidente de tecnologia da fabricante de softwares antivírus McAfee, George Kurtz.
As informações divulgadas pela McAfee mostram como a violação de apenas um PC em uma grande empresa pode ter repercussões em toda a companhia.
O Google afirmou em janeiro que detectou um ataque contra sua infraestrutura originado na China que resultou no roubo de propriedade intelectual da empresa. O Google disse que mais de 20 outras companhias foram infiltradas, e citou o ataque, bem como as práticas de censura à internet do país, como razões para considerar sua retirada da nação asiática.
Já o governo chinês afirma que a alegação do Google de que teria sido atacado por piratas chineses "não tem fundamento".
Kurtz disse nesta quarta-feira que acredita que os piratas virtuais, que ainda não foram presos, conseguiram driblar as defesas de pelo menos 30 companhias, talvez até cem.
Ele afirmou que o detalhe em comum em muitos dos casos estudados pela McAfee é de os piratas virtuais usaram um software de gerenciamento de códigos fonte da Perforce Software, que tem entre seus clientes o Google e muitas outras grandes empresas.
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